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Estado divulga conceito arquitetônico do Terminal Metropolitano de Londrina

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), do governo estadual, concluiu nesta semana, o conceito arquitetônico do Terminal Metropolitano de Londrina. Segundo a Amep, a estrutura terá 15 plataformas para ônibus e outras cinco áreas de espera, além de contar com espaços administrativos e de lazer, em um terreno de 12 mil metros quadrados em frente ao Terminal Urbano Central.

O conceito arquitetônico é um dos passos dentro dos estudos e anteprojeto de construção do terminal, realizados pela empresa Architectus S/S, contratada pela Amep após licitação realizada em julho de 2024. Agora, os trabalhos serão concentrados nos projetos estruturais, hidráulicos e elétricos, com conclusão prevista para maio.

“Nós estamos dentro do prazo e com a expectativa de que até o final do primeiro semestre a gente consiga realizar a licitação da obra, para na sequência darmos início aos trabalhos”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos. “A expectativa é muito positiva para que a gente inicie essa obra tão esperada por Londrina e toda a região metropolitana”.

A previsão é que o terminal seja entregue para a população em 2026.

Com estrutura prática e moderna, o espaço contará ainda com área administrativa, banheiros, lanchonetes (que devem atender o público interno e externo ao terminal), sala para motoristas, restaurante, quadra poliesportiva, playground, bicicletário, estacionamento, espaços arborizados e academia ao ar livre. Ao todo, serão cinco mil metros quadrados de área construída. O objetivo é que os espaços possam ser utilizados não só pelos passageiros, mas pela comunidade em geral.

“O Governo do Estado teve toda uma preocupação quando adquiriu o terreno para fazer o melhor uso possível dessa área. É um espaço importante, promovendo uma grande integração do transporte coletivo urbano e metropolitano, com serviços que poderão ser oferecidos para a comunidade, sejam da prefeitura ou do Estado, espaços de lazer, entre outros”, disse o diretor-presidente.

Santos também ressalta outro ganho com a construção do Terminal Metropolitano de Londrina. “Teremos um restaurante, tendo em vista que estamos falando de uma população que vem de outras cidades para Londrina e eventualmente precisa se alimentar, ou seja, é um ganho para toda a sociedade”, destacou. “Quanto mais ágil for esse deslocamento e esse tempo da pessoa no espaço, melhor é para o seu dia a dia, para a sua qualidade de vida”.

Além do conceito arquitetônico, a empresa responsável pelo anteprojeto também realiza estudos sobre a atualização das linhas a serem atendidas, horários e quantidade de passageiros, demanda de serviços, lojas e comércios que podem ser atendidos pelo terminal, prognóstico de demolição, terraplanagem, fundação, drenagem, estrutura, pavimentação, paisagismo e sinalização.

A escolha do terreno foi estratégica: em frente ao terminal urbano de Londrina. O objetivo é facilitar o dia a dia da população que utiliza o transporte coletivo, garantindo mais velocidade para aqueles que utilizam os dois sistemas (urbano e metropolitano) e também valorizando a região onde será instalado, na área central da cidade.

Histórico
A construção do Terminal Metropolitano de Londrina é uma demanda antiga da população, uma vez que o transporte entre as cidades do entorno é feito apenas por meio de pontos de ônibus, sem um local centralizado e apropriado. Diariamente, circulam em Londrina cerca de 50 mil pessoas residentes nos municípios vizinhos, como Cambé, Ibiporã, Rolândia e Jataizinho, e que se deslocam seja a trabalho, estudo ou lazer.

O terreno onde será edificado o terminal, sem uso há anos, teve seu processo de compra por parte do Governo do Estado finalizado em fevereiro de 2024 por R$ 19 milhões, após a área ser decretada como de utilidade pública. Desde então, a Amep trabalha para tirar a obra do papel, aguardada há anos pela população londrinense e de municípios da região.

Informações: Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná 

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CPTM moderniza a estação Brás com instalação de painéis digitais interativos

A estação Brás da CPTM está mais moderna em 2025. Para melhorar o fluxo de comunicação e experiência do passageiro, foram instalados painéis digitais interativos. Esta foi uma iniciativa da Diretoria de Operação e Manutenção (DO) da companhia. Os novos equipamentos, como totens de LED, painéis e monitores digitais, estão sendo instalados em pontos estratégicos da estação para fornecer informações mais claras e acessíveis sobre a circulação dos trens, facilitando a locomoção das pessoas.

Durante os meses de janeiro e fevereiro, equipes técnicas realizarão testes nos sistemas para garantir o pleno funcionamento. A previsão é que os painéis estejam operando integralmente no início de março, oferecendo funcionalidades como exibição de destinos dos trens, horários de partida, serviços disponíveis, mapas detalhados da rede ferroviária, regulamentos de viagem, mensagens educativas sobre segurança e sustentabilidade, além de previsão do tempo de chegada dos próximos trens.

“Com essa modernização reforçamos o nosso compromisso em investir em soluções tecnológicas que ajudam e aprimoram a mobilidade urbana e que atendem às necessidades dos passageiros”, ressalta o Gerente de Engenharia de Estações da CPTM, Marco Antonio Di Fraia.

A iniciativa também complementa as melhorias já realizadas na Estação Palmeiras-Barra Funda, que conta com um sistema digital semelhante.

Informações: CPTM

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Linhas do BRT de Sorocaba facilitam os deslocamentos durante as férias

Janeiro é um mês marcado pelo clima de férias e, para desfrutar dos principais espaços de lazer em Sorocaba (SP), a dica é ir de BRT. Das 24 linhas operadas pelo sistema, 14 delas levam o passageiro rapidamente a importantes parques, praças e shoppings.

O BRT está presente nas regiões Leste, Oeste, Norte, Sul e Centro, ligando os extremos e facilitando os deslocamentos e a diversão de crianças e adultos. Por dia, são transportados mais de 75 mil passageiros, mas durante as férias esse número varia para mais ou para menos dependendo do ritmo das pessoas no município. Tem gente que viaja, porém há aqueles que ficam na cidade e ainda recebem visitantes. Com isso, novos passageiros acabam acessando a operação.

Para aproveitar ao máximo e não perder tempo no trânsito, a sugestão do BRT é planejar as saídas de casa com o auxílio do aplicativo Cittamobi que ajuda a indicar o melhor roteiro e o horário exato que o ônibus irá passar. Cada passageiro deve fazer o download do aplicativo Cittamobi na Play Store ou na Apple Store, preencher o cadastro do usuário e informar seus dados. Em seguida, basta criar a sua Carteira Digital, colocar o saldo (PIX, boleto ou cartão de crédito) e pronto. Feito isso é só programar o roteiro e embarcar.

De acordo com Paulo Roberto, gerente operacional da BRT Sorocaba, neste período de férias nota-se a presença de um público que deseja aproveitar mais a cidade, por isso, o ônibus conquista cada vez mais pessoas. “Este é um meio rápido, barato e fácil de utilizar. Muitos vêm para as festas de final de ano e acabam esticando mais alguns dias. Com isso, o ônibus se torna um meio de transporte requisitado e que auxilia nos deslocamentos de quem está passeando. Para aqueles que já moram na cidade, andar de ônibus é uma forma de aproveitar o dia sem estresse e preocupações. É uma maneira de desacelerar e de fato sentir o clima de férias apreciando cada trajeto. O passageiro pode utilizar o cartão, bilhete eletrônico com QR Code ou carteira digital via celular. Oriento o uso da carteira digital, porque é muito rápido e é atualizado em tempo real”, explica.

Para curtir a cidade, Paulo Roberto sugere alguns lugares e itinerários:

Parque Carlos Alberto de Souza, conhecido como Parque Campolim: uma opção de caminhada ao ar livre com direito a uma brisa leve, a sombra das árvores e água de coco. Este é um programa ideal para quem deseja se conectar com a natureza e ter um momento de paz. Para chegar até lá, basta embarcar na linha D200 e descer na Av. Domingos Júlio, número 181.

Shoppings: um clima mais urbano, ambiente refrigerado e muitas opções de lojas para visitar é o que encontrarão as pessoas que buscam os shoppings. Ainda com a linha D200, o sorocabano e o visitante têm a possibilidade de chegar até o Shopping Cidade (zona Norte) saindo do Terminal Vitória Régia e descendo na estação Paineiras do Corredor Itavuvu. Nesta mesma linha, chegando ao ponto final, o passageiro desce no shopping Iguatemi Esplanada (Zona Sul). Para os shoppings Cidade e Cianê, há opções com as linhas T140 e a T150 (somente Cianê).

Zoológico Municipal Quinzinho de Barros: o passageiro pode embarcar em um dos corredores BRT e realizar uma baldeação no Terminal São Paulo. Chegando lá, basta embarcar nas linhas “47 Hortência”, “10 Senac” e “4 Colorau” que pertencem a outra operadora, mas com sistema de integração, todo o trajeto no prazo de 1h30 pode ser realizado gratuitamente.  

Outra ideia interessante para quem deseja atividades ao ar livre é explorar as ciclovias da cidade. Com o incentivo à intermodalidade entre modais, o passageiro pode fazer o primeiro trecho de bicicleta até um dos terminais (Vitória Régia, São Bento ou Ipiranga), guardar a bike em um dos bicicletários e dar continuidade ao trajeto de ônibus.

Informações a imprensa

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SPTrans altera linhas na Água Branca a partir de sábado, 18


A SPTrans informa que, a partir de sábado (18), os itinerários de 26 linhas serão desviados durante interferência viária na Praça Pedro Corazza, sentido centro, na Água Branca, Zona Oeste.

Confira as mudanças:

938P/10 Jd. Tereza – Metrô Barra Funda
938V/10 Jd. Vista Alegre – Metrô Barra Funda
9181/10 Vl. Terezinha – Lapa
978T/10 Jd. Guarani – Metrô Barra Funda
Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Av. Ermano Marchetti, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza, R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, Praça José Vieira de Carvalho Mesquita, Av. Marquês de São Vicente, Praça Pedro Corazza, Av. Comendador Martinelli, prosseguindo normal.

128Y/10 JD. Pery Alto – Lapa
118Y/10 Lauzane Paulista – Lapa
Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Av. Ermano Marchetti, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza, R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, Praça José Vieira de Carvalho Mesquita, Av. Marquês de São Vicente, Praça Pedro Corazza, Av. Comendador Martinelli, prosseguindo normal.

209P/01 Cachoeirinha – Term. Pinheiros
8500/10 Term Pirituba – Metrô Barra Funda
8528/10 Jd. Guarani – Pça. do Correio
8544/10 Cid. D’Abril 3ª Gleba – Pça. do Correio
8600/10 Term. Pirituba – Lgo. do Paissandu
9501/10 Term. Cachoeirinha – Lgo. Paissandu
978A/10 Term. Cachoeirinha – Metrô Barra Funda
N101/11 Term. Lapa – Term. PQ. D. Pedro II
Ida: normal até Praça Pedro Corazza, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza,R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

8542/21 Brasilândia – Term. Lapa
8549/10 Taipas – Pça. do Correio
938L/10 Term. Cachoeirinha – Lapa
957T/10 COHAB Taipas – Vl. Olímpia
N105/11 Term. Cachoeirinha – Term. Lapa
Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Av. Ermano Marchetti, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza, R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, Praça José Vieira de Carvalho Mesquita, Av. Marquês de São Vicente, Praça Pedro Corazza, Av. Comendador Martinelli, prosseguindo normal.

8548/10 Parada de Taipas – Term. Lapa
9012/10 Itaberaba – Term. Lapa
9014/10 Morro Grande – Term. Lapa
8545/10 Penteado – Metrô Barra Funda
Ida: sem alteração.
Volta: normal até a Av. Ermano Marchetti, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza, R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, Praça José Vieira de Carvalho Mesquita, Av. Marquês de São Vicente, Praça Pedro Corazza, Av. Comendador Martinelli, prosseguindo normal.

209P/10 Cachoeirinha – Term. Pinheiros
Ida: normal até Praça Pedro Corazza, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza,R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, prosseguindo normal.
Volta: sem alteração.

211L/10 Mandaqui – Lapa
148L/10 COHAB Antártica – Lapa
Ida: sem alteração
Volta: normal até Praça Pedro Corazza, Av. Santa Marina, R. Sarah de Souza, R. Albertina de Souza, Av. Marquês de São Vicente, prosseguindo normal.

Informações a imprensa

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Mais quatro ônibus elétricos chegam ao BRT Metropolitano

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Mais quatro ônibus elétricos, exclusivos para o Sistema BRT Metropolitano, chegaram a Belém e foram recebidos pela Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran), à 11 h desta terça-feira (14). Os veículos fazem parte do contrato assinado pelo Governo do Pará ao adquirir 265 veículos para o novo sistema de transporte da Região Metropolitana de Belém. Os quatro ônibus entregues hoje completam o primeiro lote da frota elétrica.

A Artran, responsável por acompanhar e fiscalizar todo o processo de compra, vem recebendo os veículos desde dezembro de 2024. Todos passam por vistoria da Agência para verificação dos itens constantes do contrato. Após a constatação de cumprimento das normas contratuais pela equipe de fiscalização, os ônibus são direcionados ao local onde permanecerão até a entrega do Sistema BRT. Os veículos chegaram ao estacionamento do Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença (Novo Mangueirão), e depois foram levados à garagem.


O diretor de Regulação e Planejamento da Artran, Claudio Conde, informou que "estamos recebendo mensalmente os lotes dos veículos elétricos. Nosso contrato de entregas de carros elétricos inclui 40 veículos, sendo que neste primeiro lote são 10. Os seis primeiros chegaram na semana passada, e hoje recebemos mais quatro veículos elétricos, que vão atender ao BRT Metropolitano".

Além dos veículos elétricos, já chegou o primeiro lote completo dos veículos a diesel (Euro 6), que possuem tecnologia para redução de emissão de gases poluentes, incluindo os modelos que circularão no corredor central do BRT Metropolitano e os alimentadores, que circularão dentro dos municípios contemplados, acrescentou o diretor da Artran. 

Tecnologia sustentável - Os ônibus elétricos adquiridos pelo Governo do Pará possuem tecnologia sustentável, com zero emissão de gases poluentes, ar condicionado e Wi-Fi, além da redução no ruído dos motores, destacou o representante da empresa Caio Eletra. “O ônibus elétrico é a benesse do cuidado do meio ambiente e da natureza. Esse é o primeiro ponto positivo. O segundo ponto é que é um veículo que tem uma viagem muito confortável. O usuário vai poder ver isso no dia a dia. A terceira coisa é que essa viagem, por ser confortável e ter um consumo infinitamente menor de recursos do meio ambiente, está diretamente fazendo um bem. É um ônibus que, do ponto de vista técnico, é tão bom ou melhor que o ônibus tradicional”, enfatizou o representante.

Os veículos elétricos têm autonomia de 220 quilômetros por carga. Segundo a empresa Caio Eletra, saindo de Marituba até o terminal de São Brás (em Belém), poderão fazer, em média, 16 viagens por carga.

Modernidade e conforto - O Sistema de Transporte Metropolitano é uma obra do Governo do Pará que vai integrar os terminais de Belém com Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará e Santa Izabel do Pará. Trinta e uma linhas alimentarão a linha troncal, responsável pela integração desses municípios.

Com apenas um bilhete, o passageiro poderá pegar um ônibus que circula dentro do seu município, desembarcar nos pontos ou estações, ou ainda nos Terminais de Integração de sua preferência, e chegar até Belém.

Entre os principais objetivos do Sistema estão a redução do tempo de deslocamento entre os municípios da Região Metropolitana de Belém, melhor oferta de transporte nos bairros, ampliação das opções de deslocamento com o pagamento de uma única tarifa, maior comodidade em ônibus novos e modernos, equipados com ar condicionado e Wi-Fi, e mais segurança ao passageiro, além dos impactos positivos no trânsito da RMB.

Informações: Agência Pará

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SPTrans altera itinerários temporariamente na Vila Leopoldina


A SPTrans informa que, desde sexta-feira (10), cinco linhas estão com itinerários desviados temporariamente durante interferência viária no Viaduto Miguel Mofarrej, sentido CEASA, na Vila Leopoldina, Zona Oeste da cidade.

Confira as mudanças:

8047/4110 Jaraguá - Metrô Vl. Madalena

8060/10 Vl. Piauí - Term. Lapa

846M/10 Vl. Piauí - Term. Pinheiros

917H/10 Term. Pirituba - Metrô Vl. Mariana

958P/10 Jd. Nardini - Vl. Olímpia

Ida: normal até a R. Mj. Paladino, Av. Dr. Gastão Vidigal, Av. Eng. Roberto Zuccolo, retorno, Av. Eng. Roberto Zuccolo, Av. Dr. Gastão Vidigal, Viad. Miguel Mofarrej, prosseguindo normal.

Volta: sem alteração.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Urbs amplia trabalho para deixar terminais de Curitiba com a manutenção em dia

A Urbanização de Curitiba (Urbs) reforçou o programa especial de limpeza e manutenção dos 23 terminais de ônibus da cidade. Além da limpeza diária, com lavação na madrugada e varredura durante o dia, os espaços estão passando por uma faxina geral, com pintura, higienização, conserto de calçadas e domos e manutenção de gradis.

O trabalho é para deixar tudo pronto desde o início do ano, com mais segurança e conforto aos usuários. No fim do ano passado, a ação foi feita nos terminais Caiuá, Santa Felicidade, Pinheirinho, Capão do Imbuia e Guadalupe (metropolitano). No momento, os trabalhos estão sendo realizados nos terminais Capão Raso (fase final), Hauer e Cabral e continuarão até completar os 23 terminais. Desde o ano passado, já foram revitalizados 84,9 mil metros quadrados de área nos terminais.

Além disso, uma equipe de 19 pessoas percorre diariamente os 23 terminais da cidade vistoriando as condições dos espaços. O grupo de “apontadores” da Urbs, formado há cerca de 18 meses, tem como missão de verificar pontos com necessidade de manutenção e agilizar o encaminhamento. “A gente percorre o terminal e se tem a necessidade de alguma manutenção, como a troca de lâmpada, a retirada de mato, de pichação, por exemplo, já abrimos um chamado para que o problema seja solucionado o mais rápido possível” diz a apontadora Terezinha Salete dos Santos, que estava na última sexta-feira (9/1) no Terminal Capão Raso.

Para Portella, a atuação dos apontadores tem sido essencial para manter a qualidade na manutenção dos terminais. “Esses profissionais são os olhos da manutenção. Eles acompanham de perto o dia a dia dos terminais e garantem que os problemas sejam identificados antes mesmo que os usuários notem ou registrem reclamações. É graças a eles que conseguimos agir com agilidade, melhorar as condições dos terminais e oferecer mais conforto e segurança à população”, afirma. 

A medida já teve reflexo na queda no número de reclamações. No último ano, a média de solicitações envolvendo terminais na Central 156 passou de 99 para 63, uma queda de 36%.

Informações: URBS

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Especialistas defendem a ampliação do metrô no Distrito Federal

Projetada para abrigar 500 mil habitantes, Brasília se expandiu e tornou-se a terceira maior cidade do Brasil. Com o desenvolvimento do Plano Piloto, cresceram também as Regiões Administrativas (RAs). Atualmente, a população da capital federal é estimada em 2,9 milhões pessoas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com quase 2,1 milhões de automóveis em circulação, registrados pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), a proporção de veículos na capital é de sete carros para cada 10 habitantes, tornando as demandas de mobilidade cada vez mais complexas.

Os gargalos no trânsito e os obstáculos para acessar o transporte público são reclamações constantes dos moradores. Como forma de imaginar a "Brasília perfeita para o futuro", o Correio consultou especialistas em mobilidade e trânsito para traçar como seria o cenário de uma capital federal com mais 20 linhas de metrô e uma linha de trem. 

Especialista em trânsito, Wellington Matos avalia que o sistema metroviário disponível hoje na capital federal não é suficiente. Na visão dele, a linha, com 42,38km de extensão, a frota, de 32 composições (carro principal e mais três vagões), e as 27 estações, para atender a média atual de 160 mil usuários/dia, demonstram deficiência significativa.

"Da população brasiliense atual, cerca de 72,2% têm entre 15 e 64 anos, que é a média de idade das pessoas que mais usam e usariam, se expandido, o sistema metroviário. Ou seja, percebemos um deficit grande ao fazermos contas simples", apontou. 

Matos desenhou o panorama que seria formado caso o sistema metroviário do DF avançasse de uma linha com 42,38 km de extensão para 20 linhas, com as mesmas dimensões. Segundo ele, haveria estrutura suficiente para atender em torno de 3 milhões de pessoas diariamente — número semelhante ao da população projetada, pelo IBGE, para o DF, em 2042 (3,1 milhões), conforme destacou o especialista. Dessa forma, seria possível, na análise dele, retirar todos os veículos das ruas, reduzindo drasticamente a poluição e facilitando a mobilidade na capital. 

"É claro que, por não atendermos todos os horários possíveis com os metrôs e trens, sempre teríamos veículos transitando pelas cidades. Porém, esperamos que eles sejam elétricos ou voadores, o que já é uma realidade", projetou, destacando que os trilhos são o caminho do futuro. 

Matos lembrou que Hong Kong, na China, é um dos locais onde mais investe-se em tecnologia de ponta nas malhas ferroviárias, o que torna o transporte público eficiente por lá. Ele apontou que o sistema utilizado, o MTR (Mass Transit Railway), é ultrarrápido e desloca-se por todas as áreas urbanizadas da cidade e seu entorno. Para ele, é preciso que não apenas Brasília, mas que os gestores do país entendam o transporte sobre trilhos como um dos modais mais seguros e rápidos do mundo. 

Avanços múltiplos
Para que o futuro imaginado seja consolidado, porém, há um longo caminho a ser percorrido. Doutora em transportes e pós-doutora em políticas públicas, uso e ocupação do solo, Zuleide Feitosa, professora da Universidade de Brasília (UnB), adiantou que é preciso haver um estudo profundo do cenário. "A disponibilidade da rede viária em relação ao metrô depende, necessariamente, do estudo sobre demanda. Quanto maior a demanda, mais viável será ter uma rede de interligação das Regiões Administrativas em relação ao Entorno e ao centro de Brasília, por meio do sistema metroviário", ressaltou. 

Além do estudo da viabilidade técnica, a especialista indicou a pesquisa sobre a viabilidade econômica como outra etapa essencial. Ela listou que isso envolve a identificação e a descrição do projeto, o levantamento de custos, a projeção de receitas, a análise de mercado, a avaliação de riscos, a projeção de fluxo de caixa e, por fim, a análise de retorno sobre investimento (ROI).

Com os resultados dos relatórios e o entendimento das melhores direções para estabelecer as linhas, as consequências da expansão seriam excelentes, de acordo com Feitosa. "Acredito nas linhas de metrô como essenciais, num futuro próximo, para dar continuidade à integração das Regiões Administrativas. Hoje, temos um problema grave em relação à integração das RAs ao Plano Piloto, que é o fato de termos fronteiras estabelecidas entre o DF, Minas Gerais e Goiás. Deveria existir uma política de negociações entre esses limites para saber como essas unidades seriam beneficiadas e se realmente facilitaria a política de incorporação", sugeriu. 

"(Com a expansão) os usuários teriam apenas benefícios. Hoje, há uma deficiência grande em relação ao transporte semi-urbano, que é precário. As pessoas sofrem para chegar a seus compromissos e nós sabemos que uma cidade somente evolui quando o trânsito evolui; uma cidade só cresce quando disponibiliza meios para que os usuários possam viajar e estar com conforto. Além do benefício aos usuários, haveria a multiplicação de alternativas para o acesso a cultura, serviços, diversão e trabalho", disse. 

A especialista em trânsito destacou que o uso de automóveis também seria desestimulado, pelo risco de acidentes e pelo custo de manutenção. "O custo do automóvel equivale a um terço da receita média brasileira. Não é barato do ponto de vista da aquisição e da manutenção, além dos custos colaterais com acidentes. Teríamos muito benefícios fazendo a integração das diferentes Regiões Administrativas com o Plano Piloto e vice-versa", refletiu. 

Cenário ideal 
A enfermeira Gláucia Ribeiro Lopes, 26 anos, é moradora do Guará e serve como prova de que a existência de mais linhas de metrô contribuiria para que os veículos fossem deixados de lado. Ela costuma retirar seu automóvel da garagem todos os dias, justamente porque nas regiões aonde vai, cotidianamente, não há sistema de metrô. 

"Os ônibus não são uma opção, porque acho que ainda deixam a desejar. Se o sistema fosse melhorado, e as linhas de metrô aumentadas, haveria menos carros na rua, o trânsito seria mais rápido e melhoraria tudo", declarou. A enfermeira evita sair de carro pela questão do trânsito lento e pela falta de estacionamentos. Contudo, a depender do destino, sobretudo quando localizado no lado Norte, utilizar o metrô torna-se inviável.

Um fator importante na vida da estudante de psicologia Virginia Maria Beltrão, 24 anos, é o metrô. Ela mudou-se há cerca de um mês para Águas Claras, exclusivamente por causa do transporte. De segunda a sexta, a jovem vai e volta do trabalho de metrô. Veio de Goiânia para Sobradinho para estudar, mas não adaptou-se à Região Administrativa por ter enfrentado dificuldades com o transporte dali.   

"Penso que o metrô facilita a vida. Meu namorado mora em Ceilândia e, por não ter essa opção de Sobradinho para lá, eu passava muito tempo no ônibus. Escolhi Águas Claras justamente pela facilidade de locomoção", confessou. Ela contou que tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH), mas ainda não tem carro e, no cenário atual, no qual reside em uma região que oferece estações do sistema metroviário, não pensa em adquirir um automóvel. 

Entorno 
Na semana passada, o Ministério dos Transportes deu início às tratativas sobre os estudos preliminares para viabilizar uma linha férrea de passageiros entre Luziânia (GO) e Brasília. Com cerca de 62km, a iniciativa visa atender às demandas de mobilidade da região, promovendo maior integração entre a capital federal e o Entorno.

A pasta informou que está dialogando com diversos atores envolvidos para identificar necessidades e alinhar expectativas. Nesse contexto, a Infra S.A. está conduzindo o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), com entrega prevista para o início de 2025.

Sobre as expansões em curso, o Metrô-DF assinou o contrato para a expansão da linha 1 no trecho de Samambaia e estão sendo realizados os projetos executivos. As obras devem começar no início de 2025, com um custo estimado de R$ 440 milhões. A expansão do trecho de Ceilândia aguarda a autorização do Tribunal de Contas do DF (TCDF) para a republicação do edital licitatório, visando a contratação de empresa responsável pelas obras necessárias.

A expansão para Ceilândia será de 2,3 km. No percurso, serão construídas duas novas estações, cruzando Ceilândia até próximo à BR-070, na saída para Águas Lindas. As estações ficarão entre as QNO 5 e 13, e entre as QNO 7 e 15. Projeta-se o acréscimo de 12 mil passageiros/dia com a expansão. Serão construídas ainda duas subestações retificadoras de energia.

Informações: Correio Braziliense

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