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Em Recife, Fórum de Mobilidade Urbana relata os problemas a serem enfrentados e a falta de investimentos em transporte público

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A Urbana-PE e o Observatório do Recife (ODR) promoveu o Fórum Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida no Brasil e em especial na Região Metropolitana do Recife, foram feitos esplanações sobre a real situação do problema como falta de infra-estrutura nas grandes cidades, desde calçadas mal conservadas, falta de acessibilidade para pessoas com deficiência, desorganização do trânsito e a falta de punição aos infratores como também falta de informações nas paradas de ônibus (Itinerários e horários) na qual muitas paradas são mais publicidade do que informação ao usuário, além da falta de abrigos adequados em muitos locais da cidade do Recife.
O tema também relatou o colapso no trânsito que teremos na cidade do Recife se não forem tomadas providências a curto, médio e longo prazo, como investimentos ousados em transporte público como corredores de ônibus, informação nas paradas, ônibus de qualidade, profissionais qualificados entre outros.
Para se ter uma idéia, são 8 mil novos veículos/mês que entram em operação na cidade do Recife, são números assustadores que levam os próprios motoristas reclamarem com eles mesmos, ou seja, já é de conhecimento da maioria dos condutores que o tempo gasto hoje na cidade do Recife em horários de pico equivale ao tempo gasto pelo ônibus, e em localidades como a zona leste, onde existe corredores exclusivo para ônibus como o da Av. Caxangá, já é possível levar menos tempo dentro do ônibus do que fazendo o mesmo percurso dentro de um carro, daí a importância de investimentos maciços em corredores para ônibus.
Porém vale salientar que nos últimos anos a cidade do Recife não vem investindo em corredores como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte, Uberlândia e Florianópolis, por enquanto são projetos audaciosos que não saíram do papel de fato, e pra complicar, a prefeitura da cidade do Recife não contrata novos agentes de trânsito há anos, deixando a cidade totalmente sem fiscalização, aumentando assim os engarrafamentos.
Se os poderes executivos (Governo e Prefeituras) mantiverem esse ritmo(lento) de cuidado com a mobilidade urbana na região metropolitana, teremos o colapso total em poucos anos, pois colapso no transito e no transporte público  já estamos vivendo, só falta agora parar. ‘’Clayton Leal’’
O encontro aconteceu no auditório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na Boa Vista.
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Novas estações do Metrô de SP ainda não operam em horário integral

Ainda não há previsão para o funcionamento em horário integral das novas estações do Metrô de São Paulo, inauguradas em 2010. A Estação Tamanduateí está em operação desde o dia 21 de setembro, e a Vila Prudente, em 21 de agosto, ambas na Linha 2-Verde. Na Linha 4-Amarela, as estações Paulista e Faria Lima estão em atividade desde 25 de maio.
O Metrô diz que as duas estações da Linha Verde não podem funcionar no mesmo horário que as outras porque elas têm um sistema novo de controle de trens, que ainda está em teste. Hoje, o espaço mínimo entre um trem e outro, por segurança, tem que ser de 300 metros. Com a nova tecnologia, a distância pode ser só de 30 metros.
De acordo com o gerente de operações do Metrô, Wilmar Fratini, é necessário fazer alguns testes para que o horário seja estendido. “Ainda não temos data, mas agora falta muito pouco e em breve teremos a ampliação.”
Quando for aprovado, o novo sistema de controle vai ser implantado em toda a Linha Verde. Com isso, o intervalo entre os trens que hoje, no horário de pico, é de 2 minutos e 15 segundos, deve cair para 1 minuto e 40 segundos. O passageiro ainda não paga para usar as novas estações da Linha 2-Verde, que funcionam das 8h30 às 17h. A passagem só é cobrada na Estação Sacomã.
Na Linha 4-Amarela, a situação é diferente. Nas estações Paulista e Faria Lima, é preciso pagar R$ 2,65 e o horário é mais reduzido - das 9h às 15h. Ela não é administrada pelo Metrô, mas por uma concessionária, que também argumenta que os testes não terminaram. “Trata-se de uma linha automática e, enquanto tudo isso não estiver funcionado em perfeita sincronia, a gente não tem condições de operar em horário cheio. Não tenho condições de prever uma data. Posso dizer que os testes estão avançados e que isso deve acontecer rapidamente”, explica José Luis Bastos, gerente de operações da linha.


Fonte: G1.com.br
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Belo Horizonte terá radares para fiscalizar carros nos corredores exclusivos para ônibus

A esperteza de motoristas oportunistas que utilizam as faixas exclusivas para ônibus na intenção de furar os congestionamentos está com os dias contados em Belo Horizonte. Doze radares de fiscalização eletrônica para quem cometer esse tipo de infração serão instalados em quatro corredores de trânsito da cidade. A fase de testes dos novos aparelhos terminou em novembro e a previsão é que já no início de 2011, os radares estejam em pleno funcionamento.

Assim que concluir a licitação, aberta há um ano, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) irá publicar no Diário Oficial do Município (DOM) a homologação da contratação da empresa que irá administrar o serviço.

Os novos radares serão instalados nas vias que possuem a busway (faixa exclusiva para coletivos). Cinco equipamentos ficarão na avenida Nossa Senhora do Carmo, na região Centro-Sul, três na Cristiano Machado, outros três na Antônio Carlos e um equipamento na avenida Waldir Soeiro Emrich, numa área de estação de ônibus no bairro Milionários, no Barreiro (confira os trechos no quadro).

Segundo o gerente de Coordenação de Operação da BHTrans, Fernando Pessoa, a medida será adotada por causa do desrespeito dos motoristas à exclusividade dos coletivos nos trechos. Quem for flagrado na área dos ônibus terá que pagar multa de R$ 53, 20 e ainda perde três pontos na carteira de habilitação. "Com a frota de veículos cada vez maior na capital, essa medida tem o objetivo reforçar a prioridade ao transporte coletivo. As faixas exclusivas permitem que os ônibus sejam regulares e cumpram seus horários", explicou o gerente.

O tenente coronel Roberto Lemos, comandante do Batalhão de Trânsito de Belo Horizonte, disse que é comum flagrar, durante retenções no trânsito, motoristas de carros de passeio migrando para a busway. Ele não liberou estatísticas desse tipo de ocorrências, mas afirmou homens, jovens são os mais flagrados nesse tipo de situação. "É claro que pessoas de ambos os sexos e de várias faixas etárias praticam irregularidades no trânsito. A solução para todos é mesmo a educação que passa pelo impacto financeiro. Com multa, todo mundo aprende a respeitar as leis".

Tendo em vista que, em média, cada carro particular que trafega na capital carrega apenas uma pessoa, segundo Silvestre de Andrade Puty Filho, engenheiro civil e mestre na área de transportes, a necessidade de priorizar o transporte público é fundamental para a gestão do tráfego. "Enquanto dois carros carregam até três pessoas, um ônibus carrega 30. É óbvio que o transporte coletivo precisa ter exclusividade no trânsito".

Segundo ele, a utilização da punição com forma de controlar e educar a população é válida e bem-vinda. "Respeitar as normas do trânsito é uma questão de cidadania. Aquele aproveitador, que é o infrator, não desrespeita só a lei, mas também a sociedade".
Fonte: O Tempo
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Maceió terá um novo sistema de transportes

O prefeito Cícero Almeida conheceu, na manhã desta terça-feira (7), em seu gabinete, a modelagem do novo sistema de transporte público que será implantado em Maceió. A apresentação foi feita pela empresa TecBus, responsável pelos estudos técnicos do projeto. O processo licitatório para instalação do sistema deve ocorrer no início de 2011 e a Prefeitura já tomou providências preliminares, já tendo, inclusive, enviado à Câmara de Vereadores o projeto de lei que trata da concessão no setor de transporte público na capital.
A licitação se dará em âmbito nacional e envolverá todo o sistema de transporte público da capital, podendo participar do certame empresas que já operam na cidade como também as demais interessadas na obtenção de concessão para o serviço.
Após a aprovação do projeto de lei na Câmara de Vereadores, a Prefeitura de Maceió fará uma série de audiências públicas para que sejam garantidos o acesso à informação e a ampla participação da população. Preocupado com a transparência em todas as fases do processo, o prefeito Cícero Almeida determinou a todos os órgãos envolvidos que repassem todas as informações ao Ministério Público (MP) e ao juiz da Vara da Fazenda Municipal.
“Essa será a licitação mais importante da atual gestão municipal. Para garantir um certame totalmente fundamentado tecnicamente e com absoluta lisura, o prefeito Cícero Almeida determinou que, além das reuniões técnicas, sejam realizadas audiências públicas, para uma participação maciça da sociedade no processo”, comentou Pedro Alves, secretário municipal de Governo.
A reunião contou com a participação de técnicos da empresa TecBus; do superintendente de Transportes e Trânsito, Jorge Coutinho, do secretário de Governo, Pedro Alves; do procurador-geral do município, Marcelo Teixeira; do procurador David da Guia; da promotora de Justiça Fernanda Moreira; do assessor Mário Lima Gomes de Barros, que representou o juiz da Vara da Fazenda Municipal, Emanuel Dória; e de empresários do setor de transportes.

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Fortaleza pode ter greve de ônibus ainda hoje

Depois de o dissídio ser adiado mais uma vez pelo TRT, motoristas e cobradores realizaram paralisações nos terminais de Fortaleza. A unidade do Papicu ficou fechada por 1h30min, na manhã de ontem (07/12). Há ameaça de novas paralisações hoje
O dissídio coletivo de motoristas e cobradores de ônibus, que estava marcado para a manhã de ontem, ainda não foi julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A decisão foi adiada mais uma vez e ainda não foi definida nova data para o julgamento.  
Insatisfeitos com a “demora da Justiça” para definir o impasse entre patrões e empregados, motoristas e cobradores paralisaram por uma 1h30min o terminal do Papicu, pela manhã, e por 40 minutos o terminal de Messejana à tarde.
Eles anunciaram novas paralisações nos terminais, garagens de ônibus ou outros pontos todos os dias, até o dissídio ser julgado.
A paralisação no Terminal do Papicu teve início às 10h30min.
À medida que os veículos do Sintro fechavam as ruas em torno do terminal, os ônibus iam ficando pelo caminho.
Manifestantes secaram pneus e quebravam retrovisores de alguns dos ônibus. Enquanto isso, passageiros iam descendo dos carros, retornando para o terminal, continuando o caminho a pé ou procurando por um transporte alternativo.
Rapidamente, se formou um longo congestionamento na avenida Engenheiro Santana Júnior, na altura do viaduto. Impedida de seguir até o hospital, uma família foi obrigada a descer. A menina, que passava mal, chegou a vomitar entre um ônibus e outro no meio da rua.
“E agora, o que eu faço com minha filha? Mas eu vou ter que pagar passagem de novo?”, indignava-se o pai, que foi orientado por um dos manifestantes a esperar ônibus do outro lado do terminal.
Diante das reclamações dos usuários, o Sindicato dizia que não há outra forma de protestar, pois se as paralisações forem avisadas elas podem ser sustadas por patrões ou até mesmo pela Guarda Municipal ou PM.
“Esse é um protesto pelo descaso que o Sindiônibus e a Justiça tiveram com os rodoviários”, diz o assessor político do Sintro, Valdir Pereira.
O fato é que depois de sucessivas paralisações durante meses, sem que patrões e empregados do sistema de transporte público entrem em acordo, a população já está exausta.
No terminal do Papicu, os ônibus só voltaram a circular normalmente ao meio-dia e, mesmo assim, seguiram por rotas alternativas, já que vários carros continuaram parados pelas vias do entorno, com pneus vazios e retrovisores quebrados. Os outros terminais funcionaram normalmente pela manhã.

Fonte: O Povo
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Em Caxias, Visate deve ampliar a frota em 12 ônibus no primeiro semestre de 2011

No sábado (11) ocorre o último Fórum do Usuário do Transporte Coletivo de 2010 , os encontros ocorrem trimestralmente no auditório da União de Associações de Bairro (UAB) com avaliação da comunidade.
Na ocasião, a Viação Santa Tereza (Visate) vai falar sobre 122 alterações de linhas (de setembro a dezembro deste ano), velocidade, corredores de ônibus, pontos críticos, gerenciamento eletrônico e informações dinâmicas nas estações, além das gratuidades.

Conforme a Visate, a frota deve ser ampliada em 2011 com 12 ônibus, entre março e agosto.

Veja abaixo os dados que serão apresentados:

122 alterações em linhas:
04 ampliações de frota em dias úteis (L.22, L.49, L.80 e L.37);
02 ampliações de frota aos sábados (L.49 e L.51);
02 ampliações de frota em domingos/feriados (L.30 e L.77);
Criação de 101 novos horários em dias úteis;
Criação de 61 novos horários aos sábados;
Criação de 92 novos horários em domingos e feriados;
Ampliação de 18 itinerários em linhas diversas.

Ampliação de Frota para 2011:
Prevista ampliação de 12 ônibus para 2011, entre março e agosto.

Fonte: O Caxiense
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Fortaleza: Motoristas e cobradores paralisam ônibus no terminal de Messejana

Os motoristas e cobradores de ônibus de Fortaleza iniciaram nova paralisação na tarde desta terça-feira, 7, no terminal de ônibus de Messejana. Os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro) ameaçam retomar a greve durante todo o mês de dezembro.

Durante a manhã, a categoria impediu que os coletivos saíssem do terminal do Papicu. Alguns veículos tiveram os retrovisores quebrados e passageiros foram obrigados a descer dos ônibus. Durante todo o dia, a Guarda Municipal e o Batalhão de Choque permanecem nos terminais para tentar conter manifestações.

Os trabalhadores estão revoltados porque o Tribunal Regional do Trabalho, da 7ª Região, adiou, mais uma vez, o julgamento do dissídio coletivo, previsto para a manhã desta terça-feira.

O julgamento foi adiado porque o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Sindiônibus) alegou que o Sintro não tem legitimidade para defender a categoria de motoristas e cobradores. O Sindiônibus alega que quem deve representar os trabalhadores é o Sintrofor.

De acordo com o presidente do Sintro, Domingos Neto, o Sintrofor foi criado pelos empresários em 2008, a fim de fazer oposição ao Sintro.  “Toda a diretoria do sindicato ficou surpreso com a atitude do Sindiônibus”, declarou Domingos à rádio O POVO/CBN. “Causa estranheza que o Sindicato patronal tenha suscitar essa questão justamente quando do julgamento”, acrescentou o advogado do Sintro, Carlos Chagas.

Frente ao impasse, a Justiça do Trabalho determinou um prazo de 24 horas para que o Sintro possa comprovar a legitimidade. No próximo dia 9, às 14 horas, na Procuradoria Regional do Trabalho, acontece uma reunião para decidir quem deve representar a categoria.

A categoria, que já fez algumas paralisações neste ano, iniciou em 45% a pedida e reajuste salarial e acabou baixando para 15%. O Sindiônibus só oferece 5% e o impasse foi criado.

Fonte: O Povo Online
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Prefeito de Blumenau confia no sucesso das faixas exclusivas para ônibus

No dia seguinte após o fim da greve no transporte coletivo, o prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing, e o presidente do Seterb, Rudolf Clebsch, receberam a equipe do Santa para falar sobre o impasse que prejudicou 130 mil usuários diários de ônibus, além de outros motoristas que enfrentaram congestionamentos maiores que o normal e comerciantes que registraram queda de até 70% no movimento do início da semana. Clebsch defendeu que os ônibus sejam renovados só quando os corredores começarem a funcionar, o que está previsto para 16 de janeiro. Kleinübing assegurou que as faixas exclusivas para o transporte público vão permitir redução da tarifa. Mas alertou: para 2011, não há como garantir que não haverá mais greves.

Jornal de Santa Catarina - Como o município interferiu na queda de braço entre Consórcio Siga e sindicato dos trabalhadores, que resultou na greve desta semana?

João Paulo Kleinübing -
O município não pode impor acordo. O medidor da relação é o Ministério do Trabalho. O papel do município é fiscalizar o serviço e garantir sua prestação. Tanto é que o município entrou antecipadamente na Justiça do Trabalho para garantir o serviço em percentuais definidos por lei e obteve sucesso. Mas o sindicato não cumpriu as determinações da Justiça. Isso é uma falta de respeito com a sociedade.

Santa - O município não poderia ter feito mais nada para resolver o impasse ou garantir o transporte?

Kleinübing -
Nós temos que garantir o atendimento à sociedade. E isso nós buscamos. Terça-feira, antes do acordo, o município estava preparado para ir novamente à Justiça para que se determinasse o cumprimento do percentual mínimo de transporte. O município vai se envolver na negociação salarial? Como, se não é ele que vai fazer a mediação, e sim o Ministério do Trabalho?

Santa - Houve intervenção do Executivo junto ao Ministério Público para que o impasse se resolvesse logo?

Kleinübing -
Houve. Quarta-feira passada, eu entrei em contato com a mediadora do Ministério do Trabalho para agendar a mediação. A reunião foi marcada para sexta-feira. Fiz isso para agilizar o processo e minimizar os efeitos para a comunidade. Sexta, foi marcada outra reunião para terça. E, segunda-feira, houve a paralisação com o processo de negociação em andamento.

Santa - O município teria como ceder vans para substituir os ônibus?

Kleinübing -
Não haveria vans o suficiente para isso. A ideia é muito boa, mas na prática é inviável.

Santa - E a liberação do transporte coletivo feito por veículos particulares?

Rudolf Clebsch -
Autorizamos o funcionamento e não fiscalizamos os clandestinos. O Ministério Público nos questionou se não tínhamos um plano B para uma situação de greve. Isso não existe! Não existe um investidor que guarda 226 ônibus para colocar em funcionamento numa eventual paralisação.

Santa - O senhor considera o transporte coletivo um serviço essencial?

Kleinübing -
Sim, para qualquer cidade de médio porte. O direito de greve é legítimo, mas quem trabalha em serviço essencial tem que ter visão de qual é o seu papel perante a sociedade.

Santa - Prefeito, o senhor é um defensor dos corredores de ônibus. Entretanto, greves como a desta semana desestimulam as pessoas a trocar o carro pelo transporte coletivo. O que o município fará para incentivar a população a acreditar no projeto?

Kleinübing -
A população não pode desacreditar do corredor o ano inteiro esperando que possa haver uma paralisação. O corredor vai funcionar. Só a retirada das baias na Rua 7 de Setembro já fizeram as viagens dos coletivos ficarem um minuto e meio mais curtas. Isso demonstra o quão acertada é a decisão de priorizar os corredores. São 3,5 horas a menos de funcionamento dos coletivos por dia.

Santa - Incentivar o uso do transporte coletivo não vai deixar a população ainda mais dependente do Consórcio Siga e do sindicato?

Kleinübing -
O município tem responsabilidade como organizador do transporte. Quanto mais as pessoas usarem o transporte, aumentará a responsabilidade. Do município, de fiscalizar e de garantir o serviço. Do Consórcio Siga, como operador desse serviço e dos ganhos. E também aumenta a responsabilidade do sindicato, que precisará ter compromisso com a sociedade.

Santa - O corredor de ônibus poderá trazer redução do valor da passagem?

Kleinübing -
O corredor trará economia no custo do sistema, a ponto de podermos reduzir a passagem, mantê-la no valor que está ou até diminuir o valor do reajuste que teria que ser dado.

Santa - E a partir dos corredores, poderemos contar com ônibus melhores?

Clebsch -
O Consórcio Siga já foi notificado a renovar a frota. Os novos ônibus vão começar a rodar quando os corredores entrarem em funcionamento. Mesmo assim, este ano foram 33 novos ônibus em circulação. Hoje temos ônibus com 13 anos de uso. Os articulados têm prazo de 12 anos, mais um ano de tolerância. A partir do anúncio dos corredores de ônibus, nós estabelecemos diretrizes para economia de combustível e da depreciação das carrocerias. Comprar ônibus antes da implantação do corredor atrapalharia a economia.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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