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Tarifa de ônibus é reajustada na Baixada Santista

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010


Andar de ônibus na Baixada Santista está mais caro a partir deste domingo. As tarifas do transporte coletivo tiveram aumento em três municípios. O ônibus municipal passou a custar R$ 2,50 em Santos e na Praia Grande e R$ 2,40 no Guarujá. Em Santos e na Praia Grande a passagem custava R$ 2,40 e o aumento de 4,17% em ambas a cidade ocorre 14 meses após o reajuste anterior. No Guarujá, o preço era R$ 2,10 e o último aumento havia sido em 2007.

A Prefeitura de Santos argumenta que o novo valor foi definido com base em estudos técnicos realizados pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Segundo a prefeitura, o cálculo da tarifa do transporte é feito por meio de planilha de custos, de acordo com metodologia do GEIPOT, órgão ligado ao Ministério dos Transportes. O valor obtido é influenciado diretamente pelas características de cada sistema de transporte, tais como idade média da frota, tipo de veículos, folha de pagamento dos empregados da operadora, número de gratuidades, número de passageiros transportados e quilometragem percorrida, entre outras.

Mesmo com o reajuste, os usuários de ônibus do Guarujá pagam R$ 1,50 na passagem em todo o último domingo do mês. Batizado de Tarifa Social, o benefício entrou em vigor em 15 de janeiro, por meio do Decreto 8.841/ 2010.
Fonte: Estadão
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No Rio, Empresa ameaça retirar ônibus das ruas por medo de vandalismo


O folião que optou por ir de ônibus ao Sambódromo pode ficar a pé. Embora a Secretaria Municipal de Transportes tenha anunciado um reforço em 115 linhas para atender o público durante 24 horas, empresas como a Viação Redentor não devem cumprir o acordo. Segundo rodoviários, os últimos ônibus da companhia da linha 268 (Castelo-Riocentro) sairão do centro da cidade às 22h30m. A 268 está incluída na relação divulgada pela prefeitura para facilitar a vida dos passageiros.
A linha atende a quem segue pela Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, a moradores de Jacarepaguá, Cidade de Deus, Freguesia, Taquara, Curicica e Camorim. Outra variação da linha percorre a Linha Amarela, servindo a quem mora no Caju, em Bonsucesso e Manguinhos.
De acordo com motoristas e trocadores, a Redentor irá retirar seus coletivos das ruas por temer atos de vandalismo e depredação na frota. A opção do usuário será esperar o sol raiar, até que o serviço seja retomado, apelar para vans e táxis ou tomar o trem e torcer para encontrar ônibus e topiqueiros de madrugada circulando por aquelas regiões.

Fonte: Extra On Line
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DF: Medo nos ônibus da Capital


“Antigamente o percurso das linhas era bem mais tranquilo; hoje em dia a gente já fica com medo quando um suspeito entra no ônibus”, comenta Jackson Rios, cobrador há 18 anos e vítima de três assaltos. “Eles entram nos ônibus como se fossem passageiros e acompanham o trajeto para depois anunciar o assalto; muitos param o ônibus e assaltam à noite, mas outros agem durante o dia mesmo.

”Segundo o cobrador, no momento do assalto o choque é grande e ninguém esboça reação. “Depois do susto a única coisa que passa pela cabeça é agradecer a Deus por não ter perdido a vida”, disse. Ele conta que geralmente os bandidos roubam até os passageiros e que muitos colegas seus sentem medo de trabalhar por causa do risco de morrer nos assaltos.

Antigamente, o dinheiro do caixa roubado tinha que ser pago pelos cobradores em duas parcelas, descontadas do salário, mas agora basta comprovar o roubo. Algumas empresas de ônibus instalaram câmeras para inibir a ação dos bandidos, mas nem todos os veículos possuem o monitoramento. “De alguma maneira câmeras são algumas medidas de segurança, mas, na minha opinião, também seria necessário reforçar o policiamento em pontos de mais riscos”, opina Jackson.

Segundo o delegado de Repreensão a Roubo (DRR), Felipe Maciel, é difícil prevenir assaltos. “Como os coletivos são de empresas particulares, não é o Estado que faz a instalação dessas câmeras. É possível apenas instalar câmeras em alguns pontos de ônibus de risco ou colocar policiais militares em algumas linhas”, sugere. “Geralmente, as empresas seguem uma conduta de prevenção, procuram traçar itinerário com melhor visibilidade, não circulam em alguns locais em determinados horários”, explica.

De acordo com o delegado, o maior número de assalto ocorre em Ceilândia, Itapoã, Santa Maria, Samambaia, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Gama e Taguatinga. “São cidades que têm o maior índice de criminalidade também. Esses assaltantes geralmente são oportunistas que agem em dupla ou sozinhos”, comenta o delegado.

Algumas estratégias para coibir a ação dos bandidos já foram pensadas pela Polícia Militar, como, por exemplo, revista nos coletivos e nos passageiros. “A PM realiza operações de ponto de bloqueio em locais de maior incidência durante a noite. Os ônibus são parados na blitz e é feita revista dos passageiros e abordagem de algum suspeito”, explicou a tenente-coronel Hilda Ferreira, chefe de Comunicação Social da PM.

Fonte: Tribuna do Brasil
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São Paulo: Ônibus intermunicipais terão reajuste a partir de março

domingo, 14 de fevereiro de 2010


A partir da 0 hora do dia 6 de março, as tarifas das linhas intermunicipais de ônibus sofrerão reajuste de 4,22%. Os usuários têm até o dia 5 para comprar passagens com os valores atuais. Segundo a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp), o aumento ficou abaixo dos 4,31% do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O reajuste vale para as linhas intermunicipais do Estado de São Paulo, exceto as que operam dentro das regiões metropolitanas. Segundo nota enviada pela Artesp, "os reajustes representam a recomposição dos custos operacionais das empresas que atuam no setor, e levam em conta as variações de preço de diversos itens (custos administrativos, autopeças, pneus etc.)". Segundo números da Artesp, os salários da categoria foram reajustados em 7%, as recapagens de pneus subiram 8,5%, pneus novos tiveram aumento de 4,09%, a carroceria dos ônibus suburbanos aumentou 9,42% e os chassis dos ônibus rodoviários, 4,55%.

A agência também afirma que mais de 228 veículos novos foram incluídos na frota do transporte intermunicipal do Estado de São Paulo no ano de 2009. Do total de acidentes ocorridos em 2009 na malha rodoviária estadual, em apenas 1% deles se envolveram ônibus do sistema intermunicipal do Estado de São Paulo.

Fonte: Estadão
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Em São Luis, passagens de ônibus estam mais caras


O que os usuários de coletivos temiam ocorreu. As passagens de ônibus ficaram mais caras neste sábado. O aumento é resultado da pressão dos empresários do setor, que alegam perdas após mais de seis anos sem reajuste nas tarifas. A população reclamou do aumento, mas diz que vai exigir as melhorias. Os novos valores ficam em R$ 1,30, R$ 1,60 e R$ 2,10, respectivamente nível 1, 2 e integrado, o que representa 23% de reajuste.

As mudanças estão previstas em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a SMTT e Sindicatos das Empresas de Transportes (SET) e mediado pelo Ministério Público (MP), vencido no último dia 4. “Precisávamos cumprir o acordo, por isso, esse aumento. Mas agora podemos cobrar as melhoras às empresas”, ressaltou o secretário- José Ribamar de Oliveira Filho.

As nove ameaças de greve sofridas ano passado, os problemas estruturais da frota, a reclamação constante dos usuários e a defasagem alegada pelo empresariado levou à formulação do TAC. O documento prevê notificação, multa e até perda da concessão de linhas, caso as empresas não cumpram clausulas. os itens. Segundo a SMTT, a partir de março os primeiro novos coletivos somarão à frota atual.

O prazo é que até 2010 seja concluída a inserção. A frota atual em São Luís corresponde 997 ônibus, distribuídos em 184 linhas.Para onde irão os novos ônibus e quanto caberá por linha ainda não se sabe. A SMTT irá sentar com o SET para definir a distribuição. Os bairros que norteiam a Avenida dos Africanos, São Cristóvão e adjacentes, além da zona rural estão entre os beneficiados pela nova frota. “São áreas onde se tem grande concentração populacional e onde há maior deficiência no transporte coletivo”, pontuou o secretário.

Os novos veículos terão três portas, elevadores e 47% serão equipados com adaptações para pessoas com deficiência.
Fonte: TV Canal 13
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DF: Estudantes sofrem para conseguir o bilhete eletrônico que garante gratuidade no transporte coletivo.


Os postos de atendimento da empresa Fácil, responsável pela bilhetagem eletrônica do sistema de transportes do Distrito Federal, continuaram lotados durante o dia de ontem. O cadastramento e o recadastramento de usuários estavam disponíveis desde 18 de janeiro, mas como a inserção de créditos só foi liberada na última terça-feira, as cinco unidades — no Setor Comercial Sul, em Taguatinga Centro, na quadra central de Sobradinho, no Terminal Rodoviário Central do Gama e no Conic, no Setor de Diversões Sul — passaram a ser invadidas por uma multidão.

Segundo o governo e a empresa responsável pelo serviço, enquanto todos deixarem o cadastramento para a última hora, será impossível evitar as filas. “O volume de pessoas que poderia ter se recadastrado é grande. Se existissem 50 postos em Brasília hoje, haveria fila em todos eles”, afirmou o diretor do DFTrans, Paulo Munhoz. Para acelerar o atendimento e reduzir a procura, o procedimento também pode ser feito no site da empresa, www.facildf.com.br. Para diminuir o sofrimento dos estudantes, a empresa fará plantão especial durante o carnaval. Todas as agências funcionarão em horário normal, de 8h às 17h, na segunda e na quarta-feira de cinzas. Não haverá atendimento durante o fim de semana e na terça-feira.

O movimento era intenso na entrada do posto localizado no Setor Comercial Sul. Adolescentes aguardavam sentados debaixo da marquise durante horas. O corredor de entrada do prédio que abriga a agência estava tomado por duas filas sinuosas, uma para a recarga e a outra para cadastro e recadastro de alunos. Em vão, os funcionários tentavam organizar a balbúrdia. Os documentos exigidos no processo serviam de abano para aliviar o calor. A estudante universitária Beatriz Larchê, 19 anos, chegou ao Setor Comercial Sul por volta de 13h30. Duas horas depois, ainda havia 100 pessoas em sua frente. “Todos vêm no mesmo dia porque agora é de graça. Antes tínhamos que pagar um terço da passagem”, acredita.

Não era só a fila para abrir o processo ou atualizar os dados que assustava. A espera pela recarga também exigia grande dose de paciência. “Não é preciso entregar documentos, o processo é rápido. Essa fila deveria ser mais rápida”, protestava o estudante Audelino Ferreira, 18 anos. De acordo com Paulo Munhoz, a expectativa é de que, a partir de março, a recarga do cartão possa ser feita dentro dos ônibus, sistema aplicado para o vale-transporte e o cartão do cidadão. Antes disso, o DFTrans faz uma varredura no cadastro para descobrir e eliminar fraudes e irregularidades. A Secretaria de Educação passará a fornecer o relatório de controle de presença dos beneficiários diretamente ao órgão, sem que os alunos tenham que apresentar a comprovação mensalmente.

Na unidade do Conic, o tempo de espera era menor. Havia espaço para que todos aguardassem sentados. Keila Brito, 17 anos, foi ao local para retirar seu primeiro cartão de passe livre. Esperou cerca de 15 minutos para ser atendida. “Vou testar agora se os créditos entraram mesmo”, afirmou. Vitor Ximenes não teve a mesma sorte. Esperou por cerca de uma hora para receber o benefício. “Quando fui fazer o pedido, no Setor Comercial Sul, demorou mais de duas horas”, contou. No meio da tarde, o painel da agência do Conic mostrava que 622 estudantes tinham sido atendidos. Até a última quarta-feira, cerca de 45 mil estudantes fizeram o cadastro e o recadastro. Desse total, 75% das inscrições e atualizações foram pela internet.
Fonte: Correio Brasiliense
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Belo Horizonte avalia implantar monotrilho

Imagem Monotrilho japonês

Nem prolongamento do metrô, nem Veículo Leve sobre Trilho (VLT). A estação Vilarinho, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, deverá ser ligada ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, por uma linha de monotrilho. Meio de transporte ferroviário sobre trilhos suspensos por pilares, a aproximadamente 15 metros de altura, o monotrilho é muito comum nos Estados Unidos, Japão, China e alguns países europeus, como a Alemanha. Mas o ramal que terá de 22 a 30 quilômetros de extensão, passando pela Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, poderá ser o único a funcionar no Brasil. O pioneiro, de seis quilômetros, foi criado em Poços de Caldas, no Sul de Minas, mas está desativado.

A construção do ramal está sendo analisada pelo consórcio espanhol Iberinsa-Spim, que assinou um convênio com o governador Aécio Neves (PSDB) em 20 de janeiro e vai investir 310 mil euros cerca de R$ 1 milhão no estudo de viabilidade social, econômica e ambiental do planejamento do Vetor Norte da capital, onde foi erguida a Cidade Administrativa, nova sede do governo. De acordo com o secretário de estado de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde, tudo indica que o monotrilho seja a opção mais viável para o trecho, por causa do custo, bem menor do que o de metrô e VLT. Achamos que o metrô, de superfície ou subterrâneo, é uma opção muito cara. Portanto, faz mais sentido, e de fato começou a ser feito um estudo nessa linha, a criação do monotrilho.”

Previsto para ser concluído em nove meses, contados a partir da data em que o convênio foi assinado, o estudo dos espanhóis vai apontar qual o recurso financeiro necessário para a construção do trecho ferroviário, o traçado e onde ficarão as plataformas de embarque e desembarque, que serão no memo nível do trilho. De acordo com Paulo Tarso Resende, especialista em transporte e coordenador do Departamento de Infraestrutura e Logística da Fundação Dom Cabral, um quilômetro de monotrilho custa pouco mais de R$ 8 milhões, quatro vezes menos que o mesmo trecho de VLT, orçado em R$ 33 milhões. Já um quilômetro de metrô sai por R$ 99 milhões.

“O monotrilho nada mais é do que uma adaptação do VLT, porém, menos complexo, pois exige uma estrutura menor, semelhante ao antigo sistema de bondes, o que barateia seu custo. Ele tem uma cara futurista, com jeitão de trem bala, mas é apenas a evolução do antigo sistema de trens urbanos”, explicou o especialista. Ele ressalta que, por ser suspenso, os pilares podem ser colocados em rodovias e largas avenidas, com o trilho seguindo o mesmo traçado do sistema de transporte rodoviário, sem causar problemas ao trânsito. “Isso é um indicativo de que o ramal para Confins poderá passar pela MG-010, sem a necessidade de desapropriações, baixando ainda mais o custo.”

Resende afirma que o monotrilho tem a mesma capacidade do metrô para transportar passageiros: 250 pessoas por carro da composição. A velocidade média, no entanto, é de 45 quilômetros por hora, enquanto o metrô anda a 65 quilômetros por hora. “Os Estados Unidos usam muito o monorial, como em Las Vegas e Miami, assim como na Ásia e Europa. Está sendo uma escolha acertada criarem o ramal para atender essa parte da Região Metropolitana de Belo Horizonte”, disse Resende.Enquanto o monotrilho não sai, sete linhas de ônibus criadas para atender as 20 mil pessoas – sendo 16 mil servidores – que passarão diariamente pela Cidade Administrativa começam a rodar da capital para a nova sede do governo no dia 18.
Fonte: Revista Ferroviária
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Blumenau: Siga recadastra alunos pela internet


O Consórcio Siga estima que 25 mil estudantes façam o recadastramento, via internet, do cartão Siga Escolar, ferramenta usada pelos alunos que usam o transporte coletivo na cidade.

Ontem, a empresa reforçou o pedido às instituições de ensino que ainda não enviaram os dados cadastrais dos estudantes, para que o façam o quanto antes, pois as informações são necessárias no processo de atualização.

Desde quarta-feira, quando o recadastramento começou, pais e alunos enfrentam problemas na execução do procedimento, exclusivo via internet.

No primeiro dia, um congestionamento no site do consórcio impossibilitou o acesso e poucos estudantes conseguiram fazer o processo.Ontem, o acesso foi mais tranquilo, mas apenas duas instituições haviam enviado os dados dos alunos.

No final da tarde, outra escola particular e todas as unidades da rede municipal de ensino também mandaram as informações. O pedido para o envio de informações foi feito no final de 2009, segundo a direção da empresa.

O estudante deve aguardar que a escola ou universidade envie os dados para poder fazer a atualização. De acordo com o consórcio, não há motivo de preocupação.

O atual cartão continuará disponível para compra e utilização de créditos de transporte até o dia 31 de março. No site, a empresa afirma que o prazo ainda poderá ser prorrogado.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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