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Prefeitura de São Paulo assina contrato para aquisição de mais 1,3 mil ônibus elétricos

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

A Prefeitura de São Paulo deu mais um importante passo para chegar à meta de redução da emissão de gás carbônico fóssil e assinou nesta sexta-feira (29) um empréstimo no valor de R$ 2,5 bilhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para adquirir mais 1.300 ônibus elétricos, não poluentes. As operações de crédito realizadas pela Prefeitura para a modernização do transporte público paulistano, entre contratos assinados e aguardando conclusão, superam R$ 6 bilhões e fazem parte do maior programa de investimentos em ônibus elétricos do País.  

Na cerimônia de assinatura, realizada em Brasília, o prefeito Ricardo Nunes falou da importância da eletrificação para o meio ambiente. “Hoje passamos a ter uma nova etapa em políticas públicas. Serão 2,5 bilhões de reais que possibilitarão a aquisição de mais de mil ônibus. Importante dizer que 64% da emissão de dióxido de carbono vem dos veículos. Metade vem dos ônibus. Estamos com essa ação cuidando do transporte e do meio ambiente.” 

A cidade já tem a maior frota de ônibus elétricos do Brasil, com 489 veículos, sendo 288 a bateria. A atual gestão tem trabalhado para incorporar novos veículos elétricos à frota e, desde 2022, permite somente a compra de veículos sustentáveis para o transporte público, ficando proibida a aquisição de modelos a diesel.  

Esse novo passo da cidade de São Paulo também levará o Brasil aos primeiros postos do ranking mundial da eletrificação de sua frota de ônibus, atrás apenas da China, e à maior frota de ônibus movidos a energia limpa da América Latina. 

A troca dos ônibus a diesel por veículos elétricos, de energia sustentável, que não poluem, representa um ganho ambiental e de saúde, pois eles não emitem gás carbônico, não produzem ruídos e têm tecnologias que aumentam o conforto, como wi-fi e refrigeração. 

Com isso, a medida permite à cidade avançar em um dos objetivos da gestão municipal para o cumprimento do Programa de Metas da Prefeitura 2021-2024 e da Lei de Mudanças Climáticas, que prevê redução da emissão de gás carbônico fóssil em 50% até 2028 e erradicação desse poluente até 2038. 

Em paralelo aos financiamentos obtidos pela Prefeitura para a aquisição de ônibus elétricos, as concessionárias estão firmando contratos para expandir a frota com veículos de energia limpa e são responsáveis por instalar a infraestrutura de carregamento em suas garagens, assumindo os investimentos necessários.  

A entrega de novos veículos segue a capacidade de produção dos fabricantes e a disponibilidade de energia nas garagens, com o objetivo de cumprir a lei que prevê o fim dos ônibus a diesel até 2038. Se as concessionárias fossem responsáveis pela aquisição integral dos veículos elétricos, o custo estimado para 2,6 mil ônibus a diesel seria de R$ 33,6 bilhões (valores de 2023). Com o modelo de subvenção, em que as operadoras não são remuneradas pelos valores subvencionados, o valor passa a ser de R$ 28,9 bilhões, gerando uma economia de R$ 4,8 bilhões (em valores de 2023). 

Financiamento 

Com o empréstimo de R$ 2,5 bilhões firmado nesta sexta com o BNDES, a Prefeitura já realizou operações de crédito com o Banco do Brasil, de R$ 750 milhões, e de R$ 250 milhões com a Caixa Econômica Federal. Além disso, já obteve a confirmação de crédito externo de cerca de US$ 500 milhões pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial (BIRD).    

As tratativas com o BNDES para a liberação do empréstimo ocorrem desde o início do ano passado. De acordo com o prefeito, a cada real aplicado na troca de ônibus a diesel por elétricos, a cidade ganhará dois reais nos próximos 15 anos.   

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, elogiou o projeto de eletrificação da Prefeitura de São Paulo e ressaltou a importância da substituição da frota por veículos a bateria, pois eles não emitem gás carbônico, destacando ser a maior operação do Brasil. Ele ressaltou também que a substituição da frota vai dar um ganho financeiro muito grande para o município a longo prazo, porque o custo de operação dos ônibus para a Prefeitura é de R$ 25 mil e, com o elétrico, a manutenção do ônibus vai cair para R$ 5 mil. O ganho é de R$ 20 mil de economia por mês com cada ônibus.  

Também participaram da cerimônia o presidente Luis Inácio Lula da Silva, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas. 

O modelo de subvenção para financiamento da eletrificação da frota da cidade de São Paulo se tornou uma referência mundial e recebeu neste mês o Prêmio de Inovação em Financiamento Climático Urbano 2024 do Fundo Global para o Desenvolvimento das Cidades (FMDV), durante o 12° Fórum Urbano Mundial, organizado pela ONU Habitat (Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos) no Egito. O modelo paulistano se tornou objeto de estudos de caso e publicações de diferentes instituições, tais como International Council on Clean Transportation (ICCT), C40 Cities e World Resources Institute (WRI).

Assessoria de Imprensa - SPTrans

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Ônibus iluminados começarão a circular nas ruas do Recife e Camaragibe


Uma das principais ações promovidas pela Empresa MobiBrasil no período natalino, a tradicional operação especial de ônibus do Natal Iluminado começa a operar ainda essa semana com veículos iluminados nos principais corredores da cidade.

A iniciativa é uma parceria da MobiBrasil com o Governo de Pernambuco. Além disso, em alguns ônibus os motoristas e cobradores estarão vestidos de Papai Noel.

Os veículos com decorações natalinas circularão todos os dias da semana em linhas regulares como Camaragibe/Cde da Boa Vista e mais outras linhas que tem veículos tipo BRT e Padron.

Esse ano serão 02 ônibus enfeitados trazendo mais alegria aos usuários do transporte coletivo.

Blog Meu Transporte

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BRT completa 50 anos em Curitiba: sistema ganha velocidade e veículos elétricos

O modelo inovador popularizado por Curitiba completa meio século de olho no futuro. Nos corredores, que transportam 65% dos passageiros do transporte coletivo de Curitiba, os ônibus têm conquistado mais velocidade, com os Ligeirões, que têm menos paradas, e começam a fazer a transição energética, com a substituição do modelo movido a diesel para o elétrico. No primeiro trimestre de 2025 entra em teste o primeiro biarticulado elétrico nos corredores do BRT.

“É uma alegria celebrar o meio século desta inovação que ganhou o mundo e que fez de Curitiba referência em transporte coletivo. O BRT criou não apenas um eixo de passagem para os ônibus, ele promoveu o desenvolvimento econômico ao seu redor. Foi um instrumento de planejamento urbano”, diz o prefeito Rafael Greca.

Greca anuncia liberação de R$ 380 milhões para compra de mais ônibus elétricos em Curitiba
Inaugurado pelo então prefeito Jaime Lerner (1937-2021), em 22 de setembro de 1974, no eixo Norte/Sul, o sistema começou com 20 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus de grande capacidade, batizados de canaletas. Ao reduzir o tráfego, as emissões e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas, o BRT tornou-se um símbolo global do poder do planejamento urbano inovador e do potencial transformador do transporte público.

De lá para cá, o BRT já representa 84 quilômetros dentro do sistema de ônibus da capital paranaense e se consolidou como exemplo bem-sucedido de transporte de massa entre as alternativas adotadas mundo afora. O sistema BRT foi adotado, segundo dados do BRTData, por mais de 190 cidades em todos os continentes, que juntas transportam 31,6 milhões de passageiros/dia em 5.842 quilômetros de canaletas exclusivas.

Curitiba foi pioneira em implantar um sistema de transporte nos moldes do que é conhecido atualmente um sistema de BRT, ou seja, um ônibus biarticulado, trafegando em canaleta exclusiva, com embarque em nível e cobrança antecipada de tarifa. Trata-se de um sistema flexível, que pode ser implantado rapidamente, com custo baixo e que pode criar diferentes articulações.

Segundo o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, o BRT vem ganhando velocidade, com os Ligeirões, que têm menos paradas e ultrapassam os ônibus paradores nas canaletas. No início do ano entrou em operação o Ligeirão Norte/Sul, que atravessa a cidade em um dos principais eixos de transporte da capital. São 19 quilômetros (38 km ida e volta) entre os terminais Santa Cândida e Pinheirinho. Com menos pontos, o Ligeirão reduziu em 15 minutos o tempo de deslocamento no trajeto com um ganho de velocidade de 23% em relação às linhas paradoras. Nos dias úteis, são cerca de 35 mil passageiros. A linha tem ônibus a cada 3,5 minutos nos horários de pico e uma frota de 29 veículos.

O BRT Leste/Oeste, cujas obras estão em andamento, também vai trazer economia de tempo e está programado para ter frota elétrica. “A ideia é eletrificar a frota também das canaletas, dentro do compromisso de Curitiba de reduzir emissões”, diz Maia Neto. 

Cada ônibus elétrico evita, em média, a emissão de 118,7 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 847 árvores por veículo. O grande projeto de eletromobilidade do município, alinhado ao PlanClima (Plano de Adaptação e Mitigação das Mudanças Climáticas de Curitiba), é um dos pilares para tornar Curitiba mais sustentável nos próximos anos. A meta é que 33% da frota seja elétrica até 2023, percentual que deve subir para 100% em 2050. Hoje a frota é de 1,1 mil veículos.

“O BRT, criado em Curitiba na década de 1970, permanece como uma solução inteligente para os desafios de deslocamento nas cidades, tamanha a transformação que representa. Seu sucesso reflete políticas de prioridade ao transporte coletivo e a constante evolução desse modelo pioneiro. É uma conquista histórica que merece ser celebrada”, diz Angelo Gulin, presidente do Conselho da CWBUS, integrante do ecossistema de inovação de Curitiba na área de mobilidade urbana.

Informações: Prefeitura de Curitiba

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Em BH, Ônibus Mercedes-Benz vão transportar mais de 500 mil passageiros

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

A Mercedes-Benz fez uma venda expressiva para o sistema de transporte coletivo região metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Segundo a marca, o negócio envolve 480 ônibus das linhas OF e O-500. Assim, os novos ônibus serão distribuídos entre as 30 empresas dos sete consórcios que atuam na capital mineira. Dessa forma, a venda corresponde a 80% dos 600 ônibus adquiridos para renovação da frota.

A compra dos 600 novos ônibus é resultado de um acordo assinado pelo governo do Estado com o Ministério Público de Minas Gerais. A intermediação foi da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias, da Controladoria-Geral do Estado. Bem como contou com a participação da Advocacia-Geral do Estado e do Tribunal de Contas de Minas Gerais.

Além disso, houve a participação ativa do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram). Seja como for, o documento prevê ainda que as empresas concessionárias da RMBH façam novas compras em 2025. Dessa forma, serão adquiridos mais 250 ônibus.

Conforme o presidente do Sintram, Rubens Lessa Carvalho, os chassis de ônibus vão chegar de forma programada às encarroçadoras. A expectativa é de receber, em média, 150 unidades por mês já a partir de dezembro. “Essas 600 unidades representam renovação de 25% da frota atual de 2,4 mil ônibus da RMBH. Com isso, podemos melhorar a qualidade do serviço prestado aos usuários", diz.

As empresas associadas ao Sintram operam 640 linhas em 34 municípios da RMBH. Como resultado, transportam, em média, 570 mil passageiros por dia. “A Mercedes-Benz faz parte da nossa história. É uma marca com presença destacada na região metropolitana e no Estado como um todo. Aliás, a Mercedes-Benz e a Minasmáquinas nos oferecem um suporte sempre disponível”, diz o presidente do Sintram.

Informações: Estradão

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Oferta de viagens de ônibus em Porto Alegre cresce 27% na comparação com 2021

A oferta de viagens no transporte coletivo em Porto Alegre aumentou 27% em comparação com novembro de 2021. A qualificação faz parte das ações do programa Mais Transporte, implantado no início de 2022, com o objetivo de melhorar o serviço prestado aos usuários do Sistema Municipal de Transporte Público e de Circulação.

Além da renovação da frota – com mais de 400 novos ônibus em circulação até o final deste ano e três linhas com 12 ônibus 100% elétricos – o aumento do número de viagens diárias é outro fator que traz maior conforto aos passageiros.

“Esse incremento é fruto de um trabalho diário dos nossos técnicos e visa qualificar o atendimento do transporte para o passageiro. Vamos continuar promovendo as melhorias necessárias para oferecer mais qualidade nos deslocamentos”, destaca o secretário de Mobilidade Urbana, Adão de Castro Júnior.

Somente neste mês de outubro deste ano foram adicionadas 411 viagens de ônibus a mais na tabela horária oficial de dias úteis. Como resultado desse incremento e o reforço nos horários de pico e noturno, a oferta de transporte passou a 13.409 viagens, o que resulta em 2.832 viagens a mais que no final de 2021, quando eram realizadas 10.577 viagens de ônibus por dia.

A ampliação da oferta é resultado da análise diária das equipes de planejamento da operação de transportes públicos da EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação) e da Secretaria de Mobilidade Urbana, em conjunto com o Centro de Controle Operacional de Transportes.

O monitoramento da frota de ônibus municipal, em tempo real, é feito por meio de novas tecnologias, como ferramentas de BI (business intelligence), a Inteligência de Negócios e Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS – Intelligent Transportation Systems) com acesso a informações importantes para a tomada de decisões estratégicas.

Cartão TRI

Para ter agilidade nos embarques nos ônibus, os usuários podem emitir, sem custo, o seu Cartão TRI de Passagem Antecipada do sistema de bilhetagem eletrônica, e fazer recargas pelo app TRI POA, disponível para smartphones ou tablets.

Os passageiros também podem adquirir no aplicativo uma passagem única em QR Code ou comprar até dez unidades, com pagamento por pix. Após a compra, o QR Code fica disponível dentro do aplicativo para ser apresentado ao validador ao passar na roleta do ônibus.

Localização – Para consultar a localização dos ônibus em tempo real, com GPS em 100% da frota, ou para planejar seus deslocamentos e se informar sobre as linhas e itinerários do transporte público, os usuários podem utilizar os aplicativos Cittamobi, Moovit, e TRI, o app do Cartão TRI, ou verificar as tabelas nos serviços de consulta disponíveis no site linhas.eptc.com.br e no aplicativo 156+POA.

Informações: O Sul

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Em SP, Linha 1788/51 terá seu ponto inicial e nome alterados a partir de segunda-feira, 2


A SPTrans informa que, a partir de segunda-feira (2), a linha 1788/51 Jd. Campo Limpo - Metrô Santana terá seu ponto inicial remanejado da Rua Amor Perfeito para a Praça Flor de Maio, na região do Tremembé, e seu nome passará a ser 1788/31 Jardim Fontális - Metrô Santana. A alteração visa o melhor  desempenho da linha e acomodação dos veículos.

Confira as alterações:

1788/31 Jardim Fontális - Metrô Santana
Ponto inicial: Praça Flor de Maio
Ponto final: Metrô Santana

Ida: Praça Flor de Maio, Avenida Nova Paulista, Rua Alfazema, Rua Amor Perfeito, prosseguindo normal até o Metrô Santana.
Volta: Metrô Santana, prosseguindo normal até a Rua Amor Perfeito, Rua Alfazema, Avenida Nova Paulista e Praça Flor de Maio.

A linha 1788/31 deverá utilizar o mesmo ponto inicial e final da linha 1788/10 Jd. Fontális - Metrô Santana.

Informações: SPTrans

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Curitiba terá 54 novos ônibus elétricos em 2025, promete Greca

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou o repasse de R$ 380 milhões para a aquisição de mais ônibus elétricos, que vão circular na linha do Novo Inter 2. 

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (28/11), pelo prefeito Rafael Greca, durante o seminário que celebra os 50 anos do BRT (Bus Rapid Transit), que acontece no período de 27 a 29/11, no Salão de Atos do Parque Barigüi. O sistema de canaletas exclusivas mudou o modo de deslocamento no transporte coletivo em Curitiba e inspirou mais de 190 cidades pelo mundo. 

“Curitiba avança na eletromobilidade e, nos 50 anos do BRT, modelo que consagrou a cidade como pioneira em solução para o transporte, afirma a excelência do ônibus rodoviário e agora, com o advento dos ônibus elétricos, nós vamos ter um modelo sustentável no nosso metrô de superfície, que são as nossas canaletas, que já somam 80 quilômetros", comentou Greca.

Atualmente, Curitiba já conta com sete ônibus elétricos em operação em duas linhas: seis nas linhas 010-Interbairros I (horário) e 011-Interbairros I (anti-horário) e um na linha 863-Água Verde.

54 ônibus elétricos
Os recursos de R$ 380 milhões são advindos do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal e serão usados para comprar mais 54 veículos, que vão entrar em funcionamento em 2025.

Os veículos, articulados, devem circular nas linhas Novo Inter 2 (piso alto) e Interbairros II (piso baixo).

A primeira obra viária do projeto Novo Inter 2 foi concluída no mês de novembro de 2024. Trata-se da requalificação viária para a implantação do novo binário formado pelas Ruas Osmário de Lima e Engenheiro Alberto Monteiro de Carvalho, no Capão da Imbuia, e envolveram 3.937 metros de drenagem, 2.620 metros quadrados de novo pavimento em concreto – que é mais resistente e requer menos manutenção – e 5.240 metros quadrados de calçadas planas e seguras, com 132 rampas de acessibilidade. 

O Projeto Novo Inter 2 integra o Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba e conta com US$ 106,7 milhões em financiamento do BID para expandir a capacidade e velocidade das linhas Inter 2 e Interbairros II.

Bonde puxado por mulas
Além de anunciar as boas novas, Greca conduziu os participantes do seminário a dar um mergulho na história da cidade, começando pelos primórdios, quando em 1887 a cidade inaugurou o seu primeiro bonde puxado por mulas, lançado pelo prefeito da época, Cândido Ferreira de Abreu.

“O mesmo Cândido de Abreu voltou a ser prefeito em 1915 e lançou os bondes elétricos, sobre trilhos. Depois, em 1952, isso acabou e vieram as lotações ou os ônibus rodoviários, os trilhos foram arrancados.  Passou esse tempo, veio o sonho, ou do metrô ou de um VLT, mas daí se descobriu que um quilômetro de metrô custa mil, um quilômetro de VLT custa cem, mas um quilômetro de BRT custa um”, relatou o prefeito. 

Virada aconteceu em 1974
Greca citou que Curitiba passou a ser vanguarda no transporte coletivo a partir de 1974, quando o então prefeito Jaime Lerner, acompanhado de outros visionários como Rafael Deli, Moreira Garcês, Lubomir Ficinski, Franchette Rischbieter, Nicolau Kluppel, entre outros, implantou o sistema de canaletas exclusivas para os ônibus expressos com embarque em nível.

“Imediatamente, após Jaime Lerner, que eu tive a honra de suceder como prefeito, em 1993, na ocasião dos 300 anos de Curitiba, incorporei o BRT como modelo de mobilidade para a capital, que foi copiado por 190 cidades do mundo. A história mostrou que estávamos no caminho certo. Agora abraçamos a eletromobilidade, porque a Terra é uma só e não existe planeta B e por isso investimos na sustentabilidade”, frisou Greca.

Nova concessão do transporte
O vice-prefeito Eduardo Pimentel também participou do seminário 50 anos do BRT. Eduardo integrou o painel BRT – Nascido em Curitiba, ao lado de Ilana Lerner (Instituto Jaime Lerner), Ogeny Pedro Maia Neto (presidente da Urbs) e Maurício Gulin (empresário e integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba-Setransp).

Para Eduardo, Curitiba tem uma grande missão no ano que vem, que é a nova concessão do transporte coletivo.

“A nova concessão do transporte coletivo tem que ser discutida por todas as partes, com a Urbs, com o Ippuc, com os operadores, com o BNDES, que já está fazendo este trabalho, para que a gente possa aproveitar essa janela da oportunidade e trazer grandes ideias, fortalecer o nosso transporte coletivo, que é referência mundial e precisa continuar sendo”, avaliou o vice-prefeito.

Três pontos
Para Eduardo, existem três pontos que devem ser observados nesse processo.

“O primeiro ponto é consolidar a eletrificação da frota e a descarbonização que faz parte das metas de sustentabilidade de Curitiba. O segundo ponto é reduzir o tempo de percurso com obras de infraestrutura e dar mais conforto ao usuário com ônibus modernos e climatizados. E não menos importante é trabalhar por uma tarifa justa, de acordo com o bolso do trabalhador”, resumiu o vice-prefeito.

Ele também comemorou a escolha de realizar um seminário internacional sobre transporte coletivo em Curitiba.

É uma alegria que este evento esteja acontecendo aqui em Curitiba. Foi aqui que nasceu a ideia que se disseminou por 190 cidades do Brasil e várias partes do mundo. Os desafios que nós temos agora são os dos próximos 50 anos do BRT e do transporte coletivo de forma geral, as suas integrações com outros modais, com integração com a região metropolitana. É uma oportunidade única abrir esta discussão nesse evento”, pontuou Eduardo.

Atrativos para o usuário
Para o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, a marca dos 50 anos do BRT é esforço de Curitiba pela inovação no transporte coletivo, tanto com a sustentabilidade, com a chegada dos ônibus elétricos, quanto dos novos projetos de infraestrutura e modernização do sistema.

“Nós temos seis corredores de BRT na cidade. Vamos concluir o último, que é o da Linha Verde em dezembro deste ano. Já entregamos o corredor do Ligeirão Norte-Sul, ligando o Pinheirinho ao Santa Cândida e, paralelamente, criamos várias comodidades para o usuário no sistema de bilhetagem, como pagamento com cartões de débito e crédito, smartphone, porque o grande desafio é atrair o usuário para sistema”, comentou Ogeny.

O mundo em Curitiba
Promovido pela Urbanização de Curitiba (Urbs), CWBUS e UITP (Associação Internacional de Transporte Público), o seminário discute, entre 27 e 29 de novembro, o impacto do BRT no planejamento das cidades e o futuro do sistema. O evento reúne especialistas em transporte para discutir os riscos climáticos e as soluções encontradas para reduzir o impacto do transporte coletivo na geração de emissões, inovações e gestão pública dos sistemas de mobilidade urbana.

Participam técnicos da Urbs, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e representantes de governos de vários países, como Argentina, Chile, Colômbia, Peru, Uruguai, Equador, Costa Rica, México, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, China, Nigéria, Panamá, Polônia, Portugal, Ruanda, República Tcheca, Senegal, Emirados Árabes, Estados Unidos, Espanha, França, Filipinas, Guiné, Itália, Líbano, Malásia, Suécia, Suíça, Tunísia e Turquia.

Informações: URBS

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Conheça o trem-bala que vai ligar SP ao RJ

Daqui a pouco menos de oito anos (mais precisamente em junho de 2032), os estados de São Paulo e Rio de Janeiro terão uma ligação por trem-bala. As obras, contudo, ainda não se iniciaram: segundo o contrato de adesão, espera-se que a desapropriação das áreas onde a ferrovia irá passar comece em dezembro de 2025.

Sob fiscalização da Agência nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o projeto é da TAV Brasil e foi assinado em março do ano passado. A empresa terá direito de explorar a ferrovia por 99 anos.

Trem-bala circulando

A ferrovia terá extensão de 417 km e serão quatro estações próprias: São Paulo (SP), São José dos Campos (SP), Volta Redonda (RJ) e Rio de Janeiro (RJ). Para facilitar a mobilidade dos passageiros entre trens e metrôs já existentes, o trem-bala terá ligação com o Trem Intercidades (TIC) já em São Paulo (SP), que deve começar a operar em maio de 2031.

Ele também será ligado à Linha 6 – Laranja do Metrô de São Paulo, à Linha 7 – Rubi da Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM) e ao Ramal Santa Cruz, da SuperVia no Rio de Janeiro (RJ).

As obras, efetivamente, devem começar apenas em dezembro de 2031, levando cerca de um ano e meio para serem concluídas.

A TAV Brasil detalhou, ao Olhar Digital, alguns dados interessantes sobre o futuro trem-bala:

A ferrovia terá, ao todo, 417 km de extensão;
O percurso ligará as capitais de ambos os estados;
A velocidade média do trem-bala deverá ser de 350 km/h;
A essa velocidade, espera-se que o trajeto SP-RJ leve apenas 1h45;
Como dito, serão, ao menos a princípio, quatro estações: a de São Paulo (SP) será construída no bairro Água Branca; a do Rio de Janeiro, na Zona da Leopoldina; além da de São José dos Campos (SP) e Barra Mansa/Volta Redonda (RJ);
Além disso, estão previstas estações intermediárias em Guarulhos (SP), Jacareí (SP), Taubaté (SP), Aparecida (SP) e Rezende (RJ);
Espera-se que mais de 25 milhões de pessoas por ano sejam transportadas pela composição;
A empresa afirma também que um dos diferenciais do projeto é sua sustentabilidade. “A emissão de CO₂ do TAV [trem de alta velocidade] é consideravelmente menor que a de transportes, como automóvel, ônibus e avião. A economia em emissões equivale a uma área de floresta de 225 km² ao ano, do tamanho do município de Recife [PE]”, explica;
Segundo a TAV Brasil, no momento, o projeto está em fase de elaboração do Estudo de Impactos Ambientais (EIA-RIMA) para obtenção da licença ambiental;
O custo estimado da obra é de R$ 50 bilhões.

Informações: Olhar Digital

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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