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Metrô de SP suspende licitação de projeto básico da Linha 20-Rosa

segunda-feira, 29 de julho de 2024

O Metrô de São Paulo suspendeu a licitação para a elaboração do projeto básico de arquitetura e engenharia da Linha 20-Rosa, que pretende conectar a região da Lapa com a cidade de Santo André, no ABC paulista.

A decisão foi divulgada na última sexta-feira (26/7) após atender a dois pedidos feitos por concorrentes ao contrato que contestaram a escolha do Consórcio MNEPI Linha 20, formado pelas empresas Maubertec, Nova Engevix, Pólux e Intertechne, como vencedor da concorrência conforme as especificações do edital.

Curiosamente não apenas o segundo colocado, o Consórcio Sener Setepla – Egis – Setec, deu entrada em recurso administrativo como o próprio vencedor reclama do resultado apontado pelo Metrô.

O MNEPI Linha 20 afirma que a comissão de licitação errou a nota técnica atribuída a ele e deve revisá-la para cima. Além disso pede a desclassificação dos concorrentes Sener Setepla – Egist – Setec e CASL20 – Civil – Arquitetura – Sistemas porque teriam usado como comprovante de experiência profissionais com diplomas obtidos no exterior.

Além disso, o vencedor do certame pede que o Metrô revise para baixo as notas atribuídas aos dois consórcios.

Já o consórcio Sener Setepla – Egis – Setec diz que o MNEPI Linha 20 teria obtido a melhor nota comercial por meio de um artifício, o de ter considerado uma mesma equipe de técnicos para produzir os projetos das duas partes da Linha 20-Rosa.

O Metrô dividiu a licitação em dois blocos, o primeiro entre as estações Santa Marina e Abraão de Morais e o segundo a partir dela até Santo André.

Os dois blocos têm um cronograma de execução paralelo, o que exigiria duas equipes diferentes, mas o consórcio derrotado alega que o MNEPI Linha 20 apenas considerou um pequeno grupo de 10 profissionais, insuficiente para dar conta da demanda dos trechos.

“Este consórcio recorrente requer se digne a ilustre comissão de licitação e julgamento da companhia do metropolitano de São Paulo – Metrô, proceda ao reexame da classificação final do certame do edital de licitação nº 10019740, reconsiderando a decisão proferida anteriormente, para o fim de dar provimento ao presente recurso administrativo, desclassificando o Consórcio MNepi Linha 20 em um dos dois lotes, a fim de que não seja considerada nenhuma vantagem não prevista ou exigida neste edital, com fundamento no item 8.3 do Edital, conforme apontamentos realizados no presente recurso”, diz o documento apresentado pelo consórcio.

Com a suspensão do processo, o Metrô de São Paulo analisará os documentos para decidir se acatará ou não os recursos apresentados. A decisão sobre a continuidade ou modificação do processo licitatório será tomada após a avaliação detalhada das alegações e evidências fornecidas pelos consórcios concorrentes.

O projeto básico da Linha 20-Rosa é importante para que o governo de São Paulo possa modelar a futura concorrência para concessão do ramal à iniciativa privada, que deverá construí-la e operá-la.

Metrô prevê entrega até 2035
A Linha 20-Rosa está prevista para ser entregue até 2035, com extensão de 33 km, 24 estações e dois pátios de manutenção, conectando diversos pontos da capital e do ABC Paulista.

Estima-se que a linha atenderá cerca de 1,3 milhão de passageiros diariamente, com uma frota de 50 trens.

Informações: Metropoles

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Metrô SP apresenta projeto da futura Linha 20-Rosa

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

O Metrô deu um importante passo para a implantação da Linha 20-Rosa e prolongamento da Linha 2-Verde até Cerro Corá. Na última segunda-feira (22), o município de Santo André recebeu a primeira, de uma série de três audiências públicas previstas dentro do empreendimento.

Os estudos preliminares demonstram benefícios equivalentes a R$ 3,5 bilhões por ano com o funcionamento da Linha 20-Rosa, devido à economia de combustíveis e gastos com saúde que serão evitados com poluentes que deixarão de ser emitidos, além da redução do tempo de deslocamento das pessoas, que pode chegar a mais de 60%. Esses dados e informações disponibilizados no evento constam no Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA), assim como no Anteprojeto de Engenharia elaborado pelo Metrô.

Representantes do Metrô apresentaram detalhes dos projetos das duas linhas, assim como seu impacto ambiental e benefícios às regiões por onde passará, além de falarem sobre a complexidade construtiva de uma linha que será totalmente subterrânea e atravessará 42 córregos e rios ao longo do seu trajeto entre Santa Marina e Santo André.

Outro tema importante é a preocupação do Metrô no cuidado ambiental e do patrimônio, citando exemplos como as áreas onde serão construídos os futuros pátios de manutenção Santa Marina e de Santo André, que terão construções de relevância histórico-cultural preservadas e utilizadas como locais administrativos.

As apresentações são parte do processo para a obtenção das licenças ambientais necessárias para a construção da Linha 20 e do prolongamento Oeste (até Cerro Corá) da Linha 2-Verde. Nos dias 29 de janeiro e 1º de fevereiro, as audiências serão realizadas nos municípios de São Paulo e São Bernardo do Campo, respectivamente, onde essas linhas também passarão.

A futura Linha 20-Rosa está em fase de projeto pelo Metrô para a implantação de 24 estações em 31,1 km de extensão, ligando a Santa Marina (região da Lapa) a Santo André, passando por São Bernardo do Campo, além dos bairros de São Paulo como Pinheiros, Itaim, Jardins, Moema, São Judas e Cursino. O Metrô já concluiu o Anteprojeto de engenharia e agora está contratando o Projeto Básico, que é um dos mais importantes de uma linha. Já o prolongamento Oeste da Linha 2-Verde será implantado no mesmo projeto, construindo 1,3 km para ligar a atual estação da Vila Madalena até Cerro Corá, permitindo a conexão com a Linha 20.


Informações: Metrô SP

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Metrô SP dá início ao estudo de impacto ambiental da Linha 20-Rosa

domingo, 26 de junho de 2022

O Metrô de São Paulo deu início ao Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) da Linha 20-Rosa, anunciou o presidente da empresa, Silvani Pereira.

O levantamento deverá ser concluído no primeiro semestre de 2023 e apontará “os possíveis impactos da obra e propondo as medidas de controle e mitigação aos impactos, além da identificação de áreas contaminadas, de bens tombados e sítios arqueológicos, perfil demográfico e socioeconômico das regiões onde a obra será feita”, explicou o executivo.

O estudo ambiental também inclui o trecho da Linha 2-Verde entre Vila Madalena e Cerro Corá, onde existirá a conexão com a Linha 20-Rosa.

Além do EIA-RIMA, o Metrô também está trabalhando no anteprojeto de engenharia do novo ramal, que tem previsão de ser concluído até o final deste ano. Ele trará definições quanto ao traçado e a localização das estações, inclusive sobre a polêmica mudança do trajeto evitando um grande trecho da Avenida Faria Lima, em São Paulo.


A companhia também contratou o serviço de Financial Advisory (Aconselhamento financeiro), para buscar potenciais de receita financeira na concessão e exploração da linha subterrânea.
No momento, a Linha 20-Rosa teve previsão de contar com 33 km de extensão e 24 estações, entre a região da Lapa e o centro de Santo André, no ABC Paulista. Tudo indica que o trecho prioritário envolverá a implantação do ramal entre Santa Marina e Saúde, considerada de maior potencial de demanda e onde há mais interligações com a rede.

Já o prometido trecho no ABC Paulista, com dez estações, deve ser construído num segundo momento e depende de estudos de viabilidade financeira.

Informações: Metrô CPTM
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Metrô do Rio quer operar a futura Linha 20-Rosa de São Paulo

domingo, 23 de outubro de 2011

A Invepar, empresa que controla as duas linhas de metrô do Rio, procurou o governo do Estado para propor uma Parceria Público-Privada (PPP) para a construção da futura Linha 20-Rosa, que vai da Lapa, na zona oeste, a Moema, na zona sul, passando pela região da Avenida Brigadeiro Faria Lima. Com isso, a linha, estimada para receber 600 mil passageiros por dia, poderá sair antes do tempo previsto e deve ter as obras iniciadas em 2014.

Foto: Blog Diário da CPTM
A Invepar é formada por fundos de pensão (de funcionários do Banco do Brasil, da Petrobrás e outros) e pela construtora OAS. Ela enviou uma Manifestação de Interesse Privado (MIP) à Secretaria de Transportes Metropolitanos na semana passada. O documento está sendo avaliado pela Secretaria de Estado da Gestão Pública.

O MIP, entretanto, não é uma garantia de que a Linha 20-Rosa terá sotaque carioca. Segundo a regra das PPPs do Estado, o Metrô terá de informar o mercado sobre a proposta, por meio de um edital que deve ser publicado na semana que vem, e esperar por propostas de outros grupos.

O secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, avalia que o processo de análise das propostas - tanto da Invepar quanto de eventuais outros interessados - só deve estar concluído em março de 2013. Depois, o vencedor terá de obter as licenças ambientais e fazer, com o Estado, as desapropriações necessárias para a construção da futura linha.

A Invepar diz pouco sobre seus interesses na linha. Em nota, o gerente de Comunicação da empresa, Gabriel Nogueira, diz apenas que "a Invepar acredita que o transporte metroferroviário é essencial para o crescimento ordenado das grandes cidades e o desenvolvimento do Brasil".



Fonte: Estadão

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São Paulo: como estão as obras de expansão do Metrô e da CPTM?

domingo, 5 de novembro de 2023

O  Metrô de São Paulo revisou no mês passado, em setembro, a previsão original de investir R$ 5,6 bilhões nas reformas de expansão e melhorias da rede metroviária para R$ 3,5 bi. Mesmo com o corte, o valor representa um dos patamares mais elevados dos últimos anos.

A redução, no entanto, afeta diretamente os projetos da Linha 19-Celeste, que baixou em 71%, e da Linha 17-Ouro, cujo orçamento diminuiu de quase R$ 1,1 bilhão para R$ 460 milhões. A Linha 2-Verde, apesar de ter perdido R$ 1 bilhão, continua avançando, com aproximadamente 60% dos recursos utilizados em oito meses.

Desde 2020, o Metrô de São Paulo e as linhas de trens da  CPTM estão em reforma, em um amplo projeto de expansão. Algumas dessas melhorias foram entregues, outras seguem em andamento. No plano original, segundo a Companhia do Metropolitano, seria investido o maior volume de recursos de sua história, equivalente ao custo de cerca de 6 km de linha subterrânea.

Até agosto de 2023, os investimentos haviam superado o mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 1,63 bilhão. O último relatório de empreendimentos da CPTM, divulgado neste mês, e o mais recente relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, divulgado todo final de ano, trazem algumas atualizações e informações sobre as obras.

Situação das obras

Os empreendimentos de expansão e melhoria da rede metroviária são diversos, e envolvem novas linhas e adaptações em estações já existentes. Segundo o último relatório integrado da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, além de gerenciar projetos em linhas operadas pela iniciativa privada, como a Linha 4-Amarela e a Linha 5-Lilás.

  • Linha 1-Azul: Prevê melhorias, incluindo a ampliação da estação São Joaquim, devido à chegada da Linha 6-Laranja, visando atender às demandas futuras.
  • Linha 2-Verde: Obras de expansão em andamento entre Vila Prudente e Penha, com integração com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral da CPTM, reduzindo a demanda nas estações centrais.
  • Linha 3-Vermelha: Não há projetos mencionados, mas estão em andamento investimentos, como a implantação de portas de plataforma e o novo sistema de sinalização CBTC. Atualmente, existem fachadas nas estações Corinthians-Itaquera, Vila Matilde, Belém, Bresser-Mooca e Palmeiras-Barra Funda.
  • Linha 4-Amarela: Operada pela ViaQuatro, com obras finalizadas, mas ainda com algumas obras sob responsabilidade do Metrô de São Paulo, incluindo o acesso da estação Paulista para a rua Bela Cintra, e o túnel entre as estações Consolação e Paulista. O governador  Tarcísio de Freitas (Republicanos), porém, prevê uma nova reforma que ligue esta linha à Taboão da Serra, com previsão de início no começo de 2024.
  • Linha 5-Lilás: Operada pela ViaMobilidade, com retirada de pendências no novo trecho, incluindo extensões até a estação Chácara Klabin.
  • Linha 6-Laranja: Responsabilidade da LinhaUni e da construtora Acciona, sem envolvimento do Metrô de São Paulo.
  • Linha 9-Esmeralda: Implantação de extensão da Linha 9-Esmeralda desde a estação Grajaú até Varginha, com uma parada intermediária na nova estação Bruno Covas/Mendes-Vila Natal. A previsão é que a estação comece as novas operações ainda no segundo semestre deste ano.
  • Linha 15-Prata: Projetos em andamento incluem a expansão leste do monotrilho com duas novas estações e a construção de novas vias e a estação Ipiranga na parte oeste.
  • Linha 16-Violeta: Projeto diretriz finalizado, com EIA/RIMA e projeto básico em andamento, ligando a estação Oscar Freire até Cidade Tiradentes.
  • Linha 17-Ouro: Projetos básicos, executivos e implantação em andamento, com a implantação paralisada devido a contratações mal sucedidas, mas trens em fabricação na China.
  • Linha 19-Celeste: Em fase de elaboração do projeto básico e obtenção de licenças ambientais, ligando o centro de Guarulhos à estação Anhangabaú.
  • Linha 20-Rosa: Anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA concluídos, com planos de ligar a região da Santa Marina até o ABC, passando pelo município de São Paulo.
  • Linha 22-Marrom: Projeto repaginado, com novo anteprojeto de engenharia e EIA-RIMA em andamento, ligando a estação Sumaré até Cotia, com integração com cinco linhas.
Os empreendimentos metroviários se dividem entre concluídos e em melhoria; em construção e expansão; e em projeto. O desafio futuro do Metrô e da CPTM será finalizar obras em andamento e garantir a implantação de novos trechos.

Concluídas e em melhoria: Linhas 1-Azul, 3-Vermelha, 4-Amarela, 5-Lilás e 9-Esmeralda;
Em construção e expansão: Linha 2-Verde, 6-Laranja (privada), 15-Prata e 17-Ouro;
Em projeto: Linha 16-Violeta, 19-Celeste, 20-Rosa e 22-Marrom.

Informações: Ultimo Segundo

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Metrô de São Paulo completa 42 anos e 20 Bilhões de Passageiros transportados

sexta-feira, 23 de abril de 2010


No próximo dia 24 de abril, o Metrô de São Paulo, o primeiro do país, completará 42 anos de fundação. Até lá, a previsão é que o Metrô alcance a expressiva marca de 19,6 bilhões de passageiros transportados, o correspondente a 2,9 vezes a população mundial, cerca de 15 vezes a população da China ou 104 vezes a população do Brasil.
Nesse período, os trens das quatro linhas atuais (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás) percorreram 352 milhões de quilômetros - distância equivalente à realização de 463 viagens de ida e volta à Lua. Atualmente, a média de passageiros transportados é de cerca de 3,5 milhões, em dias úteis.

Histórico
O Metrô foi fundado como empresa municipal há 42 anos (em 24 de abril de 1968), em assembléia realizada no gabinete do então prefeito brigadeiro José Vicente de Faria Lima, no parque do Ibirapuera. A histórica sessão formalizou a constituição da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô, cujo capital inicial era de NCr$ 10.000.000,00 (dez milhões de cruzeiros novos).
Em 14 de dezembro de 1968, um ato simbólico em um terreno na confluência da rua Pereira Estéfano com a avenida Jabaquara marcou o início das obras da Linha Norte-Sul, atual Linha 1-Azul. No dia 6 de setembro de 1972, depois de meses de treinamento e testes, uma composição-protótipo realizou a primeira viagem do metrô paulistano entre as estações Jabaquara e Saúde.
Em 14 de setembro de 1974, depois de intenso programa de treinamento com a população, o Metrô colocava em funcionamento o primeiro trecho, de sete quilômetros de linha, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, estabelecendo, a partir de então, um novo conceito de transporte na cidade de São Paulo.
O Metrô da capital paulista, que opera hoje uma rede de 62,3 quilômetros de linhas e 56 estações (contando apenas uma vez as estações interligadas em duas linhas), está entre os mais utilizados do mundo em densidade operacional, com 11,6 milhões de passageiros transportados por quilômetro de linha.
Considerado o melhor sistema de transporte coletivo urbano do país, o Metrô de São Paulo obteve, em 11 de abril de 2003, a certificação internacional de qualidade ISO 9001, versão 2000, para a operação das linhas 2-Verde, 3-Vermelha e 5-Lilás. A Linha 1-Azul foi certificada no dia 29 de agosto de 2002. Para manter essa certificação, o Metrô é objeto de auditoria internacional, realizada anualmente.

Operação
No início de sua operação comercial, o metrô funcionava de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h, e fechava ao público nos fins de semana. Na época, a média diária de passageiros era de apenas 2.548 pessoas.
No dia 17 de fevereiro de 1975, o então presidente da República, general Ernesto Geisel, fez o percurso de trem entre as estações Jabaquara e Liberdade, levando o Metrô até o centro da cidade. No dia 1º de março de 1975, no Vale do Anhangabaú, deu-se início às obras da Linha 3-Vermelha, chamada na época de Leste-Oeste.
Em 26 de setembro de 1975, a Linha 1-Azul, de Jabaquara a Santana, com 16,7 quilômetros de extensão, começou a funcionar, operando comercialmente das 6h às 20h30.
Em 17 de fevereiro de 1978, foi inaugurada a Estação Sé, a maior do sistema metroviário, que interliga as linhas 1-Azul e 3-Vermelha, com circulação média diária de cerca de 781 mil pessoas (março de 2010).
No dia 10 de março de 1979, o primeiro trecho da Linha 3-Vermelha (Sé–Brás) entrou em operação comercial, com os trens circulando todos os dias das 6h às 20h, e demanda diária de 16 mil passageiros. Em 23 de agosto de 1980, o atendimento ao público dessa linha foi ampliado das 5h à meia-noite com a inauguração das estações Pedro II e Bresser (atualmente Bresser/Mooca). A demanda diária dessa linha passou para 35 mil passageiros.
Treze dias depois (em 5 de setembro de 1981), a zona Leste contava com mais uma estação, a Belém, e dois meses mais tarde (em 5 de novembro de 1981), com a estação Tatuapé, que integra o metrô com o trem e os ônibus urbanos.
No dia 24 de abril de 1982, entrou em operação a Estação República, a primeira do lado oeste. Em 26 de novembro de 1983, foram entregues a Estação Anhangabaú, em 10 de dezembro de 1983, a Estação Santa Cecília e, no dia 31 de maio de 1986, as estações Carrão e Penha. Com isso, a Linha 3-Vermelha passou a funcionar de Santa Cecília a Penha.
Em 30 de novembro de 1987, uma solenidade em terreno localizado entre a avenida Paulista e a rua da Consolação marcava o início das obras do trecho Paulista da Linha 2-Verde (Sacomã–Vila Madalena). No mesmo dia, era emitida a ordem de serviço para o início das obras da extensão Norte (Santana–Tucuruvi), da Linha 1-Azul.
No segundo semestre de 1988, foram inauguradas cinco estações do lado leste da Linha 3-Vermelha: Vila Matilde e Guilhermina/Esperança, em 27 de agosto Patriarca e Artur Alvim, em 17 de setembro e Corinthians/Itaquera, em 1º de outubro. No final daquele ano (em 17 de dezembro), foram entregues as estações Marechal Deodoro e Barra Funda (atual Palmeiras/Barra Funda), concluindo os 22 quilômetros da linha, a mais extensa do Metrô. Atualmente, cerca de 1,5 milhão de pessoas utilizam diariamente essa linha (março de 2010).
No dia 25 de janeiro de 1991, o primeiro trecho da Linha 2-Verde, com 3,1 quilômetros de extensão e três novas estações (Brigadeiro, Trianon/Masp e Consolação, além da Estação Paraíso, que foi reformada), entrou em funcionamento. A demanda inicial da Linha 2-Verde era de 19.000 passageiros/dia, que funcionava de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h. Dois meses depois (em 11 de março), sua operação comercial foi ampliada, passando a atender das 6h30 às 20h30, saltando a demanda da linha para 119 mil passageiros/dia. Com a entrega das estações Ana Rosa II e Clínicas, no dia 12 de setembro de 1992, a linha passou a funcionar também aos sábados, domingos e feriados.
No dia 1º de novembro de 1993, a operação comercial da Linha 2-Verde foi antecipada, passando a atender das 5h às 20h30. No dia 20 de novembro de 1995, a operação comercial do trecho Ana Rosa–Clínicas foi estendida, prestando serviço das 5h às 24h.
No dia 29 de abril de 1998, foram inauguradas as estações Jardim São Paulo, Parada Inglesa e Tucuruvi, ao norte da estação Santana. Com isso, a Linha 1-Azul (então denominada de Norte-Sul) passou a contar com mais 3,5 quilômetros de extensão e três novas estações. Atualmente, a linha conta com 20,2 quilômetros de extensão e 23 estações. Cerca de 1,5 milhão de pessoas são usuárias diárias da linha (março de 2010).
No dia 21 de novembro de 1998, a Linha 2-Verde, que até então prestava serviço de Ana Rosa a Clínicas, estendeu o atendimento a mais 2,3 quilômetros de linhas com a inauguração das estações Sumaré (hoje denominada Santuário Nossa Senhora de Fátima/Sumaré) e Vila Madalena, na zona Oeste.
No dia 31 de março de 2004, uma solenidade no poço de obras nas proximidades da Estação Ana Rosa marcou o início da expansão da Linha 2-Verde em direção ao bairro do Ipiranga. Em 15 de abril de 2006, dois anos depois, o sistema metroviário era ampliado com a inauguração da Estação Imigrantes (atual Santos-Imigrantes) e, dias depois (em 9 de maio de 2006), com a entrada em operação da Estação Chácara Klabin. Em 30 de junho de 2007, o atendimento da Linha 2-Verde do Metrô foi ampliado com o início de operação da Estação Alto do Ipiranga. Em 30 de janeiro de 2010 foi inaugurada a Estação Sacomã. A Linha 2–Verde passou a ter 11,7 quilômetros e atualmente transporta 472 mil passageiros em média por dia útil.

Fonte: Metrô - SP

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Porto Alegre terá nova ampliação de linhas no transporte público

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


Porto Alegre terá uma nova ampliação na oferta de linhas do transporte coletivo. A partir deste domingo (26), duas linhas entram no pacote anunciado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O órgão informou que a equipe de planejamento e operação, diariamente, “analisa a demanda de passageiros em relação à oferta de linhas e realiza ajustes conforme a necessidade”. 

A EPTC também informou a alteração do itinerário da linha 496, criando uma linha nova, a 496.1. A ampliação mais robusta no sistema de transporte público da Capital ocorrerá a partir de segunda-feira (27). 

As mudanças 

Alterações a partir de domingo (26)

Linha 397.1 Bonsucesso (domingos/feriados) - Ampliação de duas viagens por dia, passando de 51 para 53 viagens. Desse total, são 27 no sentido bairro/Centro e 26 no sentido Centro/bairro. Ampliação do horário de funcionamento da linha até as 20h25min. Horários inclusos: bairro/Centro, 19h30min, e Centro/bairro 20h25min.

Linhas 398 Pinheiro e 398.4 Pinheiro Viçosa - Ampliação de quatro viagens por dia, aumentando de 76 para 80 viagens, sendo 40 por sentido. Antecipação do horário de início da linha para as 5h15min e ampliação do horário de funcionamento da linha até as 22h20min. Horários inclusos: bairro/Centro, 5h15min e 21h30min, e Centro/bairro 6h05min e 22h20min.

Alterações a partir de segunda-feira (27)

Linha 496 Jardim Protásio Alves até Passo Dorneles e 496.1 Jardim Protásio Alves - Oferta de 39 viagens por dia no conjunto de linhas, sendo 20 no sentido bairro/Centro e 19 no sentido Centro/bairro. A linha 496 terá o itinerário estendido e seu terminal passará a ser na Avenida Paraíso. A nova linha 496.1 terá como terminal a Rua Primavera. As linhas 496 e 496.1 passam a atender a Avenida Protásio Alves no trecho entre a Rua Primavera e Estrada Martim Félix Berta. As linhas 496 e 496.1 passam a atender o condomínio Porto Rio Grande na Avenida Protásio Alves. Primeiro horário saindo do bairro será às 6h e último saindo do Centro será às 21h. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de 25 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) de 48 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 40 minutos. Os clientes com embarque na Avenida Delegado Eli Corrêa Prado, Alameda da Fumaça e Estrada Martim Félix Berta seguirão sendo atendidos pelas linhas Alimentadoras A97.1 Jardim Protásio Alves escolar e A97.4 Jardim Protásio Alves Alzira Rosa e pela linha 491 Passo Dorneles via Safira ou pelas demais opções de linhas ofertadas na região.

Linha 491 Passo Dorneles / Vila Safira - Oferta de 90 viagens por dia nas linhas, com 47 no sentido bairro/Centro e 43 no sentido Centro/bairro. Primeiro horário saindo do bairro será às 5h. Último horário saindo do Centro será à 0h05min. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) de 15 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) de 25 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h ás 19h) de 20 minutos.

Linha 345 Santa Catarina - Ampliação de seis viagens por dia, passando de 54 para 60 viagens. Desse total, são 30 por sentido. O horário de início da operação da linha será antecipado para 5h45min. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h ás 9h) é de 20 minutos. Intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 40 minutos. Intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) de 25 minutos.

Linha T8 Campus / Farrapos - Ampliação de sete viagens por dia, aumentando de 137 para 144 viagens, com 73 no sentido Leste/Norte e 71 no sentido Norte/Leste. O primeiro horário no sentido Leste/Norte será às 5h20min e último às 0h45min. Primeiro horário no sentido Norte/Leste será às 6h05min e o último às 0h45min. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de nove minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 15 minutos. O intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 11 minutos.


Linha T11 3º Perimetral - Terá ampliação de oito viagens por dia, passando de 142 para 150. Serão 74 no sentido Norte/Sul e 76 no sentido Sul/Norte. O primeiro horário Norte/Sul será às 5h40min e o último às 0h45min. Primeiro horário do sentido Sul/Norte será às 5h40min e o último às 0h45min. Também terá elevação da oferta de viagens nos picos da manhã e da tarde. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de sete minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 17 minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 10 minutos.  

Linha T12 Restinga Cairú e T12A Restinga Cairú via Bento - Ampliação de 15 viagens por dia, subindo de 158 para 173 viagens, sendo 89 no sentido Norte/Sul e 84 no sentido Sul/Norte. O primeiro horário Norte/Sul será às 5h15min e último às 0h45min. O primeiro horário Sul/Norte será às 5h e o último às 0h45min. Também terá ampliação da oferta de viagens nos picos da manhã e tarde e entrepico. Intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) fica em sete minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 15 minutos. O intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de sete minutos. 

Linha A11 Alimentadora Chácara do Banco - Reativação da linha com oferta de 12 viagens por dia, sendo seis por sentido. Horários sentido bairro/terminal: 6h25min/7h25min/11h30min/12h35min/14h45min/16h20min. Horários no sentido terminal/bairro: 8h55min/11h20min/12h25min/14h35min/16h10min/18h50min. A linha passa a ter cobrança tarifária, mas permite integração com as linhas radiais ou transversais sem a necessidade do pagamento da segunda tarifa. A integração gratuita ocorre apenas com o uso do cartão TRI, mesmo que o cartão não tenha crédito e o cliente pague a tarifa em dinheiro. O consórcio Viva Sul estará com uma equipe no terminal Tobago de 27 de setembro a 8 de outubro para distribuição do cartão TRI de forma gratuita para aqueles clientes que ainda não têm cartão. A linha A11 irá operar em caráter experimental de 30 dias. Após esse período, a EPTC vai avaliar o comportamento da demanda para o estudo de permanência da circulação da linha e a necessidade de ampliação e adequação da oferta.

Linhas 610.1 Minuano / Lindoia e 610.2 Minuano / Lindóia / Sarandi - As primeiras seis viagens no sentido bairro/Centro da linha terão o terminal alterado para o bairro Sarandi. Com isso, passa a circular nesses horários a linha 610.2 Minuano Lindóia Sarandi. As viagens no sentido Centro/bairro ocorrerão nos horários das 16h50min, 17h40min e 18h e terão o terminal alterado para o Sarandi com a circulação da linha 610.2. Clientes que usam a linha Sarandi Elisabeth contarão com nova opção de deslocamento até o Centro de Porto Alegre pelo eixo da Avenida Cristovão Colombo por meio da linha 610.2 Minuano Lindoia Sarandi. As linhas 610.1 e 610.2 passam a circular no terminal triângulo, com isso, no trecho entre as avenidas João XXIII e Assis Brasil, as linhas irão fazer o seguinte trajeto: Avenida João XXIII, Rua Joaquim Silveira, Rua Eduardo Mastalir, Avenida Assis Brasil, Terminal Triângulo, itinerário normal. O intervalo médio entre as viagens no pico da manhã (das 6h às 9h) é de 20 minutos. O intervalo médio entre as viagens no entrepico (das 9h às 16h) é de 30 minutos. Já o intervalo médio entre as viagens no pico da tarde (das 16h às 19h) é de 20 minutos.

Informações: Zero Hora

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Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

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Prefeitura de Niterói fará reorganização das linhas de ônibus da cidade

terça-feira, 24 de maio de 2022

A Prefeitura de Niterói inicia no próximo sábado (28) um plano de reorganização das linhas de ônibus da cidade. O objetivo das mudanças é reduzir o tempo de espera para os usuários, diminuir a sobreposição de linhas e melhorar o fluxo de veículos pela cidade. A principal alteração será com a linha Oceânica 3 (Engenho do Mato-Centro), que deixará de passar pelas avenidas Roberto Silveira, Marquês de Paraná e Amaral Peixoto e chegará ao terminal Rodoviário João Goulart via Praia de Icaraí e Ingá. Além disso, terá seu intervalo de circulação reduzido de 15 para 7 minutos.


“Uma pesquisa feita com usuários de ônibus na Região Oceânica mostrou que 70% das pessoas que utilizam o transporte público têm como destino final a Praia de Icaraí, o Ingá e o ponto em frente ao Plaza Shopping. Essa mudança cria uma linha de desejo desse público, que terá uma opção no Corredor Transoceânico passando por Icaraí”, explicou o secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier.

O secretário destaca ainda que, como contrapartida pela mudança, os consórcios voltarão a circular com 100% da frota pela TransOceânica. Com isso, a Linha Oceânica 1 (Piratininga-Centro) seguirá circulando com intervalo de 10 minutos, a linha Oceânica 2 (Itaipu-Centro), reduzirá seu intervalo de 15 para 10 minutos e a Oceânica 3 terá intervalo de circulação de 7 minutos.

Outra mudança em ônibus que circulam pela Região Oceânica de Niterói envolve as linhas 52A (Baldeador-Charitas) e 54 (Sapê-Piratininga). As duas linhas passarão a circular apenas em dias úteis e em horários de pico (de 5h às 10h e de 16h às 20h). Nos demais horários, a recomendação é que os usuários façam a integração utilizando o Bilhete Único Municipal, que permitirá que os usuários façam o mesmo trajeto pagando uma única passagem e com um menor tempo de espera. O trajeto já é coberto pelas linhas 35, 38A e 36 e 39A.

A terceira alteração será na linha 48, que liga o Rio do Ouro ao Terminal Rodoviário João Goulart, no Centro. A cada três ônibus que saírem do ponto final no Rio do Ouro, um passará a circular com a linha 48SP (Serviço Parcial), fazendo o retorno em Icaraí. O objetivo da mudança é trazer mais regularidade para os horários da linha, que tem um dos itinerários mais extensos da cidade.

“Essa linha passa por quatro regiões da cidade, o que cria problemas para se manter uma regularidade de horários. Com esse retorno operacional em Icaraí em uma a cada três viagens, conseguimos reduzir tempo de trajeto e fazer mais viagens usando a mesma frota, mantendo o intervalo de circulação em 10 minutos”, destacou Renato Barandier.

A linha 57, que atualmente liga Santa Rosa ao Centro via Fagundes Varela também será alterada. A linha passará a ser circular, saindo do terminal rodoviário João Goulart, passando pela Rua Fagundes Varela e retornando ao Centro via Rua Miguel de Frias, Praia das Flexas e Ingá. Além de reduzir a sobreposição de linhas que hoje chegam ao Centro pela Rua Mario Vianna, em Santa Rosa, a medida reduzirá o tempo de espera de quem mora na Fagundes Varela – que só é atendida pela linha 57 – de 40 minutos para 20 minutos.

O replanejamento das linhas de ônibus de Niterói inclui o remanejamento dos veículos que circulam na linha 62A, que liga o bairro do Caramujo a Charitas, na Zona Sul da cidade. Com a mudança, os veículos que hoje circulam por essa linha, que será extinta, reforçarão as frotas das linhas 26 e 26A, diminuindo o tempo de espera nas saídas de ônibus do Caramujo de 40 para 20 minutos. Os usuários da linha 62A poderão utilizar a linha 62B ou fazer o transbordo até a Alameda para pegar em seguida a linha 62, pagando apenas uma passagem caso utilizem o Bilhete Único Municipal.

“O reforço nas linhas que ligam o bairro ao Centro é uma reivindicação dos moradores do Caramujo. Com essa alteração, poderemos diminuir o intervalo de viagens até o Centro sem deixar de atender o público que se desloca para a Zona Sul, que seguirá tendo a opção das linhas 62 e 62B”, afirmou o secretário.

Fiscalização – Além das mudanças nas linhas, a Prefeitura de Niterói vai reforçar, a partir da segunda-feira (30), a fiscalização nos corredores exclusivos da Avenida Roberto Silveira, pela manhã, e da Alameda São Boaventura, no fim de tarde, com a participação da Guarda Municipal. Esse serviço foi interrompido durante o período da pandemia da Covid-19 e voltará para contribuir com a melhoria do trânsito na cidade.

Além do impacto positivo esperado para o trânsito na cidade e a redução no intervalo das viagens, o secretário Renato Barandier ressalta que as mudanças também serão benéficas para o meio ambiente. Segundo ele, um estudo mostrou que, apenas com o replanejamento, a cidade deixará de emitir 90 toneladas de CO2 por ano, número que equivale ao plantio anual de 650 árvores.

“Somente com essas alterações, reduzindo trajetos e deixando de fazer viagens com poucos passageiros, vamos conseguir melhorar o atendimento à população e ainda produzir um impacto positivo para o meio ambiente na cidade”, explicou.

Faixa exclusiva em Icaraí – A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade anunciou também que, a partir do próximo dia 28, será criada uma faixa exclusiva para ônibus na Rua Sete de Setembro, em Icaraí, no trecho entre as ruas Nóbrega e Faixa exclusiva em Icaraí – A Secretaria Municipal de Urbanismo e Mobilidade anunciou também que, a partir do próximo dia 28, será criada uma faixa exclusiva para ônibus na Rua Sete de Setembro, em Icaraí, no trecho entre as ruas Nóbrega e Gavião Peixoto. Com isso, será proibido o estacionamento nesse trecho da via. O objetivo é melhorar a fluidez do trânsito no local, por onde circulam seis linhas de ônibus, sendo quatro intermunicipais.

Novas baias em Piratininga – Outra novidade para os moradores de Piratininga é que, além da obra de construção da nova rotatória de Camboinhas, que vai contribuir para a melhora no fluxo de veículos na região, serão construídas duas novas baias de ônibus na Avenida Almirante Tamandaré, no trecho entre o DPO de Piratininga e a entrada do bairro de Camboinhas. Com essa intervenção, que deverá ser concluída até o fim do ano, o fluxo de carros na via não será mais prejudicado quando os ônibus pararem nos pontos, já que a pista tem apenas uma faixa e hoje não há um recuo para os veículos.

Bilhete Único Municipal – O Bilhete Único de Niterói foi criado em 2011 pela Lei n° 2.851/2011 e sua aquisição é vinculada ao CPF do usuário. Utilizando o Bilhete Único de Niterói, os passageiros de linhas municipais pagam apenas uma tarifa para usar dois ônibus municipais em sequência, dentro do intervalo de duas horas entre o primeiro e o segundo embarque.

O benefício também pode ser obtido na viagem de volta, mas é preciso esperar o intervalo mínimo de três horas entre um e outro deslocamento, ou serão cobradas passagens integrais. Depois da segunda utilização, o desconto só vai estar disponível no dia seguinte.

O Bilhete Único Municipal é um benefício que pode ser utilizado pelos usuários de linhas municipais da cidade e deve ser habilitado para utilização em qualquer cartão Riocard Mais vinculado a um CPF. O usuário que já possui um cartão Riocard Mais e deseja habilitar o benefício do Bilhete Único Municipal deve acessar o site cartaoriocardmais.com.br/paravoce, realizar o login, clicar em “Cartões” e “Cadastrar Cartões”. O próximo passo é digitar o número do cartão, do chip e CPF. Depois, basta ir ao menu “Usuários”, acessar “Consulta e Alteração”, selecionar o usuário desejado e em “Alterar”. Em seguida, clicar em “Reutilizar cartão cadastrado”, selecionar o número do cartão e “Confirmar”.

Quem já possui o benefício do Bilhete Único Intermunicipal está automaticamente habilitado para o Bilhete Único Niterói. Os usuários que ainda não possuem o cartão Riocard Mais podem adquirir na loja de atendimento ao público que fica no Terminal Rodoviário João Goulart, no Centro de Niterói.
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Obras de expansão do Metrô de São Paulo terão R$ 37 bilhões em PPPs

terça-feira, 19 de março de 2013

O secretário estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Jurandir Fernandes, anunciou, na abertura do Congresso Franco-Brasileiro de Mobilidade Urbana, na manhã de hoje (18), que quatro projetos de expansão metroferroviária paulista serão realizados por meio de parcerias público-privadas (PPPs). As obras apresentadas pelo secretário, orçadas em R$ 37 bilhões, foram as linhas 6- Laranja (Freguesia do Ó-São Joaquim) e 20-Rosa do Metrô (Moema-Lapa), a linha 18-Bronze do trem metropolitano (Alvarengas-Tamanduateí), e os trens intercidades, os primeiros ligando São Paulo a Campinas e Sorocaba, no interior.

O secretário ressaltou que, em 2014, o estado terá em andamento sete obras do Metrô ao mesmo tempo. “Até o final deste ano teremos a contratação de boa parte das obras da linha 18-Bronze, da extensão da linha 2-Verde, com 15 quilômetros, e da primeira fase da linha 6-Laranja, também com 15 quilômetros. Além disso, teremos a continuidade do processo das linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Chacará Klabin), que deverá ficar pronta até 2015, da linha 17-Ouro (Congonhas-Morumbi), da linha 4-Amarela (Luz-Vila Sônia) e da linha 15-Branca (Oratório-Cidade Tiradentes)."

Fernandes minimizou o atraso de obras em andamento no metrô, sobretudo na linha 4-Amarela, que também é uma PPP. “Os atrasos foram decorrentes de uma série de fatores, como desapropriações, pendências judiciais, e até o acidente de 2007 na estação Pinheiros, nenhum deles relacionado ao modelo de contratação por PPP. Muito pelo contrário, a parceria acabou afetada por fatores externos a ela. Além disso, a parceria é fundamental para que consigamos construir todas estas linhas ao mesmo tempo. Nós não temos condição de gestão no Metrô para realizar isso sozinhos”, explicou.

As linhas 4-Amarela e 5-Lilás acumulam vários anos de atraso. A primeira iniciada em 2001, tinha previsão de conclusão total em 2008, ligando o bairro da Luz à Vila Sônia. No entanto, o primeiro trecho, com seis estações operando entre a Luz e Pinheiros, só foi entregue no final de 2010. Em 2007, uma cratera se abriu no que viria a ser a estação Pinheiros, matando sete pessoas e levantando inúmeros questionamentos sobre a qualidade dos serviços realizados pelas empresas consorciadas.

A previsão atual de entrega da segunda fase, com as estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, Fradique Coutinho, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia e a ampliação do numero de trens em circulação, dos atuais 14 para 29, é entre junho e setembro de 2014, com pelo menos seis anos de atraso.

Já a linha Lilás, teve sua construção iniciada em 1998, gerida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sendo denominada Linha G. O primeiro trecho, entre Capão Redondo e Largo Treze, foi entregue em 2002. desde então nenhuma outra estação foi concluída. Em 2010, a licitação de seis lotes de construção da linha foram suspensas por suspeita de favorecimento de empresas e formação de cartel.

Os projetos foram apresentados a lideranças políticas e agências governamentais francesas, como a Ubifrance, responsável pela promoção do desenvolvimento internacional de empresas francesas. Além disso, estão participando do congresso 17 empresas que vêm apresentar casos de sucesso, entre elas a Alstom, que já sofreu denúncias de que realizava subornos para ganhar licitações da extensão do Metrô de São Paulo, a partir de uma investigação do Ministério Público da Suíça.

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