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Passagem de ônibus em Petrópolis sobe para R$ 4,95

quinta-feira, 12 de maio de 2022

A tarifa de ônibus em Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, vai subir para R$ 4,95. A decisão foi tomada após reunião entre o Conselho Municipal de Transportes (Comutran) e os representantes das empresas de ônibus do município, realizada nesta terça-feira (10).


O valor de R$ 4,95 será cobrado nos pagamentos realizados em dinheiro. Já no caso de pagamento com cartão de transporte, a passagem terá desconto e sairá por R$ 4,80.

De acordo com alguns negociadores, os empresários de empresas de ônibus exigiram que a tarifa fosse aumentada para R$ 7,58, mas, após a articulação, houve a redução para os valores acordados.

Mesmo diante da crise ocasionada pela pandemia de Covid-19, e também com as tragédias causadas pelas chuvas de 15 de fevereiro e 20 de março, o acordo foi comemorado pelos representantes que participaram da reunião. Segundo eles, houve vitória em conseguir negociar o valor abaixo do solicitado pelas empresas de transporte.

Durante as negociações, o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) informou que, “com base nas legislações e nos contratos, toda e qualquer tarifa de prestação de serviço público deve ser ajustada anualmente. Porém, o aumento da tarifa do transporte coletivo por ônibus não acontece há dois anos e oito meses em Petrópolis – sendo um dos poucos, senão, o único serviço, que até hoje não sofreu qualquer elevação de preço na cidade”.

“Diante do aumento do custo da operação, principalmente impulsionado pelo aumento de 80% no preço médio de distribuição do óleo diesel em Petrópolis e da obrigatoriedade contratual de se manter o equilíbrio econômico e financeiro, se fez necessária a revisão tarifária para propiciarmos o pleno funcionamento do sistema de transporte público da nossa cidade”, disse o diretor-presidente da CPTrans, Jamil Sabrá.

O sindicado justificou o pedido do ajuste na tarifa alegando o impacto causado pelo aumento do preço do óleo diesel, do pneu e do salário dos rodoviários. “Em contrapartida, neste mesmo período, o óleo diesel sofreu alta acumulada de 73,3%, pneus registraram aumento de 81%, salário dos rodoviários subiu 15%, benefício dos colaboradores apresentou aumento de 57,7%, entre outros”.

O Setranspetro informou ainda que houve queda na demanda de passageiros, o que tem causado um desequilíbrio contratual. “Além disso, a demanda de passageiros, que chegou a registrar queda de 75% nos períodos mais críticos da pandemia, não retomou ao cenário anterior à Covid. Ainda hoje, o sistema de transporte público por ônibus em Petrópolis segue com redução de mais de 26% do número de pessoas que andam de ônibus, resultando em completo desequilíbrio contratual”.

A CPTrans alertou que transporte público coletivo vive uma crise nas cidades grandes e médias de todo o país, aprofundada a cada ano. Há uma tendência de queda do número de passageiros nos ônibus municipais. Com isso, há cada vez menos pessoas “dividindo a conta” do sistema de transporte público, o que encarece a tarifa (já que o sistema é custeado apenas pelos passageiros pagantes).

Em relação à qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus, a CPTrans tomará medidas duras contra a Cascatinha, a Petro Ita e todas as empresas que apresentam deficiência na prestação do serviço.

“Essa é uma determinação do prefeito Rubens Bomtempo. A partir de agora, a Prefeitura não vai mais aceitar que o usuário do transporte público seja prejudicado do jeito que vem sendo nesses últimos anos”, disse Jamil Sabrá.

O texto segue agora para tramitação legal e a data para o reajuste entrar em vigor será definida após publicação no Diário Oficial do Município.

Informações: Portal Giro
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Passagens de ônibus de Petrópolis sofrem reajuste nesta quarta-feira

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

As tarifas do transporte público de Petrópolis, Região Serrana do Rio, serão reajustadas a partir da meia-noite desta quarta-feira (5). O aumento na frota convencional chega a 12%, elevando a tarifa, que era de R$ 2,50, para R$ 2,80. Na frota executiva, o reajuste chega a 16%. Apesar do aumento, a taxa de reajuste está longe do que pleiteavam as empresas responsáveis pelo transporte público na cidade. Em uma planilha de custos enviada à prefeitura, as concessionárias pediam uma elevação de 32,8% nos preços das passagens.

Em nota oficial, o Setranspetro, Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários de Petrópolis, afirma que o aumento das tarifas deve acontecer como medida extrema, porém, neste momento, devido ao alto investimento na renovação das frotas, o reajuste era necessário.

" O Setranspetro esclarece que o reajuste da tarifa é necessário para tentar equilibrar todos os custos e investimentos realizados pelo sistema de transporte, nos últimos dois anos, data de quando ocorreu a última revisão da planilha tarifária. Apenas com a compra de novos ônibus zero quilômetro todas as empresas de ônibus de Petrópolis investiram aproximadamente de 64 milhões ", diz a nota oficial divulgada pela Setranspetro.

No entanto, a Prefeitura de Petrópolis, em publicação no Diário Oficial, rejeitou o aumento de 32,8% informando que o reajuste é socialmente injusto e não pode ser suportado pela população, além de repercutir negativamente em vários setores da vida econômica do município. Ao final, o governo concorda com a defasagem dos preços das tarifas e autorizou o reajuste em 12%.

Último reajuste de valores aconteceu em 2010
Os dois últimos reajustes nas tarifas do transporte público em Petrópolis aconteceram no mês de dezembro. Em 2008, o reajuste foi de 10%, elevando a passagem de R$ 2,00 para R$ 2,10.
Já o último aumento aconteceu em 2010, quando a passagem sofreu um reajuste de 13,6%, subindo de R$ 2,20 para R$ 2,50, valor que permaneceu até os dias atuais.

Em 11 anos, valor da tarifa quase triplicou
Em 2001, a tarifa do transporte público de Petrópolis podia ser pago com uma simples moeda de R$ 1. Hoje, 12 anos depois, a passagem já sofreu um reajuste de 180% e quase triplicou.

No entanto, o ritmo de aumentos diminuiu em relação a última decada, que era de reajustes de em média um em um ano.

Veja a evolução das tarifas nos últimos anos:
08/2001 - R$1,00
06/2002 - R$1,10
03/2003 - R$ 1,40
04/2004 - R$ 1,50
06/2005 - R$1,70
04/2006 - R$1,90
07/2007 - R$ 2,00
12/2008 - R$2,20
12/2010 - R$2,50
21/2012 - R$2,80

Informações: G1 Rio

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Trânsito cada vez mais complicado em Natal

domingo, 13 de junho de 2010


A cidade é outra, a realidade é a mesma. Em 2011 a municipalização do trânsito de Natal completará uma década e o transporte e o tráfego na capital potiguar continuam enfrentando o mesmo grande desafio de quase 10 anos atrás: evitar o estrangulamento das principais vias, devido ao aumento contínuo da frota, que se ampliou 13 vezes desde 1988. A solução é unânime entre os especialistas e passa necessariamente pela melhoria do sistema de transporte público, sem a qual se tornará quase impossível controlar um crescimento médio de 20 mil novos veículos por ano.

Taxista há 11 anos, Rodrigues Camilo da Silva não poupa críticas às mudanças pelas quais o trânsito natalense passou desde a municipalização. “Piorou 100%. Hoje em dia, em todo canto que você andar, as maiores vias como a Hermes da Fonseca, Salgado Filho, Bernardo Vieira, Prudente de Morais, vai ver congestionamento. E agora é o dia todo, antigamente era só no horário de pico”, recorda o profissional. No quesito “pior mudança”, ele dá medalha de ouro às modificações na Bernardo Vieira. “Piorou demais. Quiseram fazer no estilo de Recife e não teve condições”.

Já das melhorias, o taxista cita duas: “A ponte nova (Newton Navarro) melhorou muito o acesso à zona Norte e o Via Livre está melhorando bastante as ruas”. Em seu entender, era necessário transporte público de qualidade para a população deixar os carros em casa, ou o município adotar medidas como transformar a Salgado Filho e a Prudente de Morais em vias de mão única, “porque a situação é gravíssima”.

Os usuários dos transportes coletivos também não veem avanços. Manoel Alves trabalha em uma oficina de móveis e leva até mais de uma hora para fazer o percurso de menos de 10 km entre Petrópolis e o bairro de Pirangi. “Piorou muito, dá mais congestionamentos na cidade e os ônibus até têm dia que é bom, mas geralmente é fraco. Demoram. Então não melhorou é nada”, aponta.

Para quem se desloca para a zona Sul, a situação é cada vez pior e o secretário-adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia, explica o motivo. “As mudanças no tráfego levam em conta o desenho urbano da cidade. Antes, por exemplo, só havia uma ligação entre zona Norte e Sul e isso era um problema. Agora com a nova ponte foi minimizado. Os pontos críticos aparecem em função da economia”, destaca.

Antigamente, lembra o secretário, o desejo de viagem das pessoas era para o centro da cidade, onde se concentravam serviços e comércios. “Hoje, com o Plano Diretor permitindo a abertura de negócios em todo o município o eixo vem mudando. Pela vocação turística, que é a mola de desenvolvimento de Natal, a região Sul, próximo à Ponta Negra, tem se tornado o desejo maior de viagem dos natalenses, reúne universidades, shoppings, hotéis, serviços e é onde as pessoas trabalham.

”Com isso, vias como a Roberto Freire, Salgado Filho e o trecho urbano da BR-101 se tornaram cada vez mais congestionadas. “Antigamente você pegava a Roberto Freire tranquilo para ir à praia, mas agora tudo está concentrado lá, serviços, supermercados, bancos, e a situação ficou bem diferente”, reconhece.

Transporte público é a solução

Os milhões previstos para serem investidos em obras de mobilidade urbana em Natal podem se limitar a meros paliativos, se não for dada prioridade ao transporte de massa. A opinião é do secretário adjunto de Trânsito do Município, Haroldo Maia. “O principal desafio para todos os municípios, sobretudo as capitais, é administrar a circulação da frota crescente, em um espaço físico que não aumenta, é constante. A saída então é investir em transporte público”, reforça.

Ele lembra que Natal é um dos municípios com menor área territorial dentre as capitais brasileiras, apenas 170 km2, e por isso é ainda mais importante para a cidade preservar o espaço destinado ao transporte público. “Seja com ônibus, metrô de superfície, VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), é função do poder público preservar esse espaço, porque se depender do transporte individual, o automóvel, não tem solução. Tudo que a gente fizer é paliativo e em pouco tempo estará superado pelo aumento da frota.

”Haroldo Maia entende que as propostas de restrição ao uso do automóvel individual são bem-vindas, mesmo aquelas que preveem proibição de acessos às áreas centrais, porém ressalta que o melhor caminho é mesmo a melhoria do transporte público. “A partir do momento que a gente considera que uma via é um bem público, e é bastante caro, quanto mais pessoas estiverem usando é melhor. E o transporte público é o que transporta mais gente. A partir do momento que poucos usam a via, não existe equilíbrio”, observa.

Para melhorar o transporte público, a licitação das linhas de ônibus, que hoje são operadas por concessão, é considerada fundamental. “Está dentro do Plano de Mobilidade da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), que está em fase conclusiva e que levou em conta estudo da rede de transporte e o desejo de viagem das pessoas, ou seja, para onde o pessoal quer se deslocar, sugerindo novos traçados.” Haroldo Maia considera a licitação um passo decisivo para definir melhor as regras e o órgão gestor ter mais condições de gerenciar o sistema.

Ele lembra que, atualmente, é praticamente impossível criar novas linhas, apesar da demanda das comunidades, e a alternativa acaba sendo estender o percurso das atuais. “Com a licitação, poderemos ter novos trajetos dentro de um novo modelo e em cima de uma nova rede que está sendo planejada para facilitar os deslocamentos.” Haroldo alerta que ao final deste ano se extingue a concessão das atuais linhas. “Não depende da Semob, mas o ideal é que em 2011 já seja implantado o novo modelo, com a licitação”, afirma.

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Passagem de ônibus em Petrópolis, RJ, cai de R$ 2,80 para R$ 2,65

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Antes mesmo da mobilização que vai acontecer em Petrópolis, Região Serrana do Rio, nesta sexta-feira (21), o valor da tarifa do transporte urbano no município já teve redução: a partir desta sexta, o valor passa de R$ 2,80 para R$ 2,65.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (20) pelo prefeito Rubens Bomtempo em uma solenidade para a assinatura de convênio entre a prefeitura, Caixa Econômica Federal e a empresa responsável que vai construir as 800 casas no bairro Carangola pelo programa Minha Casa Minha Vida. O reajuste será publicado no Diário Oficial desta sexta.

A medida, segundo o prefeito, não é a redução da tarifa, mas sim a desoneração de impostos – INSS patronal e Confins – estipulada por uma Medida Provisória (MP) do governo federal que entrou em vigor no dia 1º de junho deste ano. A MP reduz a zero as alíquotas da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS/Pasep) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre as receitas decorrentes da prestação de serviços regulares de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário e ferroviário. “Analisamos a planilha de custos do transporte público e levando em conta essa medida provisória reajustamos, fizemos uma acomodação da tarifa”, destacou Rubens Bomtempo.

Questionado sobre o porquê de anunciar a mudança às vésperas da grande mobilização prevista para acontecer nesta sexta, o prefeito garante que a medida já estava sendo discutida pelo governo e que, inclusive, a intenção era utilizar a desoneração para ampliar a integração do transporte urbano no município. “Hoje, temos 70% da integração. Já estávamos avaliando a desoneração e nossa intenção era utilizar isso para poder fazer a integração. Mas, diante das manifestações, que são justas, reconhecemos a causa, esse é o momento certo”, observou.

No entanto, quando a MP entrou em vigor, o Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviários de Petrópolis (Setranspetro) afirmou que a medida não beneficiaria o município, já que o valor da passagem já estava defasado, o que impediria qualquer corte na tarifa. Entretanto, na época, a empresa admitiu que o benefício poderia trazer vantagens em cálculos futuros de aumento de tarifa, porque a contribuição para o PIS/Pasep e a Cofins entram no cálculo do valor da passagem e, como a alíquota caiu, o aumento tende a ser menor. O último aumento da passagem no transporte urbano de Petrópolis aconteceu em dezembro de 2012 e passou de R$ 2,50 para R$ 2,80.

Andressa Canejo
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Em Curitiba, Linha Universidades começa a operar na segunda

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A partir da próxima segunda-feira (11), estudantes universitários que residem ou estejam na região do Setor Histórico ou nas imediações da Praça Tiradentes, no Centro da cidade, contarão com alternativa de transporte que permitirá acesso fácil e rápido à Universidade Curitiba (Unicuritiba) e às unidades da Universidade Federal do Paraná na região do Jardim Botânico e Jardim das Américas.

A linha convencional Raquel Prado/PUC, que já atende os estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no Prado Velho, terá seu trajeto estendido pela URBS e passará a se chamar Linha Universidades. Após a PUC, a linha continuará seu trajeto até os campi Jardim Botânico, Centro Politécnico e Setor de Educação Profissional e Tecnológica da UFPR. No sentido bairro, os alunos da Unicuritiba também serão atendidos, com o ponto que fica na Rua Desembargador Westphalen, enquanto no sentido Centro, há um ponto na Rua Chile, em frente ao acesso principal da universidade (leia sobre o trajeto abaixo).

"A extensão da linha vem na hora certa porque permite viagens diretas, com economia de tempo, de casa à faculdade, com o pagamento de uma só tarifa", diz Mariana Gabriel, estudante do curso de Farmácia da UFPR na unidade do Jardim Botânico.


Mariana mora na região do São Francisco e diariamente embarca às 6h40 no ônibus expresso Santa Cândida/Capão Raso, vai até a Praça Eufrásio Correia, no Centro da cidade, onde pega outra linha expressa, Pinhais/Rui Barbosa, desembarcando na estação tubo Jardim Botânico.

As aulas na faculdade, em regime integral, começam diariamente às 7h30, e o tempo médio de deslocamento em ônibus é de 45 minutos. A rotina de Mariana é também seguida pela sua colega de curso, Fernanda Kotsuco. "A vantagem da linha estendida, além da facilidade de deslocamento com o pagamento de uma só passagem, é que os ônibus praticamente vão parar em frente ao portão principal da faculdade, o que dá segurança para quem vai para casa no fim da tarde, não tendo que caminhar até a estação tubo do ônibus expresso", diz.

Com a extensão da linha, quem está no São Francisco e região se desloca aos cursos da UFPR no mesmo ônibus, dispensando a baldeação até agora necessária, e que exigia o desembolso de mais R$ 2,70 quando do embarque, na região central, em linhas que vão até o Jardim Botânico ou Centro Politécnico, como Santa Bárbara, Estudantes, Linha Direta Centro Politécnico, entre outras.

A alteração atende determinação do prefeito Gustavo Fruet de ampliar as opções de transporte coletivo para os universitários. Atualmente, a linha atende cerca de 1,8 mil passageiros por dia. A previsão é que o número médio de usuários seja de 3 mil em dias úteis. O trajeto, de 13 quilômetros, a partir da Rua Raquel Prado, no Bom Retiro, vai até a Pontifícia Universidade Católica (PUC/PR), na Rua Imaculada Conceição, no Prado Velho, será ampliado para 22 quilômetros.

Trajeto 

A partir de segunda-feira, os ônibus, no sentido bairro, seguem pelas ruas Desembargador Westphalen, Guabirotuba e Alberto Twardowski, contornam o complexo da UFPR do Jardim Botânico pela Rua Prefeito Lothário Meissner e a Avenida Comendador Franco (das Torres). Retornam à PUC pela Avenida Salgado Filho , seguem pelas ruas Comendador Roseira, Rockfeller e Chile, por onde chegam à Universidade Curitiba (Unicuritiba). Na Unicuritiba, seis mil alunos estão matriculados em 12 cursos mantidos pela instituição. Desse total, segundo cálculos da direção, cerca de 50% utilizam as diversas linhas do transporte coletivo para comparecerem às aulas.

O trajeto, sentido Centro, prossegue pelas ruas Alferes Poli, André de Barros e Avenida Marechal Floriano, não havendo mudanças de percurso até o Bom Retiro. Até agora, após a parada no abrigo da PUC, na Rua Imaculada Conceição, os ônibus, no sentido Centro, seguiam pelas ruas Comendador Roseira, Rockfeller e Avenida Iguaçu, por onde chegavam à Avenida Marechal Floriano.

Por causa da expansão da linha, o atendimento, antes feito por três ônibus, passa a ser feito por quatro, com frequência de 22 minutos. A Linha Universidades funcionará normalmente de segunda-feira de manhã até as 14 horas de sábados, que é o período de aula regulares nos cursos das universidades Católica e Federal do Paraná.

A partir das 14 horas de sábado, além de domingo e feriados (em período integral), a linha será seccionada na Rua José Loureiro. Os ônibus que circulam na Alameda Doutor Muricy, dobram à esquerda, na Rua José Loureiro, por onde chegam à Avenida Marechal Floriano e seguem em direção ao Bom Retiro. Nesses dias, a linha rodará com o nome de Raquel Prado.

Outras opções de acesso em ônibus para universidades

Além da Linha Universidades, os estudantes matriculados na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, no Prado Velho, e nos cursos mantidos pela Universidade Federal do Paraná no Jardim Botânico, no Centro Politécnico, na Escola Técnica da UFPR e na Universidade Curitiba, dispõem de outras linhas regulares de ônibus que passam defronte ou nas proximidades dessas escolas.

Confira as outras alternativas de acesso:

• Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) 

Bom Retiro/PUC - saídas, no centro da Rua José Loureiro, entre Alameda Doutor Muricy e Rua Desembargador Westphalen;
Uberaba - Praça Rui Barbosa;
Interbairros I - ­ a linha circular permite embarques em vários pontos da cidade;
Linha Direta Aeroporto - embarque nas estações tubo Centro Cívico, Prefeitura, Círculo Militar, Rodoferroviária, Paiol, PUC, Salgado Filho e Aeroporto Afonso Pena;
Linha Direta Curitiba/Fazenda Rio Grande – estações tubo Centro Cívico, Prefeitura, Círculo Militar e Rodoferroviária;
Interbairros V -  terminais Fazendinha, Portão e Oficinas;
Cabral/Portão - Terminais Portão e Cabral.

• Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico (Setores: Ciências da Terra, Exatas e Química)

Estudantes - embarque na Praça 19 de Dezembro;
Santa Bárbara e Petrópolis – Praça Rui Barbosa;
Interbairros II - terminais Campina do Siqueira, Capão Raso, Hauer, Capão da Imbuia, Cabral;
Interbairros V - terminais Fazendinha, Portão, Oficinas;
Linha Direta Inter 2 - terminais Campina do Siqueira, Portão, Capão Raso, Hauer, Capão da Imbuia, Cabral;
Linha Direta Centro Politécnico (dias úteis e sábado) - Círculo Militar;

• Universidade Federal do Paraná – Setores de Ciências de Saúde e de Ciências Sociais Aplicadas – Jardim Botânico

Petrópolis e Santa Bárbara - Praça Rui Barbosa;
Solitude - Praça Carlos Gomes;
Cabral/Portão - terminais Cabral e Portão;
Linha Direta Centenário - no Centro, Rua Marechal Deodoro, entre as ruas Mariano Torres e Tibagi, Terminal Centenário.

• Unicuritiba – sede Rebouças

Bom Retiro/PUC - no Centro, embarque na Rua José Loureiro, entre a Alameda Doutor Muricy e Rua Desembargador Westphalen;
Cabral/Portão - terminais Cabral e Portão;
Expresso Boqueirão - no Centro, Praça Carlos Gomes; e terminais Boqueirão, Carmo e Hauer. Desembarque recomendado na estação tubo Almirante Gonçalves.

Informações: Urbs
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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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Cidade de Natal terá menos ônibus nas ruas com a licitação do transporte coletivo

domingo, 17 de junho de 2012

Haverá uma mudança no sistema de transporte coletivo de Natal até o final do ano. Só que não vai ser uma mudança brusca e repentina, perceptível de um dia pro outro pelos usuários. Uma licitação vai aperfeiçoar o sistema. Mudança administrativa que, obviamente, se refletirá nas ruas. Novas linhas podem ser criadas, outras extintas, algumas rotas aumentadas. O que é certo é que haverá menos ônibus. Hoje são 834. Após licitado o sistema, serão 772, uma queda de 7,5%. Isso pode acarretar problemas no futuro se aumentar o número de usuários, tendo em vista o crescimento populacional registrado pelo IBGE. Entre 2000 e 2010, por exemplo, a população cresceu 12,8%. Só que nos últimos dez anos, houve redução no número de usuários da ordem de 1,48%.

Diminuir a quantidade de ônibus nas ruas da capital é apenas uma das várias mudanças feitas na licitação do transporte. Só saberemos a dimensão real do novo realinhado do sistema após apresentação das propostas na concorrência, que é pública. A prefeitura pretende consolidar a forma de gestão do sistema de ônibus e o do transporte alternativo da capital, agora denominado "complementar". O edital da licitação do transporte coletivo está em fase final e deve ser publicado até o final do mês de junho.

Após a publicação, será dado um prazo de 45 dias corridos para análise das empresas ou consórcios que desejem operar o sistema. Então, haverá a abertura das propostas. Em 15 dias, se não houver impugnações das concorrentes e nenhum outro imbróglio, o resultado será publicado no Diário Oficial do Município e já poderá ter o contrato assinado. Daí, serão mais 120 dias para ser implantado. O que a população espera é que haja melhorias significativas, especialmente nos quesitos mais deficitários do sistema: superlotação, insegurança, regularidade das viagens, profissionalismo e eficiência. Além disso, outra polêmica é o preço (e o reajuste) da tarifa inteira, que hoje custa R$ 2,20.

Outro porém para que o certame seja deflagrado éque ainda é preciso a aprovação de uma Lei Autorizativa, que já foi enviada pelo Executivo à Câmara Municipal e tramita nas comissões daquela casa Legislativa. Mas o que parece tão distante de acontecer até o final do ano pode ser considerado rápido se for levado em conta que a licitação do transporte de Natal vem sendo adiada há pelo menos nove anos, quando venceu o primeiro prazo para concessão das linhas de ônibus às sete empresas que operam até hoje: Guanabara, Santa Maria, Reunidas, Cidade do Natal, ViaSul, Conceição e Riograndense. Na época, o município prorrogou as permissões por mais sete anos, prazo que terminou em 27 de junho de 2010. Houve nova prorrogação no ano passado, embora a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público tenha requisitado à justiça, em abril de 2011, a deflagração da concorrência pública.

A prefeita Micarla de Sousa (PV), declarou que a licitação será um divisor de águas. A apresentação das propostas elaboradas pela administração municipal irá nortear e definir o procedimento delicitação para concessão do serviço de transporte coletivo de passageiros no município.

Vencerá a licitação a empresa ou consórcio que apresentar menor preço de outorga onerosa, considerando os quesitos técnicos e preço oferecido pelo sistema. O município já estabeleceu um valor mínimo de 0,5%, ou seja, uma parte dos lucros do sistema, que terá que ser investido na melhoria da mobilidade urbana de Natal. "Vencerá a empresa que melhor comprove capacidade técnica, o preço e ofereça um percentual maior de lucro ao município", diz Haroldo Maia, secretário-adjunto de transportes de Natal e presidente da comissão técnica de acompanhamento da licitação.

MudançasSerão licitados três lotes: um com viagens originadas na Zona Norte, outro na Zona Sul (que abrangerá as Zonas Leste e Oeste), e um terceiro lote chamado "Complementar", que substituiria o atual sistema opcional/alternativo. Esse sistema operaria nas regiões limítrofes, onde circulam poucas linhas, e como alimentadores das rotas mais utilizadas. "Haverá 692 ônibus convencionais e 80 microônibus. Só que a redução não é ruim para o sistema. Isso poderá ser estabelecido com aumento no número de viagens, ônibus no estilo sanfonado. Tudo foi feito com base nos estudos de equilíbrio econômico-financeiro", garante Haroldo Maia, responsável pelo processo licitatório.

Algumas regras do novo jogo já foram apresentadas em audiência pública realizada no dia 25 de maio. Também através de licitação, a Semob contratou uma consultoria de São Paulo (Oficina Consultores Associados) para fazer os estudos de demanda, estatísticas e o desenho do novo sistema. A empresa especializada traçou o que considerou como a real situação dos transportes públicos, com informações precisas das principais demandas em cada bairro. Das mudanças, a maior polêmica surgiu em torno do transporte opcional/alternativo. Haverá redução no número de linhas, de 177 para 80, e eles não poderão circular em vários bairros como Quintas, Tirol, Alecrim, Petrópolis e Cidade Alta.

Contudo, apesar da polêmica, omunicípio garante que os usuários serão beneficiados. "A nova proposta estabelece uma rede única do sistema, com cartão único e a opção do transporte complementar operado por microônibus. Alguns trechos pouco utilizados serão redesenhados. Natal passará de 125km2 de cobertura para 134 km2 de cobertura. Vamos otimizar o sistema", diz Haroldo Maia.

Fonte: Diário de Natal
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Renovação da frota dos ônibus de Petrópolis, será realizada após intervenção

sexta-feira, 14 de maio de 2010


Desde o processo instalado para rever a situação do transporte coletivo em Petrópolis, os interventores estão tomando decisões administrativas de curto prazo e necessárias à prestação do serviço técnico operacional. Com a intervenção, as medidas vêm sendo colocadas em prática e a população já vem percebendo.

Embora as empresas estejam operando com a mesma frota que ficou muitos anos sem investimento, ações como compra de óleo e a realização de manutenção constante para a redução das quebras de veículos, reposição de pneus e outros componentes para a melhoria do funcionamento dos carros e verificação da situação dos funcionários está sendo realizada.

Antes da intervenção, os funcionários das empresas de ônibus estavam com seus benefícios e salários atrasos. Com a instalação desse processo, os funcionários começaram a receber as cestas básicas atrasadas, o pagamento de horas extras e tiveram os vales (adiantamentos) pagos. E hoje, estão recebendo o pagamento em dia. Em meses, foi a primeira que os funcionários das empresas de ônibus receberam o pagamento no dia certo.

A intervenção significa que a Prefeitura de Petrópolis tem o controle da administração das empresas de ônibus para analisar a situação contábil, financeira e operacional, mas não tem o poder de comprar ônibus novos, até porque as empresas não tem dinheiro em caixa para isso e as mesmas ficaram anos sem investir na renovação da frota.

A partir da conclusão dos interventores nesse período de trabalho, que não deve passar de 60 dias, o prefeito Paulo Mustrangi vai se posicionar sobre a necessidade de abertura ou não de uma nova licitação para a concessão dos serviços de transporte coletivo no município para que novos investimentos, como compra de ônibus possam ser feitos para melhorar o transporte coletivo em Petrópolis.

Fonte: Diáriode Petrópolis
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TROLEBUS 61 ANOS: Sistema de ônibus elétrico foi inaugurado no Brasil em 1949

sábado, 19 de junho de 2010

Ele completa no Brasil 61 anos de trabalho. Neste período, evoluiu muito, cresceu, mudou de visual várias vezes. Ficou mais bonito, mais forte e bem “práfrentex”. Mesmo assim, não recebe o valor que merece e foi rejeitado em muitos lugares. E mesmo por onde ainda anda, agora faz uma “caminhada” muito menor. Sinal de desgaste, do cansaço, de idade? Não, apenas uma evidência de que ele não é considerado mais prioritário.Este “senhor sexagenário” , porém bem moderno, é o trolebus no Brasil.

As primeiras operações comerciais deste tipo de ônibus, ainda o único cem por cento não poluente já com operação mais que aprovada, foram em São Paulo, quando no dia 22 de abril, de 1949, a CMTC inaugurava a linha Aclimação / Praça João Mendes, de 7,2 quilômetros de extensão, em substituição à linha 19 dos bondes da antiga Light, empresa que teve os bens assumidos pela CMTC entre 1946 e 1947.

Apesar de os primeiros trolebus terem sido importados em 1947 e começarem a operar dois anos depois, a idéia de implantar um sistema de ônibus elétrico (já consagrado na Europa e Estados Unidos) na cidade de São Paulo é bem anterior a esta época. Em 1939, a Comissão Municipal de Transportes Coletivos entregou a Prefeitura parecer favorável à adoção de ônibus elétricos na cidade. Neste mesmo ano, foi iniciado o estudo para a implantação da primeira linha, justamente servindo o bairro da Aclimação.

Mas as coisas andavam lentas demais no poder público municipal. Os transportes na cidade, nesta época, estavam completamente desorganizados. As empresas de ônibus disputavam regiões de alta demanda e melhor infra-estrutura, enquanto as demais eram abandonadas pelos prestadores de serviços.
A Ligth, que operava os bondes na Capital, depois dos sustos das Guerras Mundiais estava desinteressada no serviço. Tanto é que ela teve de ser obrigada por força de lei a operar o sistema pelo menos até o final do segundo grande conflito, que provocou uma crise sem precedentes no fornecimento de Petróleo. O transporte de tração elétrica, até então com os bondes, tinha de ser mantido para que a mobilidade na cidade não entrasse em colapso total.

A visão de vários administradores públicos em todo o mundo se voltava para os ônibus elétricos. Mas quem assumiria este sistema? Quem investiria na implantação de redes aéreas e novos veículos, importados e mais caros. Os empresários, que tinham passado por muitas dificuldades para manter suas operações devido ao encarecimento do combustível e das peças no período da Segunda Guerra Mundial, não se arriscariam num investimento tão alto.
Assim, pode-se afirmar que o trólebus no Brasil teve sua implantação e manutenção ligadas ao investimento público.

E foi justamente a recém criada empresa pública de São Paulo, a CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos – que assumiu o investimento para colocar o Brasil na rota dos ônibus elétricos.Para operar a primeira linha, foram importados 30 veículos com as seguintes configurações:- 06 unidades de chassi Pulman Standard, carroceria da mesma marca e sistema elétrico Westinghouse norte-americanos,.
- 20 unidades de chassi War La France, carroceria Wayne e sistema elétrico Westinghouse, também dos Estados Unidos e- 04 unidades de chassi English Associated Equipament Company, carroceria da mesma marca e sistema elétrico BUT – British United Traction, da Inglaterra.

O INÍCIO DOS PRINCIPAIS SERVIÇOS NO PAÍS
O sistema de ônibus elétrico, apesar de alguns problemas de implantação, agradava os administradores públicos. Os veículos eram mais modernos, confortáveis, econômicos e, apesar de na época não ser tão forte a consciência ambiental, o fato de não poluírem e de emitirem bem menos ruído também pesava favoravelmente em relação aos trólebus.Dez anos depois, em 1959, a rede de São Paulo que era de pouco mais de sete quilômetros de extensão já chegava a 31,9 quilômetros, servidos por 4 linhas.

Outras cidades brasileiras também aderiam ao “novo” sistema de transportes. Novo para nós, mas para a Europa e Estados Unidos já com décadas de existência.

No ano de 1953, Belo Horizonte adquire 04 veículos elétricos e começa a operar seu primeiro serviço de trolebus. No mesmo ano, 1953, meses depois, a cidade fluminense de Niterói se tornaria a terceira do País a ter os ônibus cem por cento não poluentes.

Uma curiosidade é que os 45 ônibus elétricos franceses tinham sido importados para Petrópolis, também no Rio, mas por questões financeiras e administrativas, a cidade sequer implantou o sistema.
Campos, no Rio de Janeiro, inaugura, em 1957, o sistema com 09 trólebus que já tinham sido usados de Niterói.Em 1958, Araraquara, no Interior Paulista, criava a CTA – Companhia de Troleibus de Ararquara, empresa de economia mista para implantar o sistema na cidade.

Recife investe pesado na implantação dos trólebus. Em 1960, logo de cara, compra 65 veículos Marmom Herrington, com tração Westinghouse, norte-americana.
Cinqüenta trolebus Fiat/Alfa Romeo/Marelli começaram a atender a população de Salvador, no ano de 1959.

No ano de 1962, Rio de Janeiro adere aos trólebus. Mas a entrada da cidade neste tipo de serviço foi marcada por dificuldades e fatos inusitados. A começar por um acidente quando os veículos italianos Fiat/Alfa Romeo/General Eletric eram desembarcados no Porto. Em lotes diferentes, a cidade havia adquirido 200 veículos, mas um deles caiu no mar, não podendo ser resgato. Portanto, o Rio ficaria com 199 carros, apesar de ter comprado 200. Se não bastasse isso, por falta de pagamento de taxas, 164 veículos ficaram retidos no Porto ao relento por mais de um ano. Muitos se deterioraram e tiveram de ser restaurados.

A cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, começou a operar ônibus elétricos em 1963, com nove veículos.

Em agosto de 1963, Santos apresenta aos usuários 5 trólebus italianos, então operados pela SMTC – Secretaria Municipal de Transportes Coletivos. Pouco tempo depois, pelo sucesso inicial do serviço, a cidade do Litoral Sul Paulista já tinha 50 carros e 76 quilômetros de rede aérea.

A cidade de Fortaleza teve seu primeiro serviço de trolebus implantado em 1967, com 9 carros já de fabricação nacional Massari/Villares.Bem mais tarde, em 1980, era criada a Transerp – Empresa De Transporte Urbano de Ribeirão Preto S.A., de economia mista. O início das operações de ônibus elétricos ocorreu em 1982.


Rio Claro, no interior Paulista também, inaugura serviços de trolebus, em 1986, com 10 veículos comprados da CMTC. Dois anos depois, em 1988, entra em operação o sistema considerado mais moderno e eficiente do País, os trólebus entre São Mateus (zona Leste de São Paulo) e Jabaquara (zona Sul), via Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, incialmente sob responsabilidade do governo do Estado de São Paulo. O diferencial do serviço é que ele opera desde o início em corredor segregado, com pavimento especial de concreto, e recebe constantes investimentos em renovação de veículos e manutenção da rede fornecedora de energia.


A PRIMEIRA DECADÊNCIA DOS TRÓLEBUS
Como foi possível notar, o trólebus no Brasil teve sua consolidação atrelada ao investimento público. E aí a situação era um pouco delicada, principalmente pela chamada visão imediatista de algumas administrações. O trólebus era um veículo mais caro (ainda é, mas na época a diferença para um ônibus convencional era maior ainda). Além disso, a manutenção dos veículos, muitos com peças importadas, e das redes exigiam recursos maiores.

Na segunda metade dos anos de 1960, muitas cidades desativaram ou reduziram significativamente suas redes. O poder público, em muitas ocasiões, achava caro manter e comprar trólebus, mesmo com todas as vantagens que ele oferecia, como emissão zero de poluentes, pouco ruído e mais conforto.

A demanda de passageiros em algumas regiões crescia muito rapidamente e, como solução imediata, as administrações preferiam oferecer dois ou três ônibus pelo menos preço a oferecer um trólebus. Isso sem contar a influência da indústria automobilística que estava em expansão e queria mercado, com uma oferta maior de ônibus convencionais, e dos empresários, que queriam expandir seus negócios com investimentos menores.

Para se ter uma idéia, acompanhe as cidades que desativaram seus sistemas nesta época: Campos e Niterói, no Rio de Janeiro, em 1967, Salvador em 1968, Belo Horizonte e Porto Alegre, em 1969, Rio de Janeiro, em 1971, Fortaleza, em 1972, A situação atingiu em cheio a indústria nacional de trólebus. Com a e mercado, as indústrias decidiram não investir mais na produção.

As operadoras públicas que se prestavam ainda a operar trólebus tiveram de achar soluções. As importações não eram viáveis devido às restrições tributárias impostas pela política de incentivo à indústria automobilística nacional, e as produtoras brasileiras apresentavam veículos caros e com poucas opções. Claro que pela falta de demanda, as fabricantes nacionais não investiam em mais desenvolvimento que poderia deixar os trolebus na época mais baratos e a falta de escala de produção, por si soja contribuiria para o aumento do valor do produto.

Algumas empresas operadoras optaram por reformar suas frotas, o que era possível, devido ao maior tempo de vida útil que um trolebus possui e, em especial a CMTC, de São Paulo, passou a fabricar seus próprios trólebus.

Certamente, a CMTC foi uma das maiores produtoras de ônibus elétricos do País e isso não significou apenas números de fabricação, mas o desenvolvimento de pesquisas, modelos e inovações que tornariam o trólebus viável. Assim, como não é nenhum exagero afirmar que a consolidação do trolebus no Brasil se deveu ao investimento público, não exacerbada a informação de que se não fosse pela CMTC, a situação deste meio de transporte no Brasil estaria mais complicada.

O período da CMTC como fabricante de trolebus compreendeu os anos de 1963 a 1969. A produção atingia 144 unidades, número invejável para qualquer indústria especializada, inclusive internacional. Com kits de carroceria da Metropolitana, do Rio de Janeiro, a CMTC criou seu padrão próprio de modelo. Convertia veículos diesel para elétricos, encarroçava trólebus mais antigos, e fazia veículos novos. As produções nas oficinas da CMTC, com mão de obra própria, não só representou a manutenção do sistema em São Paulo e no País, como uma boa oportunidade de negócios para fabricantes nacionais de chassis e sistemas de tração. Assim, não só para os passageiros, mas a atuação da CMTC, foi boa também para as indústrias. A empresa fez parcerias e usou equipamentos, tanto de chassi como de tração, da Westram, Villares, Siemens, GM, FNM e Scania.

Mesmo após seu período de produção, a CMTC continuava com as conversões de ônibus. Em 1971, por exemplo, transformou em trolebus, um veículo de chassi Magirus Deutz, carroceria Striulli, usando sistema de tração da Villares.Veículos usados de outros sistemas desativados também eram adquiridos pela CMTC, o que mostra que, além contribuir para um melhor transporte para o passageiro, para a manutenção do sistema no País, para o mercado das industrias nacionais, a Companhia Municipal de São Paulo auxiliou muitas administrações que deixaram de operar trólebus a não saírem no prejuízo total. Em 1972, foram adquiridos nove modelos Massari Villares do sistema de Fortaleza, que havia sido paralisado.
DO PUBLICO AO PRIVADO

Se a consolidação do trólebus no Brasil se deu graças ao investimento público, com a criação de grandes companhia municipais operadoras e, em especial a CMTC de São Paulo, que foi muito mais que prestadora de serviços, mas produtora nos anos de 1960 e responsável por estudos que mudariam definitivamente os trólebus no Brasil, nos anos de 1990, com a redução da participação do Estado intervindo no mercado, o que restara dos serviços de trolebus foi passado à iniciativa privada.

A esta altura, apenas poucas cidades operavam trólebus, em especial, Santos, no Litoral Paulista, São Paulo, Capital, e o serviço metropolitano, entre a Capital e a região do ABC.

Mesmo assim, com exceção do ABC Paulista, as cidades que ainda resistiam com os trólebus tinham reduzido e muito suas frotas e redes aéreas. Os serviços de ônibus elétricos eram entregues à iniciativa privada em todas estas cidades.

Entre 1993 e 1994, com a privatização da CMTC, os trolebus da copanhia foram dividos em lotes/garagens, assumidos por prestadores particulares. Aliás, a última e mais difícil fase de privatização da CMTC foi justamente a venda dos trólebus. O serviço já não recebia investimentos públicos há um bom tempo e parte da frota estava sucateada. Para conseguir um valor melhor nas negociações, antes de vender os trólebus, a CMTC foi obrigada a reformar uma grande quantidade de veículos.

Em abril de 1994, os serviços de trolebus que antes era da CMTC foi assumido por três empresas: a Transbraçal, especializada em terceirzação de serviços, que passou a operar a garagem do Brás, a Eletrobus que comprou as operações da garagem do Tatuapé, e a TCI – Transportes Coletivos Imperial, assumindo a garagem de Santo Amaro. Era o fim da era das operações de ônibus e trólebus pelo poder municipal, em São Paulo.

Mais tarde, surgiram outras empresas para assumir os serviços que eram deixados de lado por estas empresas que compraram o sistema e a frota da CMTC. Na zona Sul de São Paulo, chegou a operar a empresa Soares Andrade. O patrimônio e as linhas desta empresa e da Imperial, que encerrou as atividades em 1997, foi adquirido pela Viação Santo Amaro.

A empresa foi buscar no mercado nacional soluções para a renovação da frota, como os Trolebus Caroceria Neobus Mega Evolution, Mercedes Benz, com equipamento elétrico da Gevisa.Em 2002, a Eletrobus encerra suas operações, sendo seu patrimônio transferido após venda para a Eletrosul. A empresa fica pouco tempo no mercado, o que mostra que o sistema de trólebus não recebia mais os mesmos incentivos das administrações públicos, pelo menos em relação à infraestutura de rede e viária, e se tornava interessante para um número cada vez menor de operadores. Em 2003, no lugar da Eletrosul entra a Viação São Paulo São Pedro. Os veículos foram transferidos para a garagem de Itaquera.

A Transbraçal, que havia adquirido os serviços da garagem do Brás e a maior parte da forta “velha” da CMTC, com trólebus dos anos de 1960, deixa de operar em 2001. Os veículos mais novos da empresa foram adquiridos pela Expandir – Empreendimentos e Participações, empresa ligada ao Grupo Ruas, um dos mais influentes no setor de transportes da cidade e hoje detentor da encarroçadora Caio, a maior fabricante de carrocerias urbanas do País. Mais tarde, a empresa conseguiu do poder público a possibilidade de operar somente com veículos diesel. Eram mais linhas de trolebus extintas.Processo de extinção de linhas que se intensificou a partir de 2001, quando assumira a Prefeitura, Marta Suplicy.

O corredor de trólebus da Avenida Santo Amaro, um dos maiores de São Paulo, foi desativado. O sistema entrava numa queda vertiginosa, apesar de conhecidos os ganhos ambientais e econômicos da operação com veículos com maior durabilidade, rendimento energético e emissão nula de gases poluentes. Consórcios de trolebus começavam a operar com ônibus diesel.

Para justificar as constantes desativações, o poder público utilizou argumentos como o maior valor dos trólebus em comparação aos ônibus convencionais, a maior flexibilidade dos ônibus diesel e os problemas de quedas de pantógrafo, que ocasionavam congestionamentos Dificuldades estas que poderiam ser contornadas com investimento em modernização de rede e criação de vias prioritárias, como a do ABC Paulista. Em 2003, as redes das regiões da Praça da Bandeira e da Rua Augusta também eram aposentadas. No dia 6 de maio de 2004, foi a vez da rede do corredor Nove de Julho ser retirada.

Com o fim das atividades da Eletrobus em 2002, assume em caráter provisório o Consórcio Aricanduva, na zona Leste de São Paulo. Logo em seguida, a garagem passaria para a responsabilidade da Himalaia Transportes . A empresa, além de assumir a garagem do Tatuapé, operou os serviços de outros consórcios que também saíram do sistema de trolebus municipal de São Paulo, como o SPBus.

A Himalaia, empresa originária da Himalaia Transportes e Turismo, de 1968, assinou em 2004, quando o mandato de Marta Suplicy chegava a sua reta final, um contrato emergencial de prestação de serviços.Atualmente pertence ao Consórcio 4 Leste, da zona Leste de São Paulo, e é a única empresa a operar a reduzida frota de ônibus elétricos na cidade.

O processo de privatização dos serviços de trólebus também marcou a história deste tipo de veículos em outras cidades.Em Santos, o sistema agonizava desde os anos de 1990. Em 1995, por exemplo, de 57 quilômetros de rede aérea, apenas 13,7 eram operados em uma única linha. A cidade litorânea que contou com mais de 50 trólebus, só tinha nesta época em operação sete veículos.

Em 1998, as operações da CSTC – Companhia Santista de Transportes Coletivos foram privatizadas. A empresa passaria a ser apenas gerenciadora. O processo de venda do braço operacional da CSTC contemplou também o remanescente serviço de trólebus. Que foi assumido pela Viação Piracicabana.
O único processo de privatização que não foi concomitante com a redução da oferta de trólebus ocorreu com o Corredor Metropolitano do ABD (São Mateus/Jabaquara, na Capital, via Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, com extensão para a Berrini, na zona Sul de São Paulo e Mauá, também no ABC Paulista).

Ao contrário, o cronograma para o sistema incluía a colocação de mais trólebus e a eletificação do restante do corredor operado somente por veículos a Diesel, entre a cidade de Diadema, no ABC, e o bairro do Jabaquara, na zona Sul de São Paulo.Apesar de já ter a participação de empresários, com a propriedade de veículos, como as Viações ABC, Santa Rita e Diadema, as operações do corredor começaram com a atuação da Companhia do Metropolitano e logo em seguida da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, ambas autarquias do Governo do Estado de São Paulo.

Em 1997, as operações e responsabilidade sobre a manutenção da rede aérea, do corredor, e dos terminais, passam para a iniciativa privada, no primeiro regime de concessão e não de mera permissão, para o setor de transporte público no Brasil. Em 24 de maio de 1997, entra em operação a empresa Metra, consórcio liderado pelo Grupo da Auto Viação ABC com participação de outros empresários da região, como Baltazar José de Souza.

A Metra possui atualmente mais de 70 trólebus e tem o projeto de corredor verde para o futuro, com 100 por cento da frota ambientalmente correta. A Eletra, produtora de veículos para transporte coletivo com tecnologia limpa nacional, também pertence ao grupo da Viação ABC, o mesmo dono da Eletra. Sendo assim, o corredor é palco de diversas inovações, como os veículos de corrente alternada por exemplo, desenvolvidos pela Eletra, que chegou a transformar um trolebus mais antigo de corrente contínua para a de alternada.

No corredor também operou o primeiro ônibus elétrico híbrido a funcionar comercialmente no mundo, em 1999, e vai entrar em funcionamento, sem uma data prevista, o ônibus a hidrogênio desenvolvido com chassi e carroceria nacionais.Mas o sistema do ABC, operado pela Metra, vai na contramão das realidade atual do trólebus no Brasil. No país, há apenas três sistemas em funcionamento.

As cidades que abandonaram os veículos elétricos não acenam a possibilidade de retornar com as operações tão já, apesar de o trânsito se intensificar na maior parte dos municípios grandes e médios, assim como a poluição.
São Paulo, apesar de ainda manter o sistema, também não apresenta um projeto consistente de investimento em ônibus elétricos que não emitem gases tóxicos que contribuem para a piora na qualidade do ar e no aquecimento da cidade. Um sistema de trolebus não exige tantos investimentos, chega a ser 100 vezes mais barato que o metrô e também mais em conta que VLTs __ Veículos Leves Sobre Trilho e que o Monotrilho.

Mas ele requer um mínimo de investimento, em vias segregadas ou mesmo convencionais, mas com melhor pavimento, e uma rede aérea modernizada que não apresente tantas falhas, evitando transtornos para usuários do transporte público e motoristas de carros particulares.

Apesar das já comprovadas vantagens do trólebus, tanto econômicas como ambientais, os números da cidade de São Paulo provam que ele está longe de ser encarado ainda como prioridade.

De acordo com levantamento de Jorge Françoso, estudioso da história e das inovações dos ônibus elétricos e presidente da ONG Respira São Paulo, a cidade de São Paulo chegou a ter até o ano 2000, 474 veículos. Ocupava nesta época, a posição de número 22 entre todos os sistemas de trólebus do mundo.

Com as desativações feitas a partir deste período, como dos corredores de Santo Amaro, Pinheiros, Butantã e na zona Norte, quando na administração de Marta Suplicy, o poder público alegou que o sistema era caro e apresentava problemas de operação, a cidade foi perdendo destaque neste setor de tecnologia limpa. As linhas se restringem à zona Leste de São Paulo, operada pela Himalaia Transportes, com pouco mais de 200 veículos.

Não bastasse isso, há denúncias constantes de sucateamento da frota em bom estado, como a “baixa” de alguns trólebus sem a substituição de veículo similares. De acordo com a ONG, muitos destes veículos estão em plenas condições de uso, dada à durabilidade maior dos trolebus em relação aos veículos diesel.De acordo com o levantamento de Françoso, com esta diminuição da rede existente, São Paulo passou do 22º lugar para a 58ª posição entre os sistemas mundiais de trólebus

Fonte: ônibusbrasil
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Prefeitura de Petrópolis realiza intervenção em três empresas de ônibus da cidade

terça-feira, 20 de abril de 2010


Às 8h de ontem o prefeito de Petrópolis, Paulo Mustrangi, decretou “Estado de Intervenção Parcial” nas viações Autobus, Esperança e Petrópolis. As empresas não prestaram os serviços com qualidade e desobedeceram a diversas cláusulas estabelecidas no contrato de concessão. A intervenção será de até seis meses e, por enquanto, a população não sentirá mudanças nas ruas.A intervenção significa que agora a administração das empresas estará a cargo da Prefeitura.

Cada empresa passou a contar, a partir de hoje, com um interventor: Adrian Couto Costa (Viação Petrópolis Ltda), Celso Permínio Schmid (Viação Esperança Ltda) e Seraphin José Claudino (Empresa Transportadora e Industrial Autobus S.A). Eles irão analisar sua situação contábil, financeira e técnico-operacional, gerando relatórios diários ao município, que deverá se posicionar, através da análise deste material, se haverá ou não necessidade de se abrir uma nova licitação para a concessão dos serviços de transporte coletivo no município.

Durante coletiva de imprensa ontem, na sede da Prefeitura, Paulo Mustrangi explicou que a decisão é um fruto de processo de amadurecimento e esse é o primeiro passo para as mudanças. “Temos até seis meses de intervenção, mas as mudanças podem acontecer bem antes”, esclareceu o prefeito.

O prefeito fez questão de esclarecer também que a intervenção não é encampação (desapropriação). As empresas continuam a pertencer aos seus donos, mas os diretores de cargos de confiança serão afastados, dando lugar aos interventores.

A partir do material recolhido nos últimos seis meses pela equipe técnica e jurídica da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans) e pela Procuradoria Geral do Município, que geraram um relatório completo sobre o sistema de transporte público em Petrópolis, já enviado às empresas, à Setranspetro e ao Ministério Público Estadual, o prefeito Paulo Mustrangi conseguiu os subsídios necessários para realização desta intervenção.

“Quero deixar bem claro à população que esta intervenção foi a única medida encontrada pelo governo, depois de várias e exaustivas reuniões com as empresas de ônibus do município, nos sentido de reorganizar o sistema e garantir a melhoria dos serviços à população. Infelizmente não conseguimos com que estas três empresas iniciassem um processo de renovação de suas frotas e nem que garantissem a segurança dos próprios usuários, motoristas e trocadores.

Diversos casos de quebras de ônibus, falta de cumprimento de horários, coletivos sujos ou em péssimo estado de conservação foram noticiados nos últimos meses pela imprensa do município e eu, como Chefe do Executivo, não poderia mais permitir que a população continuasse a passar por tantos problemas. Estamos assumindo o controle das empresas.

A população e os rodoviários podem ficar tranqüilos porque faremos de tudo para que o sistema continue funcionando dentro da normalidade. Todo o processo será acompanhado pelo Sindicato dos Rodoviários e pelo Judiciário e, tenho certeza, que daremos uma resposta positiva à população”, explicou o prefeito de Petrópolis.

O prefeito Paulo Mustrangi, acompanhado do Procurador Geral do Município, Henry Grazinolli, do secretário Chefe de Gabinete, Carlos Abenza e de três interventores, com o respaldo de equipes da Guarda Municipal e da Polícia Militar, entregou pessoalmente o Decreto nº 204, de 16 de abril de 2010, aos proprietários das empresas de ônibus, no centro administrativo da Autobus, Esperança e Petrópolis, em Corrêas.

Fonte: Diário de Petrópolis
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