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Rio de Janeiro: Bilhete Único será ampliado para vans, trens, metrô e barcas

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Transportes informou, no início da tarde desta terça-feira, que o Bilhete Único Carioca (BUC) será ampliado e os usuários poderão fazer integração com outros meios de transporte, como vans, trens, metrô e barcas.A medida, no entanto, ainda não tem data para entrar em vigor. Já o aumento entre o intervalo das viagens - de duas horas - está descartado.
Na manhã desta terça, muitos usuários disseram não usar o BUC por optarem por meios de transporte que driblem os engarrafamentos. É o caso da supervisora Lisandra Alvarenga, de 40 anos. Moradora de Madureira, ela prefere pegar o metrô para chegar ao Centro e, de lá, pegar outro ônibus para a Zona Sul:

— De Madureira para cá é muito trânsito. Então, prefiro o metrô, mesmo pagando mais. Só vou conseguir usar o BUC se derem um jeito no trânsito ou se ele começar a ser aceito no metrô.

A analista de contas Simone Braga, de 33 anos, faz coro: moradora do Jardim América, ela prefere pegar um ônibus com ar-condicionado — que não para em todos os pontos e não aceita o BUC — para ir ao Centro. Pagar R$ 5,50 pela passagem, segundo Simone, vale a pena.

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Bilhete Único Carioca já é motivo de queixas

O primeiro dia útil de funcionamento do Bilhete Único Carioca (BUC) e de operação dos quatro consórcios de ônibus (Internorte, Intersul, Santa Cruz e Transcarioca), vencedores da licitação feita pela prefeitura, foi marcado segunda-feira por falta de informação e preocupação dos passageiros. Na Zona Oeste, muitas pessoas não sabiam como usar o sistema e não tinham com quem tirar dúvidas. Além disso, os cariocas ainda não sabem ao certo se o BUC será uma alternativa válida, por causa do limite de tempo de utilização entre as duas viagens - duas horas entre as roletas - e os enormes congestionamentos da cidade.
Moradora de Jacarepaguá, a técnica de laboratório Aline Cavalcanti perdeu o direito à integração logo no primeiro dia. Ela disse que o tempo de uso é curto, se comparado com o necessário para se deslocar no trânsito carioca. Aline demorou cerca de duas horas e 15 minutos de Jacarepaguá até a Central do Brasil. Segundo ela, os congestionamentos na Linha Amarela e na Avenida Brasil são constantes, e ainda há uma obra na altura da Fiocruz que prejudica mais o trânsito:
- Eu acho que esse tempo deveria ser de no mínimo três horas nos horários de pico. Quem mora longe vai perder esse direito quase sempre.

Vistoria: maioria das linhas estava fora das regras
Também houve queixas de passageiros que usaram os ônibus com a nova padronização dos consórcios. A secretária Renata Afonso embarcou na Central, às 16h, num ônibus da linha 179 (Central-Recreio, via Linha Amarela), que parou a viagem antes do fim. Ao chegar em frente ao BarraShopping, um fiscal pediu aos passageiros que saltassem e embarcassem em outro coletivo da linha 179, que faz um percurso via Jockey. O ônibus vazio retornou para o Centro.
- Peguei o 179 via Jockey cheio. Antes eu estava sentada. Depois tive que viajar em pé até a minha casa, no Recreio. Levei uma hora e 20 minutos até o BarraShopping e mais uma hora, em pé, até o Recreio. É um absurdo. Ainda mais se levar em consideração que o preço da passagem aumentou, de R$ 2,35 para R$ 2,40 - reclamou Renata.
Na Urca, os novos ônibus da linha 107 (Central-Urca), maiores do que os da empresa Amigos Unidos, que deixou de operar, eram motivo de preocupação para alguns moradores.
- São ônibus imensos para circular pelas ruas estreitas da Urca. Atravancam o trânsito e podem bater em carros estacionados - disse o funcionário público Walter Franca, de 26 anos.
A Subsecretaria de Fiscalização da Secretaria municipal de Transportes constatou que 82% (173) das 210 linhas vistoriadas segunda-feira até as 19h estavam em desacordo com as novas regras. Como aconteceu no fim de semana, a falta do adesivo obrigatório identificando o consórcio voltou ontem a ser a principal falha identificada pelo órgão. A subsecretaria flagrou ainda linhas com a frota abaixo do número exigido. Por enquanto, não estão sendo aplicadas multas: os consórcios estão sendo advertidos e orientados.
Segundo o Rio Ônibus (sindicato que reúne as empresas do setor na capital), todos os coletivos estarão com adesivos dos consórcios até o fim desta semana. A entidade nega que as empresas tenham colocado menos ônibus em algumas linhas. No fim de semana, a Subsecretaria de Fiscalização vistoriou 373 linhas, encontrando problemas em 275 (73,7%). O órgão alega que o índice de irregularidades inferior ao de ontem se justifica pela menor quantidade de veículos em circulação nos fins de semana.
Em Campo Grande, enquanto fiscalizava as linhas administradas pelo consórcio Santa Cruz, no sábado, a prefeitura flagrou dois ônibus da empresa Padre Miguel. Os coletivos não pertenciam a nenhum dos quatro consórcios autorizados a prestar o serviço na cidade e foram removidos para um depósito.
De acordo com o diretor-executivo de Negócios do RioCard, Edmundo Fornasari, 12% (305 mil) das viagens de ônibus feitas no último fim de semana foram de integração municipal. Segundo ele, foi feito um total de 1,46 milhão de viagens usando cartão, no sábado e no domingo. Mais 1,4 milhão de viagens foram pagas com dinheiro. Os números de ontem só estarão disponíveis hoje.
- Para o primeiro fim de semana do bilhete único, o número de usuários foi bom. Nossa expectativa é chegar a 20% dos usuários em até seis meses - disse Fornasari.

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Recife: Terminal Tancredo Neves estará pronto no 2º semestre de 2011

Um dos terminais integrados mais esperados pela população do Recife não será entregue este ano como estava programado o governo do estado, pois as obras que começaram em janeiro deste ano sofreram atrasos e com isso os usuários só poderão usufruir deste terminal a partir do 2º semestre de 2011.
O terminal Tancredo Neves deverá ser um dos maiores da região metropolitana, visto que serão 17 linhas integradas ao metrô linha sul.
A área construída será de 2.812,06 m2, em um terreno de 11.660,40 m2 e os recursos destinados a este terminal são da ordem de 8,9 milhões.
 O terminal Tancredo Neves esta situado na zona sul de Recife e atenderá uma média de 122 mil pessoas por dia, com 17 linhas integradas entre si. Para se ter uma idéia, hoje a estação Tancredo neves tem um fluxo de 1.000 passageiros, na qual esse número aumentará em 100 vezes mais devido a essas linhas de ônibus que passarão a atender esta estação.
O Metrô linha sul será integrado ao terminal no qual o passageiro pagará uma única tarifa podendo ele se locomover a diversos lugares da cidade e região metropolitana pegando outro ônibus.

Informações de Marcos Matias(Imprensa Consórcio Grande Recife)
Fonte: Meu Transporte Pernambuco

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Prefeitura do Rio registra problemas em ônibus dos novos consórcios

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

A Prefeitura do Rio de Janeiro constatou problemas em 275 das 373 linhas ônibus no primeiro fim de semana de fiscalização nos coletivos que passaram a ser administrados pelos quatro consórcios vencedores da licitação promovida no município.
As equipes verificaram que as linhas não estavam enquadradas nas novas regras, entre as quais a quantidade de veículos determinada para cada frota e a colocação de um adesivo provisório nas laterais do coletivo com o nome do consórcio até que todos estejam de acordo com o padrão visual exigido em contrato.
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, as linhas fiscalizadas correspondem a 50,74% do total que circula no município do Rio. Não houve aplicação de multas ou punições, já que os fiscais apenas orientaram as empresas a se adequarem. Os consórcios vencedores da licitação são Internorte, Intersul, Santa Cruz e Transcarioca.
Em Campo Grande, na zona oeste, a Secretaria apreendeu dois coletivos da empresa Padre Miguel que não pertenciam a nenhum dos quatro consórcios autorizados a prestar o serviço.

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Aumento da frota desafia o trânsito de BH

Motoristas e passageiros de Belo Horizonte, a primeira capital planejada da América do Sul, sofrem com os congestionamentos diários. E, dependendo da rua ou avenida, a retenção não se limita mais ao horário de pico. Tanto a prefeitura quanto o governo de Minas Gerais vêm desembolsando pesados investimentos para reverter a situação, com o alargamento de corredores e a construção de viadutos, mas a tarefa do poder público não é nada fácil. Uma combinação de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostra o tamanho do problema: cada quilômetro quadrado da cidade é ocupado, em média, por cerca de 4,6 mil veículos.

Mais do que isso: a frota municipal cresceu num ritmo tão acelerado que, hoje, há um carro, moto, ônibus ou caminhão para cada 1,7 habitante. A média de 4,6 mil veículos por quilômetro quadrado é resultado da divisão da frota de outubro – 1.291.208 veículos, segundo o Denatran – pela chamada área urbana da cidade –, calculada em 280,54 quilômetros quadrados, de acordo com a ANTP. Já a relação de um veículo para cada 1,7 morador é a divisão da frota – novamente 1.291.208 unidades – pela população do município, 2.258.096 pessoas, conforme o Censo 2010, divulgado pelo IBGE quinta-feira.

A explosão da frota na capital criou um problema sério em vários corredores importantes: a baixa velocidade média do fluxo nos horários de pico. A velocidade média na Avenida do Contorno é de 30 km/h no sentido bairro e de 33 km/h na direção Centro. Na Afonso Pena, de 32 km/h e 37km/h, respectivamente. Segundo um estudo da BHTrans, a empresa que gerencia o trânsito de Belo Horizonte, os horários considerados de pico oscilam de região para região, mas, em geral, vão das 6h40 às 9h20, das 11h às 12h50 e das 17h30 às 20h.

Para se ter uma ideia de como os números atuais retratam bem o tamanho dos congestionamentos do trânsito de Belo Horizonte, em 2000, quando a frota somava pouco mais de 655 mil motores, cada quilômetro quadrado da cidade era ocupado por “apenas” 2,3 mil veículos. Naquele ano, a relação era de um veículo para cada 3,4 habitantes – o censo 2000 apurou que o município tinha 2.238.526 de pessoas. Ou seja, em uma década, enquanto o total de moradores cresceu “míseros” 19.570 pessoas, a frota explodiu em quase 636 mil carros, motos, ônibus e caminhões.

A relação veículos por quilômetro quadrado na cidade é maior do que a de quatro das cinco capitais com população superior à de BH. No Rio de Janeiro, por exemplo, a média é de 3 mil carros, motos, ônibus e caminhões. Em Brasília (DF), 4.543. Em Fortaleza (CE), 3.026. Em Salvador (BA), 2.344. Apenas São Paulo (7.296 veículos por quilômetro quadrado), entre as cinco capitais com população acima da de BH, supera a média do município mineiro.

Várias causas justificam o aumento alarmante da frota em BH, como a melhora significativa da economia doméstica, que possibilitou às classes C e D adquirirem o sonhado carro. Algumas concessionárias negociam automóveis em até 80 prestações fixas. O fortalecimento da economia no Brasil também estimulou muita gente a comprar veículos em razão de o automóvel, principalmente, ser sinônimo de status. O universitário Thiago Mafra Lara, de 22 anos, só conseguiu seu primeiro veículo, um Palio ano 2009/2010, em razão do pagamento facilitado.

“Entrei num consórcio, de 70 vezes, que já estava em andamento, mas se não fosse parcelado, não teria como comprá-lo. Moro no Bairro Buritis, na Região Oeste, e trabalho no Bairro Funcionários, diariamente, com o automóvel. Fico meia hora só para sair do meu bairro, mas é melhor do que ir de ônibus, pois o tempo de viagem do transporte coletivo, na capital, é maior que o do carro. Sem falar no conforto”, justifica.

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Rio de Janeiro: Modelo de ônibus articulado que vai circular na Transoeste será apresentado nesta terça-feira


Modelo sendo testado em Cuiabá

O prefeito Eduardo Paes vai apresentar nesta terça-feira, às 11h, o modelo de ônibus articulado que vai ser utilizado na Transoeste, o primeiro BRT da cidade, que vai ligar a Barra da Tijuca a Campo Grande, passando pelo Túnel da Grota Funda. Com piso elevado, portas do lado esquerdo, sem catraca interna e capacidade para 160 passageiros, os ônibus articulados farão o trajeto Campo Grande-Santa Cruz-Guaratiba-Recreio-Barra da Tijuca.
As obras desse corredor de BRT, que vai ter 56 quilômetros de extensão, estão orçadas em R$ 800 milhões e começaram há mais de dois meses. Elas fazem parte do pacote viário que vai preparar a cidade para a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
No dia 18 de outubro, o prefeito anunciou uma mudança no projeto da Transoeste, ampliando a via nas duas pontas, tanto na Barra, onde chegará ao Jardim Oceânico, quanto em direção à Zona Oeste porque, em vez de parar em Santa Cruz, como estava previsto originalmente, será estendida até o Centro de Campo Grande.
O objetivo da prefeitura é terminar a Transoeste até 2012. Também serão construídos outros três corredores expressos, um na Avenida Brasil, além da Transcarioca e da Transolímpica.

Fonte: O Globo
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Corredor de ônibus causará mudanças em ruas do Centro de Blumenau

As mudanças no trânsito do Centro de Blumenau com a implantação dos corredores de ônibus não ficarão restritas à Rua 7 de Setembro, que irá receber a faixa exclusiva. Motoristas que trafegarem nas imediações da Rua Floriano Peixoto e Alameda Rio Branco terão que se acostumar com novos sentidos nas vias. As alterações, sob responsabilidade da Secretaria de Obras, deverão ser concluídas até o dia 5 de dezembro, data prevista para a inauguração do primeiro corredor exclusivo de ônibus.

Três ruas da região receberão camada asfáltica: Floriano Peixoto, Eng. Rodolfo Ferraz e Thomé Braga. Segundo o secretário de Obras, Alexandre Linhares Brollo, todo o trecho será sinalizado. A Rua Rodolfo Ferraz terá mão-inglesa e a Rua Floriano Peixoto, após o cruzamento com a Hermann Hering, será mão única no sentido Centro-Bairro. As mudanças também prevêem a retirada da primeira rotatória da Alameda Rio Branco.

Fonte: ClicRBS
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Dist. Federal: Passagens de ônibus podem sofrer aumento de até 20%

O GDF havia prometido que tarifas dos microônibus que são atualmente de  R$ 1,50 custariam R$ 2, só que o trato não foi cumprido e as contas das cooperativas estão no vermelho. A passagem cobrada pelo transporte público em Brasília não tem aumento há cerca de três anos.

O presidente da Cooperativa de Ônibus e Microônibus afirma que a frota foi comprada 100% zero quilômetro, havendo um investimento alto na compra dos veículos. As dívidas que chegam a R$ 2 milhões já foram negociadas algumas vezes.

Os empresários do transporte convencional também alegam estar no prejuízo, os salários dos motoristas e cobradores aumentaram 46%.  Enquanto o preço da passagem se manteve estável.

Segundo o DFTrans, para que os problemas sejam resolvidos seria necessário um reajuste de 20% nas tarifas. Por exemplo, as passagens de R$ 3 passaria para R$ 3,60.

A proposta vai ser encaminhada ao governador, Rogério Rosso, que afirmou que não deverá aumentar as tarifas antes de conversar com o governador eleito , Agnelo Queiroz
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