Novo ônibus elétrico começa a circular em Natal *** Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040 *** Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado *** No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue *** Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis *** Jundiaí terá novas linhas de trem para SP e Campinas *** SuperVia atinge maior marca de passageiros diários pós-pandemia *** Expansão da Linha-4 Amarela vai ligar centro à cidade de Taboão da Serra *** Metrô de Salvador terá vagões exclusivos para mulheres *** Conheça nossa página no Instagram

Metrô de SP prevê crescimento para 280 km de rede e 12 linhas até 2040

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Roberto Torres, diretor de Engenharia e Planejamento do Metrô de São Paulo, detalhou os projetos de expansão da rede e a previsão de conclusão das obras das linhas 6-Laranja e 17-Ouro, que devem beneficiar mais de 1,2 milhão de usuários, em entrevista ao Jornal Gente, da Rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (14).
"O Metrô está com um cenário bastante agressivo de expansão das linhas. A gente tem várias obras em construção e outras na fase de projeto e licitação, como é o caso da Linha 19-Celeste. A gente deve crescer em torno de 180 km nos próximos 15 anos. Hoje, o Metrô tem 104 km, e a gente visa chegar a cerca de 280 km até 2040, sendo que até 2028 devemos entrar com duas novas linhas, que são a Linha 6-Laranja e a Linha 17-Ouro. Até 2040, a gente planeja dobrar o número de linhas, saindo das atuais seis para pelo menos doze", explicou Torres.

O diretor também falou sobre a quantidade de prestadores de serviços atuais da companhia. "O Metrô hoje tem em torno de 6 mil empregados, e quase metade desse quadro é dedicada às áreas de operação e manutenção — tudo isso para atender cerca de 4,5 milhões de passageiros todos os dias. Em ordem de grandeza, isso se equivale ao que o metrô de Nova York transporta hoje. Lembrando que esses são números do Metrô, somados às linhas 4-Amarela e 5-Lilás, que são de iniciativas privadas."

Torres disse que o objetivo do Metrô é atender cerca 9 milhões de passageiros todos os dias até 2040.

"Somente dessas obras em expansão, que são as linhas 6 e 17, a gente deve beneficiar 1,2 milhão de passageiros. Quando a gente fala em 2040, o objetivo é beneficiar cerca de 5 milhões a mais de passageiros, saindo dos atuais 4,5 milhões e ultrapassando os 9 milhões de usuários por dia", disse.

"Obviamente, o Metrô traz um impacto socioeconômico significativo dentro da cidade, porque traz mobilidade, integração, melhoria da qualidade de vida das pessoas, à medida que a gente reduz o tempo de viagem delas — tempo que pode ser dedicado à família. Também pensamos na melhoria da sustentabilidade e na diminuição de acidentes, porque quando o passageiro deixa um transporte em via pública e vem para o Metrô, isso é reduzido — e isso é muito significativo para uma cidade como São Paulo", acrescentou.

Informações: Band

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Transporte público de Belém ganha 300 ônibus novos com Ar Condicionado

A população da Região Metropolitana de Belém passa a contar com um novo reforço no transporte público a partir deste sábado (12), com a entrega de 300 ônibus modernos, equipados com ar-condicionado, Wi-Fi, elevadores para cadeirantes e outros recursos de acessibilidade. Conhecidos popularmente como “Geladões”, os veículos entram em circulação imediata em diversas linhas urbanas, marcando uma nova fase do sistema de mobilidade da capital paraense.

A renovação da frota faz parte do processo de modernização coordenado pela Secretaria Municipal de Segurança, Ordem Pública e Mobilidade Urbana (Segbel), que visa oferecer mais conforto, segurança e eficiência no transporte público. Os ônibus contam com câmeras de segurança internas, GPS em tempo real e motores que seguem padrões ambientais mais sustentáveis, reduzindo a emissão de poluentes.

Além da nova frota, a prefeitura anunciou o lançamento de um aplicativo de monitoramento que permitirá aos usuários acompanhar, em tempo real, a localização dos ônibus. A iniciativa, desenvolvida em parceria com as operadoras, promete aumentar a previsibilidade dos trajetos, facilitar o planejamento dos passageiros e oferecer mais comodidade e controle no dia a dia.

Durante a entrega, o prefeito Igor Normando destacou que o momento representa uma virada na mobilidade urbana de Belém. Ele também reforçou a gratuidade do transporte coletivo aos domingos e feriados, que começa a valer neste domingo (13), incluindo a linha urbana Mosqueiro/São Brás. A medida busca incentivar o uso do transporte público nesses dias, ampliando o acesso da população ao lazer, cultura e serviços essenciais.

A chegada dos novos veículos ocorre um dia após o anúncio do novo valor da tarifa urbana, que será de R$ 4,60 a partir de segunda-feira (14). O reajuste ficou abaixo da proposta inicial do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), que pedia R$ 5,80. A administração municipal justificou a decisão como um esforço de equilíbrio entre a melhoria do serviço e o impacto no bolso dos usuários.

Com frota renovada, gratuidade parcial e tecnologia embarcada, a expectativa é de que o transporte coletivo da capital comece a reconquistar a confiança dos passageiros, que há anos enfrentam superlotação, atrasos e más condições nos veículos.

Com informações da Agência Belém

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Em Curitiba, Nova linha de ônibus vai ligar os terminais Hauer e Capão Raso

A Urbanização de Curitiba (Urbs) coloca em operação, na segunda-feira (14/4), a nova linha de ônibus 525-Hauer/C. Raso, que vai ligar os dois terminais. A nova linha é resultado da fusão entre as linhas 511-São Francisco e 657-Xaxim/C. Raso e vai beneficiar cerca 3,3 mil passageiros nos dias úteis.

O trajeto será o mesmo das linhas São Francisco e Xaxim/C. Raso, mas com extensão do itinerário pelas ruas Francisco Derosso, Waldemar Loureiro Campos, Constantino José de Almeida e Leôncio Lopes Cortiano, em ambos os sentidos, para ligar os dois terminais. A linha tem itinerário de 21,9 km de ida e volta

“A nova linha otimiza o itinerário, possibilitando aos passageiros uma conexão direta entre os terminais Hauer, na região Sudeste da cidade, e Capão Raso, na região Sul”, diz Alex Debortolli, gestor da área de operação do transporte coletivo da Urbs. 

A linha terá intervalo de 17 minutos nos horários de pico e 22 minutos entre picos.  

Informações: Prefeitura de Curitiba

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No Grande Recife, Terminal integrado de Igarassu é finalmente entregue

Após mais de uma década de espera, a governadora Raquel Lyra entregou, nesta quinta-feira (11), o Terminal Integrado de Igarassu (TI Igarassu), na Região Metropolitana do Recife. O equipamento foi totalmente reformado e ampliado, representando mais mobilidade urbana na região em um compromisso cumprido pela atual gestão estadual. Com investimento de R$ 30 milhões — sendo R$ 20 milhões provenientes do Governo do Estado e R$ 10 milhões do Governo Federal —, o terminal, prometido para a Copa de 2014, foi transformado em um equipamento moderno, seguro e acessível, pronto para atender às necessidades da população usuária do transporte público.

“Hoje é um dia muito importante para, pelo menos, 40 mil pessoas de toda a Região Metropolitana Norte que circulam pelo Terminal de Igarassu. Quando assumimos o Governo de Pernambuco, colocamos o terminal como uma de nossas prioridades. Essa entrega representa um grande benefício para os trabalhadores do transporte rodoviário, os comerciantes locais e, sobretudo, para o nosso povo, que diariamente enfrenta as dificuldades do transporte público, que ainda precisa melhorar muito a sua infraestrutura. Temos a convicção de que, com a garantia da PE-15, do Terminal de Igarassu, da Avenida Pan Nordestina e de todas as obras realizadas na Região Metropolitana Norte por meio do programa PE na Estrada, estaremos promovendo mais qualidade de vida para a população”, destacou a governadora Raquel Lyra. 
 
A vice-governadora Priscila Krause ressaltou a responsabilidade do governo. “A entrega do Terminal de Igarassu, após inúmeros atrasos, significa que tratamos o dinheiro público com decência. Que a gente trata os prestadores de serviço com decência, respeitando o trabalho deles e, acima de tudo, a população. Em um ano e meio a gente entrega essa obra linda ao povo de Pernambuco e toda a Região Metropolitana Norte”, afirmou. 
 
A obra teve sua execução retomada em 2023, quando o canteiro apresentava apenas 3,67% de avanço. O local tinha apenas um muro de contenção erguido e estava parado por causa de entraves econômicos devido à defasagem de preços dos insumos. Além disso, a terraplenagem precisou ser refeita por erros de cota e desgaste pelo tempo decorrido.
 
Para o secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia, o equipamento significa a qualidade da gestão pública. “A entrega desta obra é um exemplo para o Brasil do que é uma boa gestão pública. Ela estava paralisada há muitos anos e, com muito empenho, esforço, dedicação e um olhar para as pessoas, a gestão estadual está entregando com o objetivo de melhor servir à população”, declarou. 
 
A secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Simone Nunes, enfatizou que a entrega vai mais que dobrar a capacidade de passageiros por dia. “O terminal está passando de uma operação de 15 mil para 40 mil passageiros por dia. Esse aumento impacta diretamente a mobilidade. Ouvimos o Sindicato dos Rodoviários para também garantir um espaço apropriado para os motoristas”, declarou a titular da pasta. 
 
O equipamento vai garantir, ainda, a integração eficiente entre diferentes modalidades de transporte, incluindo os ônibus do tipo BRT. “A partir deste sábado teremos na Integração, em média, 11 linhas com 85 ônibus conectando os principais municípios do Litoral Norte e a Região Metropolitana”, detalhou o diretor-presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte (CTM), Matheus Freitas.
 
A área construída do Terminal Integrado de Igarassu passou de 3.088,05 m² para 12.511,10 m². A requalificação amplia as plataformas de embarque de 6 para 11 e adapta acessos para pessoas com mobilidade reduzida, garantindo inclusão. O novo terminal terá bicicletário, área de convivência com lanchonetes, quiosques, banco 24h e recarga do VEM.
 
A prefeita de Igarassu, Elcione Ramos, celebrou a entrega. “Sou grata pelo olhar atento do Governo do Estado com o nosso município. O terminal está sendo entregue com mobilidade, acessibilidade, banheiros com ar-condicionado, além do respeito com as mulheres, porque os banheiros possuem fraldário. Isso vai alavancar muito a nossa economia, nosso desenvolvimento e sobretudo o turismo de Igarassu e da região”, comemorou a gestora municipal.
 
Presente na solenidade, o deputado federal Guilherme Uchôa destacou a relevância da entrega. “O que vemos aqui não é uma reforma e ampliação, mas sim um novo terminal. Agradeço ao Governo do Estado pelo olhar que se tem hoje pelo nosso litoral norte”, agradeceu o parlamentar. Já o deputado estadual Antônio Moraes também participou da inauguração. “A entrega do Terminal de Igarassu era um grande sonho para toda a Região Metropolitana Norte”, complementou. 

Informações: Governo de Pernambuco

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Passagem do metrô do Rio sobe para R$ 7,90

A passagem do metrô subiu de R$ 7,50 para R$ 7,90 no Rio de Janeiro. Com o aumento, o metrô se torna o meio de transporte com a viagem mais cara do Brasil. O aumento de 5,33% para a passagem no Rio foi autorizado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes, a Agetransp. O reajuste anual está previsto no contrato de concessão.

"Uma decisão absurda, porque não tem condição de ficar pagando esse valor, não. E a gente pega o metrô lotado, cheio, para poder passar por isso. Mas vai vir, claro. Mas vai vir pelo lotado e pegar direto, porque final de semana não está vindo direto." Outras reclamações frequentes também são sobre o ar-condicionado, escadas rolantes paradas e intervalos irregulares.

Segundo o TCE, o valor atual da tarifa está relacionado a uma alteração no contrato de concessão entre o Governo do Estado e o MetrôRio.

“A empresa mudou a forma de calcular a recomposição inflacionária. Antes, o contrato considerava o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), tradicionalmente utilizado para esse fim. No entanto, em 2022, com a alta do dólar, o Governo alterou o índice para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo)”, explicou.

Tarifa Social
A tarifa social continua em R$ 5. O benefício é para usuários do Bilhete Único Intermunicipal com renda de até R$ 3.205,20 e pode ser usado no metrô e nos trens da Supervia. Pra manter o benefício, passageiro precisa ter um cartão Riocard Mais habilitado no Bilhete Único Intermunicipal e vinculado ao próprio CPF. Quem trabalha sem carteira assinada ou não possui renda também tem direito ao desconto.

O governo estadual diz que analisa a adoção de um projeto chamado Tarifa-RJ para subsidiar parte da passagem do metrô.

Informações: CBN

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SPTrans altera itinerário de linhas na Mooca


A SPTrans informa que, no domingo (13), as linhas 4221/10 Jd. Planalto - Term. Pq. D. Pedro II e 3390/10 São Mateus - Term. Pq. D. Pedro II terão seus itinerários alterados das 7h às 19h, devido à interferência viária na Rua Barão de Monte Santo, entre as ruas Sílica e Cadiriri, na Mooca, Zona Leste da cidade.

Confira as alterações:

4221/10 Jd. Planalto - Term. Pq. D. Pedro II
Ida: normal até a Rua Br. de Monte Santo, Rua Dr. Adriano de Barros, Rua Côn. Antônio Lessa, Rua Celso de Azevedo Marques, Rua D. Joaquim de Melo, Rua Sarapuí, prosseguindo normal.
Volta: normal até a Rua Sarapuí, Rua D. Joaquim de Melo, Côn. Antônio Lessa, Rua Silica, Rua Br. de Monte Santo, prosseguindo normal.

3390/10 São Mateus - Term. Pq. D. Pedro II
Ida: normal até a Rua Br. de Monte Santo, Rua Dr. Adriano de Barros, Rua Côn. Antônio Lessa, Rua Celso de Azevedo Marques, Rua D. Joaquim de Melo, Rua Sarapuí, prosseguindo normal
Volta: normal até a Rua Sarapuí, Rua D. Joaquim de Melo, Côn. Antônio Lessa, Rua Silica, Rua Br. de Monte Santo, prosseguindo normal.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Aquático-SP ganha embarcação nova e maior para viagens mais confortáveis

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) e da SPTrans, incluiu uma embarcação nova para operar no Aquático-SP. O Talha-Mar passa a fazer parte da frota de barcos que fazem a travessia entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas, na Represa Billings.

O barco entrou em operação para substituir o Biguá II, que estava no Aquático-SP desde o início da operação assistida em maio de 2024. Além de ser uma embarcação totalmente nova, o Talha-Mar possui 48 assentos, ampliando a oferta de lugares e a capacidade de transporte dos passageiros, já que o Biguá II possuía 30 assentos.

O Talha-Mar também conta com ar-condicionado, banheiro, espaço para bicicleta e cadeira de rodas, além de dois motores de popa a diesel, exclusivos no Brasil. Os demais barcos Bororé e Santo Amaro, com capacidade para transportar 60 passageiros, e Biguá I, que comporta 30 pessoas, continuam operando normalmente.

Aquático-SP

O Aquático-SP é o primeiro transporte hidroviário público de São Paulo que opera na represa Billings, Zona Sul, e beneficia moradores dos bairros Grajaú, Cocaia e Pedreira. O modal de transporte faz o trajeto entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas num percurso de 5,6 quilômetros em cerca de 17 minutos, enquanto de ônibus a duração é de 1h20. O horário de funcionamento do Aquático-SP é de segunda-feira a domingo, das 5h às 21h. A integração com os ônibus é feita por duas linhas criadas para facilitar o acesso aos novos terminais: 606C/10 Circular - Cantinho do Céu e 627M/10 Mar Paulista - Term. Santo Amaro.

Informações: SPTrans

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Prefeitura de Campinas inicia sinalização para indicar os sistemas cicloviários do município

A Prefeitura de Campinas, por meio da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), inicia a sinalização indicando os sistemas cicloviários do município. A sinalização, que será concluída até o final de maio, funcionará como um “guia” de ciclovias, ajudando os ciclistas a se orientarem em seus deslocamentos, indicando destino e tempo de percurso. Sistemas cicloviários são rotas (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas / partilhadas) interligadas, que permitem a conexão entre vários pontos de interesse e bairros, utilizando a bicicleta como modal de transporte.

“A nossa meta é sempre prestar um serviço de qualidade para os campineiros; e, ao iniciar a sinalização das rotas de ciclovias e remodelar o mapa cicloviário no site da Emdec, estamos oferecendo aos ciclistas uma ferramenta completa e interativa, com informações detalhadas sobre extensão, bairros atendidos e até uma navegação por Street View, tornando Campinas cada vez mais conectada e segura para todos", destaca o prefeito Dário Saadi.

Os sistemas cicloviários proporcionam o acesso a equipamentos públicos importantes, como unidades de ensino (escolas e creches), de saúde (postos, centros e hospitais), praças esportivas, subprefeituras, comércios, entre outros. Além de realizar a ligação com o transporte público coletivo (terminais urbanos e estações de transferência do BRT).

O objetivo é de integrar a bicicleta como modal de transporte para pequenos deslocamentos, aliado, caso necessário, ao deslocamento maior, feito pelo transporte público. A bicicleta é indicada para deslocamentos curtos, com raio em torno de 5 km. O conceito de “last mile” (última milha). Com velocidade média de 15 km/h, o tempo médio do percurso fica em 20 minutos.

Nos trechos de sistemas cicloviários há paraciclos ou bicicletários.

“Esse é mais um serviço, que estamos realizando, para facilitar e ajudar os ciclistas a definirem qual a melhor rota para os deslocamentos. E, realmente, adotarem a bicicleta como um meio de transporte”, enfatiza o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

Sinalização
Foram desenvolvidos dois tipos de placas de sinalização. As placas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que indicam a direção das rotas cicloviárias, extensão e tempo de percurso. E uma placa, com o nome do sistema cicloviário e um QR Code, que direciona para o site da Emdec, diretamente para o mapa cicloviário.

O mapa vai oferecer várias informações sobre todas as ciclovias em operação, em Campinas. Por meio dele é possível saber quais as características de cada rota, extensão, bairros atendidos por ela e inclusive fazer um passeio virtual, usando a ferramenta “street view”.

A primeira sinalização de sistema cicloviário irá ocorrer na região do distrito do Campo Grande.

Conheça os Sistemas Cicloviários
Atualmente foram estabelecidos nove sistemas cicloviários, que possibilitam a interligação de rotas cicloviárias que foram implantadas no município. Eles praticamente atendem quase todas as regiões do município.

- Ciclovia Campo Grande
Interligação das rotas cicloviárias Campina Grande / São Luiz (2,95 km) + Parque Floresta + Praça João Amazonas / Terminal Itajaí + Praça Concórdia + chegando ao Terminal BRT Campo Grande (5,12 km).
Trajeto: Sai do entroncamento entre os bairros Campinas Grande e São Luiz. Segue pela Estrada Municipal CAM 268 (Estradão). Chega até a rua Juvenal Fernandes, com uma derivação para o Parque Floresta / Jardim Bassoli. Seguindo à direita, chega até a Praça João Amazonas, com uma derivação chegando até o Terminal Itajaí. Seguindo em frente, chega até a Praça da Concórdia, com prolongamento até o Terminal BRT Campo Grande. Percurso tem paraciclos em locais estratégicos.
Extensão: 9,50 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa e calçada partilhada.

Interligação das rotas cicloviárias Florence II (1,7 km) + Florence II / Pirelli (1 km) + Pirelli / Sirius (2,6 km) + Pirelli / Satélite Íris (0,70 km) + Bela Aliança 1 (5 km) + Bela Aliança 2 (3,36 km).
Trajeto: Começa no entroncamento das vias Valdemar Bento de Oliveira (marginal da avenida John Boyd Dunlop) com a avenida Nelson Ferreira de Souza. Bem ao lado da Estação BRT Rossin. Tem derivação pela avenida Nelson Ferreira de Souza, chegando até o entroncamento com a rua Severina Ribeiro da Cruz (Florence II). Segue margeando a avenida JBD, passando pela Estação BRT Florence, ao lado da Pirelli. Tem uma derivação pela rua Lúcio Esteves, em direção ao Residencial Sirius. Segue, pela avenida John Boyd Dunlop, até o Terminal BRT Satélite Íris. A partir daí, dá acesso à rota cicloviária da Bela Aliança, chegado perto do entroncamento com o viaduto da rodovia dos Bandeirantes (SP-348). Percurso tem paraciclos em pontos estratégicos.
Extensão: 13,10 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa e calçada partilhada.

- Ciclovia Ouro Verde
Trajeto: Início na rua Paulo Vianna de Souza, na Vila União. Segue com trajeto em duas faixas, até o entroncamento com a rua Dona Esmeralda Oliveira Mathias, onde há uma bifurcação. Na rotatória, tem continuidade com uma faixa de mão única, contornando o Parque Linear (Parque Ecológico Luciano do Valle). Depois, retorna ao ponto de encontro, na rotatória com a rua Paulo Vianna de Souza.
Extensão: 3,4 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa e calçada compartilhada.

- Ciclovia Nova Aparecida
Interligação de três rotas cicloviárias nas vias Dom Agnelo Rossi (1,3 km) + Papa João Paulo II (0,345 km) + Trecho 2 da Dom Agnelo Rossi (0,345 km).
Trajeto: Três ciclovias no canteiro central das avenidas Dom Agnelo Rossi e Papa João Paulo II. Todas dão acesso ao Terminal Padre Anchieta. Trecho 1 da Dom Agnelo Rossi, a partir da rua Amantino de Freitas. Avenida Papa João Paulo II, entre e rua São Hipólito e a rua São Tomás de Aquino. Trecho 2 da Dom Agnelo Rossi, entre a avenida Papa João Paulo II e a Rua São Matias. No Terminal Padre Anchieta há bicicletário.
Extensão: 1,8 km.
Tipo: Ciclovia.

- Ciclovia Santa Isabel
Interligação das rotas cicloviárias no distrito de Barão Geraldo.
Trajeto: Pela avenida Santa Isabel, partindo do Terminal Barão Geraldo. Chega até a Moradia Estudantil. Passa por diversos pontos de interesse; e dá acesso a Unicamp.
Extensão: 2,20 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa, calçada compartilhada e ciclorrota.

- Ciclovia Toca da Mangava
Interligação das rotas Vila Santana até a Toca da Mangava, nos distritos de Sousas e Joaquim Egídio.
Trajeto: Começa na Vila Santana (Sousas), na avenida Júlia Conceição Alves. Segue pelas vias Anésio Lafayette Raizer, Dr. Antônio Carlos Couto Barros, Artur Teixeira de Camargo, Antônio Prado e Jacinto Martinelli. A partir desse trecho, a rota cicloviária é por estrada de terra. O percurso termina na estrada Sousas / Joaquim Egídio, no Centro de Cultura Cervejeira Toca da Mangava.
Extensão: 4,0 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa, calçada partilhada e ciclorrota.

- Ciclovia Opasa
Interligação das rotas cicloviárias Aurélia (ciclovia + ciclofaixa = 2,3 km) + Garcia / Aurélia (1,7 km) + Garcia / Londres (1,84 km) + Opasa (3,7 km).
Trajeto: Há várias possibilidades de trajeto. Mas, basicamente, partindo da avenida John Boyd Dunlop, ao lado da Estação BRT Aurélia, onde há paraciclos, ela segue pela ciclofaixa ao longo da avenida Império do Sol Nascente, chegando até a avenida Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, onde há ciclovia no canteiro central. Neste ponto há derivações, ou seguindo pela ciclovia da avenida; ou acessando a rota Garcia – Aurélia, pela rua João Silveira Bello. Daí, segue pela via, passa por baixo da Rodovia Anhanguera (SP-330), cruza o Ribeirão Piçarrão e segue pela Agenor Topinel e avenida Padre Manoel de Nóbrega até o cruzamento com a avenida Transamazônica. Neste ponto, ela pode derivar em direção à ciclovia Opasa, que começa entre as vias Cormorão e Canário, no bairro Vila Padre Manoel de Nóbrega, próximo ao Campus II da PUC Campinas; ou para a rota Garcia – Londres. A Opasa segue pela faixa de dutos da Transpetro, atravessando a avenida John Boyd Dunlop e chegando até a região do Ouro Verde na rua Madre Eduarda Shafers, próximo à avenida Carlos Lacerda (perto do Terminal Vila União e do Terminal BRT Santa Lúcia). A Garcia – Londres dá acesso à avenida John Boyd Dunlop, no entroncamento com as ruas Godofredo Batista Carvalho e Ataúlfo Alves, segue pela Praça Lo Schiavo, até o cruzamento com a avenida Ibirapuera. E segue pela via até o cruzamento com a rua Millôr Fernandes, onde conecta-se com a Opasa.
Extensão: 8,6 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa e calçada partilhada.

- Ciclovia Nova Europa
Interligação das rotas cicloviárias nas vias Washington Luiz (1,4 km) + Baden Powell (2,4 km) + Parque Prado (2,6 km). Possibilita o acesso à Ciclovia da Coudelaria, que chega até Valinhos; a à ciclovia da avenida Prefeito Magalhães Teixeira, chegando até o São Bernado / Parque Industrial.
Trajeto: Há várias possibilidades de trajeto. Um deles é começar na avenida Washington Luiz no canteiro central da via, na Estação de Transferência Parque Prado, onde há paraciclos. Há uma derivação para a Parque Prado, pelo canteiro central das avenidas Brunoro de Gasperi e São José dos Campos, chegando até a avenida Baden Powell. Há uma derivação dela entre as vias Bruno de Gasperi e São José de Campos, seguindo pela São José dos Campos até a rua Plínio Pereira Neves, com possibilidade de engate com a ciclovia da avenida Prefeito Magalhães Teixeira. Pelo outro lado, chegando na metade de ciclovia da Baden Powell. A ciclovia Baden Powell começa na rotatória das avenidas Baden Powell com Estados Unidos. Se estende por toda a via, até chegar à avenida Washington Luiz / Lux Aeterna. Voltando para o trecho inicial da Washington Luiz, ela chega até a Baden Powell. No caminho há acesso para a ciclovia da Coudelaria, na rodovia Visconde do Rio Branco, que chega até Valinhos.
Extensão: 6,30 km, sem contar as extensões da Prefeito Magalhães Teixeira e da Coudelaria.
Tipo: Ciclovia e ciclorrota.

- Ciclovia Flamboyant
Interligação das rotas cicloviárias Nova Campinas – Flamboyant (6,9 km) + Nova Campinas – São Fernando (1,09 km) + José Bonifácio (0,44 km).
Trajeto: Basicamente, saindo do Portão II do Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. Seguindo à esquerda, pela avenida Dr. Avenida Dr. Manoel Afonso Ferreira, como ciclofaixa junto ao canteiro central, ela chega até a rua Serra Dourada, no Jardim São Fernando. Saindo pelo Portão II do Parque Ecológico, e seguindo à direita, como ciclofaixa junto ao canteiro central da avenida Manoel Afonso Ferreira, ela segue até o entroncamento com a avenida Dr. Moraes Salles; e, depois, pelas vias Dr. Jesuíno Marcondes Machado, José Bonifácio e Mogi Guaçu. Na Mogi Guaçu tem uma ligação para o canteiro central da avenida José Bonifácio, seguindo até a Paróquia Imaculado Coração de Maria. No trecho há pontos com paraciclos.
Extensão: 9,60 km.
Tipo: Ciclofaixa e ciclovia.

- Ciclovia Escola de Cadetes
Interligação das rotas cicloviárias Escola de Cadetes (2,7 km) + Amarais (6,9 km) + Theodureto (1,6 km) + Taquaral – Arautos (5 km).
Trajeto: Há várias possibilidades de trajeto. Um deles é seguindo dos bairros para o Taquaral, ela pode começar pelo traçado da Escola de Cadetes, saindo na avenida Getúlio Vargas, ao lado do Clube Círculo Militar. Segue pela avenida Papa Pio XII até a Praça Tiro de Guerra, onde tem uma derivação para as avenidas Luis Smânio e Andrade Neves. Indo pela avenida Luis Smânio, o sistema segue como calçada compartilhada até a avenida Theodureto de Almeida Camargo, onde se integra com as rotas cicloviárias Amarais e Theodureto. Seguindo à esquerda, está a rota cicloviária Amarais, com trajeto pela avenida Cônego Antônio Roccato e pela rua Sylvia da Silva Braga, chegando até a Estação de Transferência Amarais. Seguindo pela direita está a rota cicloviária da avenida Theodureto de Almeida Camargo, que começa na Praça Vinte e Cinco de Abril e segue até a Octávio da Silva Leme (rotatória da Avenida Almeida Garret, junto à Lagoa do Taquaral). Daí, acesso para a rota cicloviária no entorno da Lagoa do Taquaral e Arautos da Paz.
Extensão: 16 km.
Tipo: Ciclovia, ciclofaixa e calçada compartilhada e calçada partilhada.

Rotas cicloviárias em Campinas
Com a entrega da ciclofaixa da José Paulino, em 31 de março último, Campinas ultrapassou os 120 km (120,68 km) de rotas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e calçadas compartilhadas / partilhadas). Na gestão do prefeito Dário Saadi foram construídos 54,2 km de rotas para ciclistas. Em 2024 foram dez entregas.

Atualmente, estão em implantação os seguintes traçados:
- Mercedes Benz / Terminal Ouro Verde. Começa no entroncamento com a rodovia Santos Dumont (SP-075), na região do Distrito Industrial de Campinas (DIC). São 8,52 km de trechos com ciclovia, ciclofaixa e ciclorrota, que atenderão áreas industriais, comerciais e instituições públicas, promovendo a integração com o transporte público coletivo. Os investimentos são da ordem de R$ 2,5 milhões. É fruto de contrapartida com a empresa Savoy Imobiliária e Construtora Ltda.; e possui gestão da Emdec. No trajeto da infraestrutura cicloviária há 3,20 km de ciclovia, 2,40 km de ciclofaixa e 2,92 km de ciclorrota. São 8,52 km de rotas cicloviárias. O trajeto atende vias importantes, como Mercedes Benz, dos Metalúrgicos, Barão Smith de Vasconcelos, Fernando Paolieri, Martinho Lutero, Major Oswaldo Esteves, Arymana, Apiaba, Igaci, Alaor Côrrea Telles, Rafael Iório e Armando Frederico Renganeschi. A rota cicloviária corta bairros da região, como Distrito Industrial, Planalto de Viracopos, Aeronave, Jardim Adhemar de Barros, São Cristóvão, Jardim Cristina, Jardim Ouro Verde e Chácara São José. Na região há diversas industriais, áreas comerciais e equipamentos públicos, como escolas e postos de saúde. No Terminal Ouro Verde será instalado paraciclo.

- Parque Via Norte. Terá 3,13 km. Começa como ciclovia na rua dos Cambarás, a partir da rua Dr. Alberto Franco Lamounier. Passa pela Praça Maria Iraci dos Santos; prossegue pela Cambarás, em calçada compartilhada, até o cruzamento com rua Dr. Ataliba Batista Soares de Sá. A partir deste ponto, segue pelo canteiro central, como ciclovia, até a rua das Acácias. Continua pelo lado direito, em ciclovia, margeando o passeio existente até a rua dos Ipês Amarelos. Prossegue pelo canteiro central pelo lado direito, margeando a estrada Luiz Fernando Rodriguez, até a rua das Imbuias. Terá paraciclos. No trajeto, há equipamentos públicos e locais de interesse importantes, como a Praça Maria Iraci dos Santos, que possui academia ao ar livre, centro de saúde, escolas, templos religiosos, comércios e empresas. Os investimentos são da ordem de R$ 2.420.962,45. O responsável pela obra é a empresa A. C. Pizziolo Engenharia Ltda.

- Parque Ecológico “Hermógenes de Freitas Leitão” – Barão do Café / Mata Santa Genebra. Terá 4,8 km. Ela começa na rua Mata Atlântica, prosseguindo pela avenida Engenheiro Jorge Bierrembach de Castro, rua Helenita Aparecida Bassan de Sá, até a avenida Dr. Eduardo Pereira de Almeida. Continua pela rua Gilberto Pattaro, até a avenida Santa Isabel, interligando com a ciclofaixa existente no local. No outro trecho, inicia na rua José Martins, interligando com a ciclovia existente no local, seguindo pela rua Antônio Pierozzi, até a Praça Durval Pattaro. No traçado há comércios, áreas de lazer, templos religiosos e empresas. Ela terá paraciclos. Os investimentos são da ordem de R$ 1.705.000,00. O responsável pela obra é a empresa Engetela Comércio e Serviços Ltda.

Informações: EMDEC

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