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Linha 17-Ouro do monotrilho e o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô só devem começar a operar em 2017

segunda-feira, 30 de março de 2015

A Linha 17-Ouro do monotrilho e o prolongamento da Linha 5-Lilás do Metrô só devem começar a operar em 2017, três anos depois da previsão inicial do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O novo prazo foi divulgado nesta segunda-feira (30) pelo próprio governador e pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

A nova Linha 17 vai ligar o aeroporto de Congonhas e a região do Brooklin aos trilhos da CPTM. Já o prolongamento da Linha 5 vai levar o Metrô da região de Santo Amaro até a Linha 2-Verde, na Estação Chácara Klabin.

As obras da Linha 17 do monotrilho foram autorizadas em 2012 e a previsão era que funcionassem até a Copa.

Já a extensão da Linha 5-Lilás foi uma promessa de campanha de Alckmin em 2010 e a conclusão deveria ocorrer ainda naquele mandato. Até agora, porém, das 11 estações previstas, apenas a Adolfo Pinheiro está funcionando.

A abertura de estações da Linha 4 do Metrô, a conclusão da Linha 15-Prata do monotrilho e o início das obras da Linha 6 também enfrentam atrasos em relação às previsões divulgadas.

Na Linha 4, Alckmin disse que o Consórcio Isolux Córsan-Corviam será multado por causa do atraso na entrega de quatro estações. O valor não foi divulgado. A atual fase de obras da Linha 4 teve licitação fechada em 2012 por R$ 1,8 bilhão. Mas, dentro desta etapa, apenas a estação Fradique Coutinho foi aberta, em novembro de 2014.

No caso da Linha 15-Prata do monotrilho, a expectativa inicial do governo estadual era de conclusão em 2012. Nesta segunda, o secretário Estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que uma nova etapa dos trabalhos só deve ser concluída em 15 meses. Após isso, serão iniciadas as obras de três estações na Zona Leste.

Sobre as obras da futura Linha 6, que ligará Brasilândia (Zona Norte) à região central, Alckmin disse que o primeiro canteiro começa a funcionar em 8 de abril. A expectativa inicial do governo é que os trabalhos começassem no ano passado. Não foram divulgadas novas estimativas para a conclusão, inicialmente previstas para 2020.

Problemas na Linha 5
No caso da extensão da Linha 5, o governador afirmou que já foram superadas desapropriações e questões ambientais e que as obras estão acontecendo normalmente.
“Esperamos entregar Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin no primeiro semestre de 2017. Depois mais seis estações no segundo semestre (...) e uma estação em 2018, que é a estação de Campo Belo, que ali tem uma grande interferência”, disse Alckmin.

Três tatuzões, como são conhecidos os equipamentos que fazem a escavação e concretam ao mesmo tempo, são usados na obra. Nesta segunda, um deles chegou à estação AACD-Servidor.

Em outras oportunidades, Alckmin citou como motivo da demora o fato de a obra ter ficado suspensa pela Justiça por 15 meses por uma decisão judicial que apontava indícios de corrupção na escolha da construtora.

Em outubro de 2010, reportagem do jornal “Folha de S. Paulo” afirmava que conhecia os vencedores da licitação para a construção da linha antes dela ser concluída.

A expectativa do governo do estado é que a Linha 5-Lilás transporte 780 mil pessoas por dia.

Atraso na Linha 17
A linha 17-Ouro também foi prevista para 2014 quando ainda se discutia o uso do estádio do Morumbi na Copa do Mundo. Depois, quando essa hipótese foi descartada, a linha chegou a ser prometida para 2016. O novo prazo para o funcionamento do primeiro trecho, entre o aeroporto de Congonhas e a estação Morumbi da CPTM, agora é 2017.

Os pilares do monotrilho já foram instalados nas avenidas Jornalista Roberto Marinho e Washington Luís, mas ficarão lá sem sustentar nenhuma composição até 2017, prazo quando as oito estações deverão ser inauguradas, segundo o secretário Clodoaldo Pelissioni.
“Hoje a questão mais complexa é o pátio que estamos fazendo em cima do piscinão. Vai muito bem. Temos mais de 400, 500 funcionários trabalhando ali. Essa é a obra um pouco mais complexa para que possamos entregar nessa data a obra funcionando para a população”, disse o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni.

Ele assumiu o cargo em janeiro, em substituição a Jurandir Fernandes, que ocupou o cargo de secretário na gestão 2010-2014.

Linha 15 - Prata em horário reduzido
O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, afirmou também que, até o fim de abril, as estações Vila Prudente e Oratório deverão passar a operar das 7h às 19h. Hoje, elas funcionam das 9h às 14h.

O monotrilho começou a funcionar em 2014, após quatro anos de obras e adiamentos do início da operação.

Em 2009, o então governador José Serra disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012. Atualmente, a linha funciona da estação Vila Prudente à estação Oratório, cobrindo cerca de 3 km dos 26,6 km de extensão previstos.

Segundo o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, a construção das próximas estações depende do desvio do Córrego Mooca, que começa em abril. “Em 15 meses pretendemos concluir essas trabalhos para poder fazer as obras de três estações depois do Oratório, na linha 15”.

Ele afirma ainda que o horário disponível aos usuários passará a funcionar, das 7h às 19h, e deve voltar a ser expandido em agosto.

Por Márcio Pinho
Informações: G1 SP

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Governo de SP avança em concessão da Linha 15-Prata à iniciativa privada

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) estuda conceder a operação e a construção de futuras extensões do monotrilho da Linha 15-Prata, na Zona Leste de São Paulo, à iniciativa privada. A proposta de concessão foi aprovada na última reunião do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED), realizada no começo de junho.

Segundo o governo paulista, a parceria público-privada ainda está em fase de "aprofundamento de estudos". Na reunião, os conselheiros aprovaram o seguimentos das próximas etapas, que consistem na estruturação e detalhamento do projeto. Caso seja de fato concedida, a Linha 15-Prata seria a terceira entregue à administração privada - a linha 4-Amarela é operada pela ViaQuatro e a 6-Laranja, ainda em construção, ficará a cargo da Move-SP.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo Alckmin, caso a concessão seja de fato aprovada, "os recursos recebidos podem ser investidos em outros projetos prioritários".

Prevista para ser entregue em 2012, a Linha 15-Prata funciona hoje, quatro anos depois do prazo inicial, em um trecho de apenas 3 km que faz um contínuo vai e volta entre as únicas duas estações inauguradas: Oratório e Vila Prudente.

Obras: atrasos e suspensão
A Linha 15-Prata seria a substituição do antigo Expresso Tiradentes. O chamado “Fura Fila”, projetado nos anos 90 para ir até o extremo leste, foi redesenhado depois para ser um serviço de ônibus elevado ligando o Centro à Vila Prudente. De lá, seguiria em sistema de monotrilho até Cidade Tiradentes.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos decidiu, no entanto, congelar a construção de oito estações da linha: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além dessas, a conexão com a Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa, de 2,2 km, na outra ponta da linha, também foi suspensa.

O governo segue, então, com a construção do monotrilho e de suas estações apenas até São Mateus. A previsão é de que este trecho seja entregue em 2018, com 16 km a menos em relação ao projeto original. O preço do quilômetro da linha que antes era estimado em R$ 206 milhões, subiu 70% e, agora, deve sair ao custo de R$ 354 milhões aos cofres públicos.

A execução das obras de extensão da Linha 15-Prata, que faria o trem chegar até a Cidade Tiradentes, no extremo Leste da cidade, seria entregue à iniciativa privada, caso a concessão avance.

Informações: G1 São Paulo
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Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo bate recorde de passageiros e adota novas tecnologias de operação e manutenção

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo registrou um recorde histórico no transporte de passageiros. Na última quinta-feira (15), a linha atendeu 139 mil pessoas, o maior volume de passageiros transportados em um único dia desde o início de sua operação há 10 anos.

A recente adoção de uma nova estratégia de manobra à oeste da Estação Vila Prudente contribuiu significativamente para essa melhoria. Agora, os passageiros realizam o embarque e desembarque em lados diferentes das plataformas, o que otimiza o fluxo e aumenta a eficiência operacional, melhorando a experiência das pessoas.

Operação totalmente automática (UTO)

A Linha 15-Prata está em processo de transição para o sistema de operação totalmente automatizada (UTO – Unattended Train Operation). A tecnologia permite que os trens operem de forma remota, semelhante ao modelo já utilizado na Linha 4-Amarela. Projetada desde o início para funcionar nesse modo, a Linha 15-Prata está equipada com sistemas avançados que garantem a segurança e eficiência da operação.

A transição para o UTO começou neste domingo (18) e ocorreu dentro do planejamento, sem registro de intercorrências. A adoção definitiva vem sendo feita de forma gradativa. Inicialmente, os trens continuam com operadores a bordo, enquanto a tecnologia é rigorosamente monitorada e testada pelo Metrô. Ao mesmo tempo, as estações também contarão com operadores especializados para garantir a segurança e o suporte necessário. Importante destacar que nenhum operador perderá o emprego durante essa transição, com remanejamentos para outras linhas ou funções dentro da própria Linha 15-Prata.

Controle à distância

Para suportar a operação UTO, o Metrô implementou um novo Posto de Supervisão do Tráfego no Centro de Controle da Linha 15-Prata (CC15). Esse posto permite o monitoramento remoto e em tempo real de todas as funcionalidades essenciais dos trens, assegurando que qualquer falha ou anomalia seja rapidamente identificada e corrigida. O sistema permite o acesso a informações detalhadas sobre os trens, incluindo o estado das baterias, ar-condicionado, portas, pneus, e sistemas de comunicação, garantindo uma operação segura e confiável.

Monitoramento da Manutenção

A manutenção dos trens da Linha 15-Prata também passou a ser monitorada remotamente, com a transferência do posto de manutenção para o Centro de Controle de Manutenção (CCM) no Pátio Jabaquara. Agora, a Linha 15 integra a estratégia de manutenção das demais linhas do Metrô, com todos os dados dos trens sendo transmitidos em tempo real e analisados para prever e prevenir falhas, garantindo que a operação ocorra sem interrupções.

O CCM utiliza tecnologias avançadas como o Módulo Data Logger (MDL) e a Plataforma de Monitoramento de Ativos (PMA) para coletar e analisar dados de todos os sistemas dos trens, permitindo a manutenção preventiva e corretiva de forma eficaz. Essa estrutura assegura que a operação da Linha 15-Prata seja contínua e que todos os equipamentos estejam sempre em perfeito funcionamento, contribuindo para a segurança e conforto dos passageiros.

Sobre o monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo, que é a linha de metrô que mais cresce em São Paulo, conta atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial a Vila Prudente, permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

Ela não apenas atinge novos marcos de eficiência e atendimento, como também se posiciona na vanguarda da tecnologia ferroviária com a adoção do sistema UTO e um monitoramento de manutenção altamente integrado e inovador. Essas mudanças reforçam o compromisso do Metrô de São Paulo com a segurança, confiabilidade e a constante melhoria na qualidade dos serviços prestados à população.

Informações: Metrô SP

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Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil

domingo, 20 de outubro de 2024

O novo trem da Linha 15-Prata chegou ao Brasil após o navio que o transportou atracar no Porto de Santos na noite de terça-feira (15). A unidade é a primeira de uma frota de 19 trens encomendados pelo Metrô e que estão em fabricação na China para atender a expansão da linha, que já tem obras de construção de três novas estações.

Após o desembarque, o trem passará pelo processo de liberação aduaneira, que pode levar até 45 dias. Em seguida, será transportado em sete carretas até o Pátio Oratório, na zona leste de São Paulo, onde iniciará os testes dinâmicos e estáticos, necessários para a certificação de segurança e posterior operação.

Esse novo lote de composições segue o mesmo layout das que já estão em operação na Linha 15-Prata, mas com atualização tecnológica do que existe de mais moderno no setor metroferroviário. A composição tem sete carros interligados, sistemas de telecomunicações avançados, monitoramento por câmeras, iluminação LED e gestão inteligente de energia.

Os novos trens vão melhorar a capacidade de atendimento aos passageiros, acompanhando o crescimento da Linha 15-Prata e de sua demanda, que hoje é de 140 mil pessoas por dia, garantindo maior conforto e segurança.

O lote foi encomendado junto ao Consórcio CEML – responsável pelo fornecimento dos carros para a Linha 15-Prata – e fabricados na China pela joint-venture PATS, sob a liderança da Alstom, com a participação da CRRC.

Tecnologia de ponta

Os 19 novos trens, assim como a atual frota da Linha 15-Prata, têm tecnologia de ponta, com capacidade para operar em sistema UTO (Operação de Trem sem Condutor), onde os trens funcionam de forma totalmente automatizada, semelhante à Linha 4-Amarela. Esse sistema, que já está em uso nesta linha, foi projetado com múltiplas camadas de segurança e redundância para evitar falhas graves, garantindo uma operação 100% segura, a exemplo das demais linhas do sistema metroviário.

A segurança do passageiro sempre foi prioridade no Metrô. Por isso, o sistema UTO da Linha 15 é monitorado em tempo real pelo Centro de Controle Operacional (CCO), além de já ter passado por exaustivos testes pelo fornecedor com a supervisão do Metrô para assegurar sua confiabilidade.

Nesta fase inicial, os trens ainda contam com operadores a bordo e, em breve, as estações terão profissionais especializados. Nenhum funcionário será demitido, pois serão realocados para atender as necessidades da empresa.

O monotrilho

A Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo atualmente conta com 15 km de extensão e 11 estações, ligando o Jardim Colonial à Vila Prudente. Ela permite a redução do tempo de viagem de 50% do extremo leste ao centro.

A linha está em expansão pelo Metrô com a construção de mais 4,6 km de extensão e as estações Boa Esperança e Jacu Pêssego (a leste de Jardim Colonial), além da Ipiranga (a oeste de Vila Prudente), que vai proporcionar a conexão com a Linha 10-Turquesa, agilizando o trajeto do extremo leste ao centro de São Paulo e ao ABC Paulista.
 
Informações: Governo de SP

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Operação comercial da Linha 15-Prata do monotrilho começa na segunda

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A operação comercial da Linha 15-Prata do monotrilho começa na próxima segunda-feira (10), inicialmente entre 7h e 19h, informou o SPTV nesta terça-feira (4). O primeiro trecho que será aberto tem 2,9 km de extensão e fica entre o Oratório e a Vila Prudente, onde faz integração com a Linha 2-Verde do Metrô. Será o primeiro monotrilho em operação no país.

Por causa da inauguração nesta segunda-feira, as visitas controladas serão suspensas nesta quarta-feira (5)  para a realização dos últimos ajustes dos equipamentos e sistemas. A tarifa de R$ 3,50 também passará a ser cobrada, com preço igual aos bilhetes da CPTM e do Metrô.

Quando estiver completa, ligando o Ipiranga a Cidade Tiradentes, a Linha 15 vai transportar 500 mil pessoas diariamente. Serão 18 estações e 26,6 km de extensão. Os trens do monotrilho trafegam a 15 metros de altura e têm sua operação totalmente automática.

Atrasos
Em 2009, o então governador José Serra (PSDB) disse que a expectativa era que a Linha 15-Prata chegasse da Vila Prudente a São Mateus até 2010, com a expansão até Cidade Tiradentes concluída em 2012.

Depois, em julho de 2013, a entrega do primeiro trecho foi prometida pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para janeiro de 2014. Quando o prazo chegou, a abertura foi adiada para março e, finalmente, a operação assistida começou em agosto do ano passado.

Em março deste ano, o secretário Estadual de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o desvio do Córrego Mooca, essencial para a construção das próximas três estações da linha, começaria em abril e seria concluído em 15 meses.

Explosão
Na madrugada de 29 de junho de 2014, quatro pessoas não identificadas tentaram explodir uma das colunas da obra do monotrilho da Linha 15-Prata, segundo investigação da Polícia Civil. O incidente ocorreu em um trecho mais adiante, na Avenida Sapopemba, altura do nº 10.200.

Duas bananas de dinamite e dois metros de pavio de pólvora foram afixados com fita adesiva a um dos pilares na Av. Sapopemba.

Policiais ouvidos pelo G1 disseram que, no material apreendido, não havia um detonador. O caso foi registrado como tentativa de explosão no 69º Distrito Policial (DP), Teotônio Vilela.

Além de policiais, vigilantes da obra e testemunhas disseram à equipe de reportagem que suspeitam que a tentativa de explosão da coluna do monotrilho não foi realizada por criminosos profissionais. Para eles, quem afixou os cartuchos explosivos não tinha conhecimento do seu poder de detonação.

Informações: G1 São Paulo
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Corredor ABD terá ligação com Metrô no ano que vem

domingo, 12 de janeiro de 2014

O Corredor ABD (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) deverá ter mais uma ligação com o Metrô até o fim do ano que vem. Atualmente, a via possui integração física com a Linha 1-Azul, na Estação Jabaquara. O Terminal São Mateus, localizado na Capital e próximo às divisas com Santo André e Mauá, terá acesso ao monotrilho da Linha 15-Prata. Quando concluído, em 2016, o ramal ligará o Ipiranga, na Zona Sul, à Cidade Tiradentes, na região Leste.

O primeiro trecho da nova linha, entre as estações Vila Prudente e Oratório, será inaugurado em operação assistida em março. Até o início de junho, o sistema funcionará em horário reduzido para a aplicação de testes. Em seguida, serão iniciadas as atividades comerciais convencionais. O trajeto tem cerca de três quilômetros. Ainda neste ano, a previsão é que sejam abertas outras duas plataformas: Camilo Haddad e Jardim Planalto.

“Para 2015, nos comprometemos a levar a linha até a (estação) Jacu-Pêssego. Então teremos mais dez estações garantidas até 2015”, garante o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. A extensão envolve o Terminal São Mateus, onde será possível fazer baldeação com o sistema da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos). O modelo deverá ser semelhante ao que já é feito no Terminal Jabaquara, sem qualquer desconto tarifário para quem faz a troca de modal.

A previsão é que a linha seja totalmente finalizada em 2016, quando será oferecida aos moradores do Grande ABC a terceira possibilidade de acesso ao Metrô. A Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) será o início do percurso da Linha 15-Prata, que tem como destino o Hospital Cidade Tiradentes, no extremo Leste da Capital. Ao todo, serão 26,6 quilômetros de extensão e o investimento aplicado foi de R$ 6,4 bilhões.

Segundo Fernandes, o monotrilho da Linha 15-Prata será o maior do mundo em capacidade. “Serão 48 mil passageiros por hora a cada sentido”, ressalta. A cada dia, a demanda deve chegar a cerca de 500 mil usuários. O trem que será utilizado é fabricado no Canadá pela empresa Bombardier. O modelo escolhido deverá ser semelhante ao que irá circular na Linha 18-Bronze (Tamanduateí/Djalma Dutra), cuja construção irá começar ainda neste ano (leia ao lado).

Quando o sistema estiver em pleno funcionamento, as composições poderão atingir velocidade de até 80 km/h. A linha terá 58 veículos e o intervalo entre trens chegará a cerca de 75 segundos.

Edital do monotrilho da região deverá sair na semana que vem

O secretário de Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes afirmou que o edital para licitação da Linha 18-Bronze (Tamanduateí/Djalma Dutra) deverá ser lançado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) até a semana que vem. “Caminharam bem as relações com a Caixa Econômica Federal. Nesta semana, técnicos da prefeitura de São Paulo fizeram vistoria. Eles queriam ver se tinha (ao longo do percurso) reassentamentos e invasões de terra, mas não têm. As áreas a serem desapropriadas pelo município são pequenas.” Segundo o titular da Pasta, a minuta do edital está à disposição do Executivo municipal para que seja feita a assinatura – último passo antes do lançamento ao mercado.

A Linha 18-Bronze será o terceiro monotrilho da Grande São Paulo e ligará a Capital a São Bernardo, passando também por São Caetano e Santo André. O orçamento previsto é de R$ 4,1 bilhões, sendo parte financiada pelo governo federal. A obra será feita por meio de PPP (Parceria Público-Privada). Cerca de 203 mil metros quadrados de terrenos deverão ser desapropriados durante a construção. 

Informações: Fábio Munhoz 
Do Diário do Grande ABC

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Em SP, Falhas rotineiras causam medo nos usuários do monotrilho da linha 15-prata

sexta-feira, 16 de junho de 2023

É uma relação de amor e ódio”, resume a cozinheira geral Jaqueline Soares, 29. “[O monotrilho] é bom porque é rápido, mas é ruim porque quebra. Hoje mesmo as pessoas querendo ir e não podiam porque não está indo até a Vila Prudente”, completa.

No dia 24 de maio, o monotrilho quebrou mais uma vez, entre as estações São Lucas e Vila Prudente, na zona leste da capital. Mesmo com a falha, Jaqueline e a mãe, Jurema Soares, 50, moradoras de Sapopemba, vieram a São Mateus para passear na Avenida Mateo Bei.

Os problemas são recorrentes. Entre os meses de janeiro a março deste ano, a linha 15 – prata do Metrô apresentou 19 ocorrências em horário comercial, o que dá uma média de uma falha a cada quatro dias. Os dados foram obtidos via Lei de Acesso à Informação junto ao Metrô. O número está próximo ao de todo ano passado, quando foram 22.

As falhas geram medo, tanto que Jaqueline entrega a mãe sem dó. “Muita gente não anda por medo. A minha mãe mesmo. Não queria andar no começo”, afirma. A ajudante de cozinha admite: “Passei a andar de monotrilho por causa da Jaqueline que me levou para perder o medo, mas fui de olhos fechados tanto pra ir quanto pra voltar.”

Mais casos
Os dados apurados junto ao metrô desconsideram ocorrências fora do horário comercial, como o caso da batida entre as composições.

Entre 2019 e o primeiro trimestre de 2023 foram 127 falhas na linha 15 – prata. O ponto que mais apresenta problemas são os equipamentos fixos de via – sensores que definem a direção das composições e a distância entre os carros, por exemplo -, responsáveis por 43 ocorrências.

Já a estação que mais apresenta problemas é a Vila Prudente com 42 falhas, seguida por São Mateus e Oratório com 16 e 13 ocorrências, respectivamente.
Prometido em 2009, pelo então governador José Serra (PSDB), o monotrilho chegou a São Mateus em 2019, sete anos depois do previsto.

O custo inicial da obra estava estimado em R$ 2,3 bilhões até Cidade Tiradentes, mas o investimento chegou a R$ R$ 10,9 bilhões, até março deste ano, com estações em obras na avenida Ragueb Chohfi. Os valores atuais também foram obtidos via Lei de Acesso à Informação.

As falhas no monotrilho levam os passageiros a utilizarem os ônibus. É a saída encontrada pelo trocador de móveis Igor Souza, 40. Morador do bairro Jardim Nova Conquista, no Iguatemi, Igor leva duas horas até o trabalho na Vila Prudente.

Por meio de nota, o Metrô, responsável pela linha 15 – prata, afirma que “a quantidade de INs (Incidentes Notáveis) teve diminuição significativa nos últimos anos.

“No primeiro trimestre de 2023, a linha registrou 2,25 INs por milhão de km percorrido, ante 4,3 no mesmo período de 2019”, diz a empresa, que cita que a entrega de novas estações deve ser levada em conta ao calcular as ocorrências.

“Visto que os INs, em qualquer linha de metrô, é proporcional a quantidade de quilômetros percorridos e passageiros transportados, a linha 15 está dentro do padrão internacional de metrôs”, avalia.

Inaugurado em 2019 no bairro de São Mateus, o monotrilho leva cerca de 100 mil pessoas por dia

Para o coordenador do grupo Rede Mobilidade Periferias da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), Ricardo Barbosa, os problemas do monotrilho são fruto das escolhas do Metrô.

“Refletem um planejamento que não priorizou o interesse coletivo, mas aos interesses empresariais e de lucro. Porque se não fosse assim não teriam tantos problemas, até mesmo, de condições adequadas de trabalho aos seus funcionários”, argumenta.

Barbosa se refere que a escolha pelo monotrilho desconsiderou a experiência do Metrô no transporte sob trilhos subterrâneos, sendo necessário a assimilação de uma nova tecnologia e novas operações de trabalho. O especialista acrescenta que esse tipo de transporte leva menos passageiros que o metrô.

“O monotrilho quando chegar na Cidade Tiradentes, não dará conta da demanda da população do bairro, considerando o maior conjunto habitacional da América Latina e lugar extremamente populoso”.

De acordo com informações do Metrô, o monotrilho transporta cerca de 110 mil pessoas por dia entre São Mateus e Vila Prudente. As projeções da companhia indicam que 550 mil usuários utilizem o modal entre Cidade Tiradentes e Vila Prudente.

Informações: Agência Mural
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Governo de São Paulo decide congelar obras de monotrilho

domingo, 30 de agosto de 2015

O governo de São Paulo, do governador Geraldo Alckmin (PSDB), decidiu congelar a construção de 17 das 36 estações de monotrilho previstas para as linhas 17-Ouro, que está sendo construída na Zona Sul de São Paulo, e da Linha 15-Prata, na Zona Leste. Com isso, o monotrilho não vai mais atender extremos da cidade, como a ligação Aeroporto de Congonhas a Estação Jabaquara ou o trecho até a futura estação São Paulo-Morumbi da Linha 4 do Metrô.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, “a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho”. Diz ainda que, nas áreas que não serão atendidas agora, estão sendo equacionadas questões como ampliações viárias, reassentamentos e desapropriações.

Questionada, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos não informou quantos dos 44,3 km anunciados ficam comprometidos com essa decisão.

Na Linha 17-Ouro, anunciada como serviço que atenderia o bairro de Paraisópolis, mas que não vai mais cruzar o Rio Pinheiros, são pelo menos 9,9 km congelados, segundo informações disponíveis no site do Metrô. A obra terá agora 7,7 km dos cerca de 17,7 km prometidos e ficará restrita ao trecho entre o Aeroporto de Congonhas e a Marginal Pinheiros.

A linha também vai perder o trecho que ligaria o aeroporto até a Estação Jabaquara, onde faria conexão com a Linha 1-Azul do Metrô.

A linha foi anunciada quando ainda se discutia o uso do Estádio do Morumbi para a Copa do Mundo de 2014. Ela chegou a ser prometida para 2013, mas só deve ficar pronta em 2017 e com extensão menor que a prevista.

Ficam de fora até segunda ordem as estações Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio do Morumbi, São Paulo-Morumbi, Jabaquara, Hospital Sabóia, Cidade Leonor, Vila Babilônia e Vila Paulista.

Zona Leste
Já a Linha 15-Prata seria a substituição do antigo Expresso Tiradentes. O chamado “Fura Fila”, projetado nos anos 90 para ir até o extremo leste, foi redesenhado depois para ser um serviço de ônibus elevado ligando o Centro à Vila Prudente. De lá, seguiria em sistema de monotrilho até Cidade Tiradentes.

Em 2013, o G1 mostrou que já havia um impasse na obra em razão de o trajeto prever a construção dos pilares do monotrilho na Avenida Ragueb Chohfi, via comercial e estreita e que é um dos principais acessos à região de Cidade Tiradentes. O impasse se dava em relação às inúmeras desapropriações previstas para a área.

Agora, a Secretaria de Transportes Metropolitanos decidiu congelar sete estações da linha 15:  Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além dessas, a conexão com a Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa, de 2,2 km, na outra ponta da linha.

A quilometragem total que não será priorizada neste momento não foi informada pela secretaria. A previsão inicial era que o monotrilho tivesse, no total, 26,6 km.

Nota da Secretaria
"A Secretaria dos Transportes Metropolitanos informa que, sobre os projetos dos monotrilhos das linhas 15- Prata e 17-Ouro, a prioridade é concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho. Os trechos prioritários são a ligação do Aeroporto de Congonhas até o Morumbi (integração com a Linha 9 da CPTM) na Linha 17 e Vila Prudente a Iguatemi na Linha 15.

Nos demais trechos, estão sendo equacionadas as questões referentes às ampliações viárias com a Prefeitura de São Paulo, levantamento de reassentamentos e desapropriações necessárias para o prosseguimento das obras, licenciamentos ambientais e novas fontes de financiamento."

Linha Bronze 
Há exatamente um ano o governo do estado assinou o contrato para construir a Linha Bronze do monotrilho, que vai ligar o ABC à Zona Leste da Capital. Mas, até agora, não tem nem sinal de obra. O governo diz que ainda espera pelo dinheiro do governo federal para iniciar a construção.

Márcio Pinho
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Governo de São Paulo apresenta o primeiro trem do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O governo de São Paulo apresentou nesta quarta-feira o primeiro trem do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô, que interligará as estações Ipiranga e Hospital Cidade Tiradentes, com a expectativa de reduzir o tempo de viagem de 2 horas para 50 minutos. Presente na vistoria ao trem, o governador Geraldo Alckmin destacou que se trata do "maior monotrilho do mundo".

"Esse é o primeiro monotrilho brasileiro, o primeiro fabricado no Brasil e o maior monotrilho do mundo", disse Alckmin. O monotrilho poderá transportar até 48 mil passageiros por hora e por sentido (capacidade projetada). De acordo com o governo, essa capacidade será alcançada graças ao sistema automático de controle de tráfego, que permite um intervalo de circulação entre trens de até 75 segundos.


"Ele tem capacidade para mil passageiros e equivale a 15 ônibus, ou seja, vamos tirar 15 ônibus das ruas", detalhou o governador. Cada composição é formada por sete carros, com 86 metros de comprimento por 3,15 metros de largura, e capacidade para transportar mais de 1 mil passageiros por viagem.

Os trens contam com sistema de ar-condicionado, interligação entre carros, operação automática (sem a necessidade de operador no veículo) e sistema de câmeras com monitoramento em tempo real. São quatro portas por carro, duas em cada lateral. "É um grande ganho para a população: transporte de qualidade, de alta capacidade, rápido, direto, com conforto, com segurança e alta tecnologia", disse Alckmin.

O projeto
O primeiro trecho da Linha 15-Prata é composto pelas estações Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório, que abriga o estacionamento e a oficina para manutenção dos trens. Ao todo, são 2,9 km de extensão previstos para entrega em janeiro de 2014.

"Nós teremos, daqui a 90 dias, inaugurada as duas primeiras estações, e também a maior oficina do Brasil, com 12 mil metros quadrados. Agora, em novembro, ele já opera aqui na oficina experimentalmente", afirmou o governador.

No total, a Linha 15-Prata vai operar com 54 trens, de Ipiranga à Cidade Tiradentes. No primeiro trecho, que ligará Vila Prudente a Oratório, serão utilizadas quatro composições. Os trens estão em fabricação na cidade de Hortolândia, no interior de São Paulo.

Informações: Portal Terra

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