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Trabalhadores recusam proposta e greve de ônibus continua em Guarulhos
quarta-feira, 19 de maio de 2010Postado por Meu Transporte às 18:32 0 comentários
Salvador: Ônibus voltaram a circular após paralisação dos rodoviários
De acordo com Ubirajara Sales, coordenador do Sindicato dos Rodoviários, as assembleias desta quarta visaram mobilizar a categoria para as duas reuniões que acontecem nesta quinta-feira, 20, às 9h e às 15h, para decidir se a greve por tempo indeterminado será decretada. De acordo com o presidente do sindicato, Manoel Machado, os ônibus vão rodar normalmente nesta quinta. Mas, se a categoria optar pela realização da greve, as atividades serão interrompidas 72 horas depois.
Manoel Machado disse ainda que dez pontos da pauta de reivindicação não foram acertados, entre eles o reajuste de 15%, sendo que os empresários oferecem 2,8%, além do aumento de 30% no valor do tíquete alimentação e pagamento do tíquete nas férias. A categoria é formada por cerca de 12 mil funcionários.
- Transalvador - Em entrevista a uma emissora de rádio da capital, o superintendente da Transalvador, Miguel Kertszman, afirmou que o órgão promoveu a realocação a frota para lugares mais críticos da cidade. Segundo ele, a paralisação não impactou a Estação Mussurunga, mas os usuários da Estação Pirajá sofreram com a falta de ônibus. "O corredor da Suburbana não foi afetado".
Kertszman observou ainda que, após a última paralisação que aconteceu no dia 30 de abril, semelhante à que ocorreu nesta quarta, convocou uma reunião com o presidente do Sindicato dos Rodoviários e um representante do Setps (sindicato das empresas de ônibus). "A cidade não aceita mais este tipo de manifestação. É uma forma de luta velha, ultrapassada e desrespeitosa. Vamos fazer tudo para resolver isso na mesa de negociações e não nas ruas de Salvador. Esperamos que até a próxima semana tudo esteja resolvido".
Fonte: A TARDE
Postado por Meu Transporte às 18:27 3 comentários
Marcadores: Bahia
Madrugadão só em dois dias em Joinville
As madrugadas de Joinville durante a semana voltaram a ficar sem transporte público. O Madrugadão, linha de ônibus criada em dezembro de 2008 para atender aos principais pontos da cidade no horário em que nenhuma linha circulava, passou a rodar apenas na primeira hora da manhã de sexta e sábado.
Postado por Meu Transporte às 18:21 0 comentários
Marcadores: Santa Catarina
Greve de ônibus em Uberlândia continua
A cota mínima, no entanto, não foi cumprida ontem e hoje. Segundo a Secretaria Municipal de Comunicação, a frota em circulação no fim da tarde de ontem era de 45,5%. Hoje (19), segundo dados da Prefeitura, o índice da frota circulante era de 43,7% , no período compreendido 6h e 7h. A reportagem do CORREIO de Uberlândia verificou hoje pela manhã a circulação de vans do transporte clandestino em pontos de maior movimentação na cidade. Taxistas e mototaxistas também tiveram aumento na quantidade de passageiros.
Ontem, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Uberlândia (Sindtran), Célio Moreira, disse que não foi informado da decisão da Justiça. “Não recebi nada por enquanto. Quando receber a notificação oficial cumpriremos. Voltaremos com 100% da frota, mas rodaremos sem cobrar tarifa”, disse.
Hoje à tarde, será realizada na Justiça do Trabalho uma audiência de conciliação entre o Sindtran e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Triângulo Mineiro (Sindett). A reportagem do CORRREIO de Uberlândia faz a cobertura da audiência na tarde desta quarta-feira, mas a imprensa uberlandense não pode entrar na sala onde os representantes dos trabalhadores e das empresas negociam.
A desembargadora Emília Facchini delegou à juíza diretora do Foro de Uberlândia, Érica Aparecida Pires Bessa, a distribuição dos dissídios coletivos a um dos juízes das Varas do Trabalho do município. O juiz instrutor terá competência também para alterar ou revogar os termos da liminar deferida pelo TRT, após se inteirar dos fatos e circunstâncias que envolvem o movimento.
O presidente do Sindett, José Luiz Rissato, disse que espera resolver a situação na negociação que será feita hoje. “É uma audiência com perfil diferente, com a presença do juiz, por isso esperamos que o problema se resolva”, disse. O presidente do Sindtran também espera um acordo. “Desde que eles devolvam nossos direitos, negociaremos. Se der certo, voltaremos ao trabalho de imediato”, afirmou.”
Postado por Meu Transporte às 18:16 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais
Metrô nas alturas de Belo Horizonte
Maio de 2014, sexta-feira, 18 horas. A noite cai na Avenida Amazonas. O movimento de carros e ônibus é grande, mas o tráfego flui normalmente. Muitas pessoas preferiram deixar os veículos na garagem para subir as passarelas e pegar a recém-inaugurada linha do metrô nos arredores de Contagem. Suspensos a 20 metros de altura e deslizando a até cem quilômetros por hora em um monotrilho, os modernos vagões levam, a cada composição, 240 passageiros de Contagem ao Centro de BH. A “viagem” é rápida e segura.
Imaginar linhas de metrô, erguidas por pilares, sobre os canteiros centrais dos maiores corredores viários da capital parece algo distante na rotina agitada dos cidadãos belo-horizontinos. Já para Rafael Osmar Costa, 23 anos, e Elisa Sayuri Irokawa, 24 anos, graduados no final do ano passado na Escola de Design da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg), essa cena não é considerada tão futurista assim. Eles são os autores do projeto acadêmico Sistema de Transporte Coletivo Suspenso (STC) - premiado no IF Concept Award, importante fórum internacional de design, realizado na Alemanha - que propõe a viabilização de um metrô suspenso em BH.
“Queríamos cooperar para o desenvolvimento da cidade, que precisa de um sistema de transporte eficiente e vai ser sede de uma Copa do Mundo. Portanto, projetamos oito linhas que abrangem lugares estratégicos, como a Savassi, o Aeroporto de Confins e o Mineirão, facilitando a mobilidade das pessoas entre os bairros e a integração com os ônibus e os táxis”, explica Rafael. Segundo o designer, o modelo se ajustaria ao relevo acidentado e diminuiria as desapropriações que a implantação de trens subterrâneos exige.
Os custos contam a favor do STC. Por quilômetro de trilho, a estimativa é que se gaste R$ 30 milhões (podendo chegar a R$ 10 milhões por ser monotrilho), quase três vezes menos que os sistemas convencionais. “Além disso, os materiais necessários para fazer os pilares, cabos e vagões ficariam a cargo de empresas mineiras, que têm capacidade de suprir tal demanda. Essa cooperação facilitaria a logística de deslocamento e muita coisa viria pré-fabricada”, aponta Elisa.
Em tempos de discussões sobre sustentabilidade, o estudo apresenta soluções interessantes em relação ao consumo energético. O metrô suspenso utilizaria energia eletromagnética, convertida a partir de fonte eólica (vento), captada nas torres de sustentação, e solar, armazenada em placas instaladas nos vagões. Em caso de insuficiência de produção, seria ativado o sistema de geração por energia elétrica.Quanto aos problemas de ruídos e poluição visual, as respostas também estão na “ponta da língua”. “Algumas estações integrariam prédios comerciais, o que não descaracterizaria a capital. O barulho também seria o mínimo, pois o trem deslizaria sobre trilhos de ímãs”, afirma Elisa.
O tempo previsto para a construção de uma linha de acesso é de apenas um ano, se os detalhes de planejamento e adequação forem analisados de forma objetiva. “Cidades japonesas, alemãs e norte-americanas já empregam essa tecnologia do monotrilho suspenso. Por isso, os autores vão continuar desenvolvendo o STC para, quem sabe um dia, adotá-lo no país. Vale lembrar que foi um trabalho de graduação e não esperávamos por essa repercussão”, diz o professor Jairo José Câmara, orientador do projeto.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, responsável pelo metrô, elogiou a iniciativa de Rafael e Elisa, mas não repercutiu a praticidade do sistema por desconhecer os seus fundamentos técnicos e econômicos. Mas a CBTU diz estar aberta a receber sugestões e propostas que sejam úteis ao aperfeiçoamento do metrô da capital.
Postado por Meu Transporte às 07:28 0 comentários
Marcadores: Minas Gerais, trem/metrô
Greve de ônibus afeta 1,3 milhão de pessoas em Guarulhos e Arujá
Segundo o Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes Urbanos, Metropolitanos e Intermunicipais de Guarulhos e Região (Sincoverg), a categoria reivindica aumento salarial de 14,10%, vale refeição de R$ 12, fim da dupla função - motorista e cobrador ao mesmo tempo, no caso dos micro-ônibus -, 30 minutos de refeição remunerada, melhorias no convênio médico e cesta básica, além da jornada de 40 horas semanais. A data-base da categoria é em 1º de maio.
As empresas de ônibus propuseram na contraproposta um reajuste salarial de 5,5% e a equiparação do salário do "motorista leve" (que exerce dupla função em micro-ônibus e ganha menos que um motorista de um veículo grande) ao do "motorista pleno" em até dois anos, que foi negada pelo entidade dos trabalhadores.
O sindicato afirma também que a diretoria da Viação Vila Galvão, empresa localizada na Rodovia Presidente Dutra, colocou seguranças armados para evitar a paralisação.
Em nota, a Prefeitura de Guarulhos afirmou que "em razão da paralisação, a Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos autorizou - com base no Decreto 21.675/2002 - as lotações devidamente regularizadas a operarem durante todo o dia, sem restrição de horários. Os táxis comuns poderão levar passageiros pelo sistema de lotação, mediante pagamento de tarifa no valor correspondente ao cobrado no transporte coletivo. A Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos informa que essas medidas valerão enquanto durar a paralisação.
Em nota, a Prefeitura de Guarulhos afirmou que "em razão da paralisação, a Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos autorizou as lotações devidamente regularizadas a operarem durante todo o dia, sem restrição de horários. Os táxis comuns poderão levar passageiros pelo sistema de lotação, mediante pagamento de tarifa no valor correspondente ao cobrado no transporte coletivo. A Secretaria de Transportes e Trânsito de Guarulhos informa que essas medidas valerão enquanto durar a paralisação.
Postado por Meu Transporte às 07:26 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Idosos têm direito a cartão eletrônico para transporte coletivo gratuito em Taubaté
Rodson esclarece que, com a informação do prefeito, os idosos, a partir de agora, não terão mais problemas com a falta de vagas nos circulares.
“Eu presenciei, inúmeras vezes, munícipes com mais de 60 anos no transporte coletivo, muitas vezes sem lugar para sentar, correndo o risco de se acidentar durante o percurso”, disse o vereador.
Com o cartão, o idoso poderá passar pela catraca, sem custo algum, e procurar por lugares vagos ao longo do veículo. Para fazer a emissão do cartão eletrônico, é preciso ter mais de 60 anos e comparecer à concessionária do transporte coletivo portando documentos pessoais e cópias, além de um comprovante de endereço.
Postado por Meu Transporte às 07:24 0 comentários
Marcadores: São Paulo
Lentidão marca trânsito de Curitiba
Os horários de maior movimento são das 7h às 9h e das 17h às 19h. Taxista há 32 anos, Antônio Santana conta que nesse período é freqüente a reclamação dos clientes por causa da demora no atendimento. Sobre o aumento no fluxo de veículos em relação aos anos anteriores, Santana brinca: “Pode multiplicar, dá uns 1000%”.
Alguns preferem deixar o carro na garagem e utilizar outros meios de transporte. É o caso do estudante Victor Pereira Mendes da Silva. “Vou à universidade a pé, pois além de morar perto, evito congestionamentos”, afirma. Diante dessa situação, uma questão vem à tona: em horário de pico, no Centro de Curitiba, anda mais rápido quem está de carro ou quem está a pé?
Para responder a essa pergunta, o Comunicação fez um teste. Pedimos ao Victor Pereira para que percorresse o trecho entre a Praça Santos de Andrade até a Praça Rui Barbosa, de carro. Enquanto isso, a repórter percorreu o mesmo trecho, mas a pé.
Às 18h35, ambos saíram da Praça Santos de Andrade. A primeira a chegar ao local combinado foi a repórter, às 18h50. Dez minutos depois, às 19h, Victor chegou. “Demorei um pouco para estacionar”, justifica. Nesse horário, encontrar uma vaga na rua também é um desafio – se não quiser perder alguns bons minutos procurando, melhor pagar por uma em um estacionamento.
O trajeto demarcado é curto e, em geral, bastante rápido. No entanto, custaram 25 minutos ao motorista. Ainda assim, Victor Pereira afirma: “Hoje achei o trânsito mais tranqüilo”.
Em 2007, a frota de carros na capital paranaense era de 1 milhão 835 mil e 819 veículos (1.835.819). Ao longo dos anos, o crescimento varia em torno dos 7%, segundo a Assessoria de Comunicação da Diretran (Diretoria de Trânsito da Urbanização de Curitiba). Para o professor de Urbanismo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Pedro Akishino, o número de veículos circulando na cidade não é grande. “Assim parece porque não há estrutura adequada para acomodar o trânsito. Nunca foi realizado um Planejamento de Transportes nessa cidade”, afirma. O professor também explica que, a esta altura, solucionar o problema é difícil e custa caro.
Uma das grandes apostas da Prefeitura para melhorar o trânsito é o incentivo ao uso do transporte coletivo. Projetos como da Linha Verde e a criação dos ligeirões pretendem melhorar a qualidade do serviço e reduzir o uso dos carros particulares. “Na medida em que as pessoas não abdicam de andar de carro, estacionar em frente da escola dos filhos ou do trabalho, em detrimento do transporte coletivo, as coisas ficam realmente difíceis”, afirma a Diretran.
A Urbs, em parceria com o Instituto de Planejamento e Pesquisa de Curitiba (Ippuc), também prevê a criação de um projeto de mobilidade urbana para bicicletas. De acordo com a Diretran, não há planos para medidas drásticas, como o pedágio urbano.
Postado por Meu Transporte às 07:20 0 comentários
Marcadores: Paraná