Na cidade de São Paulo, um corredor de ônibus de 10,1 km que liga o bairro do Campo Limpo, na zona Sul, ao Centro da cidade está recebendo um novo pavimento. Conhecido como Campo Limpo-Rebouças-Centro, o corredor, originalmente em asfalto, agora passa a ser de concreto. A obra teve início no final de maio e, segundo a assessoria da SPTrans, será concluída em maio de 2012, com investimento total de R$ 22,9 milhões.
Na empreitada, executada pela Soemeg - empresa especializada na prestação de serviços de infraestrutura em geral, como pavimentação, drenagem e saneamento -, a troca do pavimento será dividida em quatro trechos, que compreendem: a Av. Prof. Francisco Morato, a Av. Eusébio Matoso, a Av. Rebouças e a Rua da Consolação. A divisão tem como objetivo minimizar os efeitos no trânsito por conta das interdições necessárias.
De acordo com profissionais da Soemeg, os pavimentos de corredores de ônibus são expostos ao tráfego canalizado de um grande volume de veículos pesados e a baixas velocidades. Na região das paradas, a situação é agravada pelo acréscimo de tensões causadas por frenagem e partidas dos veículos e pela frequente exposição a derramamentos de derivados de petróleo, o que deteriora o ligante asfáltico.
"O pavimento rígido possui resistência elevada ao tráfego de veículos pesados, o gasto com a manutenção é menor e sua vida útil bem superior ao pavimento flexível, compensando no longo prazo seu maior custo de implantação", afirma Renato de Freitas Moraes Rosset, gerente de contrato do consórcio Soemeg - Consladel.
Segundo ele, um fator que tornava menos viável a utilização desse tipo de pavimento nos centros urbanos era seu tempo de execução e liberação para o tráfego. Porém, com o domínio da técnica de execução e o desenvolvimento tecnológico do concreto com secagem e enrijecimento ultrarrápido - de 72 h e até 24 h -, o uso do pavimento de concreto tem sido viabilizado.
Fonte: Infraestrutura Urbana