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Greve de ônibus amanhã no Rio de Janeiro

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Motoristas e cobradores de ônibus do Rio decidiram cruzar os braços a partir da meia-noite desta terça-feira. Eles optaram por uma paralisação de 24 horas numa assembleia realizada nesta segunda-feira. O movimento está sendo organizado pelo Sindicato dos Motoristas e Cobradores do Município do Rio de Janeiro, uma dissidência do Sindicato dos Rodoviários.
Segundo o presidente do sindicato, José Carlos Santana Sacramento, a expectativa é atingir 26 mil rodoviários, o que representa 85% do total. Os trabalhadores reivindicam aumento salarial de R$ 1.337 para R$ 1.731 para motoristas de ônibus e de R$ 689 para R$ 955 para cobradores, além de um piso salarial para funcionários das garagens igual ou superior a 60% dos salários dos motoristas.
- As negociações entre o sindicato e as empresas de ônibus começaram no dia 5 de janeiro, mas não avançaram. Nosso prazo para concluir essa negociação era hoje. Vamos nos reunir uma assembléia e resolver juntos que caminho tomar - diz o sindicalista.
Em nota, o Rio Ônibus (sindicato das empresas de ônibus do município do Rio) informou que está tomando as providências cabíveis para evitar uma possível greve. Entre as medidas estão inclusive as que se relacionam com a responsabilização criminal "dos que impedirem o adequado funcionamento de um serviço público de caráter essencial para a população". ( Leia a íntegra da nota )
Segundo os empresários, uma pequena parcela de rodoviários do Rio está distribuindo panfletos pela cidade anunciando uma paralisação de 24 horas, caso as empresas concessionárias de ônibus deste município não discutam uma pauta de reivindicações por ela preparada. "O Rio Ônibus nunca se furtou ao diálogo com a categoria. Contudo, não é admissível que a cidade e sua população sofram com uma paralisação absurda e ilegal, decidida ao arrepio da Lei" diz a nota, que conclui: "O grupo de rodoviários que está à frente da paralisação não tem representatividade sindical, respaldo legal ou legitimidade para encaminhar qualquer pauta de reivindicações".
No ano passado, uma paralisação de profissionais ligados a esse sindicato deixou mais de 100 mil usuários sem transporte coletivo.

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Começa amanhã a ativação do cartão RioCard Escolar para alunos do Rio

Do dia 1º de fevereiro ao dia 2 de março, os alunos da rede pública municipal de ensino da cidade do Rio devem ativar o seu cartão RioCard Escolar para usá-lo na volta às aulas. O atendimento aos estudantes será feito em 20 postos, que vão funcionar em ônibus identificados, em diversos bairros. A medida é necessária para que a gratuidade tenha validade nos ônibus. Quem ainda não tem o cartão deverá ir a escolas que serão definidas para tirar a foto para o cartão, a partir do dia 14 de fevereiro.


Quem tem direito
Alunos da rede pública municipal de ensino da cidade do Rio.

Prazo
Do dia 1º de fevereiro ao dia 2 de março.


Atendimento
Será feito em 20 postos, instalados em ônibus devidamente identificados, das 7h às 19h.


Onde ir
A relação dos endereços pode ser consultada no site http://www.riocard.com/, nas escolas municipais ou nos postos RioCard.


Como fazer
O próprio aluno deve ir ao posto de atendimento com o cartão antigo, que deve estar em boas condições (com as informações legíveis e não pode estar quebrado ou empenado). Após esta ativação, as próximas serão feitas em um dos postos RioCard existentes na cidade.


Quem ainda não tem o RioCard Escolar
A partir do dia 14 de fevereiro, o aluno deverá ir a uma das 20 escolas definidas, das 8h às 17h, para tirar a foto para o cartão. Os endereços estão no site http://www.riocard.com/ e nas escolas. O cronograma de atendimento será feitp de acordo com a letra inicial do nomedo aluno. As datas podem ser consultadas no site http://www.riocard.com/. É preciso levar carteira de identidade ou original da certidão de nascimento.


Atenção!
A partir deste ano, todos os alunos da rede pública municipal de ensino da cidade do Rio de Janeiro terão de ter o cartão RioCard Escolar, que valerá não apenas para a gratuidade no transporte coletivo, como também para o controle de presença nas escolas.

Fonte: Extra Globo

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Impasse entre DFTrans e Fácil continua

O impasse entre a empresa Fácil, que administra o Passe Livre Estudantil no Distrito Federal, e o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) continua nesta segunda-feira (31/01). O cadastro de alunos e a recarga dos cartões está suspensa desde a última terça-feira (24/01) e os estudantes de toda a rede de ensino do DF estão prejudicados. Se o problema não for resolvido até esta terça-feira (01/02) o Movimento Estudantil promete começar uma onda de protestos.

De acordo com o coordenador de Comunicação do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Brasília (DCE/UnB), Yuri Soares Franco, uma reunião para definição estratégica das próximas ações do movimento será realizada às 18h. Entre os assuntos em pauta, a data e locais dos possíveis protestos devem ser definidos. "Se eles fecham as portas dos gabinetes nós fechamos as ruas da cidade", diz o estudante.

O DFTrans analisa desde o último sábado (29/01) planilhas referente ao Passe Livre e o trabalho ainda não terminou. A única definição divulgada pelo governo é que os "estudantes não serão prejudicados". Os 110 mil alunos que dependem do sistema esperam que uma reunião entre o DFTrans e a Fácil seja realizada até o fim da semana para que o impasse seja desfeito, uma vez que as aulas das escolas particulares já começaram.


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Em BH, Volta às aulas, volta ao caos

A tranquilidade das últimas semanas no trânsito de Belo Horizonte está com os dias contados. É que nesta semana recomeçam as aulas nas escolas públicas e particulares da capital e, segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), cerca de 42 mil veículos voltam a circular todos os dias apenas no centro da cidade, delimitado pela avenida do Contorno.

No total, serão 470 mil carros transitando apenas na região central. Os números são baseados em uma estimativa da BHTrans - em períodos de férias há uma redução de 9% na frota de veículos que trafegam diariamente na cidade.

Para aqueles que precisam enfrentar as filas de carros e ônibus, o reinício das aulas é sinônimo de transtono. É o caso do estudante de direito Alexandre de Jesus, 31. Apesar de morar em Contagem, na região metropolitana, ele trabalha e estuda na capital, onde passa a maior parte do dia. "Circular pelas ruas fica insuportável. Os engarrafamentos nas avenidas ficam muito maiores".

Para Alexandre, a falta de educação dos motoristas é um agravante do problema. "Eles param em fila dupla, desrespeitam as leis de trânsito", criticou. O estudante calcula que, se não fossem os engarrafamentos, conseguiria fazer as mesmas tarefas do dia a dia na metade do tempo.

O taxista Giuliano de Oliveira, 31, que costuma passar 11 horas por dia no trânsito de Belo Horizonte, afirma que o pior horário é o fim da tarde e início da noite - das 17h às 19h -, quando os pais saem do trabalho e buscam os filhos na escola. "As pessoas ficam mais agitadas, querendo descansar. Nesse horário, o trânsito fica até mais perigoso. A gente tem que ficar mais atento para evitar acidentes", afirmou.

Impacto. Para o engenheiro civil e mestre em transporte Silvestre de Andrade, os impactos da volta às aulas para a cidade vão além do aumento no número de carros nas ruas. Ele explica que, somado a isso, há uma redução da capacidade do fluxo de veículos nas ruas e avenidas no entorno das escolas.

"Além das pessoas que voltam de férias e passam a circular pela cidade, há o trânsito nas ruas próximas das escolas. São pais que param seus carros para deixar os filhos nas escolas. Eles ficam em fila dupla, isso tumultua a cidade e dificulta a circulação. Nas escolas dos grandes corredores de tráfego, esse impacto é ainda maior", explicou.

Um levantamento da BHTrans mostra que na avenida do Contorno, por exemplo, circulam diariamente 80 mil veículos. Na avenida Afonso Pena, são 70 mil e, na Amazonas, 60 mil. Ainda segundo Silvestre, não há uma única medida para resolver o problema, mas sim uma série de ações que poderiam amenizar a situação do trânsito de Belo Horizonte.

"Uma alternativa para o trânsito, já saturado, seria aumentar o número de vans escolares. Com mais pessoas em um veículo, teremos menos carros nas ruas. Outras melhorias são o aumento na fiscalização, a realização de trabalhos educativos, além da punição rigorosa aos motoristas infratores", ressaltou Silvestre.
Fonte: O Tempo

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Ônibus automatizados comecam a rodar está semana da Região Metropolitana do Recife

Começam a circular esta semana na Região Metropolitana do Recife,  30 novos ônibus totalmente automatizados e adaptados, a empresa Itamaracá de transportes em parceria com a volkswagem, adquiriu estes ônibus para renovar sua frota e é claro, atender melhor o usuário.
O motorista terá um equipamento sem marcha alguma, é só acelerar que o ônibus aciona a devida marcha no momento certo. Segundo o diretor da empresa Paulo Gibson, esses ônibus automáticos vão evitar os famosos arranques dos maus motoristas, isso porque a saída do ônibus será de forma linear, ou seja, o aceleramento é padrão, o que vai de certa forma evitar acidentes dentro do coletivo. O diretor ainda falou que a empresa transporta cerca de 190 mil pessoas por dia. O presidente da empresa, o Sr Alfredo bezerra leite esteve no lançamento e agradeceu as lideranças comunitárias presentes.
O ônibus também esta equipado com um dispositivo limitador de velocidade, na qual a ultrapassagem de 65 km/h fará com que este equipamento acione um alerta sonoro.
Os 30 novos ônibus adaptados e automatizados irão atender as linhas:
Linhas Perimetrais
913: PE-15 (Joana Bezerra) *08 Ônibus
914: PE-15 (Afogados) *05 Ônibus
964: Igarassu/Macaxeira *01 Ônibus
Linhas Radiais
915: PE-15 (Prefeitura) *05 Ônibus
915: PE-15 (Rua do Sol) *01 Ônibus
Linhas Alimentadoras
968: Ilha de Itamaracá *09 Ônibus
901: Caetés/Macaxeira *01 Ônibus

Fonte: Meu Transporte



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Em vez de mais investimentos em Transporte Público, Prefeitura de São Paulo quer via rápida para carros

Vias expressas em formato de anéis ou de eixos viários que cortam São Paulo, além de dois corredores, paralelos à marginal Tietê, são as apostas do prefeito Gilberto Kassab (DEM) para reduzir congestionamentos e melhorar a qualidade do ar.
O plano, sintetizado pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), foi entregue ao governo de SP como parte de um trabalho para discutir mudanças na forma de monitorar a poluição atmosférica.
O principal ponto do projeto, que não prevê datas nem custos, é a consolidação de cinco anéis viários, formados por vias existentes ou previstas em projeto.
O objetivo principal, diz a companhia, é reduzir as filas diárias de congestionamentos dos atuais 140 km, em média, para 90 km (queda de 35,7%).
A ideia --uma reedição de plano do prefeito Figueiredo Ferraz, nos anos 1970,-- é criticada por especialistas.
"Se é para reduzir a circulação de automóvel e a poluição, temos de fazer uma outra coisa que é fundamental: aumentar e qualificar a oferta de transporte público", afirma Ailton Brasiliense, presidente da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos).


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Sistema de transporte público de São José dos Campos terá mais uma linha integrada

A partir de terça-feira, dia 1, o sistema de transporte público de São José dos Campos terá mais uma linha integrada, que atenderá a região leste da cidade.

A linha 244 -Jardim São josé/Terminal Central estará integrada a todas as outras linhas do sistema de transporte.
A cidade conta, hoje, com 86 linhas no sistema de transporte. Dessas 86 linhas, 37 são integradas, o que permite o uso do cartão eletrônico e o pagamento de apenas uma passagem, no mesmo sentido de deslocamento, no prazo máximo de duas horas.
Para obter o cartão eletrônico, o usuário deve procurar o Consórcio São José de Passes (Avenida Rui Barbosa, 15, centro).
Serviço
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone 0800- 772-7730.

O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 7h às 19h e aos sábados das 8h às 13h. A primeira via do cartão é gratuita.

Fonte: Prefeitura de São José dos Campos

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Terminais de ônibus do Rio sofrem com sujeira, falta de segurança e degradação

domingo, 30 de janeiro de 2011

O estado precário dos terminais de ônibus urbanos do Rio nem de longe lembra a rede de transporte esperada para uma cidade que receberá dois grandes eventos internacionais e dá uma ideia do tamanho do desafio que as autoridades terão que enfrentar para dar conta das melhorias exigidas no caderno de encargos da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016.

Em setembro do ano passado, a Prefeitura do Rio classificou como “um marco para a cidade” o novo modelo de concessão para as linhas de ônibus, que dividiu as 41 empresas que já operavam antes em quatro consórcios.

Fonte: R7.com



Com o compromisso de investir R$ 1,8 bilhão em melhorias, as empresas ganharam o direito de operar o sistema de transporte rodoviário na cidade por mais vinte anos.
A reforma e a manutenção dos terminais está entre os compromissos assumidos pelas empresas com a prefeitura, mas, quase quatro meses depois, as mudanças mais visíveis para os passageiros por enquanto se limitam à troca das cores dos ônibus.

Enquanto as obras não vêm, passageiros e trabalhadores do setor são obrigados a conviver diariamente com muita sujeira, insegurança, má conservação e falta de ordem.
Em péssimo estado de conservação, o terminal da Pavuna, na zona norte, há dois anos aguarda a desativação prometida pela prefeitura do Rio. Em março de 2009, o prefeito Eduardo Paes decidiu desapropriar a rodoviária, até então administrada por uma empresa privada, e prometeu construir no local uma praça ou um parque.
Mas o que se vê hoje são enormes crateras cheias de lama no principal acesso dos ônibus às plataformas, muita sujeira e um cenário de total abandono, embora a rodoviária fique ao lado de uma das sedes da administração regional da prefeitura do Rio e do fórum regional. Poucos motoristas se arriscam a manobrar em meio às pistas esburacadas, como conta José Andrade Ferreira, que trabalha no terminal há 15 anos.

- Sempre foi assim, mas está ficando cada vez pior. Há muito tempo os motoristas pararam de entrar pelo acesso do terminal. Temos que dar a volta e entrar de ré, o que também acaba tumultuando o trânsito.

Falta de segurança e sujeira são as principais queixas
O segundo andar, que já abrigou lojas, um supermercado e até uma academia, hoje serve de banheiro público para moradores de rua, principalmente nas escadas, onde o cheiro de urina e fezes é fortíssimo. Dois motoristas foram flagrados pela reportagem urinando nos ônibus estacionados.

- Fazer onde? Eu gostaria de trabalhar em um lugar melhor, onde tivesse pelo menos um banheiro, mas aqui não tem.
Dono de um bar na rua Professor Lindolfo Gomes, que dá acesso à rodoviária da Pavuna, José Bernardo Filho, de 54 anos, conta que a clientela tem diminuído.
- As pessoas passam por aqui apressadas. Fico aberto até às 22h, no máximo. Depois disso, é bem perigoso.
A falta de segurança e a sujeira são os principais problemas apontados por trabalhadores e usuários do terminal Padre Henrique Otte, que fica bem atrás da rodoviária Novo Rio, porta de entrada para milhares de turistas. Embora tenha passado por uma reforma há cerca de dois anos, o terminal, que é administrado pelo Rio Ônibus (sindicado que representa as empresas), ainda sofre com a degradação e a falta de ordem que, aliás, toma conta de todo o entorno da rodoviária.
Motoristas e cobradores contam que no último dia 5 uma passageira teve a bolsa roubada por um menino de rua quando subia em um ônibus. Na semana passada, um adolescente invadiu um coletivo pela janela e assaltou a trocadora, conta um fiscal que não quis se identificar. 
- Isso aqui está abandonado, é uma vergonha. Já liguei para a polícia pelo menos três vezes e eles nunca vêm.

Além do forte assédio de taxistas que atuam ilegalmente na rodoviária, os turistas também têm que ficar atentos aos usuários de drogas que perambulam pela região e costumam pedir dinheiro aos passageiros.

- Quando eles percebem alguém pedindo informação pra gente, vêm logo atrás porque sabem que é turista. É muito complicado, muitas vezes servimos de segurança.

No Américo Fontenelle, atrás da Central do Brasil, e de onde partem dezenas de ônibus para a baixada, os problemas do terminal refletem o abandono e a degradação do entorno. Faltam lâmpadas, longos trechos do telhado estão sem cobertura e usuários aguardam os coletivos em meio ao forte cheiro de urina. Calçadas quebradas e bancas enferrujadas completam o cenário de degradação. Além disso, é grande a presença de moradores de rua e usuários de crack dormindo nas plataformas, lamenta João Carlos Gomes, que todos os dias circula pelo terminal.
- Aqui não dá pra bobear.

Em Campo Grande, na zona oeste, a sujeira, a presença de moradores de rua e a má conservação são as principais queixas dos usuários do terminal. No prédio que abriga as lojas e a administração da rodoviária, faltam lâmpadas e ripas do teto, e a fiação está exposta em vários pontos. Para a atendente Leide Louzano, de 26 anos, a aparência do local onde trabalha incomoda.
- Isso aqui precisa de uma boa reforma.
Dono de uma lanchonete há 14 anos, um comerciante que não quis se identificar conta que no dia 30 de novembro recebeu uma notificação informando que a prefeitura assumiria o terminal e, desde então, não soube mais notícias sobre o processo.
- Os comerciantes estão apreensivos. Até agora nada aconteceu, ninguém entrou em contato conosco. Sabemos das coisas pela imprensa.

Prefeito admite problemas e pede paciência
O prefeito Eduardo Paes admitiu que a maioria dos terminais têm problemas, mas ressaltou que "vai levar algum tempo" para que as empresas façam as intervenções previstas no contrato de licitação. Sobre a rodoviária da Pavuna, Paes disse que pretende demolir o terminal, mas que tem enfrentado problemas na justiça para desapropriar o imóvel.
- O problema é que o espaço é privado, não é público. Ali tem um imbróglio desgraçado, estou tentando desapropriar. Quero demolir e fazer outro no lugar, estamos trabalhando nisso há algum tempo. Aquilo é cheio de dívida, é uma confusão jurídica bem complexa.
Em nota, o Rio Ônibus informou que sete terminais já foram remodelados (Alvorada, Usina, dois no Méier, Madureira, Cosme Velho e Padre Henrique Otte) e que outros dois estão em obras (Praça 15 e Cascadura).
Os quatro consórcios vencedores vão assumir a operação dos terminais, mas o edital de licitação não estipula um prazo para que isso aconteça. Apesar disso, as empresas garantem que até 2014 todos “estarão dentro da legislação vigente para a acessibilidade”. A Secretaria Municipal de Transportes (SMT) afirmou, por sua vez, que as empresas se comprometeram a fazer as obras em seis meses, a partir de novembro do ano passado.
Segundo a Coderte (Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do Rio de Janeiro), todos os terminais da região metropolitana devem passar para a iniciativa privada, cabendo ao órgão apenas a fiscalização e a administração das rodoviárias do interior do estado.
A SMT informou ainda que o terminal de Campo Grande, até então a cargo da Coderte, será administrado pelo consórcio Santa Cruz, que deverá renegociar diretamente com os comerciantes os contratos de locação de lojas e lanchonetes, sem a interferência da prefeitura. 
A Coderte informou que a licitação que passará a administração do Américo Fontenelle para a iniciativa privada já foi lançada e aguarda parecer do Tribunal de Contas do município.
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