Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Eletra celebra 7 meses de operação de ônibus elétricos em Salvador e Vitória

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Eletra comemorou, na última semana, sete meses de circulação de seu novo e-Bus 12,5 em duas das mais importantes capitais brasileiras – Salvador (BA) e Vitória (ES) -, com ampla aceitação de usuários e operadores de transporte. O e-Bus é um ônibus elétrico inteiramente fabricado no Brasil pela Eletra, com chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria WEG.

No Espírito Santo, o primeiro dos quatro veículos encomendados pelo Governo do Estado começou a operar na Grande Vitória no dia 27 de setembro de 2022, ligando as cidades de Serra e Cariacica à Avenida Beira-Mar, na capital. Em Salvador, o primeiro dos oito e-Bus adquiridos pela Prefeitura Municipal entrou em operação, em fase de testes, no dia 30 de setembro. O lançamento foi no Parque da Cidade, com a presença do prefeito Bruno Reis.

Todos os ônibus elétricos previstos nos contratos já foram entregues pela Eletra e estão em operação normal, com passageiros.
São veículos de piso baixo, ar condicionado, wi-fi e capacidade para 70 passageiros, com emissão zero de poluentes e baixíssimo nível de ruído.

Têm autonomia de até 250 km e velocidade máxima de 60 km/h. Um de seus equipamentos de bordo é o INbus, que permite visualizar a lotação em tempo real.

LINHA COMPLETA
O e-Bus 12,5m faz parte da mais completa linha de ônibus elétricos da América Latina, todos fabricados no Brasil com tecnologia nacional.

São seis novos modelos, desenhados para atender às diferentes características topográficas e urbanas de qualquer cidade brasileira ou latino-americana.

Lançada no segundo semestre de 2022, a linha e-Bus é o resultado da parceria da Eletra com algumas das principais empresas de transporte público sustentável no Brasil.

e-Bus 10m – Midi (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
e-Bus 12,1m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,5m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,8m – Padron (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 15m (chassi Scania, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 21,5m – Articulado (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
A Eletra desenvolve também o e-Trol, um ônibus elétrico desenhado especialmente para operações em vias segregadas e BRT (Bus Rapid Transit), com um inédito sistema de catenárias para recarga de baterias durante o trajeto e ampla autonomia sem contato com a rede aérea.  

Todos os veículos da Eletra são produzidos hoje numa ampla área de 27 mil m² na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, coração industrial da Grande São Paulo.

Na nova fábrica, que entrou em operação em maio do ano passado, a Eletra terá capacidade de produzir 150 ônibus elétricos/mês, ou até 1.800/ano, podendo aumentar essa produção em 50%, dependendo da demanda.

A ampliação das instalações faz parte de um plano de investimentos cujo objetivo é posicionar a empresa como a principal indústria nacional de veículos elétricos pesados.
“Nossa meta é ser a maior montadora brasileira de ônibus elétricos, com tecnologia inteiramente nacional ” - diz Milena Braga, CEO da Eletra.

HISTÓRIA
A Eletra é uma empresa 100% nacional, com foco em tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas elétricos para transporte de passageiros e carga.

Foi fundada em 1999, em São Bernardo do Campo, por um grupo empresarial com mais de um século de experiência em transporte público.

Pioneira em tecnologia de tração elétrica no Brasil, a Eletra capacitou-se nos últimos anos para atender à demanda por ônibus elétricos de todos os estados e municípios que aprovaram planos de renovação de suas frotas.

1999: produz o primeiro ônibus elétrico híbrido articulado do Brasil;
2001: primeiro Padron elétrico híbrido;
2002: primeiro trólebus fabricado no Brasil;
2003: finalista do The World Technology Awards 2003 (São Francisco-EUA), o Oscar da tecnologia mundial;
2013: primeiro ônibus 100% elétrico articulado fabricado no Brasil;
2015: primeiro retrofit de caminhão diesel para elétrico;
2017: participa da produção dos protótipos do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico mundial da Volkswagen;
2017: lança o Dual-Bus 13,8m, veículo que pode rodar como híbrido e trólebus ou como híbrido e elétrico puro;
2019: lança o Dual Bus 15m;
2021: fabrica o primeiro carro-forte 100% elétrico no mundo, em parceria com a Protege;
2022: dá início ao lançamento de seis novos modelos e-Bus 100% elétricos: 10m, 12,1m, 12,5m, 12,8m, 15m e 21,5m, além do e-Trol.
2022: começa a operar em uma nova e ampla unidade industrial no km 16 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Informações: Folha ABC
READ MORE - Eletra celebra 7 meses de operação de ônibus elétricos em Salvador e Vitória

Metrô é eleito novamente o melhor serviço público de São Paulo

De acordo com a pesquisa ‘O Melhor de São Paulo’, divulgada no último dia 30, o Metrô de São Paulo foi eleito o Melhor Serviço Público da cidade. A companhia garantiu o topo entre os mais bem colocados na apuração que elegeu os melhores da capital em diversos temas. A premiação foi concedida ao Metrô pelo jornal Folha de S. Paulo, realizador da pesquisa em parceria com o Datafolha, que também apontou o SUS como melhor no quesito serviço público.

O prêmio reconhece o serviço do Metrô focado em atender o passageiro de maneira humanizada, proporcionando viagens seguras e rápidas com confiabilidade. “Toda empresa deve ter em perspectiva que o cliente é a razão de sua existência. É com esta visão que o Metrô de São Paulo vem construindo a sua história nestes 55 anos. Nosso passageiro, acima de tudo, está na centralidade do sistema e uma premiação tão relevante como esta faz redobrar o nosso compromisso de seguir se reinventando para atender a sociedade”, afirma Julio Castiglioni, presidente do Metrô de São Paulo.

“Estamos empenhados em aumentar os níveis de satisfação dos nossos passageiros, com um serviço que tem o transporte como atividade fim, mas que se preocupa em cuidar e oferecer outros serviços e uma experiência de qualidade para as pessoas. Como a cultura em suas diversas manifestações, ações sociais como oportunidades de estágio ou emprego, iniciativas ligadas à saúde, à inclusão, à proteção da mulher, entre outras. Cada estação é um microcosmo e o Metrô atua como um agente voltado a facilitar a vida do morador ou visitante da capital”, continua o executivo.
O paulistano sabe que, com o Metrô, sua ida e vinda ao trabalho são mais rápidas e isso se transforma em qualidade de vida, em mais tempo para lazer, família, estudo ou bem-estar. A segurança desse meio de transporte também é um ponto alto em uma cidade gigante, de trânsito intenso, com tradição de longos deslocamentos.

Esta é a sexta vez consecutiva que a companhia é eleita como melhor serviço público em ‘O Melhor de São Paulo’. Pelo atendimento inclusivo e de acessibilidade oferecido às pessoas com deficiência, o Metrô foi vencedor na categoria Serviços e Clientes da entidade global União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), que congrega entes de mobilidade em todo o planeta. Além de ter sido selecionado pelo projeto Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e, em 2023, como o Melhor Operador de Sistema Ferroviário pela Revista Ferroviária. Este ano, o Metrô de São Paulo está indicado ao global UITP Awards na categoria Campanha de Marketing, com o projeto Mais Gentileza e os simpáticos personagens da família de cartuns Metrôtoon.

Responsável por administrar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, com 63 estações e 71,5 km, o Metrô de São Paulo chega a transportar cerca de 3 milhões de pessoas diariamente, percorrendo 60 mil km ao longo de 3,5 mil viagens realizadas diariamente.

Informações: Metrô SP
READ MORE - Metrô é eleito novamente o melhor serviço público de São Paulo

Mais três novos ônibus articulados e um 100% elétrico entram em operação em Sorocaba

Como parte do processo contínuo de renovação da frota do transporte público, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, colocou em operação, nesta quarta-feira (3), mais três novos ônibus articulados e um 100% elétrico e ambientalmente correto, disponibilizados pelas empresas operadoras City Transporte e Consórcio Sorocaba (Consor), respectivamente. A apresentação dos veículos ocorreu pela manhã, no estacionamento frontal do Paço Municipal.

O prefeito Rodrigo Manga conferiu os novos ônibus, acompanhado do diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto; do ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, e demais funcionários da Urbes.  A City Transportes esteve representada pelo diretor Marcos José Monzoni Prestes e pelo gerente de Operações, Nélson Delgado Filho, ao passo que a Consor, pelo supervisor de Operação, Paulo Roberto dos Santos.

“Mais conforto e tecnologia para a população de Sorocaba, a cada dia. São ônibus zero quilômetro, mais modernos, com ar-condicionado, elevador para cadeirantes, internet sem fio e entrada USB para carregamento de dispositivos eletrônicos. Mais que isso, continuamos na vanguarda, dando prosseguimento aos testes para incorporar definitivamente os ônibus elétricos na frota de Sorocaba”, apontou o prefeito Rodrigo Manga.

Cada um dos três ônibus articulados, todos da marca Mercedez e com carroceria Caio Millenium, tem capacidade para transportar até 132 pessoas. Eles já começaram a operar nas linhas: 301 – Interbairros 1, 65 – Campolim e 303 – Interbairros 3. Ao passo em que o ônibus elétrico, do modelo “Padron”, também da marca Mercedez e com carroceria Caio, tem capacidade para até 72 pessoas e vai reforçar o atendimento nas linhas: 5 – Vila Fiori/Vila Carvalho, 14 – Santa Rosália, 100 – Expresso e 307 – Interbairros 7.
“Em parceria com a Consor, em um primeiro momento, testamos um ônibus elétrico superarticulado, sobretudo nas linhas T31 – Éden/Cajuru e 307 – Interbairros 7. O resultado foi muito positivo e se mostrou um veículo muito eficiente, econômico e confortável à população. Agora, iniciamos uma segunda fase de testes, mas com um modelo menor, com outras características de uso, mas com a mesma qualidade de todos os veículos elétricos”, explica o diretor-presidente da Urbes.

O ônibus elétrico permite uma condução suave e silenciosa, além de ambientalmente correta, pois não há barulho, nem emissão de fumaça. “O objetivo é avançar o investimento nesse segmento, com a ampliação da frota de ônibus elétricos. Estamos em negociação para trazer mais veículos desse tipo”, adianta Sergio Barreto.

Frota de ônibus

Sorocaba opera, atualmente, com 371 ônibus do transporte coletivo em 119 linhas. Em 2020, eram 109 linhas e 300 ônibus. Por mês, são cerca de 4,7 milhões de passageiros transportados, com os ônibus rodando um total de 2.2 milhões de quilômetros. Hoje, são 36 ônibus superarticulados e 33 articulados. A capacidade de transporte do sistema todo é para até 660.671 passageiros, por dia útil. Até o fim de 2019, eram apenas 18 articulados, e uma capacidade total de transporte para até 586.953 passageiros, por dia útil.

Em 2021, foram incorporados à frota 114 novos ônibus e, em 2022, mais 45, também todos zero quilômetro. Neste ano de 2023, já são 36 ônibus novos. Até o fim deste ano, ainda está prevista a conclusão das obras do novo Corredor Oeste do BRT. Com isso, o sistema ganhará outros 36 novos ônibus e em torno de 45 mil sorocabanos, por dia, serão favorecidos com mais essa melhoria no transporte coletivo.

“Grande diferencial é que temos proporcionado toda essa renovação da frota, dando mais qualidade ao serviço, sem que a população pague nada a mais por isso, pois congelamos o preço da tarifa de ônibus nos últimos anos e baixamos o valor da passagem para R$ 1, aos domingos e feriados”, complementou o prefeito Rodrigo Manga.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
READ MORE - Mais três novos ônibus articulados e um 100% elétrico entram em operação em Sorocaba

Dezesseis pessoas ficam feridas em acidente entre VLT e ônibus no Centro do Rio

Um acidente entre um ônibus e um trem do VLT deixou 16 pessoas feridas, na manhã desta quarta-feira, no Centro do Rio. As vítimas não apresentam lesões graves, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Equipes do Quartel Central foram deslocadas para prestar atendimento no local. Os feridos foram encaminhados para os hospitais municipais Souza Aguiar, no Centro, e Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul. Por causa da batida, a Linha 3 do VLT (Central X Santos Dumont) ficou sem circular por quase seis horas — a operação foi retomada às 12h08.

A colisão ocorreu na esquina das avenidas Passos e Marechal Floriano. A composição envolvida no acidente foi retirada do local por um guincho da concessionária VLT Carioca. O trabalhou durou duas horas e 30 minutos e mobilizou trinta pessoas.

A Avenida Marechal Floriano ficou interditada por causa do acidente. A via foi reaberta às 11h49. Em nota, a concessionária VLT Carioca afirmou que "o trem e o ônibus passaram por perícia e as autoridades policiais vão realizar a apuração das circunstâncias do acidente".

Motorista do ônibus cita 'branco'
O motorista do ônibus, identificado como Marcelo, contou que no momento do acidente não percebeu a aproximação do VLT na hora de cruzar o trilho por onde o trem seguia.

— Olha, eu vinha trafegando, olhei e não vi nada. Quando vi já estava colidindo. Na hora deu um branco, não vi mais nada. Me contundi. Graças a Deus não aconteceu o pior. Agradeço muito a Deus pelo livramento. O ônibus estava cheio — disse à TV Globo.
Sandra Regina da Rocha afirmou que testemunhou o acidente. Segundo ela, que trabalha perto do local da batida, o motorista do ônibus avançou o sinal:

— O ônibus não esperou. Só ouvi um barulho forte.

Sandra disse ainda que é comum que ônibus avancem o sinal no local, mas que essa foi a primeira vez que houve uma batida.

Por conta da batida, a Linha 3 (Central x Santos Dumont) parou de circular. Por conta da batida, a Linha 3 (Central x Santos Dumont) parou de circular. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR) a Avenida Marechal Floriano está interditada na altura da Avenida Passos. Motoristas que seguem em direção ao Centro devem optar pela Avenida Presidente Vargas ou pela Avenida Rio Branco.

Quinze feridos seguem internados
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, 12 feridos foram levados para o Hospital Souza Aguiar. Todos eles apresentam quadro de saúde estável.

Dos quatro feridos levados para o Hospital Miguel Couto, um deixou a unidade por contra própria. Os demais permanecem internados também com quadro de saúde estável.

Informações: Extra Globo
READ MORE - Dezesseis pessoas ficam feridas em acidente entre VLT e ônibus no Centro do Rio

Sucateamento do Metrô do Recife entrará em debate no Senado Federal


O Metrô do Recife será tema de debate na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. O requerimento de autoria do senador e presidente do colegiado, Humberto Costa (PT-PE) foi aprovado nesta quarta-feira (3). A reunião vai trazer à tona a precariedade do sistema da capital pernambucana, que há anos vem apresentando problemas no seu funcionamento e prejudicando o usuário.

Vale lembrar que no dia 20 de abril, uma Assembleia Geral foi realizada pelo Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), que decretou Estado de Greve permanente como forma de protesto para que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) seja retirada do Programa Nacional de Desestatização (PND). Outra reivindicação da categoria é que o Plano de Recuperação do Metrô do Recife, proposto pelo atual Governo Federal, seja colocado em prática com urgência.

Informações: CBN Recife
READ MORE - Sucateamento do Metrô do Recife entrará em debate no Senado Federal

Metrô DF não vai funcionar no próximo domingo (7), para manutenção


A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal informa que não haverá circulação de trens no próximo domingo (7). Serão realizados serviços de socaria em alguns trechos das vias. A socaria consiste em compactar, de forma mecanizada, todo o lastro (brita), que se encontra sob os dormentes.

A manutenção é necessária para proporcionar maior conforto e segurança aos usuários. Em nota distribuída aos meios de comunicação, a companhia agradece a compreensão de todos e mantém o compromisso de oferecer um transporte de qualidade à população.

*Com informações do Metrô-DF
READ MORE - Metrô DF não vai funcionar no próximo domingo (7), para manutenção

Prefeitura de Itaquaquecetuba lança o Viaja Fácil, novo bilhete de integração dos ônibus

Entrou em operação na segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, o novo bilhete de integração do transporte coletivo de Itaquaquecetuba, o Viaja Fácil. Com ele, pelo período de duas horas, os usuários do transporte municipal vão poder embarcar em até dois ônibus pagando apenas o valor de uma tarifa. 

A integração sem a segunda cobrança é válida desde que não ocorra o embarque na mesma linha do primeiro e o diferencial é que agora passa a ser feita na catraca, não mais nos Pontos de Integração Virtual (PIVs) que hoje existem em apenas cinco paradas de ônibus. Os PIVs serão desativados.

“Até então, se o usuário precisasse de duas linhas para chegar ao destino final, teria que pagar duas tarifas ou descer em pontos específicos no Centro, Nova Itaquá e Caiuby para fazer a integração. Agora ele ganha duas horas para usar o transporte pagando apenas o valor de uma tarifa e fazendo a integração na catraca”, explicou o secretário de Transportes, Rosinaldo Castro.

Há outros benefícios no bilhete como por exemplo usá-lo para ir e voltar desde que não seja pela mesma linha de ônibus, além da economia de tempo ao evitar aguardar que o motorista faça a cobrança em dinheiro durante o embarque.
O usuário também tem a opção de embarcar em qualquer ônibus, mesmo que ele não vá para o seu destino final, e descer em um ponto no meio do caminho com mais opções de linhas para chegar ao local desejado mais rápido.

“Lutamos para que o transporte tenha cada vez mais qualidade, seja mais respeitoso e eficiente para todas as pessoas. Por isso estou muito feliz em lançar essa novidade que vai beneficiar não só os trabalhadores como as famílias do nosso município, permitindo economia e mais mobilidade”, acrescentou o prefeito Eduardo Boigues.

São cinco categorias do bilhete: avulso, idoso, pessoa com deficiência, estudante e vale-transporte, válidas apenas para uso municipal, ou seja, não integra com a EMTU e a CPTM. Qualquer pessoa de qualquer idade pode fazer a aquisição.

Como adquirir

Basta ir ao Itaquá Passes (rua da Liberdade, 17 – Centro) com RG e comprovante de residência que o bilhete sai na hora. A unidade funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h, e a estimativa é de que outros pontos sejam abertos em breve para ampliar a adesão.

Pessoas com deficiência devem passar antes no setor de Isenção Tarifária (rua Dom Thomaz Frey, 89 – Centro) e para fazer o cartão de idoso é necessário ter 65 anos ou mais. Se for menor de idade, precisa estar acompanhado por um responsável.

Para o bilhete de estudante é necessário apresentar o comprovante emitido pela instituição de ensino e, para o vale-transporte, a solicitação da empresa. Quem já possui o bilhete anterior não precisa fazer a troca pois ele já está valendo com as novas funcionalidades.

Recarga

A recarga pode ser feita tanto no Itaquá Passes como pela carteira digital RecargaPay, disponível para Android e iOS. É possível pagar no cartão de crédito ou débito e não tem recarga mínima.

Dúvidas podem ser sanadas pela ouvidoria da Expresso Planalto, concessionária responsável pelo transporte público municipal, pelo 11 94109-8356 (telefone e WhatsApp) ou pelo e-mail ouvidoriaitaqua@grupocsc.com.br. Em caso de perda, furto ou roubo, o usuário deve entrar em contato pelos mesmos canais. 

App Cittamobi

A Secretaria de Transportes também quer incentivar o uso do Cittamobi, aplicativo que mostra o horário dos veículos em tempo real, previsões de chegada ao ponto de embarque do usuário e as melhores rotas.

“Nossa ideia é que ao invés de ir para o ponto ficar esperando o ônibus lá, o usuário baixe o aplicativo e monitore o horário por ele, saindo de casa apenas no tempo necessário de locomoção até o ponto”, finalizou o secretário.

Informações: Prefeitura de Itaquaquecetuba
READ MORE - Prefeitura de Itaquaquecetuba lança o Viaja Fácil, novo bilhete de integração dos ônibus

Proposta de tarifa zero é apresentada à Comissão Especial do Transporte de Curitiba

A tarifa zero pode ser implantada em Curitiba se as empresas pagarem ao sistema R$ 100 por trabalhador que tem contratado via CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). O cálculo foi apresentado por Edilson Miranda, engenheiro mecânico que estuda a matéria, na reunião da Comissão Especial Para Discutir o Novo Contrato do Transporte Coletivo - Tarifa Zero da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A agenda aconteceu aconteceu nesta terça-feira (2), antes da sessão plenária, e foi transmitida pelas redes sociais. 

“A ideia é simples”, disse o convidado – que esteve em 2019 no Legislativo, a convite do ex-vereador Geovane Fernandes, para apresentar a mesma sugestão para financiamento do custo da passagem. Segundo ele, a tarifa zero pode ser uma realidade “tirando a cobrança da tarifa dos usuários, deixando transporte livre, sem a necessidade de catracas”, e fazendo o custeio do sistema através da cobrança de uma taxa, a ser paga pelas empresas, conforme o número de empregados que cada uma delas possui.

Atualmente, o custo mensal do sistema de transporte coletivo da capital paranaense é R$ 84 milhões, e a tarifa para o usuário é R$ 6. Quem tem carteira assinada tem 6% do salário descontado em folha, que é revertido no cartão-transporte. Mas, na análise de Edilson Miranda, se o cálculo para subsidiar o serviço público for com base no número de trabalhadores registrados (ele estimou serem 840 mil pessoas empregadas formalmente em Curitiba), seria possível não só devolver o dinheiro para o bolso do trabalhador, que usa o transporte coletivo, mas também reduzir o curso das empresas com o vale-transporte.

“Hoje, se pegarmos um salário médio de R$ 2 mil, com 25 dias usados no transporte, sendo gastos R$ 12 para ir e voltar, ele [o trabalhador] vai gastar R$ 300 de transporte. Se o salário é R$ 2 mil e o empregador vai descontar 6%, vai dar R$ 120 [de vale-transporte]. Então, sobra ainda para o empregador pagar R$ 180. [Se a taxa for fixada em R$ 100], para grande maioria dos empregadores, a taxa da tarifa de ônibus vai ficar mais barata do que ele gasta hoje. E os 6% vão sobrar no bolso do trabalhador, porque não haverá mais o desconto”, complementou.
A tarifa zero, na opinião do engenheiro mecânico, poderá atrair mais usuários para o sistema, como aqueles que têm motocicletas – que são mais econômicas, mas representam risco maior de acidentes nos dias chuvosos. Porém, para aqueles que têm salário maior e têm o hábito de ir trabalhar de carro, a contribuição para o custeio do seu deslocamento dentro do sistema ainda é algo a ser estudado. Outra dificuldade em relação à implantação da proposta é a legislação e a resistência dos empregadores que, de acordo com Edilson Miranda, podem acionar a Justiça pedindo a inconstitucionalidade da tarifa zero.

“No caso da taxa da iluminação pública, que tinha esta mesma discussão, foi feita emenda na Constituição e colocaram que isso é devido. Com relação à [uma alteração da] Lei do Vale-Transporte [lei federal 7.418/1985], como a lei é um benefício social para as pessoas, isso não traria problema porque o benefício social é direto, é maior. A ideia é ajudar mais a pessoa com necessidade econômica. A ideia inicial não seria descontar nada, então esses 6% seriam um ganho econômico para cada pessoa”, argumentou. Para ele, a tarifa zero tem poucas restrições em relação à sua viabilidade econômica e social. “O problema é construção política. Fazer as amarras legais.”

E a comissão? O que diz?
Herivelto Oliveira, presidente da Comissão Especial do Transporte, acredita que, apesar do financiamento público do transporte coletivo já estar em pauta no governo federal, pode levar muito tempo a articulação para a implantação da tarifa zero via legislação federal. “Acho que essa é a grande diferença dessa proposta [de Edilson Miranda]: buscar o financiamento público, que hoje pode ser mantido. Esses R$ 84 milhões [custo mensal, atual, do sistema], a gente sabe que R$ 20 milhões são subsidiados pelo Município e pelo governo do estado, então esse valor cairia para R$ 60 milhões, diminuindo o valor a ser pago pelo empresário. […] A gente quer mostrar o benefício que isso traz. Uma vez que se paga para o funcionário, está se pagando para a família inteira”, pontuou o vereador, que articulou o convite ao engenheiro mecânico para a reunião. 

A tarifa zero também foi bem recebida pelo relator do colegiado, Bruno Pessuti (Pode). Conforme o vereador, a sugestão é pautada no conceito de que a força de trabalho é que justifica o transporte coletivo e, por isso, o custo do sistema é diluído em cima dos trabalhadores, dos empresários que têm funcionários contratados. “Mesmo que [a taxa] não seja o primeiro valor [sugerido], de R$ 100, [podemos trabalhar para] que o valor [a ser pago pelas empresas] seja um pouco mais baixo, para que, ao longo dos anos, a gente possa evoluir no financiamento do transporte e melhorar os investimentos”, observou. Ele sugeriu que os números do Caged podem contribuir com a proposta. 

“É a primeira vez que escuto algo que parecer que pode funcionar”, disse Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), na sequência. Ela indagou Edilson Miranda sobre quem deveria seria o responsável por “pagar” o custeio – se as empresas pagariam a taxa diretamente à prefeitura – e se o engenheiro mecânico poderia ceder seu estudo da tarifa zero à Comissão Especial do Transporte. Segundo o convidado, na construção da regulamentação, o pagamento é um item ainda a ser definido. Como sugestão, ele indicou a necessidade da criação de um fundo municipal para a administração do recurso. “Se cobrar direto do empresário, pode haver inadimplência. Também porque os meses não são lineares, fevereiro é um mês menor e maio é um mês grande [por exemplo]. A cobrança do empresário seria por quilômetro rodado, então haveria uma divergência mensal do valor. O ideal é criar um fundo, e a cobrança ser feita pela prefeitura.”

Sobre a disponibilização do estudo, Miranda afirmou que a proposta da tarifa zero requer uma atualização, com o custo atual do sistema e o número de pessoas que têm carteira assinada em Curitiba. “Fez a divisão, a taxa é calculada diretamente. E se a gente conseguir colocar mais alguém, vai ajudar a diminuir a taxa. […] O custo do transporte coletivo de Curitiba [com o transporte integrado] se compararmos com outras cidades, ele é alto. Quando o cálculo é feito com outras cidades menores, a taxa é bem menor. Curitiba tem veículos que são mais pesados, como o biarticulado, e isso torna o custo mais caro”, complementou. 

“Como seria a contribuição para este fundo?”, perguntou Jornalista Márcio Barros (PSD), ao indagar que trabalhadores informais e servidores públicos estariam fora do cálculo da taxa, mas, ainda sim, precisam usar o transporte coletivo. O engenheiro mecânico sugeriu a implantação de um pedágio no centro da cidade, que seria viável – por já ser adotado em países como Inglaterra – mas “impopular”. “Se o transporte tá livre para mim e eu tô escolhendo ir de carro, eu decido ir de carro, eu não posso me queixar de pagar o pedágio. E esse dinheiro poderia contribuir com o [custo do] sistema. Diminuir [as vagas de] estacionamento, aumentar as calçadas, melhorar o trânsito, a circulação de pessoas”, argumentou. 

“Bitributação”
Vice-presidente do colegiado especial, Serginho do Posto (União) analisou que a criação de mais uma taxa para o empresário, “pode ser inviável, porque o empregador já paga os direitos trabalhistas”. Para o vereador, a dificuldade seria a “bitributação” para o setor. A análise, no entanto, não foi corroborada por Dalton Borba (PDT). Para o vice-relator da comissão, o transporte público não tem natureza trabalhista. “É um benefício que se agrega ao salário por uma política pública laboral, mas assim como o vale-alimentação não é uma política trabalhista, o direito de comer é de todos, sendo trabalhador [CLT] ou não.”

Borba ainda chamou a atenção para como o cálculo estaria sendo apresentado ao colegiado para que se chegue à tarifa zero, “chancelando o valor da tarifa que é cobrada hoje”. “Quando temos uma conta em que a nossa preocupação é como vamos conseguir dinheiro para pagar isso, nós estamos deixando de lado, a meu ver, a essência que motivou a criação desta comissão: estudarmos uma forma de redução da tarifa. O que estamos discutindo aqui, hoje, é como vamos conseguir dinheiro pagar o valor da tarifa. A pergunta é, como vamos baixar a tarifa?”, finalizou o vereador. 

Edilson Miranda sugeriu ações que, se adotadas, podem gerar renda para a cidade e contribuir com a redução do custo do sistema de Curitiba, como a exploração da publicidade nos ônibus e parcerias público-privadas para que os terminais possam se transformar em centros comerciais e/ou shoppings. Sobre a análise de Serginho do Posto, ele defendeu que a proposta da tarifa zero pode ser construída com a colaboração das entidades ligadas ao setor comercial, industrial e de serviços, como ACP (Associação Comercial do Paraná), Fecomércio PR e Fiep (Federação das Indústrias do Paraná). 

A comissão
A Comissão Especial do Transporte foi aprovada em plenário no início do abril. De iniciativa de Herivelto Oliveira, o requerimento foi aprovado com unanimidade, com o apoio de 25 vereadores (051.00004.2021). Oliveira é o presidente do colegiado. Serginho do Posto foi escolhido vice-presidente. A relatoria está com Bruno Pessuti e a vice-relatoria, com Dalton Borba. Também são membros os vereadores Giorgia Prates, Jornalista Márcio Barros, Professor Euler (MDB) e Rodrigo Reis (União).
As reuniões do colegiado especial serão às terças-feiras, às 8h, quinzenalmente. O prazo de funcionamento é de 120 dias, conforme definido pelo requerimento que pediu sua instalação. Na reunião desta terça-feira, os vereadores também debateram a necessidade da instalação do bilhete único e da integração fora dos terminais de ônibus. A próxima agenda é na sexta-feira (5), às 9h, quando o colegiado vai receber o presidente da Urbs, Ogeny Maia Neto, e também está prevista a participação do secretário municipal de Governo, Luiz Fernando Jamur.

Reprodução do texto autorizada mediante citação da Câmara Municipal de Curitiba

READ MORE - Proposta de tarifa zero é apresentada à Comissão Especial do Transporte de Curitiba

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

BUS ELÉTRICO EM BELÉM


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Notícias Ferroviárias

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960