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Em Curitiba, Estação tubo Fagundes Varela é instalada na Linha Verde Norte

quarta-feira, 11 de julho de 2018

As obras em andamento na Linha Verde Norte seguem avançando dia a dia. Um dos equipamentos importantes para a funcionalidade do projeto está sendo instalado, alterando a paisagem da região: a estação tubo Fagundes Varela, que vai atender os passageiros do transporte coletivo que circulará pela via.

O serviço começou há cerca de dez dias. O novo equipamento está sendo instalado sobre a plataforma, no trecho que já está com a canaleta, as duas pistas marginais e as duas vias locais implantadas.

Os trabalhos para a iluminação da Linha Verde estão sendo iniciados no trecho em obras. A sinalização horizontal (pintura) já foi feita. Em breve serão instaladas as placas (sinalização vertical).

O conjunto compreende ainda a pavimentação das ruas Bento Ribeiro, Francisco Zuneda Ferreira da Costa e José Fernandes Maldonado, que agora estão interligadas. Foi construída uma ponte sobre o Rio Bacacheri, consolidando a ligação entre as ruas. Preparadas, elas permitirão o acesso dos ônibus à estação Fagundes Varela pelo lado do Bairro Alto.

A passarela para pedestres próxima à futura estação Vila Olímpica também segue em implantação.

O atual trecho em obras na Linha Verde vai desde a Avenida Victor Ferreira do Amaral até a Avenida Caviúna e a Rua Ingabaú, no Bairro Alto, próximo ao Hospital Vita.

Seguem os trabalhos na trincheira da Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, que fará a ligação com a Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri. Uma galeria celular está sendo implantada para garantir a drenagem das águas pluviais na trincheira.

Do lado do Bairro Alto, estão sendo inseridos os tirantes nas paredes laterais da trincheira. As longas estruturas de aço introduzidas nas paredes de concreto darão sustentação à trincheira. Só depois desta etapa será possível dar início às escavações sob a Linha Verde.

Informações: URBS
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No Recife, Mudanças no trânsito na Zona Norte afetam mais de 20 linhas de ônibus

Com as mudanças no trânsito da Avenida João de Barros, do Largo da Encruzilhada até o cruzamento com a Rua Conselheiro Portela, o Grande Recife altera também o itinerário das linhas de ônibus que passam pelo local. A intervenção, que transforma as duas pistas da via em mão única (sentido subúrbio/cidade), tem início neste sábado (14) e envolve ainda a troca de pontos de embarque e desembarque de passageiros.

Agora, os ônibus quem vêm pela Avenida Beberibe em direção ao Centro do Recife continuarão trafegando pela pista oeste (direita) quando entrarem no Largo da Encruzilhada. Passageiros poderão utilizar a parada de nº 130298, que já existe no local para o embarque e desembarque nas seguintes linhas:

700 – Beberibe/Afogados
711 – Alto do Pascoal
712 – Alto Santa Terezinha
713 – Bomba do Hemetério
721 – Água Fria 
723 – Cajueiro – itinerário principal e itinerário via Derby
724 – Chão de Estrelas
726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista)
731 – Beberibe (Espinheiro)
741 – Dois Unidos
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros)
746 – Alto do Capitão
760 – Dois Unidos/Derby
810 – TI Xambá/Encruzilhada

As linhas 741 – Dois Unidos – itinerário via Pombal/Prefeitura, 742 – Linha do Tiro e 744 – Dois Unidos (Bacurau) atenderão esta mesma parada, pois terão a seguinte alteração de itinerário, no sentido subúrbio/cidade:

…Avenida Beberibe, Largo da Encruzilhada (pista oeste), giro à esquerda na Avenida Norte…

Com a mudança, estas três linhas (741, 742 e 744) deixarão de atender as paradas de nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César; e nº 110019, na Avenida Norte. As opções para os usuários são as paradas de nº 120044, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Fernando César; ou as linhas 714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte), 717 – José Amarino dos Reis e 722 – Campina do Barreto que continuarão trafegando pela Rua Fernando César.

Já as linhas que vêm pela Estrada de Belém, sentido subúrbio/cidade, terão de circular apenas pela pista leste (esquerda) quando entrarem no Largo da Encruzilhada. Com isso, estes ônibus deixarão de atender a parada nº 130298 e passam a atender a de nº 130299, que será implantada no canteiro central da via. Por este ponto farão parada as linhas:

821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém)
825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – via Encruzilhada
860 – TI Xambá (Príncipe) 
2920 – Rio Doce/CDU
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

A linha 812 – Sítio Novo (Avenida Norte), ida Encruzilhada / volta Avenida Cruz Cabugá, atenderá esta mesma parada, pois terá a seguinte mudança de itinerário, no sentido subúrbio/cidade:

…Rua Prudente de Moraes, Estrada de Belém, Largo da Encruzilhada (pista leste), giro à esquerda na Avenida Norte…

Com a mudança, esta linha (812) deixará de atender as paradas de nº 120046, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Profº Miranda Curió; nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César; e nº 110019, na Avenida Norte. As opções para os usuários são as paradas de nº 130297, na Estrada de Belém, em frente à Igreja de Belém; ou as linhas 714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte), 717 – José Amarino dos Reis e 722 – Campina do Barreto que continuarão trafegando pela Rua Fernando César.

Sentido oposto – Os ônibus quem vêm do Centro do Recife em direção à Zona Norte da cidade ou ao município de Olinda, passando pelo bairro da Encruzilhada, farão um novo percurso. Confira, abaixo, as linhas envolvidas, os itinerários e os novos pontos para embarque e desembarque de passageiros.

700 – Beberibe/Afogados 
711 – Alto do Pascoal 
712 – Alto Santa Terezinha 
713 – Bomba do Hemetério 
721 – Água Fria
723 – Cajueiro – itinerário Principal e itinerário via Derby
724 – Chão de Estrelas 
726 – Alto Santa Terezinha (Conde da Boa Vista) 
731 – Beberibe (Espinheiro)
741 – Dois Unidos 
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros) 
746 – Alto do Capitão
760 – Dois Unidos/Derby 
810 – TI Xambá/Encruzilhada
821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém) 
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém) 
825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – itinerário via Estrada de Belém 
860 – TI Xambá (Príncipe) 
2920 – Rio Doce/CDU
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

Novo itinerário
…Avenida João de Barros, giro à direita na Rua Alfredo de Castro, Rua José de Sá Carneiro, Rua Castro Alves, Largo da Encruzilhada, Avenida Beberibe ou Estrada de Belém…

621 – Alto Treze de Maio 
780 – Alto Santa Terezinha/Derby

Novo itinerário
…Avenida João de Barros, giro à direita na Rua Alfredo de Castro, giro à esquerda na Avenida Norte…

Com relação aos pontos de ônibus, a parada de nº 180013, localizado na Avenida João de Barros, sentido cidade/subúrbio, será remanejada para a Rua Alfredo de Castro e continuará sendo seletiva. Ela atenderá apenas as linhas que vêm da Avenida João de Barros com exceção da linha 780 – Alto Santa Terezinha/Derby que teve seu itinerário modificado. Veja, abaixo, as linhas que atenderão esta parada:

621 – Alto Treze de Maio 
711 – Alto do Pascoal 
712 – Alto Santa Terezinha
713 – Bomba do Hemetério
721 – Água Fria
723 – Cajueiro – itinerário Principal
724 – Chão de Estrelas 
741 – Dois Unidos 
743 – Alto José Bonifácio (João de Barros) 
746 – Alto do Capitão
780 – Alto Santa Terezinha/Derby
810 – TI Xambá/Encruzilhada 
821 – Jardim Brasil I (Estrada de Belém)
823 – Jardim Brasil II (Estrada de Belém) 
860 – TI Xambá (Príncipe)

A partir do remanejamento da parada nº 180013 para a Rua Alfredo de Castro, os usuários da linha 511 – Alto do Mandu terão como opção o ponto de embarque e desembarque nº 180072 ainda na Avenida João de Barros, antes do giro à esquerda para a Rua Conselheiro Portela.

Já a parada de nº 120210, localizada na Rua Castro Alves próxima ao cruzamento com a Estrada de Belém, também será seletiva atendendo somente as linhas que vêm da Rua do Espinheiro e dobra à direita na Estrada de Belém. Confira, abaixo, as linhas que atenderão esta parada:

825 – Jardim Brasil/Joana Bezerra – via Estrada de Belém 
2920 – Rio Doce/CDU 
2930 – Rio Doce/Dois Irmãos

Os ônibus que vêm pela Rua Castro Alves e cruzam a Estrada de Belém para seguir pela Avenida Beberibe não deverão atender a parada nº 120208, na Rua Castro Alves; ou nº 120045, na Avenida Beberibe antes do cruzamento com a Rua Coragem. São elas:

714 – Alto José Bonifácio (Avenida Norte) 
717 – José Amarino dos Reis 
722 – Campina do Barreto 
741 – Dois Unidos – itinerário via Prefeitura/Pombal
742 – Linha do Tiro

A exceção é para a linha 812 – Sítio Novo (Avenida Norte) que, além da parada nº 120208, na Rua Castro Alves, atenderá também a parada nº 130300, na Estrada de Belém, em frente à Igreja de Belém.

Como as linhas 621 – Alto Treze de Maio e 780 – Alto Santa Terezinha/Derby mudam o seu itinerário, elas também deixam de atender as paradas nº 120046, na Avenida Beberibe; e nº 120203 e nº 120204, ambas na Rua Fernando César. As opções para os usuários são:

Linha 621 – Alto Treze de Maio: as paradas nº 110033, próximo ao posto de gasolina e nº 110035, após o cruzamento com a Rua Enéas Lucena, na Avenida Norte.

Linha 780 – Alto Santa Terezinha/Derby: utilizar as paradas nº 120046 e nº 120047, na Avenida Beberibe, e embarcar na linha 712 – Alto Santa Terezinha ou, nas paradas nº 110033, próximo ao posto de gasolina e nº 110035, na Avenida Norte, após o cruzamento com a Rua Enéas Lucena, pegar a linha 780.

Em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp para reclamações (99488.3999).
  
Informações: GRCT
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Sorocaba recebe 14 novos ônibus articulados

Quatorze ônibus articulados zero quilômetro foram entregues, na tarde desta quarta-feira (11), para compor o sistema de transporte coletivo de Sorocaba. Os carros foram adquiridos pelo Consórcio Sorocaba (Consor), num investimento total de R$ 18,7 milhões.  

Segundo o prefeito José Crespo, esses carros irão circular principalmente pelas grandes avenidas, além de atender bairros mais afastados do centro e com grande demanda, como o Carandá, Altos do Ipanema e Parque São Bento. Maiores, os carros articulados comportam 50 passageiros sentados e 87 em pé. Todos possuem ar condicionado, sistema de wi-fi, USB para carregamento de celulares, câmeras de segurança externas e internas, rastreador de frota e portas dos dois lados, além de duas vagas para transporte de deficientes. Todos já estão no padrão para operarem, no futuro, nos corredores sistema BRT (Bus Rapid Transit), que a Prefeitura pretende que já esteja funcionando, num prazo de dois anos, avenidas Itavuvu, Ipanema e Armando Pannunzio. “Estas encomendas vieram especialmente para atender corredores. É uma melhoria que já estamos antecipando”, falou Crespo.  

Com estes novos carros, são 30 ônibus articulados para a frota entregues este ano. A previsão é que mais 30 sejam adquiridos até dezembro, informou o novo presidente da Urbes - Trânsito e Transportes, Roberto Bataglini. O secretário recém-empossado Luiz Alberto Fioravante, de Mobilidade de Acessibilidade -- vindo da Secretaria de Planejamento e Projetos -- também participou da cerimônia e confirmou que as obras do BRT começam no próximo mês. “Vamos entregar em 18 meses. O BRT é real”, disse.  
  
Também foi entregue à Prefeitura, depois de ter sido equipado pelas concessionárias que operam o transporte coletivo na cidade, o ônibus que atuará com o projeto Prefeitura no Bairro. O veículo possui escritório, ar-condicionado e terminais para computador e deve ser usado pelo prefeito para cumprir agenda de visitas aos bairros para ouvir demandas da população. 

Informações: Jornal Cruzeiro do Sul
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BHTrans quer triplicar pistas exclusivas e preferenciais de coletivos até 2020

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Grandes vias de Belo Horizonte vão receber pistas exclusivas e preferenciais para ônibus nos próximos dois anos. A meta é criar 87,5 quilômetros de faixas para reduzir o tempo de deslocamento. O número é quase o triplo dos atuais 32 quilômetros. Hoje, 40% dos moradores das capitais do Sudeste, incluindo os da mineira, dizem ficar mais de duas horas no trânsito todos os dias. 
Imagem: Pedro Gontijo

Para a diretora de planejamento e informação da BHTrans, Elizabeth Gomes, o tempo de deslocamento está diretamente relacionado ao aumento de veículos na cidade. Por isso, a principal estratégia para reverter o quadro é o estímulo ao uso do transporte coletivo, bicicletas e até caminhadas para percursos mais próximos.

O esperado pela BHTrans é que o aumento da velocidade dos coletivos estimule as pessoas a deixar carros na garagem, reduzindo os congestionamentos. Dentre as avenidas que terão as mudanças, a Amazonas (entre a Praça Raul Soares e o Anel Rodoviário) é a que está com os trâmites mais avançados, segundo Elizabeth Gomes. 

Lá, já existem estudos de viabilidade técnica e o planejamento dos pontos onde serão necessárias obras e reformulação do tráfego, como impedimento de conversões à direita. As intervenções nos 7,5 quilômetros ainda estão pendentes de financiamento para bancar os R$ 20 milhões necessários. 

Para fazer o projeto dos outros 80 quilômetros serão necessários mais R$ 8 milhões. O valor das obras será definido posteriormente. Estão incluídas no planejamento da BHTrans avenidas como a Nossa Senhora do Carmo, Afonso Pena, Portugal, Andradas e Abílio Machado. Todas com implantação até 2020.

Soluções

Para o especialista em transporte e trânsito Márcio Aguiar, a segregação de pistas é um “bom paliativo”, pois não resolve a falta de mobilidade na capital. “A instalação de pistas exclusivas vai trazer melhorias, mas em vários pontos da cidade as vias não comportariam a segregação. Então, teremos pontos de afunilamento e congestionamento que permanecerão atrasando as viagens”, afirma.

Para o professor do departamento de engenharia de transporte do Cefet-MG, Guilherme de Castro Leiva, a solução definitiva passa pela descentralização dos serviços e comércio, o que já vem ocorrendo na capital. Assim, diz ele, as pessoas não precisariam se deslocar por grandes distâncias para realizar atividades diárias. Além disso, o professor defende melhorias no transporte público, como ampliação do metrô e linhas do Move.

Enquanto a solução não chega, a diarista Francisca Izabel da Silva, de 55 anos, pega seis ônibus diariamente para trabalhar. Sai de casa às 5h e volta apenas às 17h. “Fico umas quatro horas dentro do ônibus todo dia, somando a ida e a volta. É praticamente outro expediente. Muitas vezes em pé, porque os ônibus estão sempre lotados”, afirma. 

Pesquisa

Além dos 40% que gastam mais de duas horas no trânsito todos os dias, o levantamento recente feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) aponta que apenas 13% das pessoas gastam menos de meia hora nos deslocamentos para atividades diárias. “A pesquisa mostra uma realidade das quatro capitais, mas BH puxa a média para cima porque não tem a estrutura de metrô tão consolidada como Rio de Janeiro e São Paulo”, afirma o vice-presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza Silva.

Veja onde elas estão atualmente: 

Faixas exclusivas

- Avenida Nossa Senhora do Carmo, entre Rua Valparaíso e Avenida do Contorno, neste sentido;
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, entre Rua Outono e Rua Valparaíso, neste sentido;
- Rua Padre Belchior, entre Avenida Amazonas e Rua Curitiba, neste sentido;
- Rua Padre Belchior, entre Rua São Paulo e Rua Curitiba, neste sentido;
- Avenida Augusto de Lima, entre Rua Curitiba e Avenida João Pinheiro, neste sentido;
- Avenida Augusto de Lima, entre Avenida João Pinheiro e Rua São Paulo, neste sentido;
- Avenida João Pinheiro, entre Rua dos Guajajaras e Rua Goiás, neste sentido;
- Avenida Professor Alfredo Balena, entre Rua Padre Rolim e Praça Hugo Werneck, neste sentido;
- Avenida Professor Alfredo Balena, entre Praça Hugo Werneck e Rua Pernambuco, neste sentido;
- Avenida Pedro II em toda sua extensão;
- Avenida Carlos Luz, em toda sua extensão;
- Avenida Cristiano Machado, entre o Anel Rodoviário e a Avenida Vilarinho;
- Rua Goiás, entre Avenida João Pinheiro e Rua dos Guajajaras;
- Avenida Vilarinho, da Estação Venda Nova até a Av. Cristiano Machado;
- Viaduto Leste, do início do túnel até Avenida do Contorno;
- Avenida Antônio Carlos

Faixas preferenciais

- Rua Tupis, entre Paraná e Rio Grande do Sul
- Av. Amazonas
- Av. Tereza Cristina
- Av. dos Andradas
- Rua Araguari
- Rua Niquelina,  entre as  Avenidas Mem de Sá e Contorno;
- Rua Padre Eustáquio, desde a interseção com a Avenida Nossa Senhora de Fátima até a Rua Vila Rica;
- Rua Pará de Minas, em toda sua extensão.

Informações: Hoje em Dia
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Mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS

Menos da metade dos veículos que circulam por dia no Rio enviam informações corretas por GPS, aponta levantamento exclusivo feito pelo Núcleo de Dados do Jornalismo da Globo. A falta de dados, obrigatórios por contrato, afeta diretamente a fiscalização, que depende das informações incompletas e prestadas pelas próprias empresas que detêm o direito de explorar o transporte.

O governo municipal deveria poder acompanhar em tempo real se os veículos fazem o trajeto correto, se obedecem aos limites de velocidade, entre outras informações. Na prática, porém, não há controle eletrônico efetivo, e a prefeitura consegue monitorar diretamente só 46% dos ônibus por GPS - sigla usada para especificar sistema que indica posicionamento geográfico via satélite.

Durante um mês, foram coletados 150 milhões de registros de GPS dos coletivos cariocas e cruzados com dados de bilhetagem e números de passageiros. Além dos problemas na fiscalização, o levantamento identificou falhas no serviço e quanto realmente ganham as empresas do setor. São questões que mostraremos ao longo de uma semana na série 'Fora do Ponto', que abre a caixa-preta do transporte coletivo do Rio de Janeiro.

Oficialmente, há 8.640 coletivos servindo às linhas da cidade, mas apenas 8.014 transmitem dados de GPS para o sistema de fiscalização da Secretaria Municipal de Transportes. Há, portanto, 626 ônibus "invisíveis", que podem estar sem GPS, com o aparelho quebrado ou simplesmente não estar mais em funcionamento.

O número de ônibus que realmente serve à população é menor, de acordo como levantamento. Em média, por dia, apenas 7.339 veículos estão ativos - enviam dados de GPS, uma diferença de 1,3 mil em relação à frota oficial. Desses, 377 ficam parados o dia todo, na garagem ou em manutenção, e 3.584 não informam se estão circulando em uma linha ou se estão fora de serviço, em treinamento ou atuando em outras linhas fora da cidade.

Sem fiscalização
Desde 2010, quatro consórcios dividem as 636 linhas da cidade, vencedores de uma licitação feita pela Prefeitura do Rio:

Internorte
Intersul
Santa Cruz
Transcarioca

A responsabilidade pelo fornecimento dos dados de GPS é das integrantes dos consórcios, integrantes do sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus). As informações entregues às autoridades, no entanto, não são suficientes para que os veículos sejam monitorados corretamente.

As empresas de ônibus afirmam que, por causa da crise, não há como manter pessoal para atualizar os equipamentos de GPS manualmente.

30 linhas invisíveis
Os dados mostram que há 30 linhas "invisíveis". Ou seja, que deveriam estar em funcionamento, segundo a Prefeitura, mas não aparecem no GPS. Dessas, 12 são de empresas que faliram nos últimos anos e não foram assumidas pelo consórcio, como previsto no contrato.

A equipe de reportagem procurou, em diferentes regiões da cidade, ônibus que atendem cinco das linhas restantes para verificar se era uma falha no GPS ou se realmente não estavam rodando.

Fora do Ponto: Prefeitura do Rio não sabe quantos ônibus rodam na cidade
Em três casos, a linha já tinha sido extinta apesar de constar nos dados da Federação das Empresas de Transporte do RJ (Fetranspor) e no aplicativo oficial de acompanhamento de linhas, o Vá de Ônibus, indicado pela própria Prefeitura do Rio.

Em outros dois, os ônibus circulavam, mas em intervalos irregulares e apresentavam má conservação, além de falta de ar-condicionado.

A linha 5701 consta na lista oficial fornecida pela Secretaria Municipal de Transportes e também no site da Fetranspor e deveria fazer o trajeto Madureira - Jardim Oceânico. No entanto, não há sinal dessa linha no GPS e passageiros desconhecem o coletivo.

De acordo com pessoas ouvidas pelo G1, há anos existia a linha 701 que fazia esse itinerário, mas saiu de circulação após a criação do BRT até a Barra da Tijuca. Os usuários argumentam que eles têm apenas a opção do BRT para fazer esse percurso.

A moradora de Honório Gurgel Vivan de Lima, de 35 anos, sai todos os dias da estação Jardim Oceânico para Madureira. Ela afirmou que faz o trajeto há pelo menos um ano e não conhece outra forma de transporte a não ser BRT.

"Para Madureira só tem o BRT. Não existe esse transporte 701, já existiu e não tem mais. O único meio de transporte para Madureira é só o BRT. Faço o trajeto todo dia, há um ano faço esse itinerário", disse.

"Fora do ponto": mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS
No Rio Comprido, Centro do Rio, o G1 apurou que a linha 134 está em circulação apesar de não aparecer nos dados do GPS. No entanto, alguns usuários reclamaram da situação em que os ônibus se encontram.

"O 134 é uma das linhas que pego para o Largo do Machado, mas é complicado porque ele demora muito para passar e a gente tem que escolher um outro ônibus. (...) Quando você pega, não tem ar-condicionado, nem sempre está em boas condições e demora uns 50 minutos. E tem outra coisa, nunca vi passar esse ônibus durante a noite. Até 18h ok, mas depois disso não", disse o estudante Luiz Fernando Ferreira, de 25 anos.

O que dizem as empresas
Em nota, a Rio Ônibus afirma que algumas empresas faziam a atualização das linhas nos aparelhos de GPS manualmente, mas, por causa da crise, não há como manter pessoal para configurar os equipamentos.

Também culpam a falta de sinal em algumas regiões pelas falhas na transmissão dos dados. Afirmam ainda que a queda na receita e a "concorrência desleal" das vans levou ao fechamento de empresas e à retirada de veículos de circulação.

Garantem, no entanto, que, mesmo sem a informação do GPS, conseguem identificar as linhas de acordo com o trajeto feito pelos ônibus usando um sistema próprio.

Segundo a Rio Ônibus, esse sistema é colocado à disposição da prefeitura, mas não é compartilhado com o público. "Em uma pesquisa realizada nesta sexta-feira (26), por exemplo, constatamos que cerca de 90% dos dados enviados estavam com linhas vinculadas.", afirmam.

Em nota, as empresas ressaltam que podem circular com apenas 80% da frota e que são responsáveis apenas pelos sinais de GPS das linhas regulares. O GPS do BRT é controlado pela própria Secretaria Municipal de Transportes.

"Os consórcios disponibilizam para a SMTR uma ferramenta online para consulta de dados. Além disso, mantêm o repasse periódico e transparente de relatórios exigidos pela Prefeitura, como resumo diário de operação, relatório mensal de consumo, boletim de mão de obra e financeiro.

O que diz a Prefeitura
Em nota, o secretário Municipal de Transportes , Rubens Teixeira afirmou que está tomando as medidas para reorganizar o sistema de ônibus na cidade.

A Secretaria diz que a fiscalização é permanente e que é "previsto no contrato a fiscalização por meios eletrônicos, além de outros meios". "Ter GPS nos ônibus é obrigação contratual e seu funcionamento está disposto no código disciplinar dos ônibus".

A SMTR informa ainda que, "pelas regras do edital, 20% da frota é destinada a título de reserva técnica operacional do sistema" e que o "percentual se aplica a carros que podem estar em manutenção, na garagem, fora de circulação, entre outros fatores". "Nestes casos, não é possível afirmar se o GPS está quebrado. Pode estar apenas desativado por se encontrar nestas circunstâncias", explica a nota, enviada pela assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, o monitoramento é diário, e os consórcios têm obrigação contratual de repassar dados sobre os veículos e viagens à secretaria. "Não há como afirmar a quantidade de equipamentos quebrados. A informação pode ser verificada com a própria Rio Ônibus", acrescenta o texto.

De acordo com a secretraria, equipes verificam se o GPS está inoperante ou se a linha não está operando. Em caso de constatação de GPS inoperante, a multa aplicada corresponde a 260 Ufir-RJ. Se a linha estiver inoperante, a multa aplicada é de 520 Ufir-RJ. "A SMTR tem feito operações direcionadas de campo confrontando dados de GPS com dados identificados na rua para verificar a precisão dos dados". A secretaria não informou o número de multas aplicadas em linhas com GPS ou linha inoperantes.

Segundo sos dados, a Secretaria Municipal de Transportes aplicou 2.719 multas aos consórcios em 2017 por operar linhas abaixo da frota determinada.

A SMTR informou que não autorizou a retirada das linhas 404, 739 e 828 de circulação e que a fiscalização constatou que as linhas estavam inoperantes. "O consórcio responsável pela mesma já foi notificado e autuado diversas vezes. Diante da reicindência com relação a irregularidade, está em andamento processo de multa contratual."

Ou seja, a fiscalização municipal só consegue monitorar diretamente 46% da frota. E, mesmo assim, sem muita certeza das informações. A equipe de reportagem encontrou ônibus circulando em linhas diferentes das informadas no GPS, aparelhos que desligam ou ficam sem sinal em diferentes pontos do trajeto e dados confusos ou insuficientes para fazer o monitoramento.

Informações: G1 Rio
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Grande Recife ajusta o itinerário de quatro linhas do TI III Perimetral

Nestes primeiros dias de funcionamento do Terminal Integrado Vereador Zezito de Magalhães Melo (III Perimetral), o Grande Recife vem realizando uma série de estudos técnicos para ajustar o itinerário das linhas que operam no equipamento. Como resultado, quatro linhas que saem dos bairros em direção ao TI terão seus percursos modificados já nesta quarta-feira (31) para atender aos usuários.

Com o novo itinerário, as linhas 2413 – Av. do Forte/TI Caxangá (III Perimetral), 2415 – Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral) e 2421 – Torrões/TI Caxangá (III Perimetral) terão acesso ao terminal pelas ruas Clotilde de Oliveira e Manoel Moreira. Confira abaixo o percurso completo no sentido terminal/ponto de retorno:

2413 – Av. do Forte/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis, sábados e domingos

R. Dezesseis de Outubro, R. Maravilha, Estrada do Forte do Arraial do Bom Jesus, R. Tamboril, R. Tijuca, Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, R. Onze de Fevereiro, Estrada do Forte do Arraial do Bom Jesus, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

2415 – Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis e sábados

R. Ocidental, R. Professor Joaquim Xavier de Brito, R. Cláudio Brotherhood, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

2421 – Torrões/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis, sábados e domingos

R. Dezesseis de Outubro, R. Jardim do Forte, R. Cláudio Brotherhood, R. Dr. Miguel Viêira Ferreira, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

Já a linha 2416 – Roda de Fogo/TI Caxangá (III Perimetral), no sentido terminal/ponto de retorno, volta a atender a Av. Inácio Monteiro e R. Cláudio Brotherhood, nos dias úteis, sábados e domingos. Com a alteração, a linha terá também reforço de ônibus. Abaixo, o novo itinerário:

Terminal/ponto de retorno:

Av. Bicentenário da Revolução Francesa, R. Pintor Hélio Feijó, R. Clarice Lispector, R. Washington Duarte Espindola, R. Poeta Raymundo Asfora, R. Zumbi dos Palmares, R. Ocidental, Av. Inácio Monteiro, Rua Eurico de Souza Leão, R. Cláudio Brotherhood, Rua Áureo Xavier, Av. Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, R. Honório Correia, R. Gregório Júnior, R. Souza Bandeira, R. Tomaz Gonzaga, R. Professor Estevão Francisco da Costa, Av. General San Martin, TI Caxangá (III Perimetral).

Ponto de retorno/terminal:

TI Caxangá (III Perimetral), R. Manoel Moreira, Av. Caxangá, Av. General San Martin, R. Gomes Taborda, R. Dr. Miguel Viêira Ferreira, Av. Inácio Monteiro, R. Ocidental, R. Zumbi dos Palmares, R. Poeta Raymundo Asfora, R. Washington Duarte Espindola, R. Clarisse Lispector, R. Pintor Hélio Feijó, Av. Bicentenário da Revolução Francesa.

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Informações: GRCT
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São Paulo começa operar novo sistema de compartilhamento de bicicletas

O principal sistema de compartilhamento de bicicletas de São Paulo, o Bike Sampa, patrocinado pelo banco Itaú e operado pela empresa de mobilidade tembici, começa a operar totalmente reformulado a partir do desta terça (30), com a inauguração da primeira nova estação de empréstimo de bikes no Largo da Batata, em Pinheiros

Entre as novidades estão os novos modelos de bicicletas e de estações de retirada e devolução – desenvolvidos pela empresa canadense PBSC, que atua em cidades como Nova Iorque, Londres e Guadalajara. Nas bikes, as principais diferenças em relação às atuais são luzes alimentadas por dínamo, pneus tamanho aro 24 e um bagageiro dianteiro.

As estações apresentam uma reformulação radical: sai a atual estrutura que retém as bicicletas em uma única barra horizontal para dar lugar a módulos individuais que são apenas colocados sobre o pavimento, sem necessidade de obras de fixação.

Entrevista

Luciana Nicola, superintendente de Relações Governamentais e Institucionais do Itaú Unibanco, faz um balanço das operações do sistema e explica as novidades:

Estado – Há seis anos o Itaú patrocina sistemas de bicicletas compartilhadas pelo Brasil. Quais são os principais pontos positivos desses anos de operação?

Luciana Nicola – Vimos de forma consistente o crescimento do uso da bicicleta como modal de transporte. Além disso, por meio das análises de origem e destino dos usuários, percebemos que há uma integração forte com o transporte público. Mapeamos que parte dos usuários realizava trechos da viagem com metrô ou ônibus e depois de bicicleta. Esse era exatamente o nosso propósito: ativar a bicicleta como modal de transporte. O segundo ponto é que vimos um crescimento da quantidade de mulheres utilizando o sistema, semelhante à média mundial: 30%. Normalmente o uso de bicicletas particulares por mulheres é menor, mas no bike sharing o que se mostra no mundo é um crescimento e isso se concretizou também no Brasil. Isso é muito legal, um empoderamento feminino.

Outro ponto positivo foi o poder público implantando políticas complementares ao bike sharing. Em São Paulo, tivemos a implantação de bicicletários e ciclovias. No Rio de Janeiro, houve um olhar da prefeitura para a região central, que não era atrativa para bicicleta, além de um fortalecimento do uso de bicicletas pelos estabelecimentos comerciais. Em Salvador, foi construída uma infraestrutura na orla já aplicada a bicicleta e um posto de atendimento no bairro da Ribeira, que é um bicicletário com outras atividades voltadas pro ciclista. Pernambuco recebeu melhorias na infraestrutura cicloviária e na ciclofaixa de lazer aos domingos, o que resultou em um crescimento da economia no entorno bem interessante. Tudo isso são reflexos positivos, mostram que aos pouquinhos a bicicleta vem chegando como uma política pública de fato.

Estado – E quais foram os pontos negativos? 

Nicola – Há alguns pontos que não são tão legais e que trouxeram um aprendizado importante. Sofremos nos últimos anos um processo de roubo e vandalismo das bicicletas que fez com que ganhássemos muito mais conhecimento sobre as regiões e sobre itens de segurança. Isso mostrou também uma necessidade de nos  engajarmos mais com as comunidades onde estão inseridas as estações das bicicletas, para que elas se apropriassem como política pública. Foram grandes experiências e aprendizados que geraram uma mudança para um sistema mais robusto.

Estado – No ano passado, durante uma coletiva de imprensa, vocês comunicaram que iriam deixar as estações das bicicletas mais próximas, com uma distribuição mais adensada para facilitar as transferências e melhorar o sistema. Que fatores serão levados em conta para definir esse adensamento?

Nicola – Antes de responder, vamos resgatar umas informações. Quando decidimos mudar a tecnologia e tudo mais, pedimos ao nosso novo parceiro que irá operar o sistema, a tembici, que fizesse um benchmarking internacional sobre os melhores sistemas de bicicletas compartilhadas, tanto em tecnologia quanto em utilização. Uma coisa que aprendemos foi a importância do adensamento. Se você tem uma rede muito pulverizada, como é o sistema implantado hoje no Brasil, principalmente em São Paulo, o número de utilização cai muito. Vimos isso na prática. A experiência internacional mostra que o adensamento tem que ter como limite 400 metros de distância entre as estações. Não podemos exceder essa distância para garantir o sucesso do sistema. Quando você olha os sistemas de Nova Iorque, Amsterdam e de cidades chinesas, todas tem um adensamento em torno de 400 metros e o número de viagens por dia é impressionante. Estamos buscando esse marco para o sistema de compartilhamento no Brasil.

Estado – Atualmente, em São Paulo, há estações de bicicletas compartilhadas próximas a estações de metrô, terminais de ônibus e pontos de referência. Vocês vão manter esses parâmetros ou utilizarão outros?

Nicola – A articulação com o transporte público é importantíssima, então as estações de metrô e terminais de ônibus são nossos pontos de partida para pensar o adensamento dos pontos de bikes compartilhadas. A partir dessas estruturas, espalharemos as estações de bicicleta a cada 400 metros para pontos de maior utilização como universidades e regiões de entretenimento. De fato, a intermodalidade é essencial, não dá pra pensar em adensamento sem pensar em como a rede se conecta com o transporte público.

Estado – Então será a partir das estações e terminais de transporte público que a nova rede de bicicletas compartilhadas se ampliará.

Nicola – Exato. Nos concentraremos nessas regiões, evitando a pulverização de antes. Como exemplo negativo dessa pulverização, temos um case aqui em São Paulo que foi a nossa tentativa de levar o sistema para a zona leste. É onde temos o índice mais baixo de utilização, porque a distribuição foi tanta que não resultou em um adensamento adequado. Ali há estações de bicicletas que simplesmente têm utilização zero. O pensamento não deve ser de tentar espalhar as estações para cobrir a maior parte do mapa da cidade, mas sim adensar melhor.

Estado – Conforme vocês apresentaram no ano passado, algumas estações fora do centro expandido serão removidas. Que alternativas vocês darão aos ciclistas que estavam acostumados com elas?

Nicola – Na verdade, vamos tirar de áreas em que a utilização era quase inexistente e vamos reposicionar em regiões em que já entendemos o funcionamento. Por exemplo, a utilização das bicicletas compartilhadas posicionadas próximas às estações Belém e Mooca é zero. Ninguém usa. Porém, no Tatuapé, há uma utilização interessante. Percebemos que ali há uma dinâmica de um centro comercial, no qual as pessoas moram e trabalham. É como uma minicidade, no qual as pessoas concentram seus deslocamentos em vez de irem para outras regiões. 

Nos extremos da cidade, vamos atender uma necessidade de deslocamento entre os locais de transporte público e as residências. É o bike na comunidade, no qual a pessoa irá a um posto nosso, retirará uma bicicleta e poderá devolvê-la no dia seguinte, para assim poder conseguir ir e voltar para o local do transporte público. Serão grandes estações no formato de bicicletário nas quais os ciclistas também poderão guardar suas bicicletas particulares. Estamos inclusive nos aproximando dos grupos de ciclistas dessas regiões para que nos digam o que é melhor e detalhes como a quantidade de bikes necessárias. Estamos conversando com um coletivo de Itaquera, já temos um parceiro de longa data que é o Bike Zona Sul e começaremos um cronograma de implantação em todas as cinco regiões de São Paulo que irá até o meio do ano.

Estado – Agora uma dúvida operacional: no sistema antigo, o bilhete único era obrigatoriamente associado a um cartão de crédito. O novo sistema continuará assim ou o bilhete único poderá ser usado de forma independente?

Nicola – Esta é outra boa notícia do novo sistema: ele é multiuso, você não precisa mais necessariamente ter cartão de crédito para utilizá-lo. Se você for, por exemplo, um turista e quiser usar o cartão de crédito, poderá fazê-lo. Se quiser usar o bilhete único, você vai cadastrá-lo, iremos consultar a base da prefeitura de São Paulo e o bilhete será seu cadastro. Para quem não tem cartões, bastará procurar um de nossos bicicletários ou outros pontos físicos, apresentar comprovante de residência e pagar com dinheiro para ter um cartão do sistema. Ficou extremamente democrático.

Estado – No sistema antigo, os canais de comunicação eram apontados pelos ciclistas como problemáticos, sem formas eficientes de envio de mensagens e os contatos tinham de ser feitos por telefone. Quais as novidades do novo sistema?

Nicola – Agora o ciclista poderá reportar algo no próprio aplicativo. Outra funcionalidade bacana é que o novo sistema será extremamente interativo e irá se comunicar com o usuário durante o empréstimo da bike. O aplicativo também será o canal no qual se poderá fazer uma devolutiva, como reclamar e mandar sugestões. E se houver uma bicicleta com defeito na  estação, bastará apertar um botão vermelho que automaticamente a bike será bloqueada e uma mensagem será enviada a nossa central, que mandará no ato um operador para verificar o problema e também fazer um completo checklist.

Estado – Os usuários poderão também opinar em relação a expansão do sistema, participar do processo de implantação das novas estações?

Nicola – Sim. No passado fizemos eventos em todas as subprefeituras, chamando a população para opinar. Vamos continuar com esse processo, mas a decisão final será sempre da prefeitura, que faz uma análise de segurança do local da estação,  intersecções com transportes públicos e individuais.

Estado – A gestão Doria anunciou que buscaria parcerias com a iniciativa privada para a manutenção ou expansão das ciclovias. O Itaú tem interesse?

Nicola – Não. Temos investido em vários segmentos, como bicicletários e estudos. Porém acreditamos que ciclofaixas e ciclovias são extensões da via e devem ser geridos pela prefeitura. Por exemplo, quando ela vai recapear uma rua, tem que recapear a faixa do ônibus, do carro e a faixa para bicicleta, se não começa a gerar uma diferenciação de solo que não é saudável para o ciclista. Não dá pra ser feita uma gestão segregada. Tivemos uma consulta da prefeitura e colocamos esse nosso posicionamento. Além disso, não temos expertise em contratação de solo e piso, então para nós é bem difícil tecnicamente fazer a gestão.

Estado – A longo prazo, qual a meta do Itaú em relação ao uso das bicicletas na cidade?

Nicola – Ter o melhor uso de viagem por dia de bicicleta como modal de transporte na cidade, e não só as nossas laranjinhas. Que elas sejam uma porta de entrada para incentivar as pessoas a tirarem suas bicicletas da garagem e substituírem o transporte individual motorizado.

Informações: Estadão
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Obras do BRT de Goiânia serão retomadas

Durante reunião nesta segunda-feira, 29, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy (sem partido) anunciou junto ao prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) a retomada das obras do BRT, na capital.

A construção que foi iniciada em 2015 está paralisada desde junho do ano passado. Segundo Baldy, o reinício das obras será autorizado já “nos próximos dias”.

Também participaram da reunião o deputado federal Daniel Vilela (PMDB), o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Gilberto Occhi, a superintendente da (CEF) em Goiás, Marise Ferandes de Araújo, e auxiliares da Prefeitura e do Ministério.

Os representantes acordaram que o projeto será retomado dentro do programa Avançar, do governo federal, mais ainda não estabeleceram uma data definida para o início do serviço. A retomada das obras será fechada junto ao Ministério Público Federal (MPF).

Recursos

Em coletiva de imprensa, o ministro afirmou que “não faltará recurso do governo federal para atender as obras do BRT de Goiânia, de acordo com os contratos que estão vigentes, para que a população seja servida por esse modal”.

Além disso, destacou que “uma obra parada prejudica a economia, traz dificuldades para a população e para a administração”. Baldy ainda pontuou que os recursos serão liberados de acordo com as medições realizadas e toda a parte burocrática já está sendo viabilizada”, finalizou.

Conforme o prefeito, ainda não foi definido qual trecho da obra será retomado em primeira instância. “Nós vamos avaliar qual a necessidade, todos os aspectos técnicos, para saber por onde começar. Vai ser feito de acordo com a demanda da população, garantindo o cumprimento de um cronograma, que também vai ser discutido. O importante é que o governo federal nos deu todo o respaldo e a segurança para que todo o trabalho seja retomado”, afirmou.

Interrompida

Segundo a gestão municipal, a obra do BRT foi paralisada em meados de junho de 2014 e até o momento, já foram gastos R$ 63 milhões nas obras, orçadas inicialmente em R$ 244 milhões.

Lembrando que antes da última paralisação, a obra já havia sido interrompida por seis meses devido a uma dívida de R$ 11 milhões por parte da CEF ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV.

Na época, os recursos foram retidos após a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU) apontarem que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.

Apesar destes impasses, Baldy afirmou após a reunião de hoje, que todos os problemas relacionados à planilha e que tornavam a situação da construção pendente já foram devidamente solucionados.

BRT

O projeto lançado em março de 2015 no governo de Dilma Rousseff (PT), promete atender 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia com 93 ônibus, sendo 28 articulados e 65 convencionais, em quatro linhas.

O corredor ligará as regiões noroeste, no Terminal Recanto do Bosque em Goiânia, e sudoeste, no Terminal de Integração Cruzeiro do Sul, na divisa com Aparecida. Entre as vias que estão entre o trajeto estão a Avenida Rio Verde, Avenida 4ª Radial, Avenida Goiás, Avenida Lúcio Rebelo e Rua Oriente.

Conforme a prefeitura, a expectativa é de que cerca de 120 mil pessoas possam usar o transporte diariamente.

Informações: Diário da Manhã
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