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BH: Ônibus livres para trafegar na Antônio Carlos

domingo, 4 de abril de 2010


As histórias contadas por Beatriz Ceraso, 66 anos, sobre as pistas estreitas da Avenida Antônio Carlos, onde já transitaram até bondes, serão somente lembranças a partir de agora. Moradora do Bairro São Cristóvão há seis décadas, ela se surpreendeu com a nova avenida. “Nossa, como esta avenida mudou”, diz a aposentada e síndica de um dos edifícios do conjunto IAPI.

  • Diante das largas pistas da via, Beatriz se mostrou orgulhosa de poder presenciar, na manhã de quarta-feira (30), a liberação da segunda etapa da duplicação da Antônio Carlos. Foram inaugurados seis viadutos e três pistas do corredor viário, em um trecho de 2,2 quilômetros, entre o Complexo da Lagoinha e a Rua Operários, no Bairro Cachoeirinha, na Região Nordeste. A solenidade foi presidida pelo governador Aécio Neves e pelo prefeito de BH, Marcio Lacerda.

Bem diferente da estreita avenida de mão dupla, a Antônio Carlos conta agora com duas pistas, cada uma com quatro faixas, além de uma exclusiva para ônibus, batizada de busway. A largura da via mais que dobrou, passando de 25 para 52 metros, devido à carga de 85 mil motoristas que transitam pelo local diariamente.

  • A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) calcula que haja uma redução de 20 minutos para percorrer o trecho entre o Anel Rodoviário e o Complexo da Lagoinha.
    A previsão é que a etapa, iniciada em fevereiro de 2009, esteja concluída em 45 dias - falta apenas o término das vias de acesso ao viaduto na Rua Formiga, em frente ao Conjunto IAPI, que interligará os bairros São Cristóvão e Bom Jesus.

A Setop informa que não será necessário a implantação de desvios no local. “Não vejo a hora de a avenida ficar toda pronta. Dirijo por ela todos os dias e já fiquei muitas horas preso em engarrafamentos. O fluxo melhorou, mas temo que muito mais carros e ônibus venham para cá quando liberar tudo”, avalia o motorista Wilson Zanandries, 67 anos.

  • Mas a duplicação não tem arrancado muitos elogios de passageiros do transporte coletivo e pedestres. Eles criticam a mudança dos pontos de ônibus e o funcionamento dos semáforos. “Quase todos os pontos de ônibus foram remanejados para as pistas internas e isso é um perigo, pois, as pessoas vão ter que cruzar as vias principais e isso, em momentos de pressa, pode acabar em atropelamentos”, alerta a aposentada Cleunice Sena, 59 anos.
    A BHTrans informou que serão distribuídos 20 pontos de ônibus na busway, em ambos os sentidos. Apenas as linhas que atendem aos bairros margeados pela Antônio Carlos vão contar com paradas nas vias destinadas aos carros.

Na terça-feira (30), logo após a entrega das pistas, o pedreiro Eliomar Ribeiro Alves, 39 anos, que trabalha nas obras de duplicação, foi atropelado. Ele foi atingido por um táxi enquanto cruzava uma faixa de pedestres a poucos metros do viaduto da Rua Formiga. De acordo o taxista Luiz Adélio, 50 anos, o pedreiro não respeitou o sinal aberto para o tráfego de veículos. Ele foi levado para o Odilon Behrens apenas com um corte na cabeça e não corre risco de morte.

Fonte: Hoje em Dia
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Viabilidade do BRT ainda em discussão, porém, cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá.


O aperto que perdura nos ônibus da cidade pode até sugerir o contrário, mas cada vez menos pessoas utilizam o transporte público em Cuiabá. Segundo a prefeitura, a cada ano, os coletivos da Capital perdem 5% de seus usuários para carros e motocicletas. Infelizmente, as atuais facilidades para compra em massa de veículos ainda não foram capazes de livrar os ônibus da pecha de “latas de sardinha”, mas têm sido suficientes para deixar as ruas insuportavelmente saturadas. Neste retrocesso, o “busão” acaba relegado quase que totalmente ao uso por parte dos que não têm mesmo condições de bancar um veículo.

Situação impensável para uma cidade que precisa democratizar o direito de ir e vir e proporcionar verdadeira qualidade na mobilidade urbana antes da Copa de 2014, o que só é possível priorizando o transporte coletivo. E o caminho para isso se espelha no exemplo mundialmente conhecido de Curitiba: o sistema de BRT (Bus Rapid Transit, baseado em canaletas exclusivas para ônibus rápidos), lançado pelos paranaenses em 1974.

Se tudo der certo, é ele que deve levar os cuiabanos, de todas as classes sociais, de volta aos ônibus; desta vez, sem apertos. Para a capital mato-grossense, o modelo desbancou o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e emplacou entre o meio político, sendo anunciado como principal intervenção para a mobilidade urbana, tal como em outras sub-sedes da Copa 2014. Funciona em pelo menos cem cidades no mundo – grande exemplo é Bogotá (Colômbia).

O sistema segrega nos principais corredores urbanos pistas centrais exclusivas para ônibus articulados de grande capacidade (alguns de até 270 passageiros), possibilitando viagens rápidas e confortáveis e deixando as pistas laterais para o tráfego dos demais veículos. Mas a realidade de Cuiabá, que cresceu desordenada, é marcada por ruas estreitas e tortuosas.

Daí a desconfiança: o BRT seria viável aqui? De acordo com a concepção que se tem do BRT na Grande Cuiabá até o momento (ver matéria), o sistema percorreria dois eixos: da avenida do CPA até o aeroporto Marechal Rondon, passando pela avenida da FEB (Várzea Grande), e do Centro à região do Coxipó, passando pela avenida Fernando Corrêa.


VIABILIDADE - A área urbana seria, portanto, cortada por corredores numa forma de “Y” que pode, sim, superar o apertado centro da cidade sem grandes problemas. “É viável, desde que se associe à integração, porque esse ônibus não entra em qualquer lugar”, avalia o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Tarciso Bassan, referindo-se à possibilidade de o cidadão utilizar ambos BRT e a rede de ônibus já presente na Capital em seus trajetos, uma vez que o primeiro se restringirá aos grandes corredores.

Outras preocupações de Bassan são a qualidade da pavimentação das canaletas exclusivas, que teria de ser de concreto, a acessibilidade e o conforto – principalmente para neutralizar o calor nos pontos. Quem acompanha a opinião do presidente é o professor Eldemir Pereira de Oliveira, especialista em Trânsito da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), complementando que seriam poucas as desapropriações necessárias no meio urbano para dar passagem aos corredores do BRT: algumas, perto do rio Coxipó, ampliando a avenida Fernando Corrêa; outras, na Prainha, como na praça Bispo, para ganhar uma faixa a mais.

A prefeitura, por enquanto, também prevê que os obstáculos ao BRT seriam poucas desapropriações na área central e a ampliação da avenida do CPA. Mas a análise é ainda preliminar, segundo o secretário de Transportes Urbanos, Edivá Alves. Tanto que, por exemplo, ele diz não estar ainda certo de como teria de ser alterada a estrutura da Prainha. “Mas a prioridade vai ser o transporte público”, antecipa.

Fonte: Diário de Cuiabá
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Blumenau: Comprovante informa que passagem custa R$ 2,55


Os comprovantes de venda de créditos para o Cartão Siga, do transporte coletivo, estão gerando confusão entre os usuários. Eles indicam que o valor unitário da passagem custa R$ 2,55 valor barrado pela Justiça. O Siga diz que, ao contrário do que informa o documento, cada passagem pela catraca desconta R$ 2,30 do cartão e que não há prejuízos aos usuários. O reajuste está suspenso desde o dia 24 de fevereiro por força de uma liminar.

O presidente do Consórcio, Humberto Sackl, afirma que os softwares dos terminais não foram alterados para evitar custos adicionais. Ele alega que a liminar pode ser derrubada a qualquer momento. Rudolf Clebsch, presidente do Seterb, diz que a medida é legal e cumpre o decreto que teve os efeitos suspensos, “mas não anulados”.

Para o professor de Direitos do Consumidor da Furb, Cézar Cim, a manutenção do valor reajustado nas notas é uma forma de o consórcio provar um eventual prejuízo no futuro. O que pode ocorrer é o Siga tentar ressarcimento mais tarde.

A tarifa do transporte coletivo é discutida em três processos que correm na Vara da Fazenda Pública de Blumenau. Todos estão em fase de preparação de defesa. Outros quatro processos tentam, no Tribunal de Justiça, derrubar a liminar.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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Rio Grande: Transporte coletivo sofrerá modificações


O crescimento que Rio Grande vive com a consolidação do Polo Naval é notável e será ainda maior com o passar dos anos. Este aumento faz com que a cidade precise ser reconfigurada em diversas áreas. O próximo passo será uma revolução no sistema de transporte coletivo. Esta semana as modificações já começarão a ser sentidas pelos usuários do transporte público na Junção e na praça Tamandaré, onde serão instaladas estações provisórias de integração.
O projeto das Estações Principais de Integração, desenvolvido pela Secretaria de Segurança, dos Transportes e do Trânsito (SMSTT), em parceria com o governo federal, prevê investimentos de R$ 12,5 milhões nessa área. O recurso será para a construção de seis estações de Integração, que deverão melhorar as condições de mobilidade viária e reduzir gastos no bolso dos passageiros, já que através delas o usuário do transporte público poderá utilizar duas linhas pagando apenas uma passagem, como tem acontecido desde dezembro no Trevo, com moradores que vêm, por exemplo, da Quinta e fazem o transbordo para ir ao Cassino.
No total serão construídas seis estações de Integração, uma na praça Tamandaré com dois pontos de embarque e desembarque. As outras serão implantadas no Cassino, Junção, Trevo, Barra e Quinta - esta já considerando a duplicação da BR-392. Cada uma terá um bicicletário, para que os ciclistas possam guardar seus veículos e se deslocar de ônibus, caso queiram. Além disso, contarão com unidades bancárias e banheiros masculinos e femininos, inclusive para cadeirantes.

Fonte: Diário Popular
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PAC-2: Estado do RJ quer R$ 3,6 bi para mais obras


O vice-governador Luiz Fernando Pezão disse na última terça-feira que o estado espera receber R$ 3,6 bilhões da segunda fase do PAC para investir esses recursos em saneamento e reurbanização de favelas e na melhoria do sistema de transporte urbano. A lista inclui favelas da Zona Sul (Leme), da Zona Norte (Tijuca, Mangueira, Juramento e Kelsons) e da Zona Oeste (Batam e Rio das Pedras). O governo também pretende abrir novas frentes de trabalho na Rocinha e nos complexos do Alemão e de Manguinhos.
- Ao fazer as intervenções, fomos descobrindo novas demandas dessas comunidades - disse Pezão.
Segundo o presidente da Empresa estadual de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno, na Rocinha uma das ideias é fazer uma via com duas pistas na Estrada da Gávea. Há ainda projeto de mais dois planos inclinados, elevando o total para quatro.

  • Metrô e despoluição da Lagoa também contemplados
    O Porto do Rio será o mais beneficiado com recursos do PAC-2, com vistas à Copa de 2014. O ministro da Secretaria Especial de Portos, Pedro Brito, revelou ao GLOBO que, dos R$ 740 milhões a serem gastos em obras nos terminais portuários brasileiros, R$ 314 milhões serão destinados ao porto carioca, para aumentar a capacidade de recepção de navios.
O governo federal decidiu incluir o corredor TransCarioca no PAC-2. O projeto, com custo estimado em R$ 1, 6 bilhão, prevê um corredor exclusivo de ônibus articulados (BRTs). O governo federal quer incluir o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o que ainda está sendo avaliado pela prefeitura. Ao longo da TransCarioca serão instaladas 36 estações e dois terminais para embarque e desembarque de passageiros. A obra inclui dois mergulhões, quatro viadutos e a urbanização da área adjacente, entre outros detalhes. A previsão é de que o empreendimento seja iniciado ainda em 2010, para ser concluído em três anos.
  • Entre os projetos que o governo do estado quer beneficiar com recursos do PAC-2, Pezão citou ainda as linhas 3 e 4 do metrô, a despoluição da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e da Lagoa de Jacarepaguá.
    - É provável que não sejam aproveitados todos os projetos, mas temos a nosso favor a realização da Copa do Mundo no Brasil e o fato de sediarmos as Olimpíadas - disse Pezão.

Fonte: O Globo
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Novas linhas de ônibus chegam a Fortaleza


A partir da próxima segunda-feira (5), mais 5 linhas de ônibus passam a circular em Fortaleza. Os novos trajetos fazem a ligação entre os terminais mais movimentados.
Dois novos ônibus vão passar pela avenida Perimetral: o Antônio Bezerra – Messejana (082) e o Siqueira – Messejana (084). Outras duas linhas vão fazer o trajeto pela avenida Washington Soares, são elas: Siqueira – Papicu (050) e Messejana – Papicu (051). Tem ainda a que liga o terminal do Antônio Bezerra ao Siqueira (097).
De acordo com a Etufor, os novos trajetos foram criados para desafogar as linhas Grande Circular 1 e 2.

Fonte: TV Canal 13
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Mobilidade Urbana: São Paulo X Tóquio, em São Paulo apenas 46% usam o Transporte público todos os dias e em Tóquio, 90% usam transporte coletivo

sábado, 3 de abril de 2010


O melhor de percorrer Tóquio, no Japão, é não ter de se preocupar com problemas de locomoção, seja a pé, trem, metrô ou carro. E conseguir isso em uma cidade tão populosa quanto São Paulo, com 12 milhões de habitantes, só foi possível graças ao investimento em transporte público e planejamento urbano contínuo, que inclui melhoria do sistema viário. Diariamente, 90% da população utiliza o transporte coletivo.

O tema foi discutido durante reunião entre representantes do Departamento de Trânsito da capital japonesa e da Prefeitura de São Paulo, ontem de manhã. O encontro, que contou com a participação do deputado federal Walter Ioshi, faz parte da missão oficial cujo objetivo é promover o intercâmbio de experiências na área de administração pública, promovida pela Secretaria de Relações Internacionais de São Paulo, que também levou para o Japão eventos para comemorar o Centenário da Imigração Japonesa no Brasil.

Com 621 quilômetros quadrados, a área metropolitana de Tóquio corresponde a 10% da área habitacional e populacional do Japão, pela qual circulam 4,6 milhões de veículos. Depois de um histórico de investimento em transporte público sobre trilhos, a cidade, agora, investe para melhorar a malha viária e evitar congestionamentos. Outras medidas, como a pintura de faixas que indicam a proibição de estacionamentos nas principais vias, também foram adotadas. Em Tóquio, tais medidas são respeitadas pela população e se somam aos projetos de expansão, tanto de vias quanto de trens e metrô.

A experiência de Tóquio mostrou que o investimento em transporte público, ao longo de décadas, é a única solução para os congestionamentos, problema que aflige São Paulo, que possui uma frota de 6 milhões de veículos e tem apenas 61 quilômetros de metrô e 270 de trens. Para minimizar o problema, foi adotado o rodízio de caminhões.Rodízio " Segundo o diretor sênior da Divisão de Infra-Estrutura Urbana de Tóquio, Kimi Masu, a possibilidade de restringir a circulação em Tóquio só ocorreria se os planos de expansão de vias e da rede sobre trilhos, em andamento, não surtirem efeito.

De configuração mais organizada, Tóquio não tem problemas com o tráfego de caminhões, já que a carga e descarga é feita dentro dos estacionamentos das empresas, até as 22h. "Quando o estabelecimento não possui área para estacionar, a carga e descarga é feita em um estacionamento próximo, que é gratuito, durante 30 minutos", explicou o diretor.

Segundo ele, um plano de expansão viária e ferroviária iniciado na década de 80 tem prazo de conclusão em 2015. Neste período, a meta é aumentar a malha viária, atualmente de 1.809 quilômetros, para 3.215 quilômetros, número que corresponde apenas a vias de mais de 16 metros de largura.

O plano prevê aumento da velocidade média em 5 quilômetros/h para aumentar os atuais 18,8 km/h. A prioridade, segundo ele, é concluir os anéis viários e vias expressas, com projetos de avenidas subterrâneas e também investir em sistema de linhas de trens elevados, o que diminui os custos e permite espaço para a construção de mais ruas. As intervenções serão feitas com recursos da iniciativa privada, que arca com 14%, e do governo, que responde pela maior parte do bolo.

O investimento pesado na malha viária vai se equiparar ao eficiente sistema de trens e metrôs que a cidade já oferece, que soma mais de 940 quilômetros. Este ano, será concluída uma linha que ligará a província de Chiba a Tóquio. "Em uma das linhas inauguradas temos trens operados por computador. E a rede, que foi construída em nível elevado, tem em sua composição o uso de borracha, para que a movimentação dos trens não cause poluição sonora", disse Masu.

Segundo o diretor, a rede sobre trilhos é usada por 90% da população diariamente. "O tempo de viagem pela rede metroferroviária cai de 60 minutos para 20 minutos, comparado ao uso do veículo", disse Masu.

Fonte: Walter Ihoshi




Video: Bom Dia Brasil
  • O Lado de São Paulo
O Movimento Nossa São Paulo lançou em Setembro do ano passado a terceira edição da pesquisa inédita e exclusiva realizada em parceria com o Ibope sobre Mobilidade em São Paulo. A pesquisa abordou diversos aspectos relativos à locomoção na cidade em perguntas como: Quanto tempo você leva para se deslocar todos os dias para sua atividade principal? Caso houvesse uma boa oferta de transporte público, você deixaria de usar o carro? Com que frequência utiliza transporte público? E bicicleta?
Os entrevistados também responderam perguntas que abordam temas polêmicos e recentes, como a opinião sobre a restrição aos fretados, a ampliação da Marginal Tietê e a liberação do serviço de mototáxi.
Veja os resultados da pesquisa
Veja a repercussão na mídia
Algumas conclusões de 2009, comparadas com os resultados de 2008:
- Cresce 13 porcentuais, em um ano, o número de paulistanos com carros - Passou de 37% (em 2008) para 50% (em 2009) o total de entrevistados que afirmam possuir um ou mais veículos em casa. Dos que possuem carro atualmente, 37% compraram nos últimos 12 meses.
- Cresce também a disposição dos paulistanos em deixar o carro e usar o transporte público – permanece em 43% o percentual dos que “com certeza” deixariam de usar o carro caso houvesse uma boa alternativa de transporte e aumentou de 24% para 35% os que “provavelmente deixariam”.
- População se divide quanto à proibição dos fretados – 47% dos entrevistados são a favor da medida e 51%, contrários.
- Também é dividida a opinião quanto à liberação de mototáxi na cidade – 50% são a favor e 48%, contrários. Mas, 57% afirmaram que não utilizariam o serviço, caso fosse liberado, e 37% disseram que utilizariam.
- Maioria é a favor da ampliação da Marginal Tietê, mas, se pudesse escolher, optaria por investir os recursos no transporte coletivo – 89% dos entrevistados concordaram com a criação de novas pistas na Marginal Tietê. Porém, para 56% das pessoas o dinheiro utilizado na obra deveria ser utilizado para ampliar linhas de metrô e trem e em corredores de ônibus.
- A Saúde continua sendo o problema mais grave de São Paulo. Educação está em segundo lugar
– Passou de 53% (2008) para 65% (2009) o percentual de entrevistados que consideram a saúde como o mais grave problema da cidade. Neste ano, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente, Educação e Trânsito. No ano passado, a ordem era: Saúde, Desemprego e Trânsito.
- A população de São Paulo está totalmente insatisfeita com o trânsito – a nota média para a situação do trânsito na cidade, de 1 a 10, está em 3,0. Para 47% dos entrevistados, o trânsito é considerado “péssimo”.
- A poluição na cidade é um problema muito grave ou grave para 92% dos entrevistados.
- O paulistano desperdiça, em média, 2h43 todos os dias no trânsito.
- Cresce o número de usuários do transporte público – aumentou o percentual dos que utilizam, todos os dias, ônibus (de 20% para 28%), metrô (6% para 13%) e trem (3% para 5%). E é praticamente o mesmo o percentual dos que usam carro todos os dias ou quase todos os dias: 29%.
- A maioria ainda é a favor do rodízio de dois dias - 52% dos entrevistados são a favor do rodízio de 2 dias em São Paulo – entre os que utilizam carro, o percentual cai para 44%.
- A maioria é contrária à criação do pedágio urbano – 26% são a favor. Entre os usuários diários de carro, esse percentual sobe para 29%.
- Os carros, caminhões e ônibus são os principais responsáveis pelo aquecimento global (65%), seguidos pelas indústrias (64%) e pelo desmatamento (55%).
- Tempo de espera nos pontos ou terminais e a lotação nos ônibus em São Paulo pioraram no último ano. Para 44% dos usuários de ônibus o tempo de espera pelos ônibus aumentou em relação há um ano e, para 50% dos usuários, os ônibus estão mais lotados. (Os indicadores estão entre os previstos na Lei 14.173, regulamentada em 2006, que determina à Prefeitura o fornecimento de indicadores de desempenho relativos à qualidade dos serviços públicos)
- Para 67% do total de entrevistados na pesquisa, os investimentos feitos para melhorar a circulação na cidade deveriam priorizar “o transporte coletivo, com ampliação e modernização das linhas de metrô, trem e ônibus”. Apenas 10% dos pesquisados disseram que os investimentos deveriam priorizar o “transporte particular, com a construção e ampliação de avenidas, pontes e viadutos”.
- 40% dos entrevistados que afirmam utilizar carro estão dispostos a deixá-lo em casa e usar transporte público, bicicleta ou pegar carona. E 22% já fazem isso regularmente. 25% não estão dispostos a fazê-lo.
- 41% disseram estar dispostos a trocar o carro por um menos potente mas que polua menos. 8% já o fazem e 25% não estão dispostos a fazê-lo.

Fonte: Nossa São Paulo

Video: Jornal A Gazeta
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Linhas Bacurais em Recife


O Consórcio Grande Recife informou os horários e linhas dos ônibus bacurais que circulam nas madrugadas na Região Metropolitana do Recife. Veja sua linha:
  • Tabela 01
    http://img401.imageshack.us/img401/9880/horriobacurais.jpg
    Linhas: AEROPORTO, RESID. BOA VIAGEM, JARDIM PIEDADE, CANDEIAS, UR-02(Ibura), ALTO DOIS CARNEIROS, UR-11, JORDÃO, CONJ. MARCOS FREIRE, CABO, CAVALEIRO, JABOATÃO, MORENO, JARDIM SÃO PAULO, TOTÓ, CURADO II, CURADO IV, TORRÕES, MONSENHOR FABRÍCIO, CDU (Várzea), SÃO LOURENÇO.
  • Tabela 02http://img220.imageshack.us/img220/7948/horriobacurais1.jpg
    Linhas: LOT. S. COSME DAMIÃO, NOVA DESCOBERTA, DOIS IRMÃOS, CASA AMARELA, MORRO DA CONCEIÇÃO, BREJO, CÓRREGO DO JENIPAPO, ALTO SANTA TEREZINHA, DOIS UNIDOS, ALTO JOSÉ BONIFÁCIO, JARDIM BRASIL, ÁGUAS COMPRIDAS, OURO PRETO, MARANGUAPE II, MIRUEIRA, IGARASSU, CAETÉS, AMPARO, RIO DOCE, PAU AMARELO.
Fonte: Consórcio Grande Recife de Transportes

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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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