A Prefeitura de Ribeirão Preto promoveu nesta quarta-feira, 7 de março, na Secretaria da Administração, a abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas no processo licitatório do transporte coletivo urbano da cidade.
Três consórcios de empresas apresentaram documentação exigida para a participação na licitação. São eles: Consórcio Pró Urbano, formado pelas empresas Rápido D’Oeste, Turb Transporte Urbano, Transcorp, de Ribeirão Preto e Sertran Sertãozinho Transporte e Serviços; Consórcio de Transportes Alta Mogiana, formado pelas empresas Circular Santa Luzia Ltda., de São José do Rio Preto, e Auto Viação Urubupungá Ltda., de Osasco, e Consórcio Tropical, das empresas Viação Piracema de Transporte de Piracicaba, e a AETUP (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Suburbano de Passageiros Piracicaba).
Nos próximos dias a Comissão Municipal de Licitação publicará, no Diário Oficial do Município, o julgamento da fase de habilitação das empresas participantes do processo licitatório. “A Comissão fará uma análise documental e em seguida divulgará o resultado do julgamento. Caso não ocorra nenhuma manifestação dos consórcios, daremos continuidade marcando a data para a abertura dos envelopes correspondentes às propostas de preços”, explica o presidente da Comissão Municipal de Licitação, Paulo Muniz.
O consórcio vencedor da Licitação do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto terá prazo máximo de 180 dias para iniciar a operação do novo sistema.
De acordo com o diretor superintendente da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, William Latuf, a cidade passa por um momento muito importante. “A última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984 e o nosso objetivo é melhorar a qualidade e desempenho do serviço proporcionando qualidades adequadas para sua utilização”.
Várias mudanças acontecerão ao longo do período de implantação do novo sistema de transporte, após a licitação.
Os envelopes com a documentação das empresas já foram abertos
O que muda com a implantação da nova rede de transporte coletivo:
· Concessão da gratuidade para estudantes das redes municipal e estadual de Educação;
· Implantação de tarifa única;
· Retorno do cobrador nas estações de embarques;
· Ampliação de frota em diversas linhas;
· Criação de sete linhas novas;
· Criação de 4 (quatro) corredores diametrais;
· Criação de duas linhas Circulares;
· Criação de duas linhas Perimetrais;
· Criação e adequação de linhas alimentadoras (Leva e Traz), com ampliação dos seus quadros de horários;
· Utilização de ônibus zero quilômetro, com sistema de ar forçado, três portas largas, sendo uma delas com elevador para usuários de cadeira de rodas, com destaque para os do tipo padron, nas linhas estruturais, com maior capacidade, conforto e segurança;
· Construção de dois 2 (dois) terminais na Área Central;
· Construção de 8 (oito) estações de integração nos bairros;
· Implantação de 40 km de corredores estruturais;
· Controle da operação através de sistema de monitoramento remoto, por GPS, e da instalação de câmeras em toda a frota e nos terminais;
· Implantação de sistema de informação ao passageiro (SIP), promovendo ampla divulgação da rede de transporte através de diversos meios de comunicação com os usuários;
· Melhoria das facilidades de acesso e de utilização dos cartões eletrônicos mediante a ampliação do número de lojas de atendimento e dos postos de recarga;
· Atendimento qualificado para os passageiros preferenciais, contemplando criação de código de conduta, treinamento periódico para os operadores, campanhas de esclarecimento à população, identificação dos assentos e sistema de identificação das linhas para deficientes visuais;
· Implantação do novo regulamento do transporte coletivo, como importante instrumento de gestão;
· Criação de sistema de indicadores e metas para monitoramento da qualidade do serviço prestado.
Última licitação do transporte coletivo aconteceu em 1984