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Conheça os piores trânsitos urbanos do mundo

domingo, 29 de agosto de 2010


No início desta semana, um gigantesco engarrafamento de quase 100 km de extensão em Pequim teve grande repercussão internacional. Notícias apontavam que o congestionamento, que havia iniciado no dia 19 de agosto, só seria aliviado em setembro. Apesar de a situação ter melhorado "misteriosamente" no dia 25 de agosto, ela é um reflexo do caos que motoristas enfrentam diariamente em grandes cidades pelo mundo.

Em junho deste ano a empresa IBM divulgou uma pesquisa sobre o trânsito urbano realizada com 8.192 motoristas em 20 cidades de seis continentes. A pesquisa apontou que 57% dos entrevistados afirmaram que o trânsito afeta negativamente a saúde - índice que chega a 96% em Nova Délhi, na Índia, e a 95% em Pequim, na China.

Confira lista com os piores tráfegos urbanos do planeta elaborada a partir de um estudo da IBM e de um levantamento da revista americana Foreign Policy:

Pequim
De acordo com as autoridades chinesas, 2,1 mil novos carros chegam às ruas da cidade todos os dias. Somente nos primeiros quatro meses do ano, 248 mil veículos foram registrados. Em média, o morador de Pequim perde uma hora por dia apenas em viagens diárias ao trabalho.

O recente engarrafamento gigante é apenas uma amostra da situação do tráfego na capital chinesa, que lidera os levantamentos da IBM e Foreign Policy como o pior do mundo. Segundo a pesquisa da IBM, 69% dos motoristas da cidade admitiram já ter desistido de ir ao trabalho em pelo menos uma ocasião em função de intensos congestionamentos e 84% alegam que o trânsito afeta o desempenho profissional e escolar.

Moscou
Além do grande número de veículos, o excesso de motoristas que dirigem bêbados, a má condição climática, as ruas desenhadas apenas para marchas militares e às autoridades que conseguem desviar o trânsito e prejudicar a vida dos outros motoristas colaboram para o caos que se tornou o trânsito de Moscou, segundo o Foreign Policy.

A vida de motorista na capital russa exige um exercício diário de paciência. Em média, cada dia registra cerca de 650 focos de engarrafamento, que podem representar uma espera de até duas horas e meia para os moradores da cidade. Segundo estudo recente, 40% dos moscovitas, em pelo menos um momento, já tiveram que esperar ao menos três horas para um congestionamento diminuir somente nos últimos três anos.

Dados do Ministério dos Transportes russo apontam que US$ 12,8 bilhões são perdidos anualmente devido às péssimas condições de trânsito.

Cidade do México
A cidade tem em média 8,5 protestos de rua diários, que ajudam a bloquear o trânsito local. Em 2006, um gigantesco congestionamento chegou a paralisar meio milhão de veículos em função de um único protesto político.

Com uma população superior 19 milhões de pessoas em sua região metropolitana, a Cidade do México simplesmente tem muitos habitantes para muito poucas ruas - boa parte delas desenhadas pelos astecas -, segundo o Foreign Policy. Mais da metade nos motoristas alega que o tráfego prejudica o trabalho e os estudos, enquanto 62% dizem que o trânsito está cada vez pior.

Além dos enormes congestionamentos diários, o trânsito na Cidade do México é extremamente perigoso para os pedestres da cidade. Anualmente, cerca de 1,5 mil pedestres são mortos em acidentes.

Nova Délhi
A situação no trânsito de Nova Délhi importuna tanto os moradores da cidade que 40% dos entrevistados locais afirmaram que escolheriam trabalhar mais se o tempo gasto diariamente para ir ao trabalho fosse significamente reduzido, aponta o levantamento da IBM. O estudo também aponta que 62% das pessoas indicaram que o tráfego na cidade prejudica o rendimento profissional ou nos estudos.

Johanesburgo
As péssimas condições do tráfego urbano na cidade sul-africana ganharam notoriedade internacional durante a Copa do Mundo deste ano. Na festa de abertura do evento, no dia 10 de junho, um enorme engarrafamento obrigou os motoristas a esperar horas para chegar no Orlando Stadium, palco do evento.

A situação do trânsito na cidade, considerado o terceiro pior do mundo pelo estudo da IBM, é agravada pelo fato de os moradores preferirem comprar um carro próprio a utilizar o transporte público.

São Paulo
Em 9 de maio de 2008, São Paulo bateu o recorde de maior congestionamento do mundo quando veículos se estenderam por mais de 265 km de lentidão nas ruas da cidade. Diariamente, muitos paulistas enfrentam diariamente até quatro horas de engarrafamento, que frequentemente superam 160 km de paralisação. Segundo o Foreign Policy, o trânsito local sofre com a falta de anéis viários plenamente funcionais.

A revista aponta que novas linhas de ônibus, novas linhas de metrô e a implementação do sistema de rodízio de veículos tiveram pouco efeito para diminuir melhorar a caótica situação do tráfego local, que anualmente gera prejuízos de US$ 2,3 bilhões.

Lagos
Extremamente perigoso - com frequentes acidentes que matam dezenas -, o tráfego da capital nigeriana é apontado pela Foreign Policy como um dos mais caóticos do mundo. Segundo a revista, a falta de planejamento urbano é o principal vilão para a péssima situação do trânsito - apelidado pelos seus moradores de "go-slow" (vá devagar). Lagos, uma das cidades que cresce mais rapidamente no mundo, enfrenta diariamente gigantescos engarrafamentos.

Além do risco de acidentes, os motoristas locais também sofrem com a ameaça constante de ladrões armados que se aproveitam da lentidão dos carros e de que os condutores não têm para onde ir para roubar seus pertences.

Fonte: Terra


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Fortaleza tem 2ª passagem mais barata do País


Acima apenas da tarifa de Teresina, Capital tem vantagem por oferecer benefícios da tarifa social e integração temporal

Com os preços congelados desde maio de 2009, Fortaleza possui a segunda tarifa de ônibus urbano mais acessível entre as capitais brasileiras, de acordo com o último levantamento da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), com dados referentes a julho. O valor de R$ 1,80, cobrado na Capital, é inferior apenas em Teresina, onde a tarifa custa R$ 1,75.

No entanto, levando-se em conta os descontos concedidos pela Prefeitura de Fortaleza - por meio da tarifa social e da integração temporal - a Cidade sobe para o primeiro lugar.

Abaixo, conforme os dados da ANTP, surgem Belém e Recife, ambas com R$ 1,85. As outras capitais que cobram menos de R$ 2,00 são João Pessoa (R$ 1,90), Rio Branco (R$ 1,90)e Macapá (R$ 1,95). A tarifa mais cara do Brasil é encontrada em São Paulo, cujos habitantes pagam R$ 2,70 para se locomover de ônibus.

Conforme explica o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, congelar o preço em um patamar tão acessível só foi possível em virtude de um esforço mútuo da Prefeitura e do Governo do Estado. "Houve redução do ISS (Imposto Sobre Serviços) de 4% para 2% e da taxa de gerenciamento (que era de 3,5% e foi liberada)", diz. Gondim informa ainda que o Governo ajudou, subtraindo o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) do óleo diesel de 15% para a taxa de 8,5%. "Através desses esforços, com isenção tributária e diminuição dos custos no sistema, é possível viabilizar uma passagem mais barata, com inclusão de passageiros que antes não tinham acesso ao transporte público, em um domingo, por exemplo", afirma, fazendo alusão ao dia em que a tarifa cai para R$ 1,20.

Sobre o futuro do valor da tarifa, o presidente da Etufor afirma que tudo dependerá de eventuais fatores. "Duas coisas são levadas em conta: o custo do sistema e a arrecadação. Se há um desequilíbrio, pendendo para uma arrecadação menor, a gestão tem duas opções: ou reajusta a tarifa ou baixa os custos. No futuro, a ideia é manter o preço, mas fatores como o aumento no preço do diesel sempre podem influenciar", comenta Gondim.

Automóvel

O contraponto no bolso do fortalezense é o uso do carro, que, de acordo com a ANTP, é o segundo mais cara do Nordeste. Segundo o levantamento, para se locomover 7 km em um automóvel movido a gasolina, o motorista da Capital gasta R$ 6,03, considerando-se os problemas de trânsito e o valor do combustível. Em Salvador, esse valor se eleva a R$ 6,36. Nenhuma das demais cidades nordestinas ultrapassa os R$ 6,00. A região tem média de custo de R$ 5,52.

O custo máximo no Brasil é registrado no Rio de Janeiro, cidade na qual é preciso, em média, R$ 6,77 para percorrer a distância de 7 km. São Paulo é a segunda, com R$ 6,81.(Victor Ximenes)

Fonte: Diário do Nordeste


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Rio de Janeiro: Novas ciclovias serão integradas ao metrô


A nova geração de ciclovias da cidade começará a ser implantada em setembro. Em vez de priorizar o lazer, os traçados passarão a buscar a funcionalidade, para um deslocamento mais eficiente. Além da integração com pistas já existentes, o objetivo da prefeitura é que as novas ciclovias facilitem o acesso ao transporte público, com ligação com estações do metrô, por exemplo. Dessa forma, a bicicleta poderá ganhar espaço na cidade como um meio de transporte não poluente.

A licitação de três pacotes de obras está em fase final: os envelopes com as propostas das empresas que disputam a Zona Sul serão abertos no próximo dia 9. Nessa região, a prefeitura investirá R$ 900 mil em quatro trajetos, totalizando 5,3 quilômetros: a ligação da Gávea ao Jardim Botânico; da Praia de Ipanema à estação General Osório do metrô; de Copacabana a Botafogo, via Figueiredo Magalhães; e a conexão da ciclofaixa Mané Garrincha (Copacabana-Centro) com a Praia Vermelha, na Urca. Também serão instalados bicicletários junto às estações de metrô e em outros locais de grande movimento. Novas ciclovias vão se ligar às já existentes
No dia 10 de setembro, serão abertos os envelopes para a construção de dez quilômetros de ciclovias no eixo Grajaú-Tijuca (que deverão consumir R$ 1,4 milhão) e 13,4 quilômetros em Jacarepaguá (R$ 1,3 milhão).

Na Zona Norte, serão três rotas diferentes: duas ligando a Praça Saens Peña ao Maracanã, sendo que uma pela Rua Barão de Mesquita e outra pela Praça Varnhagen, e a terceira entre Vila Isabel e Grajaú, passando pela Rua Nossa Senhora de Lourdes. Já na Zona Oeste, serão duas rotas: uma ligará a Praça Seca a Vila Valqueire; a outra, em Curicica, ficará entre a Rua de Reverência e a Rodolfo Portugal Milward.

A previsão do subsecretário municipal de Meio Ambiente, Altamirando Fernandes Moraes, é que as obras terminem em janeiro. Mas, se alguma empresa for eliminada do processo licitatório, ela terá pelo menos cinco dias de prazo para recorrer, podendo atrasar o cronograma. A vencedora será a que apresentar o menor custo, pois a prefeitura já tem o projeto definido. Se não houver contestação, no final de setembro devem começar as obras.

Para o presidente da ONG Transporte Ativo, José Lobo, o potencial para uso da bicicleta como meio de transporte diário na cidade é muito grande. A estimativa da entidade é que 500 mil pessoas na Região Metropolitana, sendo que 250 mil na capital, pedalem no trajeto entre casa e trabalho diariamente. A conta considera aqueles que pegam a bicicleta, por exemplo, para ir até uma estação de metrô ou trem, para lá pegar outra condução para o destino final.

O especialista frisa, no entanto, que não basta fazer novos traçados. É fundamental cuidar dos pontos já existentes, alguns obstruídos pela ocupação das calçadas, além de instalar bicicletários nas ruas:
- Para usar a bicicleta, os usuários precisam ter locais apropriados para deixá-las estacionadas. Também é preciso haver uma boa conservação da rede de ciclovias

O Rio tem hoje cerca de 150 quilômetros de ciclovia. A estimativa da prefeitura é que o tamanho mais que dobre até 2012, com um acréscimo de 172,4 quilômetros, sendo 64,16 construídos em 2010; 58,19 em 2011; e 50,05 no ano seguinte. A conta inclui os 13 quilômetros que devem ser criados na Cidade Universitária, na Ilha do Fundão. Assim, o Rio poderá ter mais de 320 quilômetros de ciclovias.

Fonte: O Globo


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Especialista diz que Brasil vive colapso da mobilidade urbana


O Brasil vive um momento de colapso na mobilidade urbana. A afirmação é do presidente do Instituto de Mobilidade Sustentável Rua Viva, João Luiz da Silva Dias. Ele foi um dos participantes do painel de encerramento do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizado nesta quinta-feira (26), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As causas do colapso da mobilidade, na avaliação do presidente do Rua Viva, são o crescimento urbano desordenado, a metropolização dos grandes centros, a visão do transporte público como bem de mercado e o modelo econômico baseado na indústria automobilística. Dias deu como exemplo dessa situação o aumento do número de motos nas ruas das cidades. As altas tarifas e a baixa qualidade do transporte público tornaram vantajosa a compra de motos pela população de baixa renda que vive longe do local de trabalho. Os resultados são a piora do trânsito e o crescimento do número de vítimas de acidentes. "No futuro, a indústria automobilística vai ser tratada como tratamos a indústria bélica ou do cigarro. Ela está produzindo mortes", declarou Dias.

Para o presidente do Rua Viva, a estruturação do transporte público como bem de mercado faz com que ele exclua as pessoas mais pobres. Dias citou dados segundo os quais 60% dos brasileiros deslocam-se majoritariamente a pé, 30% pelo transporte coletivo e 10% por meios de transporte privados. Quando a renda aumenta, a tendência de parte da população é comprar um carro ou uma moto e desprezar o transporte público.

Dias apresentou propostas para que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) saia dessa situação de colapso. São elas: a constituição de um consórcio das linhas de ônibus que ligam os municípios; a estruturação de uma rede de transporte por meio de estações intra e intermunicipais; a transformação do metrô de BH em empresa federal com sede na Capital; e a mudança do modelo fiscal do transporte público.

BH não suporta expansão desordenada

"Belo Horizonte atingiu a fronteira de seu território e de eficácia dos serviços públicos". O alerta é do diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, José Osvaldo Lasmar, para quem a cidade não sofre apenas com a saturação nos transportes, mas também com problemas de lixo, saneamento e moradia, entre outros. Diferentemente de outras capitais, diz ele, BH é pequena e não comporta a expansão desordenada. A Região Metropolitana concentra 25% da população do Estado, em apenas 1,6% de seu território. É responsável, ainda, por 34% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Lasmar lamentou a falta de integração institucional entre os diversos órgãos responsáveis pela circulação viária na RMBH, o que, segundo ele, começou com o esvaziamento do Plano Metropolitano de Belo Horizonte, o Plambel, órgão de planejamento criado nos anos 1970 e extinto na década de 1990.

O diretor geral da agência criticou, ainda, o sucateamento da malha ferroviária de Belo Horizonte. Para ele, a recuperação é um dos grandes desafios da cidade. Além da fragilidade dos transportes sobre trilho, ele apontou como um grande problema a escassez no repasse de recursos federais para o setor.

Copa e Olímpiada - No mesmo painel, o subsecretário de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano do Governo Estadual do Rio de Janeiro, Vicente de Paula Loureiro, fez um diagnóstico da situação da mobilidade em seu estado. Segundo ele, a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, associada à conjuntura econômica favorável, tem gerado perspectivas estimulantes de soluções urbanísticas.

Entre as obras em curso na Região Metropolitana do Rio, o subsecretário citou o arco metropolitano, que vai ligar a BR-040 à Rodovia Rio-Santos. Com apoio do Governo Federal e investimentos de R$ 1 bilhão, o arco permitirá a integração de cinco municípios. Outras obras listadas pelo subsecretário são a instalação de uma faixa especial para transporte rápido de ônibus (BRT) na Avenida Brasil; a expansão da Linha 4 do metrô até a Barra da Tijuca; e a Via Light, corredor que aproveita as linhas de transmissão da concessionária de energia elétrica para a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) e BRT.

Articulação - O painel foi encerrado pelo arquiteto urbanista e assessor da presidência do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), José Abílio Belo Pereira. Segundo ele, o desafio de uma mobilidade sustentável é complexo, porque significa articular transporte, trânsito, meio ambiente, questão social e espaço físico.

Pereira apresentou uma proposta específica para a RMBH, com a transformação da atual estrutura de deslocamento, voltada para o Centro da cidade, em uma estrutura de rede. Para isso, é necessária a articulação de corredores rodoviários e ferroviários e a construção de novas vias. O arquiteto mostrou, ainda, alguns exemplos de boas práticas de mobilidade em cidades como Curitiba, Brasília, São Paulo, Goiânia e Medelin, na Colômbia.

As discussões do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte começaram na tarde de quarta-feira (25) e seguiram durante toda esta quinta-feira (26). O evento, solicitado pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Maria Tereza Lara (PT), teve como objetivo discutir as políticas públicas de transporte e trânsito na Capital e em seu entorno.

Fonte: ABN News


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BH: Troca de bilhetes por créditos no Cartão Ótimo termina terça-feira (31)


Termina na próxima terça-feira (31) o prazo para troca de créditos dos bilhetes de papel integrados do metrô por créditos eletrônicos no Cartão Ótimo. Os usuários que ainda possuam bilhetes não utilizados devem procurar qualquer uma das 19 estações da CBTU-Mêtro BH para realizar a troca.

Em três meses de funcionamento do novo sistema, a companhia registrou grande participação dos passageiros. Desde a inauguração, o número de usuários do Cartão Ótimo nas estações do metrô ultrapassou 1,7 milhões.

Lembrando que os bilhetes do tipo Unitário, Ida e Volta e Múltiplo de Dez continuam sendo comercializados, nas estações do metrô.

A CBTU-Metrô BH pretende eliminar mais de 1,2 milhão de bilhetes de papel, gerando uma economia média anual de R$ 300 mil em custos de produção.

Fonte: Metrô BH


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Você sabe o que é BRT?


Já em preparação para a Copa 2014, a Prefeitura, por meio da BHTrans, começa a implantar na cidade o projeto BRT, sistema de transporte por ônibus em vias de trânsito rápido.

Confira no vídeo entrevista do diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, concedida ao canal Conecta BH, publicada no portal da PBH, respondendo dúvidas da população sobre o BRT.

O que é BRT?

Sistema de transporte por ônibus, eficiente, de alta capacidade e alta qualidade, operado de forma semelhante ao metrô. O sistema possui:

- veículos modernos com maior capacidade de transporte de passageiros;
- estações de transferência ao longo do itinerário de forma a permitir a cobrança externa da tarifa e embarque em nível, agilizando os tempos de embarque/desembarque;
- sistemas de controle informatizados, permitindo o acompanhamento da operação em tempo real;
- sistemas de informação ao usuário em tempo real;
- circulação em vias exclusivas, minimizando as interferências com o tráfego geral;

Quais as vantagens do BRT?

As vantagens são semelhantes às proporcionadas pelo metrô:

- redução nos tempos de espera, de embarque e de viagem; mais conforto;
- confiabilidade e segurança;
- facilidade de acesso, embarque em nível e em estações, pagamento antecipado;
- custo de implantação, já que esse custo, por quilômetro, é de cerca de 10% do custo de implantação do metrô, conforme a experiência internacional;

Implantações previstas em Belo Horizonte

Para a implantação do BRT em Belo Horizonte, já estão assegurados investimentos para as seguintes vias:

- Corredor Cristiano Machado – março de 2012;
- Corredor Pedro II / Carlos Luz – dezembro de 2013;
- Corredor Antônio Carlos / Pedro I – outubro de 2012 (Pampulha-Centro)/agosto de 2013 (Vilarinho-Pampulha);

Fonte: BHTrans


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Prefeitura de SP tira R$ 30 mi de corredores para manter preço de tarifa de ônibus


A Prefeitura de São Paulo tirou R$ 30 milhões que seriam gastos na ampliação dos corredores de ônibus para subsidiar a tarifa do transporte coletivo - dinheiro pago pela administração às empresas donas dos coletivos para manter o preço a R$ 2,70. A informação foi publicada na última sexta-feira (27) no Diário Oficial da cidade em decreto assinado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM).

O pagamento do chamado subsídio é adotado para cobrir, entre outros, o "prejuízo" dos empresários com a gratuidade de passagens de idosos e portadores de deficiência. O orçamento municipal previa o uso de R$ 360 milhões durante todo o ano para subsidiar as tarifas. Mas, segundo a execução orçamentária, a prefeitura havia gasto até 31 de julho praticamente toda essa verba. Nessa data, sobravam apenas R$ 165 mil.

Com o remanejamento, a expansão dos corredores de ônibus perde metade da verba prevista para este ano. Até 31 de julho, a prefeitura havia gasto R$ 394 mil dos R$ 60 milhões orçados, que agora caem para R$ 30 milhões.

A prefeitura tem liberdade para remanejar até 15% do orçamento, que é aprovado anualmente pela Câmara de Vereadores. O governo pode repor esses recursos até o final do ano. O orçamento determina onde a prefeitura deve gastar os recursos que dispõe por meio de arrecadação de impostos e repasses do governo federal. Os vereadores de oposição criticam esse teto de 15% - alguns qualificam o orçamento de "peça de ficção".

Na mesma edição do Diário Oficial, a prefeitura divulgou quanto foi necessário investir em subsídios em julho passado. No total, foram empregados R$ 85,8 milhões, sendo R$ 5,9 milhões gastos com o transporte de portadores de necessidades especiais. Em julho, foram registradas 234,8 milhões de viagens pagas nos cerca de 14 mil ônibus da cidade.

Para o consultor de trânsito Horácio Figueira, da consultoria Hora H, a prefeitura “pisa no acelerador e no freio ao mesmo tempo” com a política de tirar recursos da expansão dos corredores para colocar no subsídio das tarifas. Na opinião do especialista, com um trânsito mais eficiente, os gastos de cada ônibus diminuem, o que pode manter as tarifas no mesmo patamar.

– Com essa mudança das verbas, a prefeitura deixa de pensar a longo prazo. Está tirando um corredor dos nossos netos, que iriam se beneficiar com ele. Outra rubrica deveria ceder a verba, como a política de abrir túneis para o transporte individual.

O vereador petista Antônio Donato, membro da Comissão de Finanças da Câmara, diz estimar que neste ano os subsídios passem dos R$ 600 milhões. Donato quer que um representante da prefeitura explique a política de subsídios das tarifas na comissão.

Outro lado
Contatada pela reportagem, a SPTrans se manifestou por meio da seguinte nota:

"A SPTrans informa que para cobrir o pagamento das compensações tarifárias em 2010 foi previsto um valor de R$ 560 milhões. Desse montante, R$ 360 milhões foram aprovados na Lei do Orçamento. Os outros R$ 200 milhões se referem ao que a SPTrans deve receber quando concluída a licitação do sistema de bilhetagem [que servirá para integrar o Bilhete Único da capital com outras cidades da região metropolitana]. Enquanto isso não ocorrer, será necessária a suplementação".

A Reportagem questionou a assessoria de imprensa do órgão a fim de obter mais informações sobre o sistema de bilhetagem e a forma com que esse dinheiro entraria no caixa da prefeitura. Também foi solicitado um posicionamento do porquê de se tirar dinheiro dos corredores de ônibus e não de outra rubrica do orçamento. Até o momento da publicação desta matéria, a SPTrans não havia se manifestado novamente.

O órgão justificou a transferência dos corredores alegando que as obras não iriam ficar prontas neste ano e, por isso, o dinheiro ficaria parado. As obras dos novos corredores estão em fase de desapropriação, de acordo com a SPTrans. desapropriações "O remanejamento não compromete as obras programadas, uma vez que o valor será liberado para o corredor assim que a obra começar a ser executada", disse o órgão em nota.

Fonte: R7.com


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Maringá: Setran quer restringir passe livre a alunos


A Secretaria de Transportes de Maringá (Setran) estuda reformular o sistema de transporte de coletivo na cidade, com medidas que incluem a restrição do benefício do passe livre para os estudantes. "Será a maior reformulação desde 1988, quando foi criada a integração do transporte coletivo", diz o gerente de Transporte Público da Setran, Mauro Menegazzo.
Os estudos começarão a ser efetuados no início de setembro, com pesquisas apontando as necessidades do usuário de transporte coletivo com base em avaliações de itinerário, intenção de deslocamento e carregamento de passageiros por ônibus. Segundo Menegazzo, dentro de cinco ou seis meses será aberta nova licitação para adequar o novo sistema à lei vigente.

A Setran avalia que entre as mudanças, a restrição do passe livre será necessária. O secretário de Transportes, Walter Guerlles, calcula que o contribuinte paga R$ 5 milhões por ano para bancar o passe livre. "Merece respeito por financiar essa benesse."

Com as modificações, o passe livre seria dirigido apenas a "quem tenha realmente necessidade". Os estudantes não considerados carentes ainda teriam direito a um desconto de 50% sobre o preço normal da passagem. A triagem deve ser feita por meio de avaliação socioeconômica dos beneficiários.

Números

De acordo com dados de abril da Setran, o passe livre é concedido a 23.121 alunos na cidade. Atualmente, para solicitar o benefício, o estudante apenas deve comprovar residência em Maringá e morar a uma distância superior a 1,5 mil metros de sua instituição de ensino. Qualquer estudante, da rede pública ou privada, tem direito a esse benefício.

Menegazzo lembra que o passe livre foi implantado em Maringá em 1997, abrangendo apenas os alunos de escolas municipais. Ao longo dos administrações, foi sendo expandido para até gerar um custo muito alto, agravado pelo desperdício e pela evasão indevida.

Segundo o gerente, uma contravenção verificada constantemente é a solicitação do passe livre por um estudante que não utiliza o transporte coletivo, para depois redirecioná-lo a uma pessoa que não teria o direito. "Tudo isso gera custos."

Um "recadastramento criterioso" também deverá ser feito, de modo a garantir que os jovens realmente estudem nas escolas mais próximas de suas residências. Estudando a menos de 1,5 mil metros de sua casa, o estudante não precisará do passe livre.

"São medidas simples que geram grande economia", afirma. Toda a remodelação do passe livre ainda deve ser encaminhada para a avaliação do prefeito Sílvio Barros (PP).

Aglomeração

O gerente de transporte coletivo afirma que a maior dificuldade está no horário de pico matinal, entre 6h30 e 7h. São aproximadamente 13 mil estudantes tomando ônibus, "e a aglomeração fica maior por conta das bolsas que levam."

A Setran já expandiu o número de carros e diversificou as linhas, mas as reclamações continuam. "As medidas restritivas são necessárias até para garantir a manutenção do beneficio."

Alcance
261 ônibus operam no transporte coletivo de Maringá, em 66 linhas diferentes.

Fonte: O Diário


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Vem aí o Dia Mundial Sem Carro


Os altos índices de poluição registrados em metrópoles do Brasil inteiro nestes dias secos de inverno trouxeram de volta o debate sobre a necessidade de se encontrar novas soluções para o transporte público. A fumaça produzida pelos automóveis corresponde a cerca de 70% da poluição de uma cidade como São Paulo.

O Dia Mundial Sem Carro, celebrado em 22 de setembro, é uma tentativa de conscientizar as pessoas sobre esse mal. O movimento surgiu na França, no final dos anos 90, e chegou ao Brasil em 2001. A ideia é que todos deixem o carro na garagem e busquem formas alternativas de transporte, diminuindo a quantidade de veículos nas ruas e reduzindo assim os congestionamentos - e a poluição por tabela. A bicicleta é o símbolo desse movimento.

Trata-se de um meio de transporte rápido e totalmente não poluente, cada vez mais popular em grandes cidades dos Estados Unidos e da Europa. O número de adeptos no Brasil cresce a cada ano, com a ajuda, inclusive, do poder público em alguns casos - prefeituras que fecham ruas e fazem ações de passeios de bicicleta ou caminhadas como forma de chamar a atenção para o uso racional dos automóveis e de estímulo a formas mais sustentáveis de mobilidade. Cidades como Curitiba (PR) e Sorocaba (SP) se destacam pelo número de ciclovias - é possível ir de um ponto a outro sem ter de disputar espaço com os carros.

O problema é mais crônico em São Paulo, cidade que tem um carro para cada dois habitantes. Um dia "normal" tem em média 100 quilômetros de vias congestionadas pela manhã e no final da tarde. Em véspera de feriado, a cidade para, com até 300 quilômetros de ruas e avenidas entupidas de carros.

Os entusiastas do Dia Mundial Sem Carro propõem a criação de ciclovias e ciclofaixas, instalação de sistemas de aluguel e transporte de bikes e o estímulo a práticas como a carona solidária, muito difundida em cidades como Los Angeles.

Fonte: Yahoo Notícias


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Salvador: Implosão da Fonte Nova provoca mudanças nos itinerários dos ônibus

A implosão do anel superior da Fonte Nova, que acontece às 10h deste domingo (29), irá causar modificações para algumas linhas de ônibus de Salvador, segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). As alterações serão entre as 6h e as 12h, por conta de ruas nos arredores do estádio que estarão interditadas por motivos de segurança.

Os ônibus que passam pela avenida Bonocô para seguir para a Lapa e que passam pelo Dique do Tororó, Túnel Américo Simas ou Comércio na ida devem seguir, neste domingo, pelas avenida Bonocô, Ogunjá, avenida Vasco da Gama, Rótula dos Barris, Politeama e avenida Contorno. Na volta, o caminho inclui av. Contorno, Politeama, Vale dos Barris, Vasco da Gama e Ogunjá.

As linhas que saem da Bonocô e da Vasco da Gama rumo à Barroquinha seguem, na ida e na volta, pelas avenidas Bonocô, Ogunjá, Vasco da Gama, Rótulo dos Barris, Vale dos Barris, Politeama, Sete de Setembro, av. Carlos Gomes, Politeama, Vale dos Barris, Rótula dos Barris e Vasco da Gama.

O Terminal da Barroquinha estará interditado e, portanto, as linhas que vêm das Setes Portas seguem pelo Túnel Américo Simas, Comércio, Carlos Gomes, Campo Grande, avenida Contorno, Túnel e Sete Portas. As linhas provenientes das Sete Portas, com destino ao Vale de Nazaré, sentido Dique, deverão desviar pelo Túnel Américo Simas e seguir pelo Comércio, Carlos Gomes, Politeama e Vale dos Barris. Ao retornar, o itinerário será através do Vale dos Barris, Politeama, Campo Grande, avenida Contorno, Comércio e Largo do Tanque. Com destino ao Vale de Nazaré e à Cônego Pereira, os veículos deverão seguir este mesmo percurso.

As linhas provenientes do Túnel com destino ao Dique, Rótula dos Barris e Bonocô farão o seguinte: av. da França, Av. Contorno, Campo Grande, Politeama, Vale dos Barris, Vasco da Gama, Av.Ogunjá, percorrendo o resto do caminho no seu percurso cotidiano.

Linhas com Itinerários Específicos
Cabula VI – Sieiro R2: A partir da Rótula do Abacaxi, Av. Heitor Dias, Cônego Pereira, Estrada da Rainha, Queimadinho, Largo da Lapinha, Lima e Silva;

Cabula VI – Sieiro R1, Boa Vista S. Caetano – Nazaré, Capelinha- Nazaré, Marechal Rondon – Baixa dos Sapateiros; Bom Juá – Baixa dos Sapateiros; Duque de Caxias – Barra: Após a Ladeira do Hospital, Praça Almeida Couto, deverão retornar antes do Severino Vieira, descer Vale de Nazaré, Sete Portas, Rotula do Abacaxi e seguir o itinerários normal.

Brotas – Lapa, Daniel Lisboa - Barra R2, Cosme de Farias – Lapa, Engenho Velho Brotas- Lapa, Luis Anselmo – Lapa: Na ida, deverá trafegar pelos Galés, Djalma Dutra, Sete Portas, Túnel, Comércio, Carlos Gomes, Politeama, Barris, Lapa, Vasco da Gama, Ogunjá, Eng. Velho Brotas, Av. D. João VI, Brotas

Narandiba /Doron – Nazaré: O tráfego deve ser feito pelas Sete Portas, Túnel, Comércio, Ladeira da Água Brusca, Barbalho, Soledade, Queimadinho, Estrada da Rainha e seguir o itinerário normal.


A linha Lapa – Joana Angélica (C005) será desativada.

Fonte: Correio da Bahia


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