O Sincoverg (Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transportes Urbanos, Metropolitanos) informou que não foi aceita a proposta das empresas de reajuste salarial de 6% e que a paralisação dos 12 mil trabalhadores continua sem prazo para terminar em Guarulhos e Arujá, na Grande São Paulo. A paralisão começou à meia-noite desta quarta-feira. A proposta foi votada pelos 7.000 trabalhadores que estão ocupando as garagens nesta quarta-feira (19). Por volta das 17h, a rodovia Presidente Dutra apresentava congestionamento na altura de Guarulhos. No sentido São Paulo, a lentidão afetava o trecho entre os km 218 e 219. O motorista que seguia para o Rio, encontrava fila entre os km 221 e 219.
Cerca de 1,3 milhão de moradores são afetados pela greve. Motoristas e cobradores das viações Vila Galvão, Guarulhos, Guarulhos Transporte, Transguarulhense, Viação Arujá e Transdutra estão parados. Segundo o Vagner Menezes, assessor da direção do Sincoverg, a situação é mais complicada com grevistas das viações Vila Galvão e Guarulhos, porque os donos ameaçam os trabalhadores com demissões. Menezes disse ainda que as empresas de ônibus chamaram o batalhão de choque da Polícia Militar para conter a manifestação e alguns foram encaminhados para o 9º DP (Distrito Policial).
A categoria reivindica aumento salarial de 14,10%, vale refeição de R$ 12, fim da dupla função (motorista e cobrador ao mesmo tempo, no caso dos micro-ônibus), 30 minutos de refeição remunerada, melhorias no convênio médico e cesta básica, além da jornada de 40 horas semanais. A data-base da categoria é em 1º de maio.
As empresas de ônibus propuseram na contraproposta um reajuste salarial de 5,5%. Em nota, a Prefeitura de Guarulhos afirmou que "em razão da paralisação, a Secretaria de Transportes e Trânsito autorizou as lotações devidamente regularizadas a operarem durante todo o dia, sem restrição de horários.
Fonte: R7.Com
0 comentários:
Postar um comentário