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Suspensão do BOM em vans gera insatisfação em SP

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Os passageiros de vans e micro-ônibus intermunicipais não conseguem utilizar o cartão BOM há quase duas semanas em São Paulo. A causa é a suspensão do serviço determinada pela Justiça, que bloqueou os leitores de cartões e se baseou em uma ação de 2007.

De acordo com três cooperativas que prestam serviço para a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) na região metropolitana, cerca de 158 linhas tiveram seus leitores bloqueados e estão sem transportar passageiros.

No terminal de ônibus Armênia, os passageiros e donos dos coletivos reclamam das catracas travadas e do prejuízo causado. Sem ter como passar o cartão, eles precisam pagar o valor total da passagem em dinheiro. As vantagens para os passageiros é que com o cartão é possível fazer a integração com o Metrô e a CPTM, o que permite economia. 

Um aviso foi colocado no para-brisa dos veículos e o recado é dado também pelos fiscais do terminal. Segundo o motorista Rozeval Silva, que faz a linha Carapicuíba/Pinheiros, está tudo parado há uma semana. Ele afirmou que 90% dos seus passageiros usam o cartão.

A EMTU informou em nota que deve recorrer da decisão da Justiça e que está reforçando a frota de ônibus para não prejudicar os passageiros. Os usuários que não conseguirem utilizar os créditos devem ligar para a central de atendimento no telefone 0800 77 11 800.

Manifestação/ Os donos e motoristas de micro-ônibus e vans estão protestaram em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo, no Ibirapuera, Zona Sul. Eles reclamam da decisão da Justiça e querem falar com o presidente da Assembleia. Em seguida, os manifestantes pretendem ir até o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.

Informações: Diário de SP
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Mercedes Benz quer atender demanda de ônibus de São Paulo

A licitação da Prefeitura de São Paulo para o transporte público da cidade terá impacto positivo nas fabricantes de ônibus. A modernização do sistema da cidade pode resultar na compra de 2,7 mil veículos novos. A maior parte deste volume está prevista para entre 2016 e o começo de 2018. Ainda assim, a Mercedes-Benz estima que de 300 a 350 unidades podem ser encomendadas ainda este ano. “Não sabemos qual será o mix de produto, qual é o volume de ônibus grandes e o de modelos menores. De qualquer forma, nos antecipamos e já estamos nos programando com os nossos fornecedores para atender a uma demanda maior”, admite Walter Barbosa, diretor de vendas e marketing de ônibus da montadora.

O executivo ainda não projeta qual parcela das compras de chassis em São Paulo será atendida pela companhia, mas a empresa mantém expectativas elevadas por ser líder do segmento, com 53,7% de participação no mercado nacional de ônibus no primeiro semestre deste ano. A presença da companhia é ainda maior quando analisadas as vendas de urbanos, chegando a 68,1%. “Se considerarmos o cenário atual, o segmento urbano ainda teve um resultado bom, com melhor performance”, destaca ao lembrar que, enquanto a demanda total por ônibus caiu 27% no Brasil entre janeiro e junho, a retração da demanda por modelos da categoria foi bem menor, de 7,7% para 4,7 mil unidades.

A promessa é que, com a concorrência pública em São Paulo, as vendas de urbanos se mantenham mais fortalecidas. A iniciativa é a maior concorrência pública já realizada no Brasil para o transporte coletivo e terá efeito pelos próximos 20 anos, com impacto em 10 milhões de passageiros que usam o sistema diariamente. Mesmo sem o detalhamento dos produtos que a cidade precisará, a expectativa é que a maior dos ônibus que serão adquiridos sejam modelos de grande porte, já que a frota vai diminuir das atuais 15 mil para cerca de 13 mil unidades, mas o objetivo é aumentar em 24% a oferta de viagens e em 13% a de assentos.

“É uma oportunidade para o nosso segmento”, avalia Barbosa. A Mercedes-Benz larga na frente com o modelo superarticulado, que promete alta capacidade de transporte com custo de operação inferior ao de biarticulados. “Temos um portfólio muito completo e, portanto, podemos atender diversas especificações para os veículos”, explica o executivo, sem detalhar qual parcela da demanda a empresa projeta abocanhar. 

MAIS QUALIDADE 

O edital da licitação para o transporte público de São Paulo (veja aqui) impõe a criação de uma central de controle deve ser construída pelas concessionárias que vencerem a concorrência pública para monitorar a frota. O objetivo é ter grande número de ônibus de alta capacidade nos corredores e faixas exclusivas das vias principais da cidade. Esta estrutura será alimentada por linhas locais que circularão nos bairros.

A atualização do sistema trará melhoria expressiva aos usuários. Além do aumento da capacidade de transporte da frota, os passageiros terão veículos mais confortáveis. O edital determina que os ônibus sejam equipados com rede wi-fi de internet, ofereçam pontos de recarga de baterias para celulares e outros dispositivos e tenham letreiros luminosos com informações das paradas. A mudança vai afetar toda a frota. Os veículos que já estão em circulação também terão de se adequar. 

Outra iniciativa que deve gerar forte impacto é que, no novo modelo, a avaliação dos passageiros sobre o transporte vai afetar a remuneração da empresa. Por meio de pesquisa de satisfação, a impressão dos usuários entrará no cálculo ao lado de gastos com a operação, número de passageiros e ganho de produtividade. Atualmente, os repasses para as concessionárias são feitos baseados no tipo de veículo e no número de pessoas transportadas, o que inclui os passageiros isentos de pagar a tarifa.

Informações: Automotive Business

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Transporte Público de Campinas terá faixas e fiscalização mais rigorosa

A Prefeitura de Campinas vai iniciar, ainda neste ano, a implantação das novas faixas exclusivas para ônibus nas regiões do Campo Grande e Ouro Verde, que concentram cerca de 400 mil moradores. Nestas vias, poderão circular apenas veículos do transporte coletivo, a Emdec passará a monitorar com fiscalização eletrônica o techo. Para isso, serão instalados (tanto nas novas faixas quanto nas existentes) equipamentos de Leitura Automática de Placas que irão flagrar o motorista infrator. 

A secretaria de Transportes, disse que irá ampliar o número de agentes de trânsito nas ruas da cidade, que passarão de 280 para 400. Em 2014 foram emitidas 1,6 mil multas por desrespeito ao uso das faixas e corredores exclusivos. Esse número de infrações é considerado baixo. Os valores das multas nas vias exclusivas vão de R$ 53,20 a R$ 127,69. 

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB), disse que a medida visa priorizar o transporte público, já que o município é proporcionalmente mais motorizado do que a cidade de São Paulo. Campinas tem 850.147 veículos para uma população de 1,1 milhão de habitantes. 

Atualmente a cidade possui 11 quilômetros de vias exclusivas e passará a ter 22 quilômetros. Entre as avenidas e ruas dotadas com essas faixas estão Moraes Sales, Irmã Serafina, Anchieta, Senador Saraiva e Lix da Cunha. Algumas delas possuem ainda espaços preferenciais. O município tem também dois corredores por onde só circulam veículos do transporte coletivo: Amoreiras e João Jorge.

Os técnicos avaliam que a mudança irá ajudar 30 gargalos no trânsito, melhorando a velocidade média e o tempo para realizar percurso.

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Novo corredor de ônibus no setor leste de Uberlândia já está em construção

quinta-feira, 16 de julho de 2015

O Prefeito de Uberlândia Gilmar Machado anunciou nesta terça-feira, 14, o início da maior obra viária urbana da cidade, a construção do corredor estrutural (BRT: Transporte Rápido por Ônibus) da avenida Segismundo Pereira e do terminal de ônibus Novo Mundo, na região Leste.

Serão investidos R$ 22,5 milhões e o prazo de entrega está previsto para o primeiro semestre de 2016. As obras já foram iniciadas. O novo corredor de ônibus tem mais de 6 quilômetros de extensão. Ao todo 11 estações serão instaladas e o sistema vai atender prioritariamente os moradores do Santa Mônica, Dom Almir, Morumbi e outros bairros da região.

O estacionamento que já existe para o comércio na Avenida Segismundo Pereira, que é a principal via de ligação entre o Terminal Central e o Terminal Novo Mundo (próximo a Ceasa), será mantido. 

O projeto aponta que a faixa do ônibus será prioritária, em vez de exclusiva. Logo, os veículos de passeio poderão dividir a faixa com os 56 ônibus convencionais e outros 10 articulados.

Além da estações, mais um terminal está sendo construído: o Novo Mundo. Algumas linhas que hoje passam pela avenida sofrerão alterações.

Para suportar o tráfego constante de veículos pesados, a avenida Segismundo Pereira terá o asfalto reforçado, assim como já acontece no BRT da avenida João Naves de Ávila.

O recurso de mais de R$ 22 milhões foi obtido junto ao governo federal. A previsão é que o novo corredor seja finalizado até abril de 2016. Os serviços não haviam iniciado antes por atrasos no projeto.

As obras fazem parte do programa Uberlândia Planejada. Ele contempla um conjunto de infraestrutura e mobilidade urbana com investimentos na ordem de R$ 132 milhões já aprovados. O pacote de financiamento engloba a construção de cinco novos corredores, quatro terminais, 67 estações e três viadutos.

Tecnologia e conforto

Os ônibus do novo corredor funcionarão com sistema de ar-condicionado e parte da frota terá acesso à internet wi-fi. Em agosto deste ano, oito modelos vão circular pelo corredor da avenida João Naves de Ávila. As novas estações receberão o videomonitoramento, que deverá ser expandido posteriormente para o primeiro corredor estrutural.

Informações: Portal Uipi

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Em Fortaleza, Estações do BRT da Bezerra de Menezes serão entregues no sábado

As 11 estações que encerram a implantação do corredor expresso de ônibus da avenida Bezerra de Menezes serão entregues no próximo sábado, 18, pela Prefeitura de Fortaleza. Os equipamentos deveriam estar funcionando desde o dia 30 de junho, mas, conforme a Secretaria Municipal da Infraestrutura (Seinf), testes de balizamento dos ônibus e de automação das portas das estações “demandaram mais tempo do que o previsto”. 

Os testes, coordenados pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), avaliam a eficiência dos ônibus ao pararem nas estações - adequadas tanto para veículos articulados quanto para novos modelos que tiverem embarque e desembarque, também, pela esquerda. De acordo com o presidente da Etufor, Antônio Ferreira Silva, esta última classe de veículos, porém, só deve ser incorporada à frota da Capital em agosto.

Valdir Santos, coordenador do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), disse que, antes de inaugurar o novo sistema, seis assistentes sociais da Seinf têm visitado comércios, escolas e entidades como o Instituto dos Cegos e Associação dos Surdos para explicar o que muda com o funcionamento das estações. “A receptividade tem sido muito boa”, assegura.

Campanhas

Segundo Valdir Santos, os três primeiros meses de funcionamento do corredor da Bezerra de Menezes possibilitaram que a Prefeitura alertasse para a necessidade de intensificar campanhas educativas para pedestres e motoristas. “Notamos que a nossa população não tem o costume de fazer a travessia na faixa de pedestres, vimos pessoas andando nas ciclovias”, comenta.

Foi percebido ainda que alguns ônibus chegavam aos abrigos de parada em velocidade alta. Para contornar o problema, o gestor afirmou que placas com avisos de redução de velocidade foram instaladas e campanhas educativas foram direcionadas aos motoristas. Conforme o presidente da Etufor, sinalizações horizontais também foram pintadas na pista para que os ônibus não cheguem a mais de 20 quilômetros por hora. “Apesar de termos profissionais qualificados, é algo novo”, esclareceu.

Ferreira explica que, por enquanto, apenas a linha 200 (Antônio Bezerra/Centro) - que será composta por ônibus articulados - pode fazer o percurso completo pelas 11 estações. Os demais ônibus vão continuar a embarcar e desembarcar passageiros pelos abrigos do lado direito do corredor.

Sobre a substituição dos modelos dos ônibus, o presidente da Etufor explica que será de forma gradual. “À medida que a Prefeitura vai concluindo a estrutura (viária), vamos trocando a frota”, citou.

Informações: O Povo Online

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Em Guarulhos, Corredor de ônibus da EMTU vira estacionamento antes de inauguração

Depois de dois adiamentos para a entrega das obras, o trecho do Corredor Metropolitano de Ônibus Guarulhos-São Paulo, entre o terminal Cecap e a Vila Galvão, se transformou em calçada e estacionamento de veículos em frente a alguns pontos de parada.
Foto: Reprodução TV Globo

As obras atrasaram porque, em maio, a Prefeitura de Guarulhos não aprovou o cimento usado na faixa para a passagem dos ônibus alegando que o material usado era de má qualidade. Os trabalhos só foram retomados no dia 22 de junho.

A administração também disse que a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) não estava cumprindo o projeto original acordado. A EMTU prevê que o corredor fique pronto na segunda quinzena de agosto, segundo informou o SPTV.

O Corredor Metropolitano Guarulhos-São Paulo terá, ao todo, 20 quilômetros de extensão, mas só trecho entre o Terminal Cecap ao Terminal Taboão, perto do Aeroporto do Cumbica, está pronto. As obras de outros dois trechos ainda não começaram. 

Sem a circulação dos ônibus, os pedestres usam a faixa como calçadão para chegar até o terminal Cecap. Na estação Timóteo Penteado, a estrutura está pronta, mas é usada como vagas para estacionamento de veículos.

O reportagem flagrou um guardador de carros, conhecido como "flanelinha", organizando as "vagas". Os motoristas aproveitam o espaço livre e a falta de sinalização sobre a proibição para estacionar.

Informações: G1 São Paulo

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Prefeitura de Fortaleza anuncia a implantação de mais 40 estações do Programa Bicicletar

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), implantará mais 40 estações do Programa de Bicicletas Compartilhadas de Fortaleza, o Bicicletar. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16/7), em coletiva de imprensa no Paço Municipal. As novas estações serão entregues de outubro deste ano a março de 2016. Com isso, a cidade terá o dobro de equipamentos que possui atualmente.

Para o Prefeito Roberto Cláudio, a utilização de bicicletas como meio de transporte envolve uma mudança cultural da população, diminuindo a sensação de insegurança, ampliando a relação com o espaço público, melhorando a saúde e colaborando para a redução das emissões de gases poluentes no meio ambiente. “A bicicleta está se tornando, além de lazer e entretenimento, um modal de transporte. As pessoas vão utilizar a bicicleta para trabalhar. Isso já tem acontecido hoje com o aumento de mais de 75% de ciclovias e ciclofaixas na cidade e com a integração do Bicicletar com o Bilhete Único”, afirmou.

De acordo com levantamento da Prefeitura, a média de viagens em dias úteis (1.850) supera as do fim de semana (1.700). “A ideia é, ao longo dos anos, descentralizar as estações de bicicletas, para que a cidade reduza sua dependência pelo uso de veículos. Se a gente começa a dar alternativa às pessoas de transporte mais seguro, mais cômodo e mais e rápido, a gente vai dar possibilidade delas deixarem seu carro em casa”, declarou.

Patrocinadas pela empresa Unimed Fortaleza, as novas estações de compartilhamento chegarão em diversos bairros da cidade, tais como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kennedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000. “Ligamos o extremo oeste ao extremo leste de Fortaleza, conectando quatro grandes campi universitários: o Campus do Pici, Benfica, o Campus do Instituto Federal e o Campus da Unifor, além de algumas faculdades que ficam ao longo da Avenida Washington Soares. Também atingimos trabalhadores que circulam pela integração do eixo Antônio Bezerra/Papicu. Estamos estimulando uma demanda que já existe, mas que aumentará conforme as estações forem instaladas”, apontou o Prefeito.

Segundo o Secretário Executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, as novas estações foram escolhidas a partir de um estudo técnico do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt). “Nós procuramos contemplar regiões que atraíam público por serem comerciais, oferecerem serviços, serem polos de ensino e geradores de emprego, movimentando o deslocamento da população”, afirmou.

O Programa de Bicicletas Compartilhadas foi iniciado em dezembro do ano passado com o objetivo de incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e contribuir para uma mobilidade sustentável. O sistema é o mais usado no Brasil, proporcionalmente ao número de estações instaladas. São quase 80 mil usuários cadastrados, sendo 65% por meio do Bilhete Único.

O presidente da Unimed Fortaleza, João Cândido, avalia a parceria entre a empresa e a Prefeitura como bem-sucedida. “A gente fica muito feliz por a gente estar participando da ampliação das estações do Bicicletar, compartilhando esta atitude contemporânea da gestão de tornar a cidade e a vida do cidadão muito melhor, com mais saúde”, disse.
     
Cadastro

Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar através do site www.bicicletar.com.br. Durante o cadastramento, o usuário optará por um plano de adesão com taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60) informando o cartão de crédito de onde será debitado o valor do plano escolhido. O usuário do Bilhete Único (BU) pode utilizar gratuitamente o sistema.

A tarifação dará direito a ilimitados usos de uma hora. Aos domingos e feriados, o tempo de utilização se estenderá para uma hora e meia. Caso seja ultrapassado esse tempo, será cobrada uma taxa adicional de R$ 5 por hora excedente. No entanto, se a pessoa desejar continuar utilizando a bicicleta e não quiser pagar o adicional, terá a opção de esperar 15 minutos entre o uso e a próxima retirada. O serviço funciona todos os dias, de 5 às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução.


Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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