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Sinal Fechado, Plano Diretor de Transporte Urbano da Região Metropolitana do Recife está atrasado
domingo, 6 de junho de 2010Postado por Meu Transporte às 21:16 0 comentários
Marcadores: Pernambuco
Fortaleza: Sindiônibus desiste de negociar e greve é mantida
A decisão foi informada pela comissão de negociação do Sindiônibus aos representantes dos trabalhadores e ao procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), Gérson Marques, em audiência realizada na manhã deste domingo, 6/6.
De acordo com a contraproposta formulada pelo Sintro, os salários dos motoristas subiriam para R$ 1.409,78.
O Sindiônibus, entretanto, insistiu na manutenção da última proposta apresentada, que foi de 5,5%, e argumentou que a contraproposta dos trabalhadores era inviável e que, em razão disso, não haveria razão para continuar as negociações.
Segundo informou o advogado Cleto Gomes, do Sindiônibus, a entidade pretende, possivelmente ainda amanhã, dia 7, ingressar com dissídio coletivo perante o Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em razão da essencialidade do serviço de transporte.
Pela direção do Sintro, foi dito que há disposição e interesse na continuidade das negociações, por entender que haveria condições de avançar em diversas cláusulas relativas às questões sociais e condições de trabalho da categoria.
O presidente do Sintro, Domingos Neto, informou que realizará, amanhã, assembléias às 9 horas e às 18 horas, com o intuito de repassar à categoria as discussões promovidas nesta rodada de negociações.
O assessor político do Sindicato, Valdir Pereira, afirmou que, se a negociação de hoje tivesse avançado, haveria até mesmo possibilidade de as assembléias de amanhã discutirem a suspensão da greve, o que, no entanto, foi prejudicado pela desistência do Sindiônibus em manter o diálogo em torno das propostas.
O procurador-chefe do MPT, Gérson Marques, que presidiu a audiência, reafirmou a disposição da Instituição em mediar as negociações, independentemente de haver greve ou não e assegurou que continuará acompanhando os desdobramentos da questão e adotará, à medida do que for necessário, as providências que se fizerem cabíveis na defesa do interesse público.
Com a deflagração de greve, o Sintro terá de assegurar a prestação do serviço de transporte coletivo de Fortaleza e Região Metropolitana com 70% do efetivo, em horários de pico, e 50% dos demais horários. Isso porque encontra-se em vigência liminar do presidente do TRT, desembargador José Antonio Parente da Silva, concedida na ação cautelar proposta pelo Sindiônibus.
Os empresários do setor de transporte coletivo queriam que o TRT fixasse os percentuais de 80% de efetivo funcionamento nos horários de pico e 60% nos demais horários, mas o presidente do TRT considerou “exagerados os pedidos formulados, fugindo ao princípio da razoabilidade”.
O desembargador ainda analisará pedido do MPT para que os percentuais mínimos exigidos sejam reduzidos para 60% nos horários de pico e 40% nos horários normais. O Sintro anunciou que a greve será realizada obedecendo todas as exigências legais e decisões judiciais.
Postado por Meu Transporte às 21:07 0 comentários
Marcadores: Ceára
Urbelândia tornou-se referência em transporte público de qualidade
Pelo novo conceito de transporte urbano, o sistema recebeu em 2009 o troféu do Mérito Municipalista, da Associação Brasileira de Municípios (ABM), que destaca o fortalecimento da qualidade de vida nas cidades.
Desde então, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) recebe frequentes visitas de gestores, profissionais e estudantes que querem ver o que foi feito na cidade mineira de 634 mil habitantes.
Na sexta-feira (28), alunos do curso de Turismo do Instituto de Educação Superior de Brasília participaram de uma apresentação feita por servidores da Settran e conheceram o Corredor Estrutural da avenida João Naves de Ávila.
No dia 20 de maio, o presidente da Companhia de Engenharia de Transportes e Trânsito da prefeitura de Cascavel (PR), Jorge Luiz Lange, também conheceu o sistema. “Há alguns meses, participei de uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido em Uberlândia e fiquei impressionado”, disse Lange, à época.
O modelo de serviço chamou a atenção também do secretário Municipal de Trânsito e Transportes de Maringá (PR), Walter Guerlles, que reforçou a lista de visitantes. Ele esteve na cidade, no início do mês passado, com o objetivo de obter subsídio para a elaboração de um novo Plano Diretor de Transportes para a cidade paranaense. “Estamos andando por diversas cidades e avaliando os resultados das melhores. O sistema de Uberlândia certamente está entre os melhores, juntamente com Goiânia, Curitiba e Bogotá, na Colômbia, e vai nos ajudar a criar melhores critérios para o nosso. É uma boa forma de atender à população”, afirmou Guerlles.
O planejamento do Sistema Integrado de Transportes (SIT) de Uberlândia começou a ser feito em 1991, durante a elaboração do Plano Diretor da cidade, aprovado em 1994. A implantação do sistema ocorreu em julho de 1997, após a construção dos terminais de integração.
A implantação do Sistema Integrado de Transporte (SIT) foi o primeiro grande passo para a melhoria da qualidade do serviço em Uberlândia. Mas foi a partir de setembro 2006, que o sistema da cidade passou a chamar a atenção, com a abertura do corredor estrutural da avenida João Naves de Ávila, que servirá de modelo para mais quatro corredores, com previsão de implantação até o fim de 2012. O projeto está avaliado em R$ 110 milhões, segundo o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira.
“Foi uma decisão política investir fortemente em transporte público e um choque de modernidade para Uberlândia. Pelo crescimento da frota [de veículos de passeio] da cidade, que hoje está em cerca de 10% ao ano, sabíamos que logo a população ia sofrer com o trânsito. A decisão da prefeitura foi investir em qualidade, para manter o usuário no sistema público e atrair quem usa carro ou moto”, disse o secretário.
De acordo com o secretário Paulo Sérgio Ferreira, foi por meio da licitação para a troca das empresas que operavam no transporte de passageiros na cidade que a prefeitura pôde reestruturar o sistema. “Tínhamos gravíssimos problemas, como a idade média da frota, duas empresas operando com altos índices de reclamações, omissões de viagens, problemas de operação e até na estrutura de fiscalização. No edital, procuramos resolver todos eles.”
O edital da licitação levou cinco anos para ser concluído, em 2009, depois de sucessivas renovações de contratos com as antigas concessionárias e entraves na Justiça. O prazo da concessão do transporte público é de 10 anos e pode ser renovado pelo mesmo período.
Foi estabelecido que as empresas, para operarem em Uberlândia, deveriam ter boa capacidade financeira, histórico de serviço, além de oferecer frota mais nova, com motores menos poluentes e 100% adaptada a usuários com deficiência física. Enquanto estiverem no sistema, elas estão obrigadas a renovar a frota, cuja idade média máxima não pode ultrapassar 5 anos.
A estimativa do diretor de uma das empresas que operam na cidade, Leandro Gullin, é de que a viação já investiu R$ 30 milhões no sistema e que, nos próximos cinco anos, sejam investidos mais R$ 30 milhões, se a frota não aumentar. “Uberlândia é a segunda maior cidade do interior do Brasil e acreditamos no seu potencial de crescimento”, disse Gullin.
A cidade foi divida em três setores para a operação das empresas, cada uma com frota de até 132 veículos. Segundo Paulo Sérgio Ferreira, a setorização foi adotada como estratégia para que as empresas prestassem um serviço mais eficiente, com uma estrutura menor e atuando em uma área também menor.
“Também foi pensada a questão da concorrência, já que cada uma se esforça para superar a qualidade das outras. Com isso, conseguimos reduzir o tempo de viagem e as reclamações dos usuários. Ainda temos reclamações, mas a população tem sentido a cada dia a melhoria”, afirmou.
Todas as linhas são acompanhadas por GPS – sistema de monitoramento por satélite -, o que garante, por exemplo, que o motorista cumpra o trajeto sem ultrapassar a velocidade permitida e parando em todos os pontos previstos. “Temos o controle total dos veículos em circulação”, disse o secretário.
Mesmo com todos os avanços, ainda há gargalos e deficiências a serem corrigidas no transporte de passageiros da cidade. A reportagem do CORREIO de Uberlândia percorreu os cinco terminais de ônibus da cidade em uma tarde, saindo às 14h20 do Distrito Industrial. Seis linhas foram usadas e, em quatro delas, a viagem foi feita em pé, com ônibus cheios.
A pior delas, em conforto, foi entre o Terminal Central e o Terminal Planalto, por volta das 17h15, com o ônibus superlotado e curvas feitas em alta velocidade. A experiência terminou por volta das 19h.
O secretário Paulo Sérgio Ferreira reconhece que nem tudo está perfeito no sistema, principalmente em horários de pico, que concentram veículos superlotados nas linhas de maior movimento. Por isso, a Settran, juntamente com as empresas de ônibus, estão realizando uma pesquisa sobre a origem e o destino dos passageiros, para que toda a malha e linhas possam ser refeitas. “Nos próximos seis meses, depois que a pesquisa estiver concluída, vamos fazer uma readequação em horários e até no número de veículos, se for necessário”, afirmou Paulo Sérgio.
Sobre a superlotação nos ônibus, o secretário disse que os 100 fiscais da Settran trabalham em três turnos para evitar que a capacidade máxima dos veículos, informada no interior dos mesmos, seja extrapolada.
Em três ônibus usados pela reportagem, devido à grande quantidade de pessoas que estavam dentro dos veículos, não foi possível fazer a contagem. Ainda assim, o secretário reafirmou que, por se tratar de uma questão de segurança do passageiro, a fiscalização feita nos terminais é suficiente.
Moradora da região oeste, no conjunto habitacional conhecido como Embra, a auxiliar de saúde bucal Anaí Ferreira Santana, 40 anos, usa oito ônibus todos os dias para trafegar entre sua casa e o trabalho. No primeiro, por volta das 6h, ela vai até o Terminal Planalto. No segundo, até o Terminal Central, de onde pega o terceiro veículo para o Terminal Santa Luzia.
Finalmente, a trabalhadora pega o quarto ônibus para o bairro Aurora, onde trabalha. Se sair de casa bem cedo, a viagem demora no máximo uma hora e meia, mas, no fim de tarde, o trajeto de volta raramente é feito em menos de duas horas.Anaí Santana tem carro, mas prefere para usá-lo nos fins de semana, com a família, para percorrer distâncias menores. “Ficaria muito caro ir para o trabalho de carro. A vantagem de usar o ônibus é que eu pago uma passagem só. Muita gente reclama do preço da passagem, mas eu não acho cara”, afirmou.
Apesar de considerar o serviço eficiente, a usuária faz ressalvas quanto à limpeza dos veículos e diz que motoristas e cobradores são “displicentes”. “Eles veem, por exemplo, que o ônibus está lotado, que não cabe mais ninguém, mas mesmo assim deixam outras pessoas entrar. Além de ser desconfortável, é perigoso.”
Frota é 100% acessível a deficientes
“Eu ia quase toda semana ao Ministério Público. Reclamava nas empresas, na prefeitura, foi muito difícil. Só tinha um ônibus adaptado na linha que eu usava. Eu ficava horas esperando por ele. Hoje, isso não acontece mais. Em matéria de transporte, Uberlândia ganha de qualquer cidade grande”, afirmou.
Por outro lado, Janilda Ferreira diz que é preciso maior atenção para a acessibilidade, nas ruas e prédios. “Não adianta andar de ônibus se, quando descemos, não conseguimos nos deslocar.”
Os novos corredores seguirão o modelo da avenida João Naves de Ávila e serão implantados nas avenidas Fernando Vilela e Vasconcelos Costa, ligando o Centro ao bairro Dona Zulmira; na avenida Getúlio Vargas, que sairá do Centro até a região do Canaã e na Segismundo Pereira, saindo da João Naves de Ávila rumo ao bairro Morumbi. O quarto corredor será implantado na avenida João Pessoa e vai atender aos bairros Roosevelt, Santa Rosa, Liberdade e Jardim das Américas, na região norte.
Além dos corredores, outros projetos estão sendo preparados pela Settran. Entre eles, há a criação de um cartão de uso exclusivo para idosos, para que a secretaria saiba o fluxo de uso deste público. “Eles vão usar o cartão se quiserem. Senão, vão continuar andando como andam hoje”, afirmou o secretário.
Outro plano é implantar, nas renovações de frota, um sistema completo de ônibus com pisos baixos. “Assim, os cadeirantes não precisarão nem de elevador. Eles poderão entrar e sair diretamente na calçada no mesmo nível”, disse Ferreira.
Postado por Meu Transporte às 15:51 0 comentários
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Postado por Meu Transporte às 15:20 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Campo Grande: Diminui número de assaltos a ônibus, segundo
As informações constam de levantamento realizado pela Assetur (Associação das Empresas de Transporte Coletivo) junto às cinco concessionárias que operam o sistema em Campo Grande.
Ele concorda com o fato de que a polícia enfrenta dificuldades para combater os criminosos em função do "oportunismo" por parte dos assaltantes. "Como os bandidos agem apenas quando encontram condições favoráveis, fica difícil prever quando ocorrerão as ações. No entanto, por meio do policiamento preventivo nos interior dos veículos os assaltos vêm sendo evitados, o que é bastante positivo", destacou.
João Rezende aposta na continuidade das operações realizadas pela polícia. "Não dá parar essas ações, pois se isso ocorrer com certeza os criminosos voltarão a atacar com maior intensidade ainda", disse ele.
A estratégia da polícia é a de manter nos ônibus policiais à paisana. Criminosos foram presos em flagrante em pelo menos três ocasiões. Alguns deles chegavam a assaltar até três ônibus em uma mesma semana, segundo apurou a polícia.
A instalação de câmeras de segurança na maioria da frota -que é composta por 545 ônibus - é outra iniciativa das concessionárias que ajuda a coibir a ação dos assaltantes. As imagens gravadas são repassadas à polícia, que já efetuou a prisão de diversos bandidos responsáveis por ataques aos coletivos.
Fonte: JusBrasil
Postado por Meu Transporte às 15:09 0 comentários
Marcadores: Mato Grosso do Sul