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Para presidente da ANTP, oferta de transporte público precisa ser duplicada ou mesmo triplicada na RMSP até o final desta década

domingo, 28 de março de 2010


A oferta de transporte público na Região Metropolitana de São Paulo – considerando corredores de ônibus, metrô e trens metropolitanos – precisa ser duplicada ou mesmo triplicada até o final desta década, disse o presidente da ANTP, Ailton Brasiliense Pires, ao conceder, recentemente, entrevista ao vivo a repórteres da rádio Jovem Pan de São Paulo. Na ocasião, ele respondeu a perguntas sobre a real necessidade de investimentos na ampliação da Avenida Marginal do Tietê e o que seria necessário fazer para melhorar o transporte público e resolver o problema do trânsito na capital paulista e nos municípios próximos. Veja o teor dessa entrevista.

Jovem Pan - A ampliação da Marginal Tietê, que deverá ser concluída em março deste ano, vai criar uma nova pista em cada sentido da via. A obra causa discussão, pois há quem acredite que não seja essa a melhor solução para melhorar o há muito tempo saturado trânsito de São Paulo. O que o senhor pensa disso?

Ailton Brasiliense Pires - Bem, nós, da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), entendemos que o caminho principal para que a cidade possa andar com tranquilidade, com confiabilidade, seja a realização de investimentos maciços em transporte público. Mas isso não significa que não se façam obras viárias localizadas. São Paulo, como não teve planejamento urbano desde quando tinha 200 mil habitantes – de 1900 até muito recentemente –, é uma cidade que cresceu de qualquer jeito, apostando que, no fim, tudo daria certo, e a gente viu que, no fim, não só tudo deu errado como tudo custou muito caro. Entendemos o seguinte: primeiro, é fundamental continuar investindo na qualificação e expansão do metrô. Além disso, é fundamental continuar insistindo na recapacitação da CPTM, que tem 130 quilômetros de trens somente na cidade de São Paulo, com 55 estações, e tem ainda 130 quilômetros de linhas e mais 40 estações em outros 21 municípios da Região Metropolitana. Metrô e CPTM compõem um sistema metroferroviário que permite a ligação na Região Metropolitana de São Paulo, atendendo a menos de 22 dos 39 municípios da região. É preciso ver também que os municípios – não só São Paulo, mas os principais municípios que estão no entorno da capital, como Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Guarulhos e outros – têm que desenvolver os seus corredores municipais. O Estado de São Paulo, juntamente com alguns desses municípios, tem que construir os seus corredores de ônibus intermunicipais. A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), assim como as empresas e os órgãos municipais que cuidam do trânsito, precisam investir pesadamente em equipamentos e em recursos humanos. Essa é uma parte. O outro aspecto é que os municípios têm que investir no Plano Urbano ou no Plano Diretor. Não dá para continuar tendo pessoas morando cada vez mais longe, o que é hoje uma tendência da Região Metropolitana de São Paulo: a população está crescendo mais na periferia, em áreas que estão a 20, 25 ou 30 quilômetros da Praça da Sé. Essa tendência faz com que o tempo de viagem aumente e o número de veículos de transporte público em circulação tenha que ser ampliado e, consequentemente, vai aumentar os custos da operação do transporte, fazendo com que a tarifa suba. Então, é um conjunto muito grande de ações, que começa no Plano Diretor, passa por investimentos no metrô, na CPTM, em corredores municipais, corredores intermunicipais, e também em obras viárias. Há quem acredite que a solução do transporte é impossível, mas isso não é verdade. A solução é possível. O problema é que nós ficamos por muito tempo ocupando os espaços urbanos de ‘qualquer jeito’, o que é muito caro e demorado.

Jovem Pan - Será preciso priorizar o trânsito ou se deve priorizar o transporte público? Ou tudo pode estar dentro de um mesmo pacote, com ações mais ordenadas?

Ailton Brasiliense Pires - Trânsito e transporte são coisas complementares. Existe uma máxima com a qual se trabalha, que é a seguinte: ‘a solução do transporte está no trânsito e a solução do trânsito está no transporte’. E o que isso quer dizer? Se eu conseguir que um número maior de pessoas, que agora estão usando automóveis, passe a usar transporte público – ônibus ou trem –, fatalmente a cidade estará circulando melhor. E o inverso é verdadeiro, na medida em que se tem questões harmonicamente equilibradas. Se eu não fizer isso e continuar deixando que a população mais pobre more cada vez mais longe, e que se crie ao longo dessa ocupação espaços vazios – ou seja, áreas sem moradias, empregos, escolas e comércio –, vamos fazer não apenas com que as viagens fiquem mais longas como também que sejam mais demoradas e mais caras. A solução passa pelo menos por este tripé: o equilíbrio do uso do solo, e as questões do transporte e do trânsito. Com o exemplo do metrô, é mais fácil entender do que eu estou falando, porque a cidade, de alguma forma, está se acomodando no entorno do metrô. Ser pegarmos a Linha 1 – Azul do Metrô, que corre no sentido Norte-Sul, percebemos que saindo do Tucuruvi, em seis estações já teremos passado por um importante terminal rodoviário, o centro comercial do bairro de Santana, centros comerciais das Ruas São Caetano, José Paulino, 25 de Março e da região do Largo de São Bento ou Praça da Sé. Uma linha como essa está perfeitamente casada com os diversos interesses econômicos que a cidade produz. Por outro lado, na Linha 3 – Vermelha, no sentido Leste-Oeste – e tanto faz pegar uma linha do metrô como da CPTM –, o que se observa é que as estações que atraem viagens, com escolas, comércio etc., já são muito mais raras. Ao sair da ponta Leste só vamos encontrar dois grandes centros no Tatuapé e no Brás. E olha que o passageiro percorre 20 quilômetros antes de chegar ao Brás. Então, essa distribuição ruim – por que São Paulo não cuidou dela, fez de ‘qualquer jeito’ – é que torna as coisas na cidade mais demoradas e mais caras. E demoradas, inclusive, em termos de construir. E se diz, ‘bem, São Paulo tem metrô’, mas, na verdade, São Paulo tem apenas uma parte do projeto do metrô. Apenas uma parte! Espero que este investimento que está sendo feito no sistema de transporte público realmente prossiga por várias administrações. E que essa gestão, concertada, acertada, entre governo do Estado, Prefeitura de São Paulo e as outras prefeituras, permita que possamos ter uma cidade que, entre outras coisas, seja mais saudável, mais econômica. Uma cidade que, ao contrário do que ocorre hoje – em que os congestionamentos afastam as pessoas e a economia –, atraia cada vez mais pessoas que queiram montar negócios aqui, permitindo que a cidade se torne mais rica e mais atraente no número de empregos.

Jovem Pan - Vamos aproveitar para falar sobre essa expansão do metrô na cidade de São Paulo. Qual é o limite dessa possibilidade de transporte?

Ailton Brasiliense Pires - O Metrô de São Paulo e a CPTM, juntos, fazem mais ou menos 6 milhões de viagens por dia. E essa é apenas uma parte do número de viagens que são realizadas na cidade de São Paulo. O metrô tem uma rede em expansão: tem a Linha 4, que vai ser inaugurada em breve; a Linha 5, que está em expansão; a Linha 2, também em expansão, e há outras linhas previstas. Há o próprio projeto da prefeitura e a revitalização da CPTM. Isso tudo somado, se acontecer em quatro, seis ou oito anos, deverá permitir praticamente dobrar a oferta de lugares. Mas isso não é tudo. Essa é a condição necessária, mas não suficiente. A Prefeitura de São Paulo e as prefeituras no entorno da capital devem priorizar igualmente o seu transporte público, e também ter o cuidado de amarrar o transporte com a diversificação do uso do solo urbano; não ter moradia aqui e emprego a 30 quilômetros de distância. E no percurso do transporte público deve haver vários pontos de interesse, como escolas, unidades de atendimento de saúde, compras etc. Isso precisa ser feito porque, caso contrário, estaremos repetindo o mesmo modelo eternamente. Então, nós temos um grande espaço para crescer em termos de transporte público. Nos próximos oito anos, teremos que duplicar ou triplicar a oferta de corredores de ônibus e de vagas no metrô e na CPTM.

Fonte: ANTP
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São Paulo: Concurso público: saiba como chegar de ônibus aos locais das provas

sábado, 27 de março de 2010


A fim de orientar e sanar eventuais dúvidas de candidatos e organizadores dos concurso público para o cargo de Investigador da Polícia Civil, a ser realizado neste domingo, dia 28 de março, às 7h30, a SPTrans coloca à disposição a relação das linhas que trafegam nas proximidades dos estabelecimentos de ensino envolvidos.
Esclarecemos ainda que dentro da Cidade Universitária não é permitido o fluxo de coletivos aos sábados após as 14h, domingos e feriados. Contudo algumas linhas operam com ponto terminal na Av. Afrânio Peixoto, próximo ao acesso principal da USP.
Para informações sobre linhas e itinerérios consulte itinerários ou ligue 156.
Locais de prova:
A - Academia de Polícia Doutor Coriolano Nogueira CobraPça. Prof. Reinaldo Porchat, 219 - Cidade Universitária, Butantã.
B - Escola Estadual Professora Clorinda DantiAv. Corifeu de Azevedo Marques, 2700 - Butantã.
C - Escola Estadual Professor Alfredo BresserRua Sumidouro, 66 - Pinheiros.
  • LOCAL A
Linhas que desenvolvem parte de seus itinerários pela Av. Dr. Vital Brasil (próximo a Rua Alvarenga):
577T/10 Jd. Miriam - Vila Gomes
715F/10 Shopping Continental - Largo da Pólvora
715M/10 Jd. Maria Luiza - Largo da Pólvora
719R/10 Rio Pequeno - Metrô Barra Funda
7598/10 Pq. Continental - Anhangabaú
7598/41 Rio Pequeno - Anhangabaú
775A/10 Jd. Adalgiza - Metrô Vila Mariana
775V/10 Rio Pequeno - Metrô Sta. Cruz
778J/10 Jd Arpoador - Metrô Barra Funda
Linhas que têm seus pontos terminais alocados na Av. Afrânio Peixoto (próximo a Academia de Policia):
107T/10 Metrô Tucuruvi - Cidade Universitária
177H/10 Metrô Santana - Butantã/USP
177P/10 Metrô Santana - Butantã/USP
701U/10 Jaçanã - Butantã/USP
702U/10 Butantã/USP - Term. Pq. D. Pedro II

Linha que desenvolve parte de seu itinerário pela Av. Afrânio Peixoto até as proximidades da Rua Alvarenga:

702P/42 Term. Pq. D. Pedro II - Butantã (Circular)
Linha que desenvolve parte de seu itinerário pela Rua Alvarenga:
758L/10 Campo Limpo - Lapa
  • LOCAL B

Linhas que desenvolvem parte de seus itinerários pela Av. Corifeu de Azevedo Marques:

715F/10 Shopping Continental - Largo da Pólvora
719R/10 Rio Pequeno - Metrô Barra Funda
7598/10 Pq. Continental - Anhangabaú
7598/41 Rio Pequeno - Anhangabaú
775V/10 Rio Pequeno - Metrô Sta. Cruz
  • LOCAL C

Linhas que desenvolvem parte de seus itinerários pela Rua Sumidouro:

117Y/10 Cohab Antártica - Pinheiros
177H/10 Metrô Santana - Butantã/USP
177P/10 Metrô Santana - Butantã/USP
177Y/10 Casa Verde - Pinheiros
477P/10 Ipiranga - Rio Pequeno
7002/10 e /31 Jd. Rosa Maria - Hosp. das Clínicas
7013/10 Pq. Arariba - Pinheiros
701U/10 Jaçanã - Butantã/USP
7043/10 Jd. Ingá - Pinheiros
719P/10 Pinheiros - Metrô Armênia
7357/10 Pq. Ipê - Pinheiros
7701/10 Jd. Guaraú - Term. Amaral Gurgel
771P/10 Jd. João XXIII - Hosp. das Clínicas
771P/41 CDHU Raposo Tavares - Hosp. das Clínicas
775A/10 Jd. Adalgiza - Metrô Vila Mariana
775V/10 Rio Pequeno - Metrô Santa Cruz
778J/10 Jd. Arpoador - Metrô Barra Funda
8171/10 Perus - Pinheiros

Fonte: SPTrans

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No Rio, Pontos de ônibus em estado precário

O transporte coletivo tem causado várias reclamações entre os usuários de toda a região. São muitos os problemas, indo da falta de cumprimento do horário aos estados precários dos veículos e dos pontos. Dando continuidade às matérias que vêm sendo publicadas no A VOZ DA CIDADE, um assunto que há tempos clama atenção em quase todas as cidades é a situação dos pontos de ônibus, que incomoda muito os passageiros. De acordo com os reclamantes, os pontos estão em estado precário, poucos têm cobertura, um verdadeiro descaso.

A construção de paradas para dar mais conforto e segurança aos usuários é a grande solicitação das pessoas, já que, além de sofrer com atrasos e longos intervalos, a população é obrigada a ficar em pontos de ônibus precários e sem coberturas. Para saber mais sobre o assunto, a equipe de reportagem esteve novamente nas ruas de alguns municípios do Sul Fluminense e os entrevistados reclamaram da falta de cobertura nos locais de parada, tanto nas áreas centrais como nas periféricas da cidade.


Em Barra Mansa, as maiores reclamações foram contra o ponto de ônibus existente em frente à Praça da Preguiça, no Centro. “Eu sou despachante e posso dizer em nome de todos os profissionais que trabalham aqui no ponto da Praça da Preguiça que fomos prejudicados com essas mudanças. Trabalhamos sete horas por dia, sem direito a água e banheiro público, o que tínhamos antes, no antigo ponto da Beira Rio. Isso é desumano.


Quando faz muito sol é um inferno e na chuva é pior ainda. Acabamos ajudando as pessoas, por que nos fortes temporais os galhos das parreiras caem sobre o ponto, que não tem uma estrutura adequada. Já abrimos várias reclamações do Sindicato Rodoviário pedindo que mudem a situação dos trabalhadores e dos usuários do local”, diz Eder Gonçalves de Souza, 27 anos, despachante.


  • RESENDE
Na cidade, a situação é a mesma. Moradores reclamam muito. “Apesar de morar em Quatis venho toda semana a Resende trazer meu filho para fazer fisioterapia. Sempre fico no ponto de ônibus em Campos Elíseos. Embora tenham montado os pontos que tem cobertura e cadeira, deixaram os parafusos à mostra no chão, o que pode causar acidente. Eu já fui vítima. Bati o pé num desses parafusos e cortei o dedão”, reclama a dona de casa Michele Gonçalves, 24 anos.


O aposentado José Rosa, 69 anos, também critica a situação. Segundo ele, além de os pontos de ônibus não protegerem as pessoas de sol e chuva, o pior é que eles são instalados em locais ruins. “Se bobear, a gente perde o ônibus, porque os veículos param o trânsito e alguns motoristas dos coletivos cortam os carros e acabam parando até fora do ponto”, conclui.


  • VOLTA REDONDA
Para os usuários de Volta Redonda o problema é antigo e a população já está cansada de reclamar. “Precisa melhorar os pontos de ônibus, com certeza. Os telhados estão caindo. Tem muita gente reclamando. Gostaria que o governo visse isso e arrumasse até mesmo porque isso faz parte de uma melhor qualidade do transporte”, conta a estudante Fabricia Aguiar, 17 anos.


A dona de casa Therezinha Gabriela, 59 anos, explicou que mora no Verde Vale e o ponto de ônibus do local é uma sujeira, tem muita lama e mato alto. “Nesses bairros mais para o canto parece que as coisas ficam mais abandonadas. Eles precisam melhorar a limpeza. Tem ponto que não dá nem pra ficar pra esperar o ônibus”, reclama.

Fonte: Jornal A Voz da Cidade

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Porto Alegre: Número de passageiros da Carris aumentou 2,6% em 2009


O número de passageiros transportados pela Carris aumentou 2,6 por cento em 2009 face a 2008, tendo a empresa pública concluído o ano com um resultado operacional negativo em 13,7 milhões de euros, revelou hoje a transportadora.
Em comunicado, a Carris (que tem procurado inverter a perda de procura verificada ao longo de duas décadas) informa que transportou 240,4 milhões de passageiros, num ano em que conseguiu "consolidar a evolução positiva" que tem vivido desde a sua reestruturação e modernização, em 2003.
Entre 2002 e 2009, por exemplo, a empresa registou uma "otimização de cerca de 59 milhões de euros" a nível do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e apreciações).
No ano passado, o EBITDA foi positivo pelo segundo ano consecutivo, desta vez em sete milhões de euros, quando em 2008 o resultado foi positivo em cerca de 21,2 milhões e em 2007 foi negativo em 1,7 milhões.
"No tocante às orientações definidas pelo acionista [o Estado] no contrato de gestão, em que foram identificados e quantificados os objetivos a atingir em cada ano do mandato, os objetivos definidos para 2009 foram não apenas cumpridos, como até ultrapassados", afirma a empresa.

Fonte: Dinheiro Digital
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Urbs e empresas de ônibus vão processar quem depredar ônibus e terminais

Excesso de ocorrências, principalmente depois dos jogos de futebol, fez com que paciência das empresas chegasse ao fim. Os "fura-catracas" e riscadores de vidro e pixadores também serão processados

Tolerância zero. Cansadas de arcar com os prejuízos causados por vândalos (torcedores de futebol, ou não) que destroem ônibus, terminais e estações tubo, a Urbs e as empresas que administram o transporte público de Curitiba decidiram chutar radicalizar e vão acionar judicialmente qualquer pessoa pega cometendo os atos de vandalismo. O recente ataque de um grupo de torcedores nesta quinta-feira resultou em seis ônibus destruídos e foi a gota d’água.
“Isso nunca foi feito antes. Sempre estudamos essa possibilidade, mas acabávamos desistindo. Chegou a hora de dar um basta nessa bagunça. Todo e qualquer tipo de comportamento que ferir as normas vigentes serão reprimidos pela polícia ou Guarda Municipal e os infratores serão processados”, explicou Fernando Guinhone, diretor de transportes da Urbs, por telefone, à Gazeta do Povo.
Os prejuízos da última confusão ainda não foram contabilizados pela empresa Nossa Senhora do Carmos, mas as 39 pessoas detidas serão processadas, correndo o risco de pagar essa conta. “Existem os lucros cessantes, depreciação do veículo, despesas com a disponibilização de veículos reservas, enfim, uma série de implicações que atingem diretamente a população”, acrescentou.
As ações serão movidas pelas empresas, com a Urbs – que administra o transporte público – relacionada como co-autora. “Os maiores e os menores com patrimônio serão processados. Os demais menores de idade serão representados pelos responsáveis na ação”. Para Guinhone, a população não merece pagar (lei-se novos reajustes em tarifas) pelo comportamento de alguns, mas invariavelmente acabará pagando se os problemas não cessarem.
A punição na esfera judicial foi o último caminho encontrado pela Urbs. “Fizemos o que estava ao nosso alcance para diminuir esses problemas. Realizamos campanhas educativas e de conscientização, mas não adiantou nada. Agora vamos pegar no bolso deles”.

Ajuda da população
Mais do que nunca a Urbs decidiu apelar para a população, pedindo que ela ajude a evitar estes atos de vandalismo. Com a criação dessa nova possibilidade de punição, o diretor acredita que o número de ocorrências tende a diminuir. “A nossa Guarda Municipal tem feito um trabalho excepcional e a prisão de ontem foi feita por ela.Gostaria de conclamar a população para que denunciem qualquer tipo de infração pelo telefone 153. Se puder das características do infrator, melhor ainda”. A denúncia serve para quem quebra, risca vidros, picha e pula catracas.
Por fim, Guinhone fala em resgatar a fama que Curitiba sempre teve. “Sempre fomos conhecidos como uma cidade ordeira, exemplo. É lamentável o que acontece. O prejuízo é de todos. Denunciando e reprimindo, toda a população vai ganhar no final das contas”.

Fonte: Gazeta do Povo

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Em Santo André e São Bernardo, Motoristas de ônibus sentem dificuldade em dirigir e cobrar ao mesmo tempo


Motoristas das linhas intermunicipais que fazem itinerário em Santo André e São Bernardo sentem dificuldade em dirigir e cobrar ao mesmo tempo.Os microônibus têm uma pequena capacidade de lotação e por isso não são usados cobradores. Com isso, os motoristas têm que prestar atenção no trânsito ao mesmo tempo em fazem contas e devolvem o troco para os passageiros.
Segundo o motorista Francisco de Assis dos Santos, 47, “o salário do motorista que também faz o papel de cobrador deveria ser o dobro, porque fazemos o serviço de duas pessoas, além de ser perigoso ter que cobrar e dirigir ao mesmo tempo.”
Já Marcio de Paula, 41, motorista há 13 anos, diz: “Os donos das empresas não se preocupam se estamos bem, estressados ou com problemas de saúde. O importante é obter o lucro para a empresa.”
Passageiros afirmam que alguns motoristas passam a ser desrespeitosos pelo estresse do dia-a-dia. “Muitos deles não esperam nem a gente subir direito no ônibus que já está acelerando, isso quando não passam reto pelo ponto”, declarou a dona de casa Maria de Lourdes, 69.
A ausência de cobradores nestes casos faz com que diminuam as vagas de emprego nessa área de transporte.
A diretora do Sindicato dos Rodoviários e Anexos do ABC, Cleide Tameirão, afirma que uma atitude devrá ser tomada contra isso. "Fizemos reuniões na Câmara Municipal de Santo André, e estamos lutando para acabar com isso. Não tem condições de exercer as duas funções ao mesmo tempo. Isso dispersa a atenção no trânsito, e completa é exaustivo e pode causar acidentes no trânsito."

Fonte: Universidade Metodista de São Paulo
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Curitiba: Articulados vão ampliar em mais de 20% a capacidade do Inter 2


Os cerca de 80 mil passageiros que diariamente embarcam em ônibus da Linha Direta (Ligeirinho) Inter 2 têm bons motivos para comemorar o aniversário da cidade. É que a partir do próximo dia 29, quando Curitiba completará 317 anos, 40 dos 70 ônibus que compõem a frota do Inter 2 serão articulados, num aumento de mais de 20% na oferta de lugares.

A ampliação da capacidade do Inter 2 representará mais conforto e segurança para os passageiros, além de mais agilidade. É que além de passar a contar com 1.600 lugares a mais nos horários de pico, a linha passará a operar em estações com três portas, agilizando o procedimento de embarque e desembarque.

As 28 estações, instaladas nas ruas e em terminais, foram reformadas pela Urbs, Urbanização de Curitiba S/A – quatro delas estão em obras – e ganharam, além da terceira porta, mais espaço interno e mais acessibilidade, com a instalação de elevadores ou rampas e reconstrução das calçadas do entorno, em material anti-derrapante e em cores diferenciadas. Estão em fase final de obras as estações Mercês e Santa Quitéria e do terminal Capão da Imbuia. Também está sendo reformada a estação do terminal Cabral, incluída na obra de reforma geral do terminal que está sendo feita pelo governo do Estado como contrapartida à integração, em 2008, do Terminal Guaraituba, de Colombo.

A reforma das estações e a substituição de 40 ônibus comuns por articulados são duas novas medidas de melhoria e ampliação da capacidade do Ligeirinho Inter 2. Há dois anos a Prefeitura implantou a ligação Capão da Imbuia/Hauer e os binários Mario Tourinho e Brasília o que representou a reforma de mais de 20 quilômetros de ruas e avenidas por onde passam 30 linhas de ônibus, incluindo a Inter 2.

O Ligeirinho Inter 2 tem um percurso circular cobrindo a cada viagem 38 quilômetros em 12 bairros da cidade, passando por Cabral, Jardim Social, Jardim das Américas, Capão da Imbuia, Hauer, Xaxim, Capão Raso, Portão, Santa Quitéria, Campina do Siqueira, Mercês e Centro Cívico.

Fonte: URBS
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Cidade de São Paulo ganha trolebus mais leve e com tecnologia avançada


Em breve, o cidadão paulistano vai contar com um novo modelo de tróelbus, mais leve, tecnológico e econômico, que deve começar a prestar os serviços municipais, ainda sem data definida.

O blog teve em primeira mão acesso ao novo veículo e suas tecnologias. O novo trólebus está em testes na garagem da Viação Himalaia, na zona Leste da Capital Paulista. Já nesta segunda-feira, dia 29 de março, o veículo deve sair às ruas, com galões d’água ou sacos de areia para simular o peso dos passageiros, para ver o comportamento em parte das linhas já existentes.

O veículo foi feito em parceria entre a TuttoTrasporti, que desenvolveu o chassi, a Ibrava, responsável pela carroceria, a WEG, pelo motor de tração e o gerenciamento, sistema de operação e integração do conjunto ficaram por conta da Iluminatti e Bosch.De acordo com o diretor comercial da Iluminatti Tecnologia, em entrevista exclusiva, Edson Corbo, o trólebus paulistano traz inovações nunca antes usadas no Brasil.

Uma destas novidades é o sistema de refrigeração de tração a água, em vez de ar.“Isso traz um enorme ganho operacional ao veículo. Em primeiro lugar, com este sistema ele pesa menos 400 quilos em relação aos trólebus mais modernos já desenvolvidos no Brasil. A ausência deste “peso morto” faz com que as operações sejam mais rápidas, o consumo de energia melhor e possibilita o veículo a levar mais passageiros, pois além de mais leve, o sistema de refrigeração a água ocupa menos espaço no trólebus” – conta Edson.

A lógica é que com menos peso de equipamentos, o ônibus precisa fazer menos força para se locomover, gasta menos energia e tem um desempenho em arranques e velocidades melhorado.O trolebus novo na cidade de São Paulo também conta com uma inovação denominada Multiplex. É um computador de bordo que gerencia a parte técnica e operacional embarcada na carroceria, como nivelamento do veículo, funcionamento de dispositivos como portas e sinalização e acelerações, por exemplo.

A vantagem é que o sistema, além de permitir uma maior controle sobre o ônibus, elimina o excesso de fios dos componentes por ser uma rede microprocessada.Outra inovação, apresentada pela Iluminatti é a tecnologia IHM – Interface Homem X Máquina. No painel, o motorista contará com uma tela de LCD, que acionada apenas pelo toque dos dedos, mostra toda a performance do veículo, para que o motorista possa operá-lo melhor. “Assim, qualquer possível problema pode ser detectado de maneira rápida e corrigido ainda durante a operação” – garante Edson.

Fonte: ÔnibusBrasil

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