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EMTU aumenta 36 viagens em linhas da Região Metropolitana de São Paulo

domingo, 10 de março de 2024

A partir de segunda-feira (11/03), a EMTU ampliará o atendimento de seis linhas metropolitanas que circulam em Barueri, Embu das Artes, Itapevi, Suzano, Itaquaquecetuba, Arujá e Poá.

Os serviços, operados pelas concessionárias Anhanguera e Unileste, terão acréscimo nos dias úteis de 36 viagens no total, beneficiando cerca de 15 mil passageiros que utilizam as linhas diariamente.

A reprogramação foi realizada com base nos monitoramentos diários feitos pelos setores de planejamento e fiscalização da EMTU, e nas informações obtidas pelo Centro de Gestão e Supervisão da empresa, que acompanha a operação dos ônibus intermunicipais em tempo real.

Os passageiros podem consultar os novos horários das linhas a partir de segunda-feira (11/03) pelo site ou aplicativo EMTU Oficial, disponível para iOS e Android.

Informações adicionais sobre os novos horários das linhas podem ser obtidas no site ou no aplicativo EMTU Oficial, disponível para iOS e Android.

Confira as linhas que terão reforço nas viagens:

405 - Suzano (Centro)/ Itaquaquecetuba (Rancho Grande)
439 - Barueri (Alphaville)/ São Paulo (Pirituba)
489 - Itapevi (Cidade da Saúde)/ Embu das Artes (Centro)
815 - Itapevi (Cidade da Saúde)/ Embu das Artes (Centro)
480 - Arujá (Parque Rodrigo Barreto)/ Poá (Estação CPTM Poá)
836 - Suzano (Jardim Boa Vista)/ Itaquaquecetuba ( Estação CPTM Aracaré) 

Informações: EMTU

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Expansão do Move em BH terá investimento de US$ 100 milhões

O Move, sistema de mobilidade urbana de Belo Horizonte que acaba de completar dez anos de implantação, está prestes a passar por uma grande expansão. 
Move é um dos principais sistemas de mobilidade de Belo Horizonte | Crédito: Alessandro Carvalho

Para isso, o projeto demanda um investimento de US$ 100 milhões. Os recursos para a obra vêm de um financiamento no valor de US$ 80 milhões provenientes do Banco Mundial (Bird). Os outros US$ 20 milhões serão custeados pela própria Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). 

O projeto de expansão abrange uma área de cerca de 24 quilômetros e atende o Vetor Oeste da Capital, contemplando as regiões Central, Oeste e Barreiro, e também a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O eixo estruturante da expansão é a avenida Amazonas. 

As obras incluem:
  • a criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, 
  • a adequação de várias vias transversais, 
  • a construção de abrigos para passageiros em pontos de ônibus e 
  • a readequação de calçadas com foco na acessibilidade.
 
Elas integram o projeto de Melhoria da Mobilidade e Inclusão Urbana no Corredor Amazonas (BRT Amazonas), que contempla o tratamento prioritário para o sistema de transporte público e coletivo por ônibus.

Segundo a PBH, também é prevista a melhoria urbana da Vila Cabana do Pai Tomás, na região Oeste da Capital, com o desenvolvimento de obras de infraestrutura, como a construção de ruas e vielas e intervenções em locais com risco geológico.  

A Prefeitura não informou qual é a previsão de início e de conclusão das obras de expansão do Move em Belo Horizonte.

Mas disse que a licitação para os estudos e projetos do BRT Amazonas, através de financiamento com o Banco Mundial, está em andamento, na fase de negociação das condições de contrato com o consórcio vencedor da concorrência.

“Estima-se que a Ordem de Serviço para início dos trabalhos seja emitida nos próximos meses”, disse a PBH.

O que já foi feito no Move de BH

Para sua implantação, o sistema contou com os investimentos previstos no PAC da Mobilidade Urbana da Copa 2014. Ao longo destes dez anos de existência, o BRT Move aumentou a sua capacidade de passageiros de 30 mil para 350 mil usuários transportados por dia. De lá pra cá, algumas intervenções já foram feitas para acompanhar o crescimento da demanda. 

A mudança mais significativa para o usuário foi o valor dos passagens, que neste período acumulou uma alta de 98%. Se no início das operações a tarifa padrão custava R$ 2,65, hoje o passageiro desembolsa R$ 5,25 para pegar um ônibus em BH. 

Já na infraestrutura, o sistema contou com a construção de estações de integração por toda a cidade, que são aquelas estações maiores onde ocorre a ligação entre as linhas alimentadoras vindas de diversos bairros e as linhas do Move.

São elas:
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Pampulha;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho.

Além disso, também foram construídas as estações de transferência, onde os usuários podem desembarcar e embarcar nas linhas ali disponíveis. Elas estão localizadas ao longo dos corredores Antônio Carlos e Cristiano Machado, do Move, e nas avenidas Paraná e Santos Dumont, na região central da cidade.

Além disso, também foram implantadas e ampliadas faixas exclusivas para uso dos coletivos, abrangendo ainda a recuperação dos pavimentos, implementação de sinalização horizontal e vertical, fiscalização eletrônica, abrigos de ônibus com novas funcionalidades e tratamento de calçadas e canteiros. 

Nos últimos anos, o avançar da tecnologia também impulsionou a revitalização do sistema, com a inclusão de uma nova modalidade de crédito eletrônico, vendas por aplicativo ou pela internet, e instalação de máquinas de autoatendimento nas estações. 

Prazo de validade da frota do Move termina em 2026

Pensados para se locomover com mais rapidez e sem interrupções (nas pistas exclusivas), os ônibus do Move têm uma vida útil de 12 anos, conforme previsto em decreto municipal, contados a partir do ano de 2014. Com isso, o prazo de validade da frota expira daqui a dois anos, em 2026.

Atualmente, o sistema conta com 425 veículos, sendo 236 do tipo padrão, e 189 articulados. 

Informações: Diário do Comércio

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Projeto de trem de alta velocidade entre Rio e São Paulo prevê estações em 9 cidades

Um ano se passou desde que a TAV Brasil foi autorizada a explorar e operar trens de alta velocidade para conectar as capitais Rio de Janeiro e São Paulo. E o que foi feito até agora? Confira as informações que a empresa compartilhou com o Melhores Destinos sobre o andamento do projeto tão esperado.

Já sabemos que – se tudo der certo! – vai demorar pelo menos oito anos para vermos, de fato, a conexão Rio-São Paulo acontecendo sobre os trilhos. Agora, a novidade é que este trajeto poderá passar por nove cidades, nos dois estados.

Cidades com estações do trem Rio-SP
Neste primeiro ano, a TAV Brasil definiu as novas estações intermediárias do projeto, sendo cinco cidades do estado de São Paulo e duas do Rio de Janeiro. A escolha foi feita depois de um estudo de demanda e contato com as prefeituras dos municípios do trajeto.

“O estudo de demanda teve como ponto de partida o Plano Nacional de Logística, que analisou a demanda total de passageiros no país. Os dados foram aperfeiçoados por meio de pesquisa de preferência declarada com os usuários de todos os modos de transporte”, informou a empresa.

Ao todo, a estrada de ferro terá a extensão de 417 quilômetros, segundo a TAV. E as operações ferroviárias começarão em junho de 2032. 

“A implantação do trem de alta velocidade permitirá uma desconcentração urbana, na medida em que as pessoas poderão morar fora das grandes cidades com muito mais conforto, pois terão facilidade de acesso a elas.”

Estação Água Branca, São Paulo (SP)
Guarulhos (SP)
Jacareí (SP)
São José dos Campos (SP)
Taubaté (SP)
Aparecida (SP)
Resende (RJ)
Volta Redonda (RJ)
Estação Leopoldina, Rio de Janeiro (RJ)

Rio a São Paulo em menos de 2h
A princípio, o projeto previa a passagem do trem rápido apenas por São José dos Campos e Volta Redonda (veja a seguir o primeiro mapa divulgado, em 2023).

Para ter ideia, a atual rota com nove cidades tem um trajeto com 471 km de rodovias. Uma viagem de carro, por exemplo, levaria cerca de 7h30. Com o trem de alta velocidade, esse tempo seria reduzido significativamente.

Apesar do modelo do trem a ser operado ainda não ter sido divulgado, a TAV Brasil afirma que ele chegará até 350 km/h. Nesse caso, o trajeto com o trem de alta velocidade entre as duas capitais poderá ser feito em menos de 2 horas!

De acordo com a empresa, representantes da TAV se reuniram, ao longo desse primeiro ano, “com diversas prefeituras de cidades localizadas ao longo do traçado do trem de alta velocidade, com parceiros interessados e potenciais investidores.”

Como as prefeituras em questão já foram contatadas e têm expectativas positivas sobre o projeto, é possível que essa rota seja mantida até 2032. Se isso se concretizar, será uma excelente opção de transporte aos viajantes desses municípios.

Estação Barão de Mauá
A estação prevista para fazer parte da operação no Rio de Janeiro é a Barão de Mauá, também conhecida como Estação Leopoldina. Ela fica em um prédio da década de 1920 e tem uma bela fachada, mas foi fechada em 2001 e está abandonada.

Investimentos
A princípio, o projeto de conexão entre Rio e São Paulo previa gastos em torno de US$ 10 bilhões (cerca de R$ 50 bilhões). Agora, com os novos estudos e refinamento do projeto, a TAV Brasil espera investir 50% a mais, em torno de US$ 15 bilhões (quase R$ 75 bilhões), sendo US$ 10 bilhões para as obras e US$ 5 bilhões para as desapropriações e investimentos complementares.

Conforme o CNPJ da TAV Brasil, o capital social da empresa é de R$ 100 mil. Questionada pela reportagem de onde virão os recursos do projeto, a empresa afirmou que não receberá dinheiro público e buscará os investimentos necessários.

“A TAV Brasil é um veículo (sociedade de propósito específico) através do qual os investidores participarão do projeto. Os recursos virão por atração de investidores que irão capitalizar o veículo de investimento, ou financiamentos.”

Sustentabilidade
Conforme o projeto, toda energia utilizada pelo trem de alta velocidade será de fontes renováveis e os seus empreendimentos serão sustentáveis.

“O TAV emite muito menos carbono que o avião e as alternativas rodoviárias. Índices internacionais demonstram que a emissão de carbono do avião é 128, enquanto a do TAV é 4 por passageiro por quilômetro. Assim, há um forte impacto na captura da emissão de gases poluentes”, explicou a empresa.

Cronograma previsto
A empresa afirmou ao Melhores Destinos que o cronograma previsto em contrato tem sido seguido rigorosamente e mencionou algumas das ações feitas neste primeiro ano:

Promoveu estudo de demanda;
Definiu o traçado a ser proposto e as localizações das estações;
Mapeou os dados fundiários ao longo do traçado;
Levantou os custos de desapropriação;
Revisou o projeto de engenharia;
Revisou o orçamento da obra;
Concluiu um estudo sobre o potencial imobiliário que pode ser agregado ao projeto;
Fechou seis acordos de confidencialidade (non-disclosure agreements) com grupos estrangeiros;
Tem preparado o projeto para entrar no mercado verde, de empreendimentos sustentáveis.

Ao fim dessas etapas, a empresa concluiu um estudo de viabilidade, que será entregue à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ainda este ano, conforme o cronograma.

CRONOGRAMA COM ANTT PRAZOS

Estudos e projetos Dezembro/2024
Licença prévia Junho/2025
Desapropriações Dezembro/2025
Licença de instalação Junho/2026
Licença de operação Junho/2032

Fundada em São Paulo, a TAV Brasil Empresa Brasileira de Trens de Alta Velocidade tem como sócios Marcos Joaquim e Bernardo Figueredo, que também é o atual presidente da empresa.

Acompanhamento do projeto

Procurada pelo Melhores Destinos, a ANTT esclareceu que, “após as autorizações, cabe a cada empresa conduzir as negociações para concretizar o projeto, assumindo todos os riscos do negócio. Portanto, a iniciativa privada é responsável por obter as licenças dos órgãos competentes, desenvolver os projetos de engenharia e de viabilidade socioambiental, buscar financiamento e definir as etapas da obra. Enquanto isso, a ANTT acompanha os projetos em todas as fases.”

Segundo a agência, as empresas enviam informações regulamente sobre os empreendimentos. “Quando as obras são iniciadas, a empresa autorizada deve fornecer informações a cada quadrimestre. A agência reguladora pode realizar inspeções no local, se necessário, para verificar o andamento do empreendimento.”

A ANTT não deu informações específicas sobre a exploração da estrada de ferro entre São Paulo e Rio de Janeiro, e informou que detalhes do projeto estão disponíveis no contrato com a TAV Brasil.

O uso de trens de alta velocidade já é comum em muitas cidades do exterior. Eles são práticos e, muitas vezes, uma forma econômica e sustentável de conhecer vários destinos.

Ver o projeto em andamento no Brasil é para dar esperança aos viajantes – até porque, anteriormente, muitas promessas foram feitas sobre um possível “trem-bala” para ligar Rio de Janeiro e São Paulo. Agora, com o projeto na iniciativa privada, podemos acreditar que pode dar certo.

É claro que ainda tem muita água para rolar até junho de 2032, mas torcemos para que os planos da TAV Brasil realmente se concretizem, conforme os cronogramas.

Informações: Melhores Destinos
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Cartão Social garante passagens gratuitas na Grande Curitiba para pessoas em busca de emprego

O Estado do Paraná vai dar início, nesta segunda-feira (11), por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep), ao programa Cartão Social, que vai distribuir créditos do transporte coletivo metropolitano a pessoas de baixa renda que estão em busca de emprego por um tempo limitado.

O programa prevê a distribuição de cartões-transporte com R$ 242 em créditos aos usuários elegíveis ao benefício. O valor totaliza uma média de 44 passagens do sistema metropolitano, o que representa um mês de transporte de ida e volta em todos os dias úteis, aproximadamente. A expectativa é atingir um público de 100 mil pessoas com a medida.

Para ter direito ao benefício, é preciso estar cadastrado no CadÚnico e no Sistema Nacional de Emprego (Sine), em busca de trabalho, e ter entre 16 e 64 anos.

“O objetivo é que isso facilite o transporte de quem está sem renda e que precisa se deslocar entre as cidades para fazer uma entrevista de emprego ou um curso de qualificação, por exemplo”, afirmou o diretor-presidente da Amep, Gilson Santos.

O benefício é válido para os moradores dos 20 municípios atendidos pela Amep: Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Mandirituba, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul e São José dos Pinhais.

BENEFÍCIO – O Cartão Social é um programa executado pela Amep em parceria com as secretariais estaduais de Trabalho, Qualificação e Renda e de Desenvolvimento Social e Família. O benefício surgiu a partir dos créditos adquiridos pelo Governo do Estado junto às empresas que operam o Sistema de Transporte Coletivo de Passageiros da Região Metropolitana de Curitiba durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19.

Na época, R$ 24 milhões em créditos foram adiantados às empresas de transporte metropolitano para manutenção do sistema, em um período que o número de usuários do transporte público caiu de maneira acentuada.

“Este programa conciliou o socorro ao sistema de transporte metropolitano em um momento difícil, com o atendimento à população que mais precisa deste benefício, com transferência de renda e promovendo a busca por recolocação no mercado de trabalho”, explicou Gilson Santos.

COMO FUNCIONA – Para solicitar o Cartão Social, é preciso fazer o agendamento pela internet. A pessoa também pode fazer uma consulta prévia pelo site da Amep para saber se ela está apta a participar do programa.

Na sequência, será agendado um horário para que o beneficiário compareça em uma Agência do Trabalhador para finalizar o cadastro no programa. Quando o cartão estiver pronto, a pessoa vai receber uma mensagem via SMS informando que ela pode retirar o cartão carregado com os créditos no posto Sine escolhido.

Os R$ 242,00 em créditos valem uma média de 44 passagens na maioria das linhas metropolitanas geridas pela Amep. A quantidade de passagens, no entanto, pode variar dependendo da linha metropolitana usada (confira os valores aqui). Apesar do programa prever o uso das passagens ao longo de um mês, não há limite de passagens diárias e o beneficiado pelo programa tem até um ano para usar os créditos.

Os passageiros que que já tiver um cartão Metrocard em uso aderirem ao programa terão os cartões bloqueados temporariamente para uso do cartão social. Quando os créditos do benefício se esgotarem, o usuário poderá reativar o cartão antigo, recuperando os créditos que tinha no momento do bloqueio.

O Cartão Social é de uso pessoal do beneficiário que solicitá-lo, não podendo ser emprestado. Também não é possível emitir uma segunda via do cartão.

Informações: Governo do Paraná

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BRT campineiro: avanços na mobilidade e desenvolvimento econômico

Uma transformação que vai além do sistema de transporte. Quando os Corredores BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas se concretizaram, o resultado foi além da recente operação das sete linhas criadas pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Houve avanços na mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e requalificação da paisagem urbana.

Definida como a maior obra pública de mobilidade urbana e marco ao longo dos 250 anos de Campinas, o BRT envolveu a construção de três corredores – Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral. O projeto contemplou 36,6 quilômetros de corredores, 18 pontes e viadutos, 36 estações e sete terminais.

Ao longo dos sete anos desde o início das obras, a implantação do BRT resultou em alterações estruturais e viárias nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde. A concretização do BRT campineiro, que ganhou o primeiro canteiro de obras em 2017, trouxe avanços na mobilidade urbana do município que ultrapassam a requalificação do viário e a implantação das faixas exclusivas.

Entre os destaques desse avanço está a construção das novas pistas de rolamento na Avenida John Boyd Dunlop (JBD), em 2017, no trecho sob o viaduto da linha férrea, no Jardim Florence. Antigo ponto de afunilamento no trânsito, a região contava com apenas uma faixa de rolamento para cada sentido junto à linha férrea. Agora, são dez faixas, sendo quatro pistas por sentido dedicada ao tráfego comum (na avenida e marginais) e uma faixa por sentido dedicada ao BRT.

Sobre as melhorias na infraestrutura, a manicure e moradora do Satélite Íris III, Ângela de Mello da Silva, 39 anos, destaca a obra de construção do novo viaduto sobre a rodovia dos Bandeirantes. “Toda a obra do BRT foi de imensa ajuda para a região. Mas acredito que a construção dessa ‘ponte’ da Bandeirantes vai ser a cereja do bolo das obras do BRT. Isso porque o trânsito é bastante intenso neste trecho e o novo viaduto deve melhorar o fluxo na região”, disse.

Outros marcos em termos de infraestrutura implantados no contexto do BRT, que requalificaram a paisagem urbana, foram o Complexo Estação BRT Rodoviária, com cinco viadutos, incluindo o primeiro estaiado de Campinas; e o complexo de viadutos do Jardim Aurélia, na região do Shopping Unimart.

Os viadutos da Estação Rodoviária, entregues em novembro de 2020, permitem o acesso dos ônibus vindos do Terminal Mercado até a Estação Rodoviária e o acesso da rua Marquês de Três Rios até a avenida Governador Pedro de Toledo e ao Terminal Rodoviário “Ramos de Azevedo”. No mesmo período, as regiões do Jardim Roseira e Ipaussurama ganharam viaduto com passagem superior, próximo ao campus II da PUC-Campinas.

Já os dois viadutos do Jardim Aurélia, entregues em setembro de 2020, eliminaram ponto de cruzamento em nível na avenida John Boyd Dunlop. O resultado foi o ganho de tempo nos percursos. Além disso, o tráfego de veículos na pista expressa passou a ser feito sob a avenida, pelas passagens inferiores.

Novas pontes e viadutos também mudaram a dinâmica de circulação e levaram mais fluidez às regiões dos Jardins Roseira, Ipaussurama e Rossin, na avenida JBD, dentro do BRT Campo Grande; e aos Jardins Capivari e Morumbi, na avenida Ruy Rodriguez, sobre o rio Capivari, dentro do BRT Ouro Verde. Mais recentemente, no final de 2023, a Administração municipal entregou o novo viaduto da avenida Transamazônica, sobre a avenida John Boyd Dunlop.

Entre os sete terminais que compõem o projeto, cinco entraram em operação entre 2020 e 2024 –Satélite Íris, Santa Lúcia, Mercado, Campo Grande e Campos Elíseos. A princípio, os primeiros terminais inaugurados receberam a operação de linhas convencionais. Atualmente, todos eles já recebem a operação das novas linhas BRT.

O avanço econômico e imobiliário foi outro marco da implantação dos Corredores BRT, especialmente na região do Campo Grande. Grandes vazios territoriais foram, ao longo dos anos, recebendo empreendimentos residenciais, tendo como exemplos as regiões dos Jardins Roseira e Ipaussurama, próximo ao campus II da PUC-Campinas; e Satélite Íris, junto ao Residencial Bela Aliança.

Na região do Ouro Verde, o consórcio BRT Campinas foi multado em R$ 10 milhões por não realizar 11% das obras dos trechos 2 e 3 do Corredor Ouro Verde. Foi necessário relicitar, em abril de 2023, a execução das obras, incluindo três estações e os terminais Ouro Verde e Vida Nova. Outro desafio envolve a construção da Estação Jardim Ipaussurama, no Campo Grande, que será executada pelo Shopping Parque das Bandeiras, por meio de contrapartida.

Informações: EMDEC

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No DF, Usuários de Paranoá e Itapoã recebem novos ônibus

Os passageiros do Paranoá e do Itapoã que utilizam as linhas 0.761 e 0.764 recebem novos ônibus a partir desta sexta-feira (08). Dezesseis coletivos zero-quilômetro do tipo Super Padron começam a operar em substituição a 12 articulados que estão atingindo dez anos de uso – tempo máximo permitido para operar no sistema de transporte público coletivo, de acordo com a legislação.

Com 14 metros de cumprimento e capacidade para transportar 86 usuários (45 sentados e 41 em pé), os novos coletivos possuem ar-condicionado e foram fabricados de acordo com as normas Euro 6. São movidos a diesel, possuindo motor que reduz em 80% a emissão de gases poluentes e libera 50% menos partículas no ar. Todos são da Viação Pioneira.

Tanto a linha 0.761 quanto a 0.764 vão receber, cada uma, oito novos veículos. Ambas têm como destino a Rodoviária do Plano Piloto, passando pela Ponte JK, com origem no Paranoá e no Itapoã, respectivamente, e operam todos os dias da semana, fazendo, juntas, um total de 123 viagens.

“Neste momento, haverá somente a substituição dos veículos”, informa o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus. “No entanto, os técnicos da pasta vão monitorar esta transição e efetuar os ajustes necessários.”

Mais melhorias
Desde segunda-feira (4), 20 novos ônibus do tipo Padron reforçam o atendimento aos passageiros de Gama e de Santa Maria que utilizam o BRT, o que permitiu ampliar os horários de 11 linhas do sistema – sete em Santa Maria e quatro no Gama.

A renovação da frota do transporte público coletivo vem recebendo atenção especial da pasta. As concessionárias Piracicabana, Pioneira e Urbi já substituíram 100% dos veículos, enquanto a BsBus (antiga Expresso São José) e a Marechal estão em processo de troca dos ônibus.

As informações são da Agência Brasília

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Prefeitura de BH já fiscalizou portas de 15 garagens de ônibus

A segunda fase da operação Tolerância Zero contra irregularidades do serviço de transporte público da capital abordou ônibus em mais duas portas de garagem e chegou a 15 operações de fiscalização em duas semanas: foram 95 ônibus fiscalizados, 203 autuações emitidas,  36 ônibus com autorização de tráfego (AT) retida e três veículos recolhidos ao pátio do Detran-MG. A operação segue nas próximas semanas até completar as 30 garagens que integram o sistema de transporte da capital. 

Até o momento os principais problemas encontrados nas operações são o sistema de freio de portas (desligado ou sem o lacre, que impede que o operador desligue o sistema a qualquer momento), sistema de iluminação dos veículos (farol, seta, luz de freio etc. inoperantes) e o mau funcionamento plataforma elevatória (equipamento essencial para o acesso de pessoas com deficiência aos ônibus), além de ar condicionado com defeito e pneus em más condições. 

Além das autuações e do recolhimento das autorizações de tráfego e dos veículos, as empresas concessionárias não recebem a remuneração complementar quando não cumprem as determinações da Lei 11.458/2023 em relação à pontualidade e qualidade dos veículos.

A fiscalização na porta das garagens mira os ônibus que tiveram mais reclamações feitas pela população no canal de WhatsApp, no PBH App e também no portal de serviços da Prefeitura.  Outro objetivo da operação é buscar os ônibus que estão rodando sem a autorização de tráfego. Esses veículos são identificados no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH), pelo SITBUS, um sistema conectado ao GPS dos ônibus que acompanha cada viagem do transporte coletivo.

Agentes da Sumob, BHTrans e da Guarda Municipal montam fiscalizações em locais próximos às garagens e abordam os ônibus que estão saindo para começar as viagens.  

A participação da população é muito importante, pois as reclamações são fundamentais para direcionar a fiscalização. Por isso, é indispensável que o usuário informe o número do ônibus, que será localizado no COP-BH e abordado pelos agentes nas ruas. 

Informações: Prefeitura de BH

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Prefeitura de Manaus amplia entrega de 50 novos ônibus

A Prefeitura de Manaus entregou neste domingo (10/3) 50 novos ônibus para o serviço de transporte coletivo da cidade, os quais serão integrados à frota atual. A cerimônia ocorreu no complexo viário Prefeito José Fernandes, entre as avenidas Governador José Lindoso e Barão do Rio Branco, e contou também com a exibição de 317 ônibus entregues anteriormente ao longo do mandato.

O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), destacou o compromisso contínuo da prefeitura, em parceria com o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), e enalteceu o esforço conjunto de centenas de motoristas, cobradores e demais funcionários de apoio.

Almeida ressaltou o investimento de R$580 milhões no sistema de transporte coletivo, destinado à reforma das bases nos bairros, com a instalação de geladeiras e ar-condicionado. Ele reiterou seu compromisso em melhorar a qualidade do serviço de transporte público, enfatizando que atualmente 50% da frota conta com ônibus modernos e climatizados, um índice superior ao de outras cidades, como Brasília, com 18%.

O prefeito salientou que todas as melhorias foram pensadas com foco nos trabalhadores e na população que utiliza o transporte público. Ele reafirmou o compromisso de sua gestão em enfrentar desafios, superar críticas e responder com trabalho.

Além disso, Almeida anunciou a solicitação da Ordem de Serviço para a reforma e construção do viaduto Gilberto Mestrinho, popularmente conhecido como “Bola do Coroado”.

O presidente do Sinetram, César Tadeu Teixeira, esclareceu que a empresa sofreu ataques de fake news ao longo da semana, referindo-se a um incidente envolvendo um ônibus que parou momentaneamente. Ele explicou que os novos ônibus possuem dispositivos de segurança, como o “anjo”, que impedem o veículo de continuar a viagem com a porta aberta, garantindo a segurança dos passageiros.

Por sua vez, o diretor-presidente do IMMU, Paulo Henrique Martins, enfatizou que a atual gestão priorizou a mobilidade na cidade, implementando medidas como semáforos inteligentes, frota de ônibus com ar-condicionado e instalação de câmeras de segurança nos veículos, visando o bem-estar dos trabalhadores e dos usuários do transporte público.

Informações: A Critica

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