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Bilhete Semanal começa a valer na cidade de São Paulo

terça-feira, 8 de abril de 2014

Usuários do sistema poderão realizar viagens ilimitadas durante uma semana pagando R$ 38,00 nos ônibus e R$ 60,00 na integração com trens e metrô. A avenida Cidade Jardim vai ganhar um novo corredor.

O prefeito Fernando Haddad e o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, lançaram, na manhã deste sábado, dia 5, o Bilhete Único Semanal. Os dois se encontraram no Terminal Bandeira e testaram o funcionamento dos cartões com a nova modalidade de pagamento em uma viagem de ônibus até a Avenida Cidade Jardim, onde anunciaram a construção de um novo corredor de ônibus em benefício de pelo menos 160 mil usuários do transporte coletivo municipal.

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A partir de agora, os passageiros do transporte público na Capital já podem usufruir de seus cartões de Bilhete Único na opção semanal. A novidade permite que os paulistanos realizem quantas viagens de ônibus, metrô e trem quiserem ao longo de sete dias, 24 horas por dia, pagando um valor fixo de R$ 38,00 para um único meio de transportee R$ 60,00 por semana para a tarifa integrada. Estudantes também se beneficiam com a modalide, tendo à sua disposição uma tarifa semanal de R$ 19,00. Assim, passam a ter três opções de cotas e podem escolher aquela que melhor se ajuste à sua necessidade: a semanal, a mensal ou a regular.

“A ideia é darmos opções para os passageiros, para que eles façam o cálculo de qual bilhete é mais adequado para as condições dele, para o que ele vai usar”, comemorou o prefeito, que cumpre assim mais uma promessa feita ainda durante sua campanha eleitoral. “E vamos lançar em breve também o bilhete único diário”, anunciou Haddad.

Para o secretário Jilmar Tatto, São Paulo acompanha uma tendência mundial: “O usuário do sistema está ganhando aos poucos todas as opções de uso com um único cartão. É um processo. Temos o mensal, o semanal e teremos o diário. O usuário vai fazendo suas contas e vendo o que é mais vantajoso para ele entre as várias opções, exatamente como já ocorre em várias partes do mundo.

As vantagens do novo bilhete e do futuro bilhete único diário contemplam também os usuários eventuais, como pessoas que fazem deslocamentos no transporte coletivo apenas eventualmente e, de modo especial, os turistas. Esses passageiros poderão adquirir o cartão sem precisar realizar um cadastro prévio. Assim, pagarão R$48,00 pelo cartão para ônibus e R$ 75,00 para integração.

Quem já possui o Novo Bilhete Único não precisa realizar um novo cadastro. Basta solicitar a opção semanal no momento da compra. Aqueles que ainda não o adquiriram, para ter direito ao benefício devem se cadastrar no site http://bilheteunico.sptrans.com.br.

Logo depois do trajeto de ônibus até a Avenida Cidade Jardim, o secretário Jilmar Tatto falou sobre o potencial de utilização do bilhete semanal: aproximadamente 314 mil usuários de uso exclusivo de ônibus. Tatto também revelou o balanço de adesão ao bilhete único mensal.

“Já são mais de 100 mil pessoas usando a modalidade mensal diariamente. E temos 500 mil usuários cadastrados. É um processo. As pessoas vão aderindo às ideias e compreendendo que podem escolher o que for mais vantajoso para elas.”

Corredor na Cidade Jardim beneficia transportes coletivo e individual

Depois de lançar oficialmente o bilhete semanal, o prefeito Haddad e o secretário Tatto, que estavam acompanhados dos diretores de Gestão Econômica e Financeira e de Infraestrutura da SPTrans, respectivamente Adauto Farias e Salvador Khuriyeh, anunciaram a construção de um trecho de corredor exclusivo à esquerda na Avenida Cidade Jardim.

O novo corredor, com 720 metros de extensão, será implantado no trecho entre a avenida Brigadeiro Faria Lima e a Ponte Cidade Jardim. O investimento previsto é de R$ 7,8 milhões, proveniente da Operação Urbana Faria Lima. A previsão é que a obra seja iniciada em maio, com conclusão após seis meses.

“Este trecho vai melhorar tanto para os usuários dos ônibus, como para os usuários dos carros, porque na Avenida Cidade Jardim, antes de chegar a ponte, você tem um gargalo. A avenida começa com duas faixas e antes de chegar na Ponte Cidade Jardim ela fica só uma, com ônibus e carros. Então nós vamos abrir uma faixa para o ônibus e manter a outra faixa para os carros”, explicou o secretário Jilmar Tatto.

Neste ano, os passageiros que utilizam a região da avenida 9 de Julho foram beneficiados com a nova extensão entre as avenidas São Gabriel e Cidade Jardim. Dois meses após a sua implantação, iniciada em 25 de janeiro, a vantagens dessa via já são notadas. No horário de pico da manhã, os ônibus percorriam o trecho em 14min8s. Agora, o tempo caiu para 5min28s, um ganho de 61%. Já no pico da tarde o ganho foi ainda maior, caindo de 14min52s para 5min17s, com 64,5% de diminuição do tempo de viagem.

Informações: SPTrans
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Greve de ônibus em Manaus continua nesta terça-feira, diz sindicato

A paralisação dos coletivos usados no transporte público em Manaus deve continuar nesta terça-feira (8).  A assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Rodoviário informou ao G1, no fim da noite desta segunda-feira (7), que o movimento grevista só deve parar após uma negociação sobre as reivindicações da categoria. Desde a madrugada, coletivos deixaram de circular na capital amazonense. Segundo a Justiça e a Prefeitura, 100% da frota deixou de atender a população durante parte do dia, o que gerou a aplicação de multa no valor de R$ 100 mil. 

Segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), pelo menos 70% da frota deve operar normalmente durante a paralisação dos rodoviários. Por decisão da justiça, assinada pelo desembargador David Alves de Mello Junior, no fim da tarde desta segunda, a multa diária em caso de descumprimento dobrará. Se a greve continuar e houver paralisação superior a 30% a multa diária aplicada deve subir para R$ 200 mil.

A assessoria do sindicato nega a informação de que houve resistência à ordem judicial anterior - determinada no último sábado - sobre o número mínino de veículos que deveriam circular. Ainda de acordo com a assessoria dos rodoviários, a paralisação deve seguir para o segundo dia nesta terça-feira.

A categoria pede reajuste de 20%, insalubridade e participação nos lucros. A categoria diz ainda que as reivindicações não são ouvidas pelos empresários. "O sindicato tem buscado reuniões constantemente com Sinetram e todas as reuniões são desmarcadas pelo Sinetram", disse o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, à TV Amazonas.

As acusações foram rebatidas pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram)."Isso é uma mentira. Nós temo sentado com eles inclusive nas ultimas duas não apareceram(...) a gente não sabe realmente o que eles querem", afirmou à TV Amazonas o presidente Sinetram, Algacir Gurgacz. 

Início da greve
Funcionários de empresas que fazem o transporte coletivo em Manaus pararam as atividades desde a madrugada desta segunda (7). Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários de Manaus e motoristas se concentram em frente às sedes da empresas, em diversas Zonas da cidade. Com a greve, a população foi prejudicada pela falta de ônibus na cidade. Mototaxistas e empresas do transporte executivo e alternativo foram as únicas opções para quem precisava do transporte público. Por volta das 6h20, o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) informava que não havia movimentação de ônibus coletivos nas vias da cidade e nem nos terminais.

Por conta do movimento, cerca de 1.500 ônibus deixaram de sair das garagens para atender a população nesta manhã, segundo o diretor jurídico do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), Fernando Borges.

Informações: G1 AM

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Vagão feminino do metrô dá segurança, mas não resolve o machismo

domingo, 6 de abril de 2014

O metrô de Brasília já conta com um vagão exclusivo para mulheres, conhecido como Vagão Rosa, e a maioria das usuárias disse se sentir mais segura contra abusos sexuaisFábio Rodrigues pozzebom/Agência Brasil

“Uma vez, quando eu tinha uns 9 anos, peguei um ônibus lotado e percebi que um senhor estava esfregando as partes dele na minha perna. Eu tentei me afastar, mas ele ficava se esfregando. Quando desci, vi que minha perna estava molhada. Só anos depois entendi o que era”. O caso da servente Anália Rodrigues, de 47 anos, mostra uma situação que ainda é realidade no transporte público brasileiro, mas que aos poucos está sendo combatida.

No Distrito Federal (DF), há nove meses as mulheres que pegam o metrô contam com um vagão exclusivo para elas e também para pessoas com deficiência. “É uma política afirmativa importante, mas não é o desejável. O correto é a gente não ser importunada no metrô e nem no ônibus. A gente tem o direito de ir e vir. Se nem isso as mulheres têm mais, estamos com um problema sério”, avalia a secretária de Enfrentamento à Violência, da Secretaria da Presidência da República, Aparecida Gonçalves.
A iniciativa do DF foi criada pela Lei Distrital 4.848 de 2012 e a operação teve início no dia 1º de julho de 2013. Funciona de segunda a sexta-feira, das 6h às 8h45 e das 16h45 às 20h15. As capitais São Paulo e Rio de Janeiro também contam com um vagão para mulheres.

A professora Acsa Lima, de 21 anos, também disse que existem alguns homens mal intencionados no transporte público. “Comigo aconteceu uma vez. Eu estava em pé no ônibus, a princípio cheio, as pessoas iam passando e como não tinha opção ele precisava encostar em mim pra dar espaço. Mas conforme o ônibus foi esvaziando ele continuou atrás de mim. Aí eu percebi que estava mal intencionado e troquei de lugar.” A professora não usa o vagão para  mulheres porque diz que sempre vai muito apertado. “Tem muito mais homem que mulher pegando o metrô. Eu vou no vagão comum, mas fico em um canto, mais protegida”.

Para a assessora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfêmea), Leila Rebouças, deve haver uma mudança cultural para que muitos homens parem de ver mulheres como um objeto. Ela avalia que a criação do vagão é um paliativo. “A mudança definitiva só vem com a educação”, ressalta.

Segundo estatísticas do DF, mais de 90% das mulheres que sofrem abusos não denunciam. “Não denunciam por medo, porque depois ela vai descer em um lugar escuro, não tem um sistema de segurança adequado e podem sofrer mais violência”, explica Leila. Ela frisa que é fundamental as mulheres denunciarem e também aconselha que na hora do assédio a mulher procure chamar a atenção de quem está perto, procurando de alguma forma constranger o sujeito que está cometendo o abuso.

Já para Aparecida Gonçalves, as mulheres não denunciam por vergonha. “As mulheres ficam com vergonha, achando que são culpadas. Não são culpadas e têm que saber disso. Elas têm que denunciar. Temos que trabalhar o comportamento da sociedade brasileira”, frisou, acrescentando que o número 180 recebe todos os tipos de denúncia de violência contra mulher.

A titular da Secretaria da Mulher do DF, Olgamir Amância, diz que o vagão rosa é uma forma de chamar a atenção para o problema. “Ele desperta a atenção da população. Mas certamente, como somos a maioria, um vagão não é o suficiente”.

Informações: EBC.com.br
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BRT começa a ser testados na Grande Recife

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Grande Recife Consórcio de Transporte deu início, nesta quinta-feira (3), aos testes com o novo modal de transporte público da Região Metropolitana do Recife, o BRT. Os veículos, que aqui na RMR se chamará Via Livre, serão testados pelos motoristas do Consórcio Conorte e da Rodoviária Metropolitana, nos corredores exclusivos de ônibus Norte/Sul e Leste/Oeste, respectivamente. 

O novo modal foi apresentado à Imprensa, na manhã de hoje (3). Os jornalistas participam de um percurso demonstrativo com o novo veículo. No sentido cidade/subúrbio, o Via Livre saiu da primeira estação da Av. Caxangá, localizada próximo ao Túnel da Abolição, passou pela estação nº2 e, logo em seguida, retornou para a estação nº 1 novamente.

As equipes também puderam conferir de perto as estações que receberão os BRTs. O novo sistema permite um embarque mais rápido, com pagamento antecipado de passagens, além de portas mais largas, o que permite que mais usuários embarquem ao mesmo tempo. O presidente do Grande Recife, Nelson Menezes, lembrou que as novas estações trarão mais conforto para os usuários na espera pelo coletivo. “Estas estações têm capacidade de atender, confortavelmente, 300 pessoas, que também não irão esperar muito pelo ônibus. A cada um minuto, terá um BRT realizando embarque e desembarque nas estações. Tudo está sendo feito para diminuir o tempo de espera dos passageiros”, afirmou. 

Os novos ônibus irão trafegar por grandes vias da cidade, como a Rodovia PE-15, avenidas Dantas Barreto, Cruz Cabugá, Caxangá e Belmino Correia. Juntos, os dois corredores correspondem a uma frota de 179 veículos, sendo 84 no Norte/Sul e 95 no Leste/Oeste. Para não interferir na operação dos demais ônibus, os testes acontecerão durante a semana, preferencialmente a partir das 20h, e nos finais de semana.


Corredor Leste/Oeste
Os testes iniciarão pelo Corredor Leste/Oeste, que possui uma extensão de 15,1 km e corta uma das grandes vias do Recife, a Avenida Caxangá. Do dia 3 de abril a 16 de maio, os motoristas da empresa Rodoviária Metropolitana, que irá operar o corredor, iniciarão os testes práticos com os novos veículos. Será o momento que os condutores serão capacitados na operação do novo modal, ainda sem passageiros, e se adaptarão a acoplagem, ao câmbio automático e ao motor, que será central ou traseiro, dando mais conforto aos motoristas e passageiros.

Esta primeira etapa de avaliações começará com quatro BRTs, que farão o trajeto da Avenida Caxangá até a Praça do Derby. No caminho, os veículos irão parar em 06 estações que estarão prontas, testando a acoplagem e a sincronia no abrir e fechar das portas. As primeiras a passarem pela experiência serão: Estação Abolição (Caxangá 1), Estação Zumbi (Caxangá 2), Estação Getúlio Vargas (Caxangá 3), Estação Forte do Arraial (Caxangá 4), Estação Parque do Cordeiro (Caxangá 5) e Estação Praça do Derby.

Os usuários do transporte público da RMR poderão conhecer e começar a utilizar o novo modal a partir do dia 17 de maio. Neste momento, no mínimo 50 motoristas já estarão totalmente treinados para começar a operar o BRT com passageiros, dando mais segurança, conforto e agilidade aos usuários. A primeira linha a trafegar com o novo veículo será a 480 – TI Camaragibe/Derby, que neste momento terá seu código modificado para 2480 – TI Camaragibe/Derby. A linha irá operar com 14 BRTs, saindo do TI Camaragibe até a Estação da Praça do Derby. Em junho, o corredor estará operando 100%. 

Corredor Norte/Sul
Os BRTs do Corredor Norte/Sul serão testados no período de 22 de abril e 23 de maio pelos motoristas. O procedimento será o mesmo que acontecerá com o Leste/Oeste. Na primeira fase dos testes, os motoristas do Consórcio Conorte, empresa que irá operar no corredor, iniciarão a operação sem passageiros, com oito BRTs em três estações: Estação Shopping Tacaruna (Cruz Cabugá 1), Estação Olavo Bilac (Rua do Hospício 1/ Praça 13 de Maio) e Estação Praça da República (Av. Dantas Barreto 1). Neste momento, os veículos irão utilizar o corredor Norte/Sul, saindo do Terminal Integrado da PE-15 em direção ao Centro da Cidade.

Os usuários do corredor exclusivo de ônibus Norte/Sul começarão a utilizar os BRTs, a partir do dia 24 de maio. A primeira linha a operar o novo modal será a 915 – PE-15, que passará a se chamar, 1915 – PE-15 (Dantas Barreto). Nesta etapa, a operação passará a ser com 14 BRTs e cinco estações. O número de veículos e estações testadas serão acrescentados gradativamente, conforme a evolução das fases e a chegada dos BRTs. A meta é que até setembro deste ano, toda a operação do Corredor Norte/Sul esteja funcionando.

Informações: GRCT

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Passagem de ônibus em Porto Alegre deve subir para R$ 2,95

O estudo técnico realizado pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que aponta aumento de R$ 0,15 na passagem de ônibus na Capital, foi aprovado ontem pelo Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu). Foram 14 votos a favor e três contra ao acréscimo, que equivale a um percentual de 5,66%. Agora, a decisão de elevar a tarifa de R$ 2,80 para R$ 2,95 fica por conta do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.

A votação foi realizada no auditório da EPTC, na rua João Neves da Fontoura, que chegou a ser bloqueada para o tráfego de veículos. Policiais militares e servidores da Guarda Municipal permaneceram no local para impedir que possíveis protestos atrapalhassem o encontro. Em frente à EPTC, cerca de dez manifestantes aguardavam o anúncio da decisão com cartazes e faixas.

Conselheiro do Comtu, o presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, questionou os técnicos sobre a diferença de valores entre a Carris e as empresas privadas. Para a EPTC, o gasto da Carris é superior por fatores como “60% da frota ter ar-condicionado”. “Bom, então quer dizer que, se nos baseássemos apenas pelos índices da Carris, a passagem custaria R$ 3,55”, argumentou ele. 

A Luiz Mario Magalhães, representante da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Nozari perguntou por que a associação não havia sugerido um valor, “como faz todos os anos” e se os R$ 2,95 atendem às mínimas necessidades – incluindo renovação de frota.

“O que impediu a ATP de sugerir um valor é que estamos lidando com três metodologias diferentes desde o ano passado até agora. A ATP está confusa sobre qual o melhor método para Porto Alegre. Além disso, teremos prudência e deixamos para a EPTC fazer isso, pois nosso prédio foi depredado durante as manifestações em 2013”, explicou Magalhães. 

A última tarifa sugerida pela associação ficou em R$ 3,30. “A tarifa de R$ 2,95 está com os dias contados, pois, com a licitação, teremos uma outra metodologia”, rebateu o representante da ATP. 

“Eu só quero registrar que a segunda passagem não é gratuita. Nós estamos pagando-a nestes centavos a mais. E esse sistema do “passageiro pato” é inaceitável. A cada três passageiros, um não paga passagem, enquanto outros dois arcam com 1,5 passagem. Não se faz inclusão social sobrecarregando um segmento da população”, argumentou.

Nozari provocou outro debate envolvendo os cobradores. “Se o salário dos rodoviários representa mais de 40% do custo tarifário e sabemos que a função dos cobradores não precisará em breve mais existir, conforme acordo coletivo de trabalho aprovado, ficaremos pagando por algo que logo será extinto?”, questionou. A EPTC respondeu que, “por enquanto, os cobradores fazem parte do sistema”.

Segundo a prefeitura, o documento leva em conta as recomendações do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a tarifa de 2013. A EPTC garantiu que a revisão dos coeficientes de consumo e índices de uso, componentes da planilha de cálculo tarifário, seguiram a legislação vigente. Além disso, alegou que o aumento no salário dos rodoviários em mais de 7% corresponde a 3,5% da elevação da tarifa. O valor da passagem leva em consideração 32% de isenções e 5% de tributos diretos. Também foi enfatizado no estudo técnico que o preço do óleo diesel subiu 13%, o que impacta em 2,65% na sugestão de aumento. 

Os técnicos da prefeitura informaram ainda que não existe em nenhuma lei ou decreto a previsão expressa da margem de lucro das empresas. “A taxa de remuneração é de 12%, descontada a parcela de depreciação do veículo. No ano passado, a média de lucro ficou em 7,39%”, explicaram.

Informações: Jornal do Comércio


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Licitação do transporte coletivo de Salvador perto de sair do papel

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Prefeitura de Salvador publica o aviso de licitação do Sistema de Transporte Coletivo de Salvador (STCO) no Diário Oficial do Município desta quinta-feira (3). O edital prevê a exploração dos serviços de transporte público da capital, feitos por ônibus.

Segundo a Assessoria Geral de Comunicação (Agecom), a média de idade da frota de ônibus vai ser reduzida para 3,5 anos até 2016 e o reordenamento das linhas pretende diminuir o tempo de viagem e aumentar a frequência de ônibus nos pontos e terminais.

O secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, afirma que, depois da licitação, os ônibus a serem incorporados à frota terão sistema de ventilação e serão adaptados para utilização de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, de acordo com a Agecom. Os novos veículos também deverão ter motorização padrão Euro V, o que reduz a emissão de gases poluentes.

Entre os aspectos previstos no edital, estão o prazo de exploração dos serviços de 25 anos, sem renovação, pela empresa que apresentar o maior valor de outorga e a adoção do sistema de monitoramento da frota, realizado em tempo real através de GPS. O edital também prevê que as concessionárias terão que prestar informações através de painéis de mensagens, sobre os horários de passagem dos ônibus em tempo real nos terminais, estações e pontos de parada, e que a possibilidade de consulta sobre linhas e horários de ônibus pelo usuário também pelo celular via SMS.

Ainda conforme o edital, a tarifa inicial será de R$ 2,80 com previsão de reajuste anual, baseada na variação no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e o primeiro reajuste deverá ocorrer apenas em janeiro de 2015. Um serviço de call center será criado para prestar informações e receber reclamações, por telefone, e os ônibus ainda terão painéis digitais com informações de linhas e trajetos, complementando o painel dianteiro.

Reportagem iBahia


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Metrô-DF anuncia esquema especial para greve aprovada para esta sexta

O Metrô divulgou nesta quarta-feira (2) um plano para minimizar os transtornos à população caso ocorra a greve anunciada pelo Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) para esta sexta-feira (4).

A estratégia da companhia prevê o fechamento de dez estações para embarque e a colocação de no mínimo sete trens nos horários de pico e de quatro veículos fora desse período.

A empresa informou que todas as 24 estações estarão abertas para desembarque de passageiros. O horário de funcionamento será normal, das 6h às 23h30, de segunda a sábado, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. O Metrô diz que já solicitou ao DFTrans reforço da frota de ônibus.

Caso ocorra a paralisação, as estações fechadas para embarque serão 102 Sul, 108 Sul, 112 Sul e Asa Sul, no Plano Piloto, Feira, no Guará, Concessionárias, em Águas Claras, Centro Metropolitano e Taguatinga Sul, em Taguatinga, Guariroba, em Ceilândia, e Samambaia Sul, em Samambaia.

Segundo o Metrô, a companhia está cumprindo integralmente o acordo coletivo de trabalho, firmado junto ao sindicato, com vigência até março de 2015. A empresa disse que apresentou uma contraproposta à categoria, que será retirada em caso de greve.

Entre as propostas feitas pelo Metrô-DF estão reajuste salarial e de benefícios com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), aumento de gratificação adicional de quebra de caixa de 70 para 100 bilhetes e implantação de plano de previdência complementar até 31 de março de 2015. A companhia também diz que mantém conversas semanais com o sindicato para criar um termo aditivo ao acordo vigente.

Segundo o SindiMetrô-DF, a companhia interrompeu as negociações e negou quase todos os pedidos da categoria. “Foram intransigentes o tempo todo. Na última reunião, ficaram de reunir para entregar a proposta e nem quiseram registrar em ata. Dos 43 itens [pedidos da categoria], só concederam o de INPC e os auxílios. INPC é reposição, que é um direito que a gente tem. Os demais itens foram negados todos”, afirma o secretária de Relações Intersindicais do SindiMetrô-DF, Dione Aguiar.

Ele diz que o acordo coletivo em vigência é de 2013 e previa a discussão de cláusulas econômicas a partir de março de 2014. “A categoria já reprovou isso que eles chamam de proposta. Foi feita uma assembleia domingo [30] e a categoria rejeitou. Se não houver nenhuma proposta, o cenário é esse, a partir da 0h de sexta estaremos em greve.”

De acordo com o sindicato, o sistema conta hoje com 1.080 funcionários sendo 600 do setor operacional. Ao todo, 160 mil pessoas utilizam diariamente este tipo de transporte, segundo o Metrô-DF.

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Ônibus elétrico é testado no Rio de Janeiro

Começou a ser testado nesta quarta-feira (2), no Rio de Janeiro, um ônibus elétrico. Ele é silencioso e não polui o meio ambiente. O veículo vai fazer cinco viagens por dia, durante um mês. Depois as empresas vão decidir se vão usar a tecnologia.

Antes de sair da garagem, nem precisa encher o tanque. Em vez do diesel, são baterias de fosfato de ferro, recicláveis, que movimentam o veículo. Com carga máxima, o ônibus elétrico roda mais de 250 quilômetros e não polui.

A equipe do Jornal Hoje participou da primeira viagem teste com passageiros. Em relação aos ônibus convencionais, uma das maiores reclamações dos usuários é justamente o barulho do motor, que fica bem ao lado do motorista.

Mas quem participou da viagem teste estranha até o silêncio. “É uma sensação muito boa. É como se nós tivéssemos andando num elevador na horizontal. Porque não tem ruído e tudo muito bom. Muito bom mesmo”, diz o motorista Cláudio Queiroz.

O ônibus elétrico ainda está em teste. Uma das razões é o custo - de três a quatro vezes mais caro que o convencional, mas os benefícios não têm preço.

“Com os avanços tecnológicos e com a sociedade dando cada vez mais valor a menos poluição, menos aquecimento no planeta e menos barulho, o ônibus elétrico tem vantagens competitivas enormes”, diz o ambientalista Sérgio Besserman.

Por Renata Capucci
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