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Metrô Rio registra recorde de passageiros por causa da chuvas

terça-feira, 6 de abril de 2010


A concessionária que a administra o metrô do Rio interrompeu a venda de bilhetes em todas as estações nesta manhã devido a uma falha num trem que passava pela estação Glória. Com problema no sistema de ar comprimido, às 9h20, o trem foi substituído e os passageiros direcionados para outro veículo.
“Para evitar o acúmulo de pessoas nas estações, a concessionária interrompeu a venda de bilhetes em todas as estações da Linha 1 por 5 minutos”, informou a empresa. A operação de substituição dos trens durou 24 minutos, segundo a concessionária.
O tráfego de trens nas linhas 1 e 2 não chegou a ser interrompido. A situação foi normalizada e os intervalos, com intervalos de 6 minutos e 50 segundos, segundo a empresa.
Na segunda feira, no começo do temporal que deixou as vias da cidade intransitáveis, o metrô registrou movimento recorde. Mais de 632 mil passageiros foram transportados. As estações do Centro e São Cristóvão foram as mais procuradas.

Fonte: Ultimo Segundo
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Recife: Passageiros reclamam da falta de ônibus no Terminal da Macaxeira


No Terminal Integrado da Macaxeira, Zona Norte do Recife, passageiros reclamam das grandes filas, da falta de fiscalização e de poucos ônibus. “Tem dia que a gente espera mais de 20 minutos. É uma situação precária a que vivemos”, falou o atendente Antônio Rodrigues.

São 11 linhas, 129 ônibus e 200 mil passageiros por dia. Para os usuários, o dia já começa com aperreio em filas intermináveis e na confusão de conseguir subir no coletivo para trabalhar. A maior fila é a do ônibus que sai da Macaxeira e vai para o terminal do Barro.

Às 8h o movimento não diminui, e um passageiro é praticamente esmagado pela porta do coletivo. Dentro do ônibus, os passageiros reclamam, muitos estão atrasados para o trabalho. Uma mulher teve a sua bolsa quebrada no embarque.“Nosso sofrimento é direto”, falou a recepcionista Dione de Souza. Os passageiros reclamam dos próprios usuários. “A gente que fica na fila direitinho, vai em pé. Mas quem fura a fila, vai sentado”, contou a empregada doméstica Maria do Carmo Soares.

Na hora dos passageiros voltarem para casa, a situação não melhora. Mulheres, crianças e idosos não são respeitados, e na hora de entrar nos ônibus, vale a lei do mais forte. Depois de um dia inteiro de trabalho, é preciso paciência e resistência física para pegar a condução de volta pra casa no Terminal da Macaxeira.

Quem consegue pegar o ônibus demora quase três horas para chegar em casa. “Todos os dias eu gasto duas horas e 30 minutos da integração da Macaxeira para Igarassu, quando devia ser de 40 a 50 minutos”, falou a professora Regineide Pereira.

A partir das 18h, ônibus das 11 linhas que param aqui, e num instante ficam lotados. Quem vai para Igarassu tem acesso livre à pista e não usa a plataforma de embarque para entrar nos ônibus. Tem gente que se arrisca a viajar nas escadas. Uma mulher com a criança no colo achou melhor não viajar.

As filas para embarcar se estendem ao longo de toda a área coberta do terminal. Quem está na última posição estima o tempo que vai levar só pra chegar à plataforma. Na linha que vai pra Camaragibe não existem seguranças para organizar o embarque e muita gente se aproveita da situação para desrespeitar a fila: ficam aqui à espera do ônibus.

“A gente paga uma passagem cara, e não temos o que eles prometem”, afirmou o representante comercial Ribamar Viana.“Em todos os terminais integrados sempre haverá filas para embarque. O que nós buscamos é que o usuário tenha o menor tempo de espera. Mas também há questão comportamental.

Nós temos problema estrutural: qualificação do terminal, e ampliação. Estamos com projeto executivo em fase de apuração, para a criação da terceira plataforma”, falou a diretora de Operações Grande Recife Consórcio de Transporte, Taciana Ferreira. Ela também informou que as empresas já realizaram a compra de veículos. A partir de maio, nos horários de pico, haverá mais veículos articulados no Barro/Macaxeira. Em novembro, haverá a licitação para a expansão do Terminal. E, ainda este mês, terá início a qualificação do terminal.

Fonte: PE360Graus
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Transporte público do Rio opera normalmente e é a melhor opção de deslocamento


A Secretaria de Transportes informa que, mesmo com os transtornos provocados pelas chuvas que atingem o Rio de Janeiro desde a tarde desta segunda-feira (5/4), todos os transportes públicos estão funcionando e são a melhor opção para o deslocamento da população na Região Metropolitana do Rio.
As linhas 1 e 2 do metrô estão operando normalmente. Ontem, o sistema registrou recorde de procura, atendendo a mais de 632 mil pessoas. As barcas estão operando normalmente entre Rio-Paquetá e com intervalos maiores na ligação Rio-Niterói. Durante o horário de rush da manhã, os intervalos nesta linha passaram de 10 para 20 minutos, porque grande parte da tripulação de Barcas S/A não conseguiu chegar para trabalhar.
Nesse início de tarde, quando a demanda de passageiros é bastante reduzida, as saídas entre o Rio e Niterói estão acontecendo a cada uma hora, e a ligação Rio-Charitas permanece suspensa em decorrência de um alerta da Marinha para ondas de até 3m na entrada da Baía de Guanabara.
Por medida de segurança, a SuperVia adotou um esquema especial em todos os ramais durante a manhã. Agora no início da tarde, a Central do Brasil foi reaberta, e as saídas para os ramais Santa Cruz, Belford Roxo, Japeri e Deodoro estão acontecendo regularmente. O único ramal que permanece com a circulação suspensa é o de Saracuruna. Para orientar os passageiros, a SuperVia está comunicando todas as alterações através do sistema de som das estações.
Mesmo com todo sistema de transportes públicos operando dentro das condições possíveis, a Secretaria de Transportes aconselha a população a não sair de casa nesta terça-feira, uma vez que muitas ruas do Rio e Grande Rio permanecem alagadas e ainda há risco de chuvas intensas para esta tarde.

Fonte: Governo do Estado

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São Paulo: Tarifa de transporte público aumentou 60% acima da inflação dos últimos 13 anos


Em 13 anos, as tarifas de ônibus urbanos aumentaram 60% acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) no período, revela estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado nesta terça-feira (6).

Segundo o levantamento, nesse período, o aumento deveu-se às elevações dos custos de produção do setor. Dessa forma, gastos com manutenção, combustíveis, renovação da frota, salários dos trabalhadores e outros pesaram nos reajustes.

Porém, o estudo identificou que a queda na demanda pelo transporte é um dos principais fatores para a elevação das tarifas. Entre 1995 e 2003, o Ipea constatou uma queda de cerca de 30% na demanda por ônibus em nove capitais do País. Além disso, houve queda no volume de passageiros pagantes. As gratuidades elevaram os preços unitários.

“Pela dinâmica do mercado, aumento da tarifa gera perda de demanda, o que, por sua vez, gera mais aumento de tarifa, na tentativa de reequilibrar receitas e custos”, afirmaram, no estudo, os pesquisadores Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho e Rafael Henrique Moraes Pereira. “Esse é o ciclo vicioso que o setor tem vivido desde meados da década passada, agravado pelas pressões no custo dos principais insumos”.

Principais fatores de aumentos
A elevação de 60% nas tarifas urbanas deve-se, como dizem os especialistas, ao aumento dos insumos que geram custos ao setor. O estudo revelou que, entre 1999 a 2009, o preço do óleo diesel foi o que mais pesou no aumento das passagens, pois subiu 72,5% no período.

Já o valor dos veículos, para renovação da frota, avançou 45,5% nos últimos dez anos. Os preços dos pneus e câmaras de ar, por sua vez, cresceram 23,8% no período. A remuneração dos trabalhadores registrou recuo, de 3,9%.

O motivo para a retração dos salários da categoria, explicam os pesquisadores, é que esse fator é um dos poucos que o setor pode controlar. “Como as empresas do setor não possuem controle sobre a variação dos custos exógenos (combustíveis e veículos), seu esforço em reequilibrar financeiramente o sistema baseia-se na administração de seus custos endógenos, como, por exemplo, a remuneração dos trabalhadores, a racionalização da oferta e a taxa de renovação da frota”.

Entre os fatores que determinam o aumento das tarifas de transporte urbano, o estudo identificou que a gasolina pressionou fortemente a elevação do diesel. Para os pesquisadores, as políticas comerciais adotadas desde 2002 privilegiam o primeiro em detrimento do segundo – o que elevou fortemente o preço do diesel. Por conta disso, o gasto com o combustível, que antes representava 10% dos custos do transporte público equivale hoje a 25% do total.

Fonte: BOL Notícias
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Em Curitiba, Preço da passagem ainda é incerto


Com mais uma etapa da licitação do transporte coletivo de Curitiba concluída, é possível saber o que os consórcios participantes da concorrência se comprometem a fazer para tornar a frota mais ecológica, acessível e eficiente até 2012. Con­tudo, ainda não se sabe o quanto essas mudanças podem pesar no bolso dos usuários de ônibus. Ontem, foi divulgado que os três únicos concorrentes – consórcios formados por 11 empresas que já atuam no sistema – atingiram pontuação máxima na avaliação técnica. Com isso, começou a última etapa do processo para avaliar o preço tarifário proposto.

  • A licitação do sistema de ônibus é a primeira da história de Curitiba. As atuais empresas que operam o sistema atuam há décadas sem nunca ter passado por seleção. A Constituição de 1988 passou a exigir a concorrência. Em 2001, o Ministério Público exigiu que a lei fosse cumprida, mas só agora a licitação está acontecendo.
O valor que as passagens de ônibus podem atingir para ser mantido o equilíbrio do sistema só deve ser estimado depois que as propostas comerciais dos consórcios sejam avaliadas pela comissão de licitação. Nem mesmo os preços apresentados pelos consórcios foram divulgados. “Seria uma irresponsabilidade divulgar esses dados sem serem aferidos. As propostas ainda podem ser desclassificadas”, afirma o presidente da co­­mis­­são de licitação da Urbanização de Curitiba (Urbs), Fernando Ghignone. Ele diz que não é possível afirmar que o valor das passagens aumentará, mas admite que o custo atual com o sistema não é coberto pelo valor das tarifa.

  • O consultor em logística e professor do Departamento de Trans­portes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Garrone Reck explica que não é possível saber exatamente qual o preço de equilíbrio do sistema de transporte. Mas a tendência é de que a licitação faça com que a nova tarifa de equilíbrio seja maior que a atual. A nova fase do processo licitatório deve ser concluída ainda neste mês.
O engenheiro civil Eduardo Ratton, também professor da UFPR, diz que é preciso ver com cautela o possível aumento da passagem. Uma elevação da tarifa, mesmo necessária, poderia afastar passageiros do sistema. “Acho arriscado aumentar, principalmente se comparado ao transporte individual que tem feito com que o transporte coletivo perca passageiros”, diz. Em março, o Sindicato dos Trabalhadores em Urbani­zação do Paraná (Sindiurbano-PR), calculou que a passagem deva ficar cerca de R$ 0,30 mais cara, atingindo R$ 2,50.

  • As empresas que participam da licitação apresentaram várias propostas de melhoria. A partir da assinatura do contrato, as empresas têm 24 meses para cumprir as metas. Caso contrário, pagarão R$ 250 mil para cada meta não atingida. O valor vem do depósito de R$ 10 milhões feito como garantia no início do processo.
Na prática, o total de ônibus nas ruas e canaletas da cidade continuará o mesmo. Serão 1.399 veículos para atender 250 linhas. No entanto, cada consórcio ofereceu me­­lhorias operacionais – ainda não há projeto para saber como as mu­­­­danças funcionarão.

  • As empresas comprometeram-se com a circulação de ônibus menos lotados e com mais espaço aos passageiros. Hoje, segundo a Urbs, o índice é de seis passageiros em pé por metro quadrado. Total que deve ser diminuído para pelo menos 5,4 (10% de redução).
O acesso de cadeirantes e de pessoas com dificuldade de locomoção nos ônibus também deve ficar mais fácil até 2012. Pelo menos 858 (80%) dos 1.073 ônibus com degraus da frota atual deverão estar equipados com plataformas elevatórias. Hoje, este número é de 600 (56%). Além disso, pelo menos 60 linhas terão de estar com o tempo de viagem diminuído.

  • A preocupação ambiental também esteve focada no edital e nas propostas dos consórcios. Em dois anos, os seis ônibus da Linha Verde que funcionam só com biocombustível devem ganhar companhia. A promessa é de que entre 70 e 140 veículos sigam o mesmo padrão. Já 804 ônibus convencionais e todos os 326 biarticulados e ligeirinhos deverão operar com motores menos poluentes. Cada consórcio também se comprometeu a oferecer para ações sociais, fora dos horários de pico, 9 mil quilômetros rodados por mês à prefeitura sem qualquer custo. Hoje, segundo a Urbs, qualquer deslocamento solicitado às empresas é cobrado conforme a distância percorrida.
Outra medida a ser tomada está voltada para a capacitação dos funcionários para tornar o sistema mais eficiente e seguro e melhorar o relacionamento com os usuários de ônibus. Eles deverão passar por pelo menos 81 horas de cursos todos os anos – diferentemente das 50 horas que fazem quando são contratados e das 16 horas de atualização a cada cinco anos.

  • Para Reck, tais mudanças não significam uma grande inovação no sistema. “Não que eu considere que não precisem ser feitas. São medidas de otimização operacional, praticamente reproduzem o que já existe”, justifica. Ele acredita que essas modificações possam ser feitas sem afetar o preço das passagens. “Nesses dois anos pode-se eliminar alguns desperdícios. Podem evitar custos mortos que sejam revertidos na melhoria da qualidade do serviço”, afirma.
Fonte: Gazeta do Povo
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São Luís tem apenas 231 ônibus adaptados para deficientes físicos


Dez horas da manhã, o cadeirante Válber Nojosa, de 54 anos, aguarda o coletivo numa parada em frente ao Mercado Central, no Centro. Após esperar por quase meia hora, passa um coletivo adaptado para deficientes físicos.
Mesmo com a chegada do ônibus, os transtornos continuam para Válber. A primeira dificuldade é para o motorista conseguir operar o elevador para que o cadeirante suba ao veículo. O funcionário não conseguia baixar o elevador completamente, segundo ele, porque o equipamento havia “enguiçado”.
Passados mais de 20 minutos, o cadeirante consegue enfim entrar no ônibus, com a ajuda de outras pessoas que se encontravam na parada. Depois de se acomodar, Válber observa então a dificuldade do motorista para recolher o equipamento. Mais meia hora.
O motorista do coletivo da linha Santa Clara/João Paulo, da Viação Abreu não quis se identificar, mas disse que o equipamento havia enguiçado e que isso é comum acontecer.
Tudo isso até parece cena de alguma novela, mas é a mais pura realidade enfrentada por moradores da capital. Válber Nojosa é um dos mais de 200 mil deficientes físicos que convivem diariamente com as dificuldades na acessibilidade em São Luis.
E mesmo com esse número, somente 231 ônibus dos cerca de 1.000 que compõem a frota, estão preparados para receber quem usa cadeira de rodas.
O problema da capital maranhense tomou dimensão nacional após veiculação de uma reportagem do programa Fantástico da Rede Globo, no domingo, 28 de março. Segundo a reportagem, São Luis tem o pior atendimento para cadeirantes, no que diz respeito ao transporte público. Além de São Luis, o teste foi realizado ainda no Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e São Paulo.

Barreiras de Atitude
Para o coordenador do Fórum Maranhense de Entidades de Pessoas com Deficiências e Patologias, Dylson Ramos, mais do que veículos adaptados, o que falta é atitude por parte do poder público em atender as entidades e movimento que lutam pela implementação de políticas públicas para as pessoas com deficiência.
“A discriminação maior são as barreiras de atitude. Adaptação de ônibus e de outros lugares para cadeirantes é uma obrigação do poder público e das empresas de transportes. No entanto, além de não cumprir essas exigências, ainda somos excluídos das discussões sobre essas garantias”, complementa o coordenador.
Ramos enfatiza que a responsabilidade pela adequação dos ônibus passa tanto pelo poder público quanto pelas empresas. A essas últimas compete, principalmente o treinamento dos funcionários para que saibam operar os equipamentos e atender bem os deficientes.
Ribamar Abreu, gerente da Viação Abreu, informou que dos oito ônibus que compõem a frota da empresa, dois são equipados com elevadores e que um treinamento foi solicitado junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luis (SET), mas que até o momento a solicitação não foi atendida.
Abreu informou ainda que a empresa está esperando a vinda de mais dois novos ônibus com previsão para chegada até maio e que os veículos já vem equipados com elevadores.
A reportagem tentou falar com o superintendente do SET, Luis Cláudio Siqueira, para obter respostas acerca da solicitação das empresas para treinamento de funcionários que manuseiam os elevadores, porém fomos informados que o mesmo estava em reunião desde o início da manhã, assim ninguém foi encontrado para prestar esclarecimento.

Fonte: O Imparcial

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Londrina não terá tarifa de ônibus a R$ 1 aos domingos


Os vereadores de Londrina mantiveram o veto do prefeito ao projeto de lei que estabelece a tarifa do transporte coletivo a R$ 1 aos domingos. A votação ocorreu na sessão desta terça-feira (6). O principal argumento foi de que a tarifa mais barata causaria impacto financeiro. Nove parlamentares votaram pela derrubada do veto, sete se abstiveram e apenas um votou pela manutenção.

Na realidade, o que manteve o veto foram as abstenções. Para que o veto do prefeito Barbosa Neto (PDT) fosse derrubado, os vereadores precisavam de dez votos, mas conseguiram apenas nove. Sete deles se abstiveram e apenas Roberto Fu (PDT), que fez a liderança do executivo, votou pela manutenção. O líder do prefeito, Sebastião dos Metalúrgicos, não estava presente na sessão e Joel Garcia está afastado do cargo pela Justiça.

Roberto Fu voltou atrás e foi o único a votar pela manutenção do veto. Inicialmente, ele havia votado a favor do projeto, sendo um dos coautores. O presidente da Câmara, José Roque Neto (PTB), também assinou o projeto e voltou atrás, se abstendo na votação. Paulo Arildo (PSDB) defendeu o projeto argumentando que a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) havia dito não haver problemas de impacto financeiro. Entretanto, esse foi uma das justificativas do executivo.

Para Roberto Fu, que fez a liderança do executivo na ausência do líder Sebastião dos Metalúrgicos, a tarifa de ônibus a R$ 1 aos domingos, causaria impactos financeiros futuros no preço da tarifa. Antes do veto de Barbosa Neto, que não especificou o valor do impacto financeiro, 13 vereadores haviam votado a favor do projeto, aprovado em segunda discussão em 18 de fevereiro deste ano. O prefeito vetou no dia 16 de março.

Fonte: Jornal Gazeta do Povo
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Ônibus que partiram de SP nesta terça-feira ainda não chegaram ao Rio


Os ônibus que partiram de São Paulo para o Rio de Janeiro desde as 4h30 desta terça-feira (6) ainda não chegaram à capital fluminense até as 13h. A informação é da Socicam, empresa que administra o Terminal Rodoviário do Tietê, na Zona Norte de São Paulo.

Pela manhã, a concessionária NovaDutra, que administra a Rodovia Presidente Dutra, principal ligação entre Rio de Janeiro e São Paulo, recomendou que os motoristas que seguem com destino à capital fluminense adiem sua viagem nesta terça-feira (6) até que a cidade tenha melhores condições de tráfego .
Segundo a Socicam, todas as 22 viagens programadas pelas quatro empresas que fazem o trajeto partiram normalmente. Na segunda-feira (5), as chuvas no Rio causaram atrasos médios de duas horas, tanto das partidas de São Paulo quanto das partidas do Rio de Janeiro.
Por volta das 10h, a Viação 1001 chegou a informar que enfrentava problemas no trajeto Rio-São Paulo. A Viação Itapemirim afirmava que, apesar das dificuldades, nenhuma partida foi cancelada.

Fonte: G1
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