Nos últimos dias, a reportagem do Mogi News conversou com usuários do transporte coletivo em vários bairros da periferia da cidade. A maioria dos entrevistados reclamou de problemas e cobrou mais energia do prefeito Marco Bertaiolli (DEM) para que o atendimento seja mais eficiente.
No Jardim Piatã II, bairro que fica na divisa com a cidade de Itaquaquecetuba, as moradoras Eunice Alves da Mota e Márcia Daniele dos Santos citaram o enorme intervalo entre as viagens como sendo uma das principais deficiências. "Os ônibus que vem para esse bairro circulam com intervalos de três horas ou mais. Sobra aos moradores a opção de usar os ônibus que vão para Itaquá ou caminhar até o Piatã I (a região possui topografia bastante acidentada) para viajar com mais rapidez", comentou Eunice. A vizinha Márcia observou que os coletivos que entram no Piatã II circulam somente com motoristas. "A falta de cobrador costuma atrasar as viagens, principalmente quando a gente está retornando da cidade". Elas destacaram ainda a falta de coberturas em praticamente todos os pontos de parada do bairro. "É preciso melhorar bastante, pois o preço da passagem é caro", acrescentou Eunice.
Moradora do Jardim Piatã I, a dona de casa Edna Santos de Oliveira disse que em relação a dois ou três anos, o serviço melhorou: "Não tenho do que reclamar. Tem vários horários e nunca fiquei na mão", argumentou.
No distrito de Jundiapeba, os moradores mostraram insatisfação. A cozinheira Maria de Fátima de Souza disse que os coletivos que passam próximo da sua residência e seguem para o centro da cidade estão, invariavelmente, lotados. "Avalio que a Prefeitura poderia colocar mais ônibus para atender a população. O prefeito precisa verificar esses problemas, é para isso que ele foi eleito, não foi?" A moradora Leonice dos Santos Lopes também reclamou do excesso de lotação e de intervalos estendidos aos finais de semana e feriados. "O atendimento precisa ser melhorado porque a passagem está caríssima. Em Suzano, as pessoas pagam R$ 2 para viajar. Acho também que a Prefeitura poderia liberar as lotações, isso ajudaria a reduzir os ônibus lotados", salientou a entrevistada. Para a aposentada Catarina Silva Honório, o atendimento está atendendo as expectativas. Ela reside na altura do número 1,6 mil da estrada Guilherme Garijo, próximo do Jardim Margarida, divisa de Mogi com Suzano. "A minha filha usa ônibus todos os dias para ir e retornar do trabalho e ela nunca reclamou de atrasos ou excesso de lotação".
SindicatoA circulação de coletivos somente com motoristas, que fazem também a função de cobradores, não está prevista no contrato firmado entre a Prefeitura e as concessionárias, segundo informações do Sindicato dos Condutores Rodoviários de Mogi e Região. No entanto, no município, segundo o próprio sindicato, pelo menos 15 microônibus das duas empresas circulam sem os cobradores e os motoristas desempenham o papel dos auxiliares. "Na maioria das cidades e em São Paulo, a circulação dos ônibus menores sem cobrador já faz parte da rotina das empresas e dos usuários. Em Mogi, os motoristas e cobradores não reclamam e os condutores até que acham bom, pois eles têm um acréscimo nos vencimentos por causa da segunda atividade", argumentou o vice-presidente da entidade sindical, Felix Serrano de Barros. Também não existem outros problemas (na relação empresas, trabalhadores e sindicato), segundo informou Félix. "O maior problema para o sindicato é quando as empresas não querem dar aumento salarial a que os trabalhadores têm direito. Em Mogi, as empresas estão cumprindo os dissídios".
No Jardim Piatã II, bairro que fica na divisa com a cidade de Itaquaquecetuba, as moradoras Eunice Alves da Mota e Márcia Daniele dos Santos citaram o enorme intervalo entre as viagens como sendo uma das principais deficiências. "Os ônibus que vem para esse bairro circulam com intervalos de três horas ou mais. Sobra aos moradores a opção de usar os ônibus que vão para Itaquá ou caminhar até o Piatã I (a região possui topografia bastante acidentada) para viajar com mais rapidez", comentou Eunice. A vizinha Márcia observou que os coletivos que entram no Piatã II circulam somente com motoristas. "A falta de cobrador costuma atrasar as viagens, principalmente quando a gente está retornando da cidade". Elas destacaram ainda a falta de coberturas em praticamente todos os pontos de parada do bairro. "É preciso melhorar bastante, pois o preço da passagem é caro", acrescentou Eunice.
Moradora do Jardim Piatã I, a dona de casa Edna Santos de Oliveira disse que em relação a dois ou três anos, o serviço melhorou: "Não tenho do que reclamar. Tem vários horários e nunca fiquei na mão", argumentou.
No distrito de Jundiapeba, os moradores mostraram insatisfação. A cozinheira Maria de Fátima de Souza disse que os coletivos que passam próximo da sua residência e seguem para o centro da cidade estão, invariavelmente, lotados. "Avalio que a Prefeitura poderia colocar mais ônibus para atender a população. O prefeito precisa verificar esses problemas, é para isso que ele foi eleito, não foi?" A moradora Leonice dos Santos Lopes também reclamou do excesso de lotação e de intervalos estendidos aos finais de semana e feriados. "O atendimento precisa ser melhorado porque a passagem está caríssima. Em Suzano, as pessoas pagam R$ 2 para viajar. Acho também que a Prefeitura poderia liberar as lotações, isso ajudaria a reduzir os ônibus lotados", salientou a entrevistada. Para a aposentada Catarina Silva Honório, o atendimento está atendendo as expectativas. Ela reside na altura do número 1,6 mil da estrada Guilherme Garijo, próximo do Jardim Margarida, divisa de Mogi com Suzano. "A minha filha usa ônibus todos os dias para ir e retornar do trabalho e ela nunca reclamou de atrasos ou excesso de lotação".
SindicatoA circulação de coletivos somente com motoristas, que fazem também a função de cobradores, não está prevista no contrato firmado entre a Prefeitura e as concessionárias, segundo informações do Sindicato dos Condutores Rodoviários de Mogi e Região. No entanto, no município, segundo o próprio sindicato, pelo menos 15 microônibus das duas empresas circulam sem os cobradores e os motoristas desempenham o papel dos auxiliares. "Na maioria das cidades e em São Paulo, a circulação dos ônibus menores sem cobrador já faz parte da rotina das empresas e dos usuários. Em Mogi, os motoristas e cobradores não reclamam e os condutores até que acham bom, pois eles têm um acréscimo nos vencimentos por causa da segunda atividade", argumentou o vice-presidente da entidade sindical, Felix Serrano de Barros. Também não existem outros problemas (na relação empresas, trabalhadores e sindicato), segundo informou Félix. "O maior problema para o sindicato é quando as empresas não querem dar aumento salarial a que os trabalhadores têm direito. Em Mogi, as empresas estão cumprindo os dissídios".
Fonte: Moi News
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