A Secretaria de Transportes de Maringá (Setran) estuda reformular o sistema de transporte de coletivo na cidade, com medidas que incluem a restrição do benefício do passe livre para os estudantes. "Será a maior reformulação desde 1988, quando foi criada a integração do transporte coletivo", diz o gerente de Transporte Público da Setran, Mauro Menegazzo.
Os estudos começarão a ser efetuados no início de setembro, com pesquisas apontando as necessidades do usuário de transporte coletivo com base em avaliações de itinerário, intenção de deslocamento e carregamento de passageiros por ônibus. Segundo Menegazzo, dentro de cinco ou seis meses será aberta nova licitação para adequar o novo sistema à lei vigente.
A Setran avalia que entre as mudanças, a restrição do passe livre será necessária. O secretário de Transportes, Walter Guerlles, calcula que o contribuinte paga R$ 5 milhões por ano para bancar o passe livre. "Merece respeito por financiar essa benesse."
Com as modificações, o passe livre seria dirigido apenas a "quem tenha realmente necessidade". Os estudantes não considerados carentes ainda teriam direito a um desconto de 50% sobre o preço normal da passagem. A triagem deve ser feita por meio de avaliação socioeconômica dos beneficiários.
Números
De acordo com dados de abril da Setran, o passe livre é concedido a 23.121 alunos na cidade. Atualmente, para solicitar o benefício, o estudante apenas deve comprovar residência em Maringá e morar a uma distância superior a 1,5 mil metros de sua instituição de ensino. Qualquer estudante, da rede pública ou privada, tem direito a esse benefício.
Menegazzo lembra que o passe livre foi implantado em Maringá em 1997, abrangendo apenas os alunos de escolas municipais. Ao longo dos administrações, foi sendo expandido para até gerar um custo muito alto, agravado pelo desperdício e pela evasão indevida.
Segundo o gerente, uma contravenção verificada constantemente é a solicitação do passe livre por um estudante que não utiliza o transporte coletivo, para depois redirecioná-lo a uma pessoa que não teria o direito. "Tudo isso gera custos."
Um "recadastramento criterioso" também deverá ser feito, de modo a garantir que os jovens realmente estudem nas escolas mais próximas de suas residências. Estudando a menos de 1,5 mil metros de sua casa, o estudante não precisará do passe livre.
"São medidas simples que geram grande economia", afirma. Toda a remodelação do passe livre ainda deve ser encaminhada para a avaliação do prefeito Sílvio Barros (PP).
Aglomeração
O gerente de transporte coletivo afirma que a maior dificuldade está no horário de pico matinal, entre 6h30 e 7h. São aproximadamente 13 mil estudantes tomando ônibus, "e a aglomeração fica maior por conta das bolsas que levam."
A Setran já expandiu o número de carros e diversificou as linhas, mas as reclamações continuam. "As medidas restritivas são necessárias até para garantir a manutenção do beneficio."
Alcance
261 ônibus operam no transporte coletivo de Maringá, em 66 linhas diferentes.
Fonte: O Diário
Os estudos começarão a ser efetuados no início de setembro, com pesquisas apontando as necessidades do usuário de transporte coletivo com base em avaliações de itinerário, intenção de deslocamento e carregamento de passageiros por ônibus. Segundo Menegazzo, dentro de cinco ou seis meses será aberta nova licitação para adequar o novo sistema à lei vigente.
A Setran avalia que entre as mudanças, a restrição do passe livre será necessária. O secretário de Transportes, Walter Guerlles, calcula que o contribuinte paga R$ 5 milhões por ano para bancar o passe livre. "Merece respeito por financiar essa benesse."
Com as modificações, o passe livre seria dirigido apenas a "quem tenha realmente necessidade". Os estudantes não considerados carentes ainda teriam direito a um desconto de 50% sobre o preço normal da passagem. A triagem deve ser feita por meio de avaliação socioeconômica dos beneficiários.
Números
De acordo com dados de abril da Setran, o passe livre é concedido a 23.121 alunos na cidade. Atualmente, para solicitar o benefício, o estudante apenas deve comprovar residência em Maringá e morar a uma distância superior a 1,5 mil metros de sua instituição de ensino. Qualquer estudante, da rede pública ou privada, tem direito a esse benefício.
Menegazzo lembra que o passe livre foi implantado em Maringá em 1997, abrangendo apenas os alunos de escolas municipais. Ao longo dos administrações, foi sendo expandido para até gerar um custo muito alto, agravado pelo desperdício e pela evasão indevida.
Segundo o gerente, uma contravenção verificada constantemente é a solicitação do passe livre por um estudante que não utiliza o transporte coletivo, para depois redirecioná-lo a uma pessoa que não teria o direito. "Tudo isso gera custos."
Um "recadastramento criterioso" também deverá ser feito, de modo a garantir que os jovens realmente estudem nas escolas mais próximas de suas residências. Estudando a menos de 1,5 mil metros de sua casa, o estudante não precisará do passe livre.
"São medidas simples que geram grande economia", afirma. Toda a remodelação do passe livre ainda deve ser encaminhada para a avaliação do prefeito Sílvio Barros (PP).
Aglomeração
O gerente de transporte coletivo afirma que a maior dificuldade está no horário de pico matinal, entre 6h30 e 7h. São aproximadamente 13 mil estudantes tomando ônibus, "e a aglomeração fica maior por conta das bolsas que levam."
A Setran já expandiu o número de carros e diversificou as linhas, mas as reclamações continuam. "As medidas restritivas são necessárias até para garantir a manutenção do beneficio."
Alcance
261 ônibus operam no transporte coletivo de Maringá, em 66 linhas diferentes.
Fonte: O Diário
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