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Ipem fiscaliza adaptações de acessibilidade nos ônibus de Manaus

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Iniciou na manhã desta quarta-feira (2) a fiscalização dos ônibus que realizam o transporte de passageiros, tanto público quanto particulares, para verificar a adaptação exigida por lei para portadores de necessidades especiais.
Os primeiros ônibus vistoriados pelos técnicos do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amazonas (Ipem-AM), foram da garagem da empresa Cidade de Manaus, filiada à TransManaus, consórcio que detém a exploração do transporte coletivo de Manaus. A ideia é visitar todas as garagens até o final do mês de fevereiro.
A ação é uma determinação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) publicadas nas portarias 168/2008 e 36/2010 que exige dos ônibus fabricados entre janeiro de 1999 e dezembro de 2008, as adaptações adequadas aos passageiros cadeirantes e com necessidades especiais. A ação ocorre simultaneamente em todo o Brasil durante esta semana.
Desde a primeira publicação da portaria, as empresas de transporte de passageiros tiveram dois anos para adaptarem seus veículos com assentos e entradas maiores, entrada lateral com elevador (para cadeirantes), distância maior entre os assentos, além de pisos e corrimão com maior aderência para facilitar na locomoção de quem se utiliza apenas das mãos. Outra exigência é a identificação da frota com os selos do Inmetro e de Cadeirantes.
Apenas no final da semana o Ipem-Am fará um balanço do número de veículos vistoriados e quais ainda precisam adequar-se às exigências. As empresas de ônibus devem ter no mínimo 20% dos carros adaptados às normas do Inmetro para cadeirantes, aquelas que tiverem descumprido as portarias serão notificadas e terão 30 dias para adequar a frota às especificações.
De acordo com o gerente de qualidade do Ipem-Am, Francisco Lima, essa primeira parte da fiscalização será apenas de ‘orientação e educativa’ mas caso sejam encontradas irregularidades, o setor jurídico do Ipem-AM vai analisar as infrações encontradas e sugerir a multa que pode variar de R$ 50 mil reais, e em casos extremos de desrespeito e reincidência, o valor da multa pode chegar até R$ 5 milhões e os ônibus poderão ser retidos nas garagens.
Para os passageiros que desejam fazer denuncias de ônibus sem adaptações ou com os assentos destinados a portadores de necessidades especiais apresentando algum tipo de problema, podem ligar para o número 08000-92-2020, de segunda à sexta no horário comercial.

Fonte: D24 am

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Lei proíbe consumo de bebida álcoolica em ônibus em Aracajú

Está proibido o consumo de bebidas alcóolicas dentro de veículos de transporte coletivo de Aracaju. A proibição está prevista na Lei nº 3.917, de autoria da vereadora Miriam Ribeiro (PSDB), que ocupa a terceira secretaria da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

A propositura foi promulgada pela Mesa Diretora da CMA no dia 21 de junho de 2010. O documento proíbe o consumo de bebidas alcoólicas de qualquer natureza no interior de veículos de transporte coletivo de Aracaju. Para a parlamentar, a medida é uma importante aliada no combate ao vandalismo dentro dos ônibus. "Também estamos zelando pelo bem estar dos usuários do transporte coletivo".
O artigo 2º garante que o desrespeito a Lei implicará em multa de R$ 100 ao infrator a ser aplicada pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). Além disso, os responsáveis pelo transporte, sejam motoristas, cobradores ou os próprios usuários poderão solicitar o apoio policial para cumprir o que determina a lei.

Fonte: CMAju



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Greve de ônibus na zona leste de São Paulo vai entrar no 3º dia

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sindicalistas que representam cobradores e motoristas de ônibus da viação Himalaia, em greve desde terça-feira (1º), e seus patrões devem participar na tarde de quinta-feira (3) de reunião na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) na cidade de São Paulo para tentar um acordo para pôr fim à paralisação. A informação é da assessoria de imprensa da SPTrans.
A greve de funcionários das garagens 1 e 2 da viação Himalaia afeta ao menos 180 mil usuários de transporte público da zona leste. O encontro também deve contar com a presença de representantes dos ministérios Público e do Trabalho.
Após a reunião, os sindicalistas realizarão uma assembleia com os funcionários e decidirão o futuro da greve, segundo o diretor do Sindmotoristas (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transportes Rodoviários Urbanos), Laercio Cristiano, conhecido como Boca. De acordo com Boca, se não houver acordo, os trabalhadores ameaçam fechar terminais de ônibus da capital paulista, a começar pelo Terminal Parque Dom Pedro, na região central. No entanto, o sindicalista não explicou como o grupo pretende fazer isso.

Os funcionários da Himalaia alegam ter cruzado os braços, porque seriam transferidos para a cooperativa Novo Horizonte sem o recebimento de direitos trabalhistas.

A SPTrans entrou com uma medida cautelar contra a Himalaia no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) nesta terça-feira. De acordo com o órgão responsável pelo transporte de coletivos na capital, enquanto durar a paralisação, os 152 ônibus acionados para a chamada operação Paese (Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência) continuarão operando nas 17 linhas afetadas pela greve.

Veja a relação das linhas:
2100/10 Terminal Vila Carrão- Praça da Sé

2290/10 Terminal São Mateus-Terminal Pq. D. Pedro II

3160/10 Terminal Vila Prudente-Terminal Pq. D. Pedro II

324M/10 Terminal São Mateus-Terminal Penha

408A/10 Cardoso de Almeida-Machado de Assis

4112/10 Santa Margarida Maria-Praça da República

4113/10 Gentil de Moura- Praça da República

374T/10 Cidade Tiradentes- Metrô Vergueiro

3070/10 Jardim Limoeiro -Terminal São Mateus

3390/10 Term. São Mateus -Terminal Pq. D. Pedro 2º

3391/10 Term. São Mateus-Terminal Pq. D. Pedro 2º

3391/31 Term. São Mateus-Terminal Pq. D. Pedro 2º

3539/10 Cidade Tiradentes-Terminal Pq. D. Pedro 2º

3539/31 Cidade Tiradentes-Terminal Pq. D. Pedro 2º

3775/10 Jd. Rodolfo Pirani-Metrô Carrão

3414/10 Vila Dalila-Terminal Pq. D .Pedro 2º

3032/10 Terminal Carrão (circular)

Fonte: R7.com

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Transporte público de Guarulhos piora após implantação do Bilhete Único

O novo sistema começou a funcionar no começo de janeiro e permite que, dentro do período de duas horas, os passageiros paguem apenas uma tarifa. Porém os passageiros reclamam que, depois da implantação do Bilhete Único, os ônibus estão mais lotados e demoram muito mais tempo para passar nos pontos.


Fonte: R7.com

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Piora avaliação dos corredores de ônibus em São Paulo

A imagem dos corredores de ônibus na capital paulista piorou entre os anos de 2009 e 2010. O percentual de moradores da região metropolitana de São Paulo que avaliavam de forma ruim o transporte subiu de 21% para 23%, enquanto o índice dos que achavam os corredores excelentes ou bons caiu de 58% para 53%.

A constatação foi feita por uma pesquisa encomendada pela ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) e divulgada na manhã desta quarta-feira (2) durante entrevista na sede Setpesp (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo), na avenida Paulista.

O objetivo do levantamento é mostrar qual é a imagem de cada meio de transporte para a população que o usa. A pesquisa foi feita no mês de novembro com 1.036 pessoas que vivem na capital e 1.034 que moram nas cidades que compõem a região metropolitana. Cada entrevistado deveria ter idade mínima de 16 anos e ter usado ônibus, metrô ou trens ao menos uma vez nos três meses anteriores ao levantamento.

Em relação a corredores específicos como o Expresso Tiradentes e Jabaquara/São Mateus, houve uma pequena queda nas avaliações boas, mas que ficaram dentro da margem de erro da pesquisa que é de dois pontos percentuais. Apesar da variação, os dois meios de transporte têm boa imagem perante mais de 70% dos entrevistados.

Metrô
A pesquisa mostrou também que o metrô continua sendo o meio de transporte com a melhor avaliação. Sendo que a população constatou melhorias em três das quatro linhas analisadas: Azul, Vermelha e Lilás.

Em relação aos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), houve também maior número de avaliações positivas e menor número de posições negativas.

Nesses dois casos, Maria Aparecida Toledo, diretora de pesquisa da Toledo & Associados, empresa que executou o levantamento, admite que a exaustiva propaganda da expansão das linhas durante o ano eleitoral de 2010 podem ter influenciado na avaliação da população.

Ônibus
Já com relação aos ônibus da capital, houve também um grande aumento das avaliações positivas, passado de 50% para 59%. Como neste caso não houve muita propaganda por parte da Prefeitura de São Paulo, o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense, diz que esse resultado pode ser reflexo do aumento do número de passageiros atraídos pelos benefícios do bilhete único e melhora da situação econômica da região.

- Se a pessoa que andava a pé passa a andar de ônibus, ela vai achar o ônibus melhor.

A mesma melhora da imagem ocorreu em relação aos micro-ônibus municipais e também, de maneira geral, com os coletivos metropolitanos.

Lotação
Os entrevistados também foram questionado sobre os aspectos ruins e bons dos meios de transportes, sendo que 46% disseram que a lotação é o maior problema. Já ponto positivo, citado por 45%, foi a rapidez.

A conclusão da pesquisa é de que a população vê os esforços que estão sendo feitos para melhorar os transportes na região metropolitana, mas nota que ainda precisa funcionar melhor, ter mais conforto e disponibilidade.

Fonte: R7.com

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Operação do Detro retira 26 ônibus de circulação no Rio, em Niterói e na Baixada

Vinte e seis ônibus que não apresentavam as condições exigidas para o transporte de passageiros ou circulavam em itinerário não autorizado foram retirados de circulação por fiscais do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro). A operação “Legal tem que ser Legal” foi realizada na manhã desta quarta-feira em terminais rodoviários de Niterói, do Rio e da Baixada Fluminense.
No terminal Charitas, em Niterói, dois veículos da Autolotação Ingá e outros três da Viação 1001 foram mandados para as garagens por mau estado de conservação. Outros nove ônibus da Viação 1001 foram tirados de circulação por itinerário não autorizado na linha Itaipu-Charitas. Esses carros deveriam estar trafegando na linha Castelo-Charitas.
No Terminal da Pavuna foram recolhidos dois ônibus da Vila Rica, um da Ponte Preta e três da São José. No terminal de Campo Grande foram mandados para as garagens três veículos da Expresso Mangaratiba e um da Ponte Preta.
Na Baixada Fluminense, os fiscais do Detro estiveram no Terminal de São João do Meriti, onde foram tirados de circulação dois ônibus da Santa Terezinha.


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São Paulo: SPTrans entra na Justiça contra greve de ônibus

A São Paulo Transporte S/A (SPTrans), empresa da Prefeitura que gerencia o transporte coletivo na capital paulista, entrou ontem com uma medida cautelar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) informando que os trabalhos da Viação Himalaia "foram interrompidos sem justificativa".
Os funcionários da empresa paralisaram as atividades na segunda-feira, sem previsão de retorno. A Viação Himalaia opera 37 linhas que ligam as regiões de São Mateus e Cidade Tiradentes, na zona leste da capital paulista, ao Terminal Parque Dom Pedro, na região central da cidade, e também a diversas estações do metrô.
Segundo nota da SPTrans, o órgão aguarda que "o TRT convoque as partes para uma reunião de conciliação. A SPTrans esclarece ainda que está autuando a Viação Himalaia pela interrupção de seus serviços".
O Plano de Atendimento Entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado novamente hoje, desde as 3h30, para atender as oito principais linhas da Viação Himalaia.


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Para curitibanos, transporte coletivo vai de mal a pior

Uma pesquisa pioneira feita por estudantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) comprovou o que os curitibanos sentem diariamente na pele: o transporte coletivo de Curitiba vai de mal a pior. Formandos de Engenharia Civil entrevistaram 2.036 usuários de ônibus das linhas de biarticulados da Capital e 75% dos entrevistados responderam que o serviço é insatisfatório, com classificações que vão do regular ao péssimo. Apenas 23% disseram que o sistema é bom.
A pesquisa dos estudantes Jean Carlos Alberti, Jhonnathan Preisner de Souza e Renata Neumann Perini analisou itens como acessibilidade, frequência, confiabilidade (se os ônibus cumprem os horários), conforto, tempo de espera, tempo no interior do veículo, baldeação, tempo total da viagem (incluindo o deslocamento até os pontos de ônibus), amenidade dos pontos de parada (a situação das estações-tubo), fluidez e segurança (em relação a acidentes). A professora que orientou o projeto, Márcia de Andrade Pereira, ficou surpresa com o resultado. “Eu imaginava que o resultado seria ruim, mas não pensava que estaria nestas condições. Cada linha tem seu diferencial, umas são melhores em alguns quesitos e outras piores, mas no geral, a média dos ônibus expressos de Curitiba, onde A é ótimo e F é impraticável, ficou com classificação D, que é considerado ruim”, salienta a professora do Departamento de Transportes do Curso de Engenharia Civil da UFPR. Ela explica que a pesquisa foi desenvolvida com base no método de avaliação dos níveis de serviço, que influenciam diretamente na qualidade dos ônibus.

A pesquisa chegou à conclusão que o sistema, considerado modelo a nível nacional, está defasado e precisa de correções. “Se não ocorrerem mudanças, o sistema permanecerá estagnado, causando sérios danos aos usuários, uma vez que o transporte público afeta diretamente a qualidade de vida da população”, concluíram os formandos em Engenharia Civil.
A professora orientadora da pesquisa critica a maneira como foram conduzidas as políticas voltadas ao transporte coletivo em Curitiba. Segundo ela, na atual situação o transporte público não atende a real demanda dos passageiros. “O modelo, quando foi criado, foi extraordinário. Em todos os lugares se falava do transporte de Curitiba e ainda hoje ele é bem visto por pessoas de fora. O problema é que a percepção das pessoas não é essa, o sistema de transporte aqui é ruim. Temos que deixar de lado o título e implementar mudanças. O transporte em Curitiba parou no tempo”, constata Márcia de Andrade Pereira.
Fonte: Bem Paraná
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