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Volvo vende mais 155 ônibus para a Colômbia

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O sistema de transporte público BRT Transmilênio de Bogotá, capital da Colômbia, terá mais 155 ônibus Volvo, dos quais serão 72 articulados e os demais 83 biarticulados, avaliados em US$ 28 milhões. Os veículos fazem parte do planejamento da cidade em ampliar os corredores do Sistema Integrado de Transporte Público (Sitp) com a abertura de cinco novas estações de embarque e desembarque e a extensão do sistema para outras cidades da região metropolitana.

“Um sistema de transporte urbano de qualidade é prioridade para os gestores públicos de Bogotá. Além de decidirem colocar em circulação veículos mais amigáveis com o meio ambiente, como os nossos híbridos, há um planejamento para a expansão dos corredores do BRT da cidade”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America. 

Adquiridos pelo Consórcio Express (60 biarticulados e 52 articulados) e pela Gmovil (23 biarticulados e 20 articulados), os veículos articulados têm 18,5 metros de comprimento e capacidade para 160 passageiros, enquanto os biarticulados têm 27 metros e transportam 250 passageiros. Eles são equipados com caixa de transmissão automática, freio a disco e EBS, sistema de controle eletrônico de estabilidade. 

“A alta capacidade de transporte dos veículos garante mais eficiência e qualidade ao sistema, reduz o custo por passageiro transportado e diminui a emissão de poluentes”, destaca Alexandre Selski, gerente de ônibus da Volvo Bus Latin América na Colômbia. 

Os ônibus também trazem o controle de aceleração inteligente, tecnologia que permite reduzir o consumo de combustível ao utilizar somente a potência necessária durante arranques e retomadas de velocidade.

Informações: automotivebusiness.com.br
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Bilhete único nos ônibus de Salvador será válido por 3 horas

Após a finalização do processo de licitação do transporte coletivo em Salvador, a população vai poder contar com a terceira etapa do programa Bilhete Único, que possibilita aos cidadãos pagar apenas o valor de uma passagem ao utilizar dois ônibus em um intervalo de tempo.

Com o novo sistema de transporte, o tempo para utilização do benefício será ampliado de duas para três horas, resultando assim em maior economia e melhor locomoção dos usuários pela cidade.

De acordo com o subsecretário municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), Orlando Santos, a medida só será possível após a reformulação geral do sistema de transporte coletivo, previsto na licitação.
“A ampliação do benefício de duas para três horas tem um impacto grande, pois aumenta o número de viagens e reduz a arrecadação. Para evitar essa perda, é necessário que o sistema atual, que é extremamente defasado, seja racionalizado tanto nas linhas, como nos trajetos e tempo de viagem. Essa racionalização é uma das exigências presentes no edital de licitação, que prevê ainda a integração com outros modais, a exemplo do metrô”, explica.

Balanço
Os programas Bilhete Único e Domingo é Meia, implantados pela Prefeitura em 2013, totalizaram mais de 25 milhões e 54 milhões de passagens, respectivamente. Os dois projetos, coordenados pela Semut, visam reduzir os custos com transporte dos usuários do sistema e já trouxeram muitas mudanças desde a implantação.

O benefício do Bilhete Único foi implantado em duas etapas. A primeira contemplou quem se desloca de uma das regiões da cidade para outra: Subúrbio, Orla, Itapagipe e Centro. Quem precisava passar de uma região para outra pagava R$2,80 ao pegar dois ônibus no intervalo de duas horas.

Na segunda etapa, em vigor atualmente, os usuários passam a pagar uma única tarifa de R$2,80 ao pegar dois ônibus independentemente da região, dentro de um período de duas horas. A medida vale para quem utiliza o Salvador Card, que corresponde aos cartões para estudantes, trabalhadores que recebem vale-transporte e proprietários do cartão para bilhete avulso. 

A terceira etapa, que amplia o intervalo de tempo do benefício de duas para três horas, será implantada após a conclusão da licitação do transporte coletivo, no prazo máximo de um ano. A partir do programa, o número de viagens de integração já passou para três milhões por mês, com tarifa zero na segunda passagem no intervalo de duas horas.

Já o Domingo é Meia, que também aceita pagamento em dinheiro, foi implantado em março de 2013 com expectativa de beneficiar 450 mil usuários do transporte coletivo. Nesse caso, usuários do cartão avulso e aqueles que utilizam dinheiro passaram a pagar, aos domingos, apenas R$1,40 pela passagem. Ou seja, uma economia de 50% em comparação com o valor da tarifa convencional.

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No Dist. Federal, Acordo entre governo e as empresas põe fim a greve de ônibus

As empresas de ônibus Marechal, São José e Pioneira entraram em acordo com o GDF e decidiram que vão pagar o reajuste de 20% aos rodoviários para pôr fim à greve da categoria.

Segundo o Sindicato dos Rodoviários do DF, os trabalhadores devem voltar ao serviço às 4h desta sexta-feira (18).

De acordo com as empresas, o pagamento dos 20% de reajuste será pago ao longo do dia. A decisão foi tomada após reunião no Palácio do Buriti.

Segundo o sindicato, o GDF vai se reunir com o departamento jurídico da organização até o dia 25 deste mês para redigir o texto do acordo coletivo, que prevê ainda reajuste de 20% no tíquete-alimentação e 40% na cesta básica.

A paralisação teve início na última terça-feira (15), data em que o reajuste deveria ter sido pago, segundo o sindicato. A organização informou que o aumento beneficia 11 mil trabalhadores.

A greve afetou regiões como Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Gama, Santa Maria, São Sebastião e Paranoá. Ao todo, 320 mil pessoas ficaram sem transporte, segundo o DFTrans.

As empresas em greve são responsáveis por três das cinco bacias do sistema de transporte coletivo. A falta de ônibus atinge 15 das 30 regiões do DF, e há 1,6 mil coletivos a menos rodando na cidade. As cooperativas Riacho Grande e a Cootarde, que também foram afetadas pela greve, fizeram o repasse nesta quarta (16).

Volta para casa
Nesta quinta-feira, a volta para casa teve trânsito lento, empurra-empurra para entrar em ônibus piratas na Rodoviária do Plano Piloto e filas na estação Central do metrô. Em Ceilândia, as paradas de ônibus estavam cheias de passageiros por volta das 19h. Algumas pessoas esperavam pela condução na própria pista. Houve quem recorresse a micro-ônibus e a veículos piratas.

Como muitos passageiros preferiram ir para o trabalho de carro, as principais vias da área central de Brasília estavam com congestionamento desde o fim da tarde.

Audiência de conciliação
Nesta quinta-feira (17), o desembargador André Damasceno, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), negou liminar requerida pelas empresas pedindo que fosse determinada a imediata suspensão da greve. Para as empresas, a paralisação foi ilegal. Em sua decisão, Damasceno argumentou para negar a liminar que a greve não é geral e que foi motivada pelo não pagamento de salários.

Uma audiência de conciliação entre representantes do Sindicato dos Rodoviários e das empresas de ônibus Pioneira, Marechal e São José chegou a ser agendada para esta sexta.

Outra paralisação
No último dia 4 de julho, funcionários da Viação Piracicabana, responsável por uma das cinco bacias do transporte público no DF, também cruzaram os braços para protestar contra a falta de pagamento do reajuste salarial de 20%. Com isso, 417 ônibus pararam de atender moradores de Sobradinho, Cruzeiro, Sudoeste, Planaltina e Asa Sul. A empresa atende 201 mil pessoas por dia.

O pagamento aos funcionários é feito sempre nos dias 5 de cada mês, mas, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o de julho havia sido antecipado. “A categoria acreditou que receberia com reajuste, como combinado, mas isso não aconteceu. Enquanto não resolverem, não voltamos a rodar”, disse o diretor de imprensa da organização, João Jesus de Oliveira.

No mesmo dia, motoristas e cobradores da Pioneira, que atende passageiros da bacia 2, cruzaram os braços. O lote é composto pelas regiões do Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, e parte do Park Way.

Bacias de transporte público
O sistema de transporte público do DF foi dividido em cinco bacias. A primeira delas é de responsabilidade da Viação Piracicabana e atende o Plano Piloto, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho II, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.

A bacia 2 conta com 640 ônibus e atende Gama, Paranoá, Santa Maria, São Sebastião, Candangolândia, Lago Sul, Jardim Botânico, Itapoã e parte do Park Way. A bacia 3 tem uma frota de 483 ônibus e atende Núcleo Bandeirante, Samambaia, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e Riacho Fundo II.

A  bacia 4 conta com 464 veículos, que atendem parte de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras e parte do Park Way. A bacia 5 é responsável por Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e parte de Taguatinga e terá 576 coletivos.

Informações: G1 DF

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Setuf apresenta nova campanha de sistema de reconhecimento facial

A PalavraCom assina a campanha do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis (Setuf), que apresenta o sistema de reconhecimento facial, de combate ao uso indevido dos cartões com desconto no transporte coletivo da capital.

Com o mote ‘Mofas tentando dar um migué na passagem’, o publicitário Fernando Pascale criou spot, jingle, cartaz, banner, testeiras e busdoor. A produção das peças de rádio é o do estúdio Áudio Br e as fotos do material impresso ficaram sob a responsabilidade de Cezar Motta, com aprovação na agência de Carlos Stegemann e atendimento de Henrique Berg.

O sistema é composto por câmeras que fotografam os passageiros que utilizarem cartões com desconto – parcial (estudantes) ou total (idosos, portadores de necessidades especiais, oficiais de justiça, funcionários dos Correios a trabalho, fiscais da Delegacia Regional do Trabalho etc.).

As fotos tiradas nas catracas são comparadas com aquelas dos cadastros. Constatado o uso indevido, o cartão é cancelado e a pessoa perde os créditos. A segunda via custará 20 vezes o valor da tarifa. Sistemas semelhantes já estão em funcionamento nas cidades de Limeira (SP), Uberlândia (MG), Porto Alegre (RS) e Caruaru (PE).

Informações: Floripa News

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Tarifa de ônibus de João Pessoa poderá subir de R$ 2,20 para R$ 2,36

A Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (AETC-JP) protocolou junto à Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) o pedido de reajuste de tarifa de ônibus. Conforme o diretor a AETC-JP, Mário Tourinho, no documento não consta uma sugestão de valor para a passagem de ônibus, mas para haver viabilidade econômica, a quantia deve ser, no mínimo, de R$ 2,36, o que corresponde a um aumento de 7,27% sobre os atuais R$ 2,20. 

Por uma questão de legislação federal, o serviço de concessão de transporte público deve ser reajustado anualmente. Então, não há possibilidade de manutenção dos R$ 2,20.

Conforme Mário Tourinho, a AETC-JP não sugeriu à Semob um novo valor de tarifa. “Nós enviamos os dados dos nossos custos, mas quem vai organizar as planilhas e definir o novo valor é a Semob, com base nos reajustes salariais, aquisição e manutenção dos veículos e custo do óleo diesel”, explicou ele.

A assessoria de imprensa da Semob afirmou que o assunto só pode ser resolvido com o próprio superintendente, para saber sobre um possível prazo de avaliação das propostas e definição do novo valor da tarifa.

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Greve de ônibus chega ao 3º dia em Brasília

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Segundo o DFTrans, a paralisação atinge cerca de 300 mil passageiros das cidades de Taguatinga, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Park Way, Vicente Pires, Brazlândia, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama, além do SIA e SCIA.
O DFTrans informou que desde o início da greve, na terça-feira (15/7), se reúne com as empresas e respresentantes do sindicato para solucionar o problema. O órgão acredita que a reunião da manhã de hoje deve por fim à greve.

Para conseguir chegar ao trabalho, passageiros recorrem ao transporte pirata. No Paranoá, por exemplo, o preço da passagem cobrada varia entre R$ 3 e R$ 5. Mas nem todos optam por usar o transporte irregular.

Depois de esperar por duas horas na parada de ônibus, o auxiliar de serviços gerais Ronaldo Silva, 35 anos, desistiu de ir trabalhar. Ele precisa pegar pelo menos dois ônibus para chegar ao trabalho, na Epia Sul. "A greve é ruim porque prejudica quem realmente precisa do transporte público em Brasília", desabafou Ronaldo.

Com informações de Thiago Soares.
Correio Braziliense
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Em Curitiba, Passageiros economizam tempo e aprovam faixa exclusiva para ônibus na Rua XV de Novembro

Passageiros de linhas urbanas e metropolitanas que circulam pela Rua XV de Novembro estão aprovando a faixa exclusiva para ônibus recém-implantada no trecho entre a Praça das Nações e a Rua João Negrão. A faixa tornou os deslocamentos mais rápidos e reduziu o tempo de viagem para quem reside ou trabalha na região, ou passa por ela a caminho de seus compromissos.

Graças à faixa, os coletivos trafegam livres, com maior rapidez, permitindo que o usuário saia de casa em horários mais próximos do começo da jornada. O corredor exclusivo beneficia 53,5 mil passageiros transportados ao dia por 12 linhas do transporte coletivo que utilizam a Rua XV de Novembro, no trecho de três quilômetros entre a Avenida Nossa Senhora da Luz e a Rua João Negrão.

“Essa faixa exclusiva é uma bênção para quem vem do bairro ao centro todos os dias, porque dá prioridade ao ônibus sobre o automóvel. Dá para cumprir os compromissos e sobra tempo para uma compra ou uma visita”, diz a administradora Marianna Woislaw Nascimento.

Marianna usa duas vezes ao dia a linha Detran-Vicente Machado, e desde a implantação da faixa exclusiva diz que o ganho de tempo é de cerca de 15 minutos por viagem. “Posso terminar as atividades caseiras com mais calma e depois ir para o trabalho, ou então chegar mais cedo em casa no fim da tarde”, explica.

A opinião da administradora é compartilhada por Luiz Cezar Pereira, que presta serviços de Consultoria ao Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT), cujas instalações ficam na Avenida Victor Ferreira do Amaral, ao lado do viaduto da BR-476.

Pereira também é usuário da mesma linha, duas a quatro vezes por dia, e acredita que a faixa exclusiva permite deslocamentos não só mais rápidos, como também mais seguros. “A velocidade média dos ônibus aumentou e os passageiros viajam em segurança, graças à faixa que dá prioridade aos coletivos”, diz.

Normas

Ao longo da faixa exclusiva para ônibus, a passagem de outros veículos é permitida apenas para acesso de moradores, nos trechos próximos a garagens de casas e prédios localizados no lado direito da Rua XV de Novembro. Os táxis podem entrar na faixa exclusiva para levar ou pegar passageiros, mas não podem estacionar nessa faixa – devem adentrar as guias rebaixadas existentes e permanecer apenas o tempo necessário para o embarque e desembarque de passageiros.

Para as conversões à direita de veículos, foram criados espaços de 20 metros, localizados um pouco antes do cruzamento, com uma linha pontilhada separando as faixas, ao invés dos tachões. Os motoristas e motociclistas podem passar para a faixa exclusiva apenas nesses trechos – respeitando o fluxo dos ônibus, que têm a preferência –, para depois fazer a conversão à direita.

A intenção da Prefeitura é implantar faixas exclusivas para ônibus em outros pontos da cidade, melhorando a operação do transporte coletivo e o fluxo de tráfego em ruas e avenidas mais congestionadas.

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Prefeitura do Rio proíbe Vans no BRT Transoeste

- A partir desta terça-feira, vans e Kombis estão proibidas na Avenida Cesário de Melo, entre a Rua Messias, próximo ao viaduto de Paciência, e a Estrada do Monteiro, em Campo Grande. A determinação foi publicada no Diário Oficial da prefeitura, na segunda-feira, e tem como um dos objetivos impedir a competição do transporte alternativo com o BRT Transoeste. A restrição deve tirar de circulação desse trecho cerca de 700 veículos, que transportam por dia, em média, 30 mil passageiros, segundo cooperativas.

“A gente quer impedir a concorrência entre modais. A quantidade de vans naquele local tem trazido até impactos no trânsito”, argumentou o coordenador de Transporte Completar da cidade, delegado Claudio Ferraz.
Foto:  João Laet / Agência O Dia
Até a próxima sexta-feira, fiscais da prefeitura vão apenas orientar os motoristas e distribuir cópias da resolução para os funcionários das cooperativas, com intuito de informar sobre as punições. A partir de segunda-feira, quem insistir em circular na Cesário de Melo, no trecho proibido, terá que pagar multa no valor de R$ 1.324,60, e o veículo será apreendido.

Se o motorista for multado numa segunda vez, terá a licença cassada. A coordenadoria informou que já enviou ofícios aos batalhões e às delegacias da área para que auxiliem, na questão de segurança, as operações de fiscalização. A notícia pegou passageiros e cooperativas de surpresa. A maior reclamação de quem precisa usar o sistema Transoeste é que os ônibus passam lotados e em intervalos muito longos.

“Tenho Bilhete Único, mas pago a passagem na van com dinheiro, porque gasto somente na estação Cesarão II, onde faço integração, cerca de 1h20 para pegar o ônibus até minha casa, em Sepetiba. É muito cansativo. Esse tempo que fico lá é o suficiente para eu chegar de transporte alternativo em casa. Se a prefeitura aumentar a frota de ônibus, acho que consegue diminuir o problema”, disse o vigilante Sebastião Braz, de 46 anos.

Usuário pede reforço no BRT

Enquanto a equipe do DIA ficou em frente à Estação Prefeito Alim Pedro, em Campo Grande, passaram 30 vans e três veículos do BRT. Não só os ônibus estavam cheios, como também os veículos de transporte alternativo. A constação revela um problema sério da região: por mais que se tenha investido em mobilidade a demanda ainda é muito grande. A Coordenadoria de Transporte Complementar explicou que deve ter reforço de linhas no trecho da Cesário de Melo, com as mudanças previstas. A estratégia foi a mesma usada na Zona Sul, quando as vans foram proibidas.

Portadora de uma doença degenerativa e moradora de Campo Grande, a aposentada Suely Coelho Viana, 57, está com receio. “O problema não é tirar a van. É colocar um transporte eficiente. Desisti do BRT porque só andava em pé. Vamos ver como vou me virar agora”.

Alteração para instaurar o STPL

As alterações na Cesário de Melo, para a prefeitura, são um importante passo para que se dê o processo de reordenamento e prepare a região para a entrada do Sistema de Transporte Público Local (STPL), que tem regras mais rígidas, como a exigência de validadores que permitem a utilização do Bilhete Único Carioca.

Mas, apesar do processo de licitação para novos serviços de transporte alternativo já ter sido concluído pelo município, ainda não há previsão de quando o sistema será colocado nas ruas de bairros como Bangu, Padre Miguel, Senador Camará, Campo Grande, Campos dos Afonsos, Paciência, Inhoaíba, Deodoro e Santíssimo. A previsão inicial é que o novo modelo seja primeiro instaurado na Zona Norte, antes de chegar a essa região.

Christina Nascimento
Informações: O Dia

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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