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Recife não ganha um corredor de ônibus a mais de 04 anos

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Obras projetadas e algumas já em execução animam um pouco quem precisa andar de ônibus todos os dias, também outras já aprovadas pelo Governo Federal prometem resolver em boa parte a solução do transporte na cidade como a Radial Sul, e conclusão da 2ª e 3ª perimetral, mas na verdade dos fatos, nenhum corredor de ônibus foi implementado nos ultimos 04 anos na cidade do Recife.
Com a chegada das eleições, volta mais uma vez as promessas no quesito mobilidade urbana, e muito se fala em resolver o problema da cidade como priorizar o transporte público, mas não foi isto o que aconteceu nos últimos anos, na qual a cidade do Recife sofreu com o aumento de carros e motos nas ruas, e pelo outro lado nenhuma solução foi implantada de fato para enfrentar os engarrafamentos. Hoje a cidade do Recife tem poucos corredores de ônibus e esse resultado poderia ser menos drástico, porém não foi construído nenhum sequer corredor na cidade nos últimos 04 anos, ou seja, o transporte coletivo foi de fato colocado em segundo plano, o que fez com que muitos deixassem os ônibus para aumentar o número dos carros nas ruas.

Os planos de mobilidade da prefeitura não priorizam diretamente os ônibus como por exemplo, a implantação de faixas preferenciais aos coletivos, na qual deixam os usuários prejudicados, pois muitos destes coletivos vão lotados o que deixam uma grande percepção de abandono do poder público em relação a população. ‘’É uma vergonha estes engarrafamentos, deveria ter mais vias para os ônibus’’, disse Dário Lima, morador de Afogados.


Se hoje a situação da mobilidade urbana na cidade do Recife está caótica, é porque temos infelizmente um sistema de transporte público ineficiente e sem prioridades. O que dizer se em todo ano as vias da cidade ficaram mais entupidas de carros em meios aos tantos engarrafamentos e pior ainda, os ônibus a disputarem o mesmo espaço com o transporte individual.

Para muitos, os corredores que estarão sendo construídos pelo Governo do Estado não vão melhorar a situação dos usuários de ônibus, pois muitos desses quilômetros anunciados pelo Governo já existem de fato, ou seja, vai apenas melhorar a infra-estrutura das paradas de ônibus que serão transformadas em estações e ônibus mais acessíveis e confortáveis, porém muitas vias importantes da cidade não têm sequer projeto.

Vias esquecidas
O que falar dos usuários que sofrem na Abdias de Carvalho, Av. Recife, Av. Mascarenhas de Moraes, Av. Norte entre outras, ou seja, essa vias não receberam nenhuma prioridade por parte do poder público, onde os coletivos disputam espaço com os carros que muitas vezes trafegam com um passageiro.

Propostas
É preciso ter medidas ousadas que venham a enfrentar de fato o problema da mobilidade urbana na cidade, com a priorização de fato do transporte coletivo e também dos não motorizados como construção de mais ciclovias, pois o usuário só vai deixar o seu carro em casa se o transporte público for confortável, seguro e o mais importante que é a eficiência, pois quando ele se torna um transporte rápido, certamente irá atrair mais e mais usuários, e essa eficiência só com corredores de ônibus.

Projetos aprovados no PAC da Mobilidade Urbana para os próximos anos

Com obras aprovadas no PAC da Mobilidade, alguns projetos parecem animar estes anos perdidos, onde a prefeitura do Recife conseguiu verbas para implentação e conclusão da I e II perimetral que irão custar mais de R$ 800 milhões, dos quais R$ 150 milhões serão para desapropriação de imóveis.

O corredor da II Perimetral terá 18 quilômetros e ligará o Largo da Paz, em Afogados, na Zona Oeste, à Avenida Presidente Kennedy, Zona Norte do Recife, no limite com Olinda. Passará por Afogados, Madalena e Torre, na Zona Oeste, e Tamarineira e Água Fria, na Zona Norte da capital.

O corredor da III Perimetral ligará a Zona Norte, a partir do Rio Morno, na Linha do Tiro, à Zona Sul, passando por bairros como Areias, Imbiribeira e Boa Viagem. Já o corredor Radial Sul é uma ligação direta entre a BR-101 (IV Perimetral) e a Avenida Boa Viagem, utilizando vias de bairros como Ibura, Ipsep e Boa Viagem.

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Prefeitura de São Paulo não cumpre meta dos 66 km de corredores de ônibus

Oito horas da manhã e os ônibus disputam espaço com carros e caminhões na Estrada do Campo Limpo, na Zona Sul da cidade. Os semáforos abrem e fecham e os veículos avançam poucos metros.

Essa cena corriqueira não se repetiria todos os dias se a Prefeitura tivesse cumprido sua meta de implantar 66 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, inclusive nessa via.


Apenas 12 quilômetros, menos de 20% da meta, foram concluídos desde 2006 e a cidade tem hoje apenas 0,73% de suas vias com corredores.

 
São Paulo tem uma frota de 15 mil ônibus, que cobrem 1.342 linhas de Norte a Sul e Leste a Oeste. Para traçar um raio-X desse serviço, às vésperas das eleições, o DIÁRIO inicia hoje uma série de reportagens, na qual percorreu a linha campeã de reclamações, a melhor avaliada pelos usuários e o maior corredor exclusivo. Testou os avanços tecnológicos que estão disponíveis e flagrou esquemas clandestinos de transportes. Ouviu ainda especialistas, que apontaram problemas e soluções para o transporte público na maior cidade da América Latina.

“Essa atual administração não deu continuidade ao plano de investimentos em transporte público que vinha sendo implantado há dez anos”, afirmou Flamínio Fichmann, consultor de transportes.

“A Prefeitura está investindo em trilhos, o que não é da sua competência, e deixando os ônibus de lado.” Fichmann se refere ao fato de o governo municipal estar colocando recursos próprios no Metrô e em monotrilho, modais da responsabilidade do estado.

Outro especialista, Horácio Figueira, vai além ao falar na falta de prioridade do transporte coletivo sobre pneus. “O congestionamento de automóveis é inevitável, mas o de ônibus é imperdoável.”

Ambos defendem medidas já adotadas em outras cidades, como Curitiba, no Paraná, para dar maior fluidez ao tráfego de coletivos. Uma delas é um sistema nos semáforos que detecta a presença do ônibus e aumenta o tempo em verde enquanto diminui o de vermelho para eles passarem. “Essa medida adotada em Londres, na Inglaterra, em 1977, diminui o tempo do percurso em 30%”, disse Figueira.

Outra ação, ainda mais simples, segundo o consultor, é permitir que ônibus façam ultrapassagens nos corredores, utilizando as faixas destinadas aos carros, como é permitido no caso dos táxis. “Às vezes, um ônibus estaciona para descer um idoso e fica três minutos parado, formando uma fila atrás dele”, afirmou Figueira.
“Permitir a ultrapassagem seria péssimo para os carros, mas ótimo para os coletivos. É isso o que importa quando pensamos no sistema de transportes de uma cidade.”

O objetivo dessas medidas é aumentar a velocidade média nos principais corredores da cidade, que em horários de pico chega a ser a mesma de um pedestre, de acordo com o monitoramento realizado.

Nem metade das metas de mobilidade foi cumprida

A Prefeitura não cumpriu nem a metade das promessas de mobilidade urbana previstas no plano de metas Agenda 2012.

Entre elas estava a requalificação de dez terminais urbanos. Apenas dois foram concluídos: o Terminal Cidade Tiradentes, na Zona Leste, e o Terminal Jardim Ângela, na Zona Sul. Outra meta previa a requalificação de 38 quilômetros de corredores exclusivos. Apenas o Corredor Rebouças, de dez quilômetros, recebeu reparos.

Também na Agenda 2012 aparece a construção de nove terminais urbanos. Apenas um, o Campo Limpo, na Zona Sul, foi entregue. O programa de metas previa ainda a conclusão do corredor Expresso Tiradentes e a revitalização de 46% dos abrigos de pontos de ônibus. Nenhuma dessas metas foi concluída.

A Prefeitura disse que lançou licitação em abril passado para a construção de novos corredores de ônibus. No total, serão 68,5 quilômetros de vias exclusivas para o transporte público. A previsão de investimento é de R$ 2 bilhões. “Como o sistema de transportes da cidade de São Paulo deve operar de forma integrada entre os modais de pneus e trilhos, a Prefeitura já aplicou R$ 1 bilhão na expansão da rede de Metrô.” Além disso, a Secretaria Municipal de Transportes vai implantar mais de 130 quilômetros de corredores de ônibus à direita das vias e faixas exclusivas.

Fonte: Diário de São Paulo


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São Paulo: Metrô faz campanha por uso de fones de ouvido

O Metrô  de São Paulo decidiu dar um basta às "baladas particulares" promovidas por passageiros que, com som em alto volume, incomodam outros usuários nas viagens. Ainda neste semestre, a empresa dará início à "Campanha da Cidadania", com orientação para o uso de fones de ouvido para música em celulares.

Lei municipal já proíbe o uso de aparelhos sonoros nos ônibus da cidade. Além disso, regulamentos internos do próprio Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também vetam o volume excessivo nos vagões. O desrespeito, porém, ainda é frequente e as queixas também.

A professora Valéria Mello, de 41 anos, por exemplo, diz que já trocou de lugar no metrô para não ter de ouvir funk no último volume. "A gente olha feio, reclama, mas as pessoas não se tocam." A insistência dos usuários "baladeiros" forçou Valéria a mudar de tática. "Agora, só troco de vagão para não arrumar confusão. Acho que acontece mais nos fins de semana, porque tem mais adolescentes no metrô", diz.

É possível reclamar no serviço de denúncias do Metrô. As queixas colocam esse tipo de conduta entre aqueles diversos "comportamentos inadequados de passageiros", segundo a classificação do Metrô. No ranking das reclamações, o uso de aparelhos sonoros está em terceiro lugar. Na CPTM, denúncias sobre celular, MP3 e rádios portáteis lideram as queixas dos usuários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Cai número de acidentes com ciclistas no trânsito da capital pernambucana

Quanto mais bicicletas nas ruas, mais acidentes, certo? Errado. Apesar de não haver estatísticas locais que comprovem aumento da circulação de bikes no Recife, essa é a percepção de motoristas, ciclistas e até do presidente do Instituto da Cidade, órgão vinculado à Prefeitura do Recife, Milton Botler. Mas o número de acidentes e mortes envolvendo bicicletas não tem aumentado. Pelo contrário. O Diario analisou os dados colhidos por órgãos de trânsito e de saúde nos últimos cinco anos. Em todas as estatísticas, a quantidade de ciclistas feridos ou mortos em acidentes caiu.

Os dados ajudam a desmontar os discursos dos políticos que defendem as ciclovias como estrutura cicloviária máxima e imprenscindível à presença da bicicleta nas ruas. Ao contrário das ciclofaixas e das ciclorrotas, as ciclovias têm barreiras físicas que isolam o trecho permitido às bikes das faixas de rolamento destinadas aos carros.

Mas atrás da moda do discurso da ciclovia estão alguns problemas. Um deles é que, segundo professor da disciplina estudos da bicicleta, que começará a ser ministrada no próximo semestre na graduação de engenharia mecânica da UFPE, Fábio Magnani, e o arquiteto e ex-presidente da Empresa de Urbanização do Recife César Barros, a maior parte dos acidentes ocorre nos cruzamentos à direita, onde não é possível haver barreiras físicas para separar as bicicletas dos carros.

Outro entrave é o custo de implantação da ciclovia, naturalmente mais alto que das soluções que demandam apenas sinalização. E ainda há um terceiro problema: o reforço do discurso de que carros e bicicletas não podem compartilhar a mesma via de forma harmônica.


A capital pernambucana só tem 28,4 km de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas. Número irrisório quando se sabe o potencial cicloviário da cidade. O Plano de Mobilidade do Recife prevê a instalação de 424 km de estrutura para o trânsito de bicicletas. E poderiam ser muito mais: 2 mil km. Para viabilizar tudo isso, é necessário sair do discurso da ciclovia como única alternativa e implantá-la onde, de fato, há necessidade, como vias de tráfego rápido.

Alguns avanços - No Recife, é permitido entrar com a bicicleta no metrô, mas há restrições. Nos horários de pico durante a semana, não sobra espaço para as bikes. Por isso, elas só são bem-vindas nos metrôs nos fins de semana. É um começo, mas não é o ideal (afinal, bicicleta não é só instrumento de lazer).

Outro avanço foi anunaciado pela Secretaria das Cidades. Até o fim do ano, todos os 25 terminais integrados de ônibus terão bicicletários. Ótimo para quem quer usar a bicicleta em parte do seu percurso diário. E nesta semana deverá ser, finalmente, anunciado se haverá ciclovias nos três corredores exclusivos para ônibus que serão criados até 2014 - corredor Norte / Sul (33,3 km de extensão), Leste / Oeste (12,3 km) e o Ramal da Copa (6,3 km), totalizando mais 51,9 km de estrutura cicloviária.

Legislação - Deixar de guardar 1,5 m de distância lateral ao passar ou ultrapassar um ciclista é infração média e custa R$ 85,13 e quatro pontos na carteira. Mas é importante lembrar que a mesma legislação que dá direitos também prevê obrigações para quem trafega sobre uma bicicleta.

É só prestar um pouco de atenção nas ruas para ver como várias dessas regras são descumpridas cotidianamente, seja de forma proposital, por falta de conhecimento, falsa sensação de segurança, para driblar obstáculos ou mesmo por não se sentir parte do trânsito. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que a bicicleta é um veículo e precisa ser manejada como tal. Isso inclui o respeito aos sinais de trânsito, à faixa de pedestre, às calçadas e a obrigatoriedade de trafegar no mesmo sentido de circulação da via.

Entre os direitos do ciclista está um que tenta assegurar sua segurança - os carros precisam reduzir a velocidade ao ultrapassar uma bicicleta. O não cumprimento desta norma constitui infração grave, com cobrança de multa no valor de R$ 127,69 e 5 pontos na carteira.


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Em Florianópolis, Tarifa do ônibus executivo sobe R$ 0,50

sábado, 4 de agosto de 2012

O Conselho Municipal de Transporte, formado por oito representantes de associações e sindicatos, aprovou, sem unanimidade, o aumento de R$ 0,50 na tarifa cobrada no transporte executivo da Capital, o popular amarelinho. O reajuste vale a partir deste domingo. O pedido de aumento foi enviado pelas empresas de transporte coletivo ao conselho. Por mês, a Secretaria Municipal de Transportes calcula que mensalmente 115 mil pessoas utilizam o sistema executivo de transporte.

As tarifas de R$ 4,50 e R$ 5 passam para R$ 5 e R$ 5,50, respectivamente. Segundo o secretário de Transportes, Marcelo Roberto da Silva, este foi um aumento acordado durante a reunião. “Decidimos pelo valor que seria reajustado em conjunto”, assegurou o secretário.

O representante da Ufeco (União Florianopolitana de Entidades Comunitárias), Ivânio Alves da Luz, foi o único voto contrário ao aumento. “As empresas justificam que estão há dois anos sem reajuste nesse serviço”, comentou Luz, que não concorda com o fato de a mudança no preço das passagens ser aprovado sem divulgação aos usuários do sistema.

Quanto à licitação do transporte coletivo, a secretaria deve lançar até o fim deste mês a licitação. Segundo o secretário Marcelo Roberto da Silva, o edital está em estudo e deve ser encaminhado à Procuradoria do município nos próximos dias. “Será feita a análise do projeto e quando estiver tudo definido faremos a divulgação do edital”, assinalou.

Fonte: ndonline.com.br/florianopolis

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Brasília testará ônibus chinês 100% elétrico

Brasília poderá ganhar uma fábrica de ônibus elétrico até 2014. A afirmação é do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que visitou a Ásia em julho e na ocasião, durante sua passagem pela China, anunciou a vinda de um ônibus elétrico para a realização de testes na capital federal a partir de setembro.

“Nosso objetivo é levar uma fábrica desses carros para se instalar no Distrito Federal, se constituindo em uma plataforma para o Brasil”, disse Queiroz em nota divulgada pelo governo do Distrito Federal. O governador acrescentou que o diferencial do ônibus elétrico é o uso de energia limpa e que a intenção é que esses ônibus sejam utilizados já na Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

Contudo, a decisão final de construir a fábrica ainda depende de estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira, que ainda serão desenvolvidos, segundo informações da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB), cujo presidente Carlos Koch integrou a comitiva do governador Queiroz até a Ásia.

Em nota, o presidente da TCB explicou que o governo do Distrito Federal trabalha nesse projeto desde o ano passado. O ônibus apresentado ao governador e sua equipe foi projetado para os testes de campo em Brasília. Quando iniciar sua circulação, serão avaliados aspectos de engenharia, adaptação às rodovias da região para, então, promover as alterações necessárias, informa Koch. O acordo assinado em outubro de 2011 entre o presidente da TCB e o grupo chinês Rui Hua, prevê o fornecimento de apenas uma unidade do ônibus elétrico, que poderá ficar até 180 dias no Brasil, sem ônus.

100% elétrico, o modelo é equipado com bateria de íon de lítio e foi apresentado em Xangai à delegação brasiliense pelos próprios dirigentes das empresas envolvidas na produção, a Rui Hua, fabricante responsável pela parte mecânica e conjunto elétrico, e a Alfa Group, que faz a carroceria. O ônibus embarcou na China no dia 28 de julho com destino ao Brasil, para, no prazo de dois meses, iniciar as avaliações e adaptações do transporte na capital brasileira.

A princípio, os dois grupos chineses seriam os responsáveis pela produção em Brasília, em sociedade com a TCB. A entidade não deu detalhes sobre como funcionaria essa sociedade.

Fonte: automotivebusiness.com.br



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Metrô gera discussão no primeiro debate eleitoral de Curitiba

O primeiro debate eleitoral da campanha pela prefeitura de Curitiba teve 3h15 de duração e contou com a participação de seis candidatos. O debate começou às 21h45 de quinta-feira (2) e foi encerrado por volta da 1 hora de sexta-feira (3). O evento foi organizado pela TV Bandeirantes e teve transmissão interativa da Gazeta do Povo.
Inicialmente, os candidatos Bruno Meirinho (PSol), Gustavo Fruet (PDT), Luciano Ducci (PSB), Rafael Greca (PMDB) e Ratinho Júnior (PSC) foram convidados para o debate. Carlos Moraes (PRTB) conseguiu liminar para participar do evento. Ficaram de fora Avanilson Araújo (PSTU) e Alzimara Bacellar (PPL), pois seus partidos não têm representação na Câmara Federal.
Logo no primeiro tema sorteado – mobilidade urbana –, o transporte coletivo do município foi colocado em xeque. Fruet afirmou, por exemplo, que Curitiba é a única capital do Sul e Sudeste que vem perdendo passageiros por causa da queda na qualidade do serviço.

Já Greca acusou a gestão de Ducci de tratar o trânsito como um negócio privado e não como um serviço público: “São os radares malditos em cada esquina, prontos para multar com suas imagens corrompidas. Vou acabar com os radares caça-níqueis e substituí-los por lombadas eletrônicas”.
No contra-ataque, Ducci destacou seus feitos como prefeito e citou projetos como o do Ligeirão e do metrô. “Curitiba tem obras viárias por todos os cantos, tudo para dar fluidez ao trânsito. O metrô, por exemplo, foi uma batalha nossa em Brasília, que será realidade nos próximos quatro anos”, disse.
O metrô, inclusive, foi tema de discórdia entre ele e Ratinho. O candidato do PSC atribuiu a si próprio a inclusão de recursos para a obra no orçamento da União. Ducci, por outro lado, afirmou que, na verdade, o dinheiro está previsto no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Já no debate sobre habitação, Fruet criticou a atuação da Companhia de Habitação de Curitiba (Cohab) e a suposta criação da Secretaria de Habitação para acomodação de interesses eleitorais – o primeiro a assumir a pasta foi o deputado estadual Osmar Bertoldi (DEM), que era cotado para vice Ducci. “Temos de fortalecer o quadro funcional e o papel Cohab, que passa por uma situação de depressão”, atacou. Em complemento, Ratinho acusou Ducci de entregar moradias sem infraestrutura necessária, que seriam “depósitos de gente”.
“Não temos depósito de gente, mas um trabalho muito articulado para oferecer moradia digna à população que vive em áreas de risco”, afirmou o prefeito. Logo em seguida, Ducci passou a dar destaque à sua ligação com o governador Beto Richa (PSDB), citando ações que ambos realizaram quando o tucano era prefeito. Ao ser questionado sobre o aumento da criminalidade na cidade, por exemplo, Ducci citou as Unidades Paraná Seguro (UPSs), que estão sendo instaladas numa parceria da prefeitura com o governo do estado.
Antes do início do debate
O prefeito Luciano Ducci (PSB) chegou acompanhado do candidato a vice, Rubens Bueno (PPS), e do vice-governador, Flávio Arns (PSDB). Ele cumpriu a promessa de ir de ônibus ao debate. Mas era um ônibus alugado para o transporte dele e dos correligionários, e não um ônibus de linha.
Ao comentar o fato de estar a poucos minutos de participar do primeiro debate da sua vida, Ducci reconheceu que estava com um pouco de ansiedade. “Mas a minha preparação foi conhecer bem a cidade. Hoje, por exemplo, passei o dia inteiro visitando obras”, afirmou o prefeito de Curitiba e candidato à reeleição.
Gustavo Fruet (PDT) chegou acompanhado apenas da esposa, a jornalista Marcia Oleskowski. “Farei um debate propositivo. Me preparei [para o debate] a vida inteira, desde quando meu pai [Maurício Fruet] era prefeito”, disse o candidato do PDT.

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Cobrança pela integração nos terminais da EMTU em Diadema só vai acontecer depois das eleições

A cobrança pela integração nos terminais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) em Diadema será iniciada apenas depois que terminar o período eleitoral. O primeiro turno da eleição está marcado para o dia 7 de outubro. Se houver o segundo, a votação será no dia 28. O motivo do adiamento é o temor de que a mudança, que gerou protestos, afete as candidaturas.

No dia 20, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) suspendeu a liminar que mantinha a gratuidade na integração dos ônibus municipais para o Corredor ABD, que liga a cidade a São Bernardo, Santo André e os bairros São Mateus, Jabaquara e Brooklin, na Capital. A baldeação era feita sem custos aos passageiros desde 1991.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que ainda não levou a questão ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Não queremos atropelar tudo em momento eleitoral. Essa atitude pode fazer com que se pense que nós estamos querendo prejudicar candidato A ou ajudar candidato B. Então, estamos tendo essa cautela", avalia.

Na opinião de Jurandir, a cobrança poderia gerar ‘"caos político" no município. "Às vezes fazemos algo justo, notório, que tem de ser feito, mas pode ser usado como um momento de levantar a população (contra o Estado). Vou analisar com muita calma antes de levar essa questão para o governador."

O secretário afirmou também que ainda não foi definido o valor pago pelo usuário para fazer a conexão. A proposta inicial feita pela EMTU à Prefeitura de Diadema, em novembro, era de cobrar R$ 1 em cada sentido de viagem. Em outros terminais onde há esse tipo de baldeação, são cobrados R$ 2,95. O preço total da passagem no corredor é de R$ 3,10. "Estamos reposicionando os valores, já que a discussão ocorreu toda entre o fim do ano passado e o início deste ano."

IMPASSE

O imbróglio entre Diadema e a EMTU teve início em novembro, quando a empresa estatal sinalizou a intenção de acabar com o convênio que mantinha a gratuidade. A argumentação é que o benefício gerava desequilíbrio no sistema financeiro, de até R$ 42,4 milhões ao ano. O Estado anunciou em fevereiro que começaria a efetuar a cobrança no dia 10 de abril. A administração, então, entrou com liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para manter o convênio. A ação foi acatada pelo tribunal, mas acabou derrubada no STJ.

CPTM inicia licitação para compra de 65 trens até 2015

O Estado inicia hoje a licitação para a compra de 65 composições para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A expectativa do governo é de que os envelopes com as propostas sejam abertos em setembro e a ordem de serviço seja emitida em novembro. A partir daí, as empresas escolhidas terão entre 18 e 36 meses para entregar os trens. A última remessa deve chegar em 2015.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) destaca que os novos trens terão tecnologia mais avançada do que os atuais. "Todos terão ar-condicionado, câmeras internas e externas, além de motorização maior, o que faz com que o trem tenha mais potência, seja mais silencioso e tenha sistema de frenagem melhor", explica.

Cada uma das composições terá oito vagões. Atualmente, na linha 10-Turquesa (Brás - Rio Grande da Serra), os trens têm seis carros cada. Para isso, as estações ao longo do itinerário terão de passar por reforma. O presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira, estima que as primeiras obras sejam contratadas até março.

Não há definição de quantas composições atenderão à Linha 10-Turquesa. "Esses trens não são dedicados a uma linha específica, podem circular em todas as linhas", explica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Isso será possível porque os veículos terão equipamentos de bordo para operar tanto no sistema antigo quanto no mais moderno, chamado CBTC (controle de trens baseado na comunicação, na tradução para o português). O sistema também possibilitará  a redução do intervalo dos trens nos horários de pico, dos atuais cinco minutos para três.
 

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Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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