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Metrô de SP completa 50 anos com malha ainda insuficiente

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Sistema paulistano foi o pioneiro do país. Especialistas avaliam que avanço do sistema metroferroviário nas últimas décadas continua aquém da necessidade das grandes cidades brasileiras.Primeiro do país, o metrô de São Paulo entrou oficialmente em operação em 14 de setembro de 1974. Cinquenta anos depois, a malha de transporte urbano sobre trilhos no Brasil ainda está aquém do ideal, conforme apontam especialistas.

Em 1974, noticiou o jornal O Estado de S. Paulo: a inauguração do novo sistema de transporte da capital paulista foi uma festa com "balões de gás, bandas, desfiles de escolares, sambistas, sanfoneiros e folhetos de propaganda política" em que "o povo só pode ver de longe os passageiros do 'trem da alegria', o metrô", que fez o percurso inaugural do pequeno trecho então inaugurado, os 7 quilômetros entre Jabaquara e Vila Mariana.

Marketing político à parte, a inauguração finalmente fez com que o Brasil entrasse nos trilhos do sistema de transporte urbano rápido que já era consolidado em grandes cidades pelo mundo, como em Londres — em operação desde 1863 —, Paris — desde 1900 —, Berlim — inaugurado em 1902 — e Nova York — onde começou a funcionar em 1904. A vizinha argentina teve o metrô de Buenos Aires inaugurado em 1913.

São Paulo precisaria de malha seis vezes maior

De lá para cá, houve avanços, mas ainda tímidos. A mentalidade brasileira ainda privilegia o transporte rodoviário em relação ao sobre trilhos — e a sociedade valoriza o status do transporte individual em detrimento do coletivo.

Em São Paulo, a rede metroviária atual é formada por 6 linhas — oficialmente, já que uma é, na verdade, um sistema de monotrilho —, totalizando 104 quilômetros de extensão e 91 estações. Segundo dados do governo paulista, são 5 milhões de passageiros transportados todos os dias. Para efeitos de comparação, o metrô de Nova York tem 24 linhas com 468 estações espalhadas por 369 quilômetros de extensão e o de Londres, 16 linhas, 272 estações e cerca de 400 quilômetros.

"Metrô é o modal que viabiliza de forma humana e racional a mobilidade em cidades, sendo imprescindível em metrópoles com mais de 2 milhões de habitantes", argumenta o engenheiro de transporte Sergio Ejzenberg, consultor e especialista em mobilidade. "A conta é simples. Tomando como paradigma metrópoles adensadas, é preciso 50 quilômetros de metrô para cada milhão de habitantes."

Ou seja: São Paulo precisaria de seis vezes mais. "Isso explica a lotação do nosso metrô e explica por que cada linha colocada em operação lota nas primeiras semanas de funcionamento. E mostra a estupidez do investimento em sistemas de média capacidade, como monotrilhos e VLTs", acrescenta Ejzenberg.

De acordo com a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) há hoje metrô operando em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Especialistas discordam.

"Metrô mesmo no Brasil tem somente em São Paulo, no Rio e em Brasília", aponta o engenheiro de transportes Creso de Franco Peixoto, professor na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). "Outras cidades costumam chamar de metrô o que na verdade são linhas ferroviárias de carga que foram adaptadas para que fossem usadas como metrô."

Tecnicamente, como ele explica, o metrô consiste em linhas construídas em regiões adensadas, com paradas planejadas em curtas distâncias, a partir de pesquisas detalhadas sobre comportamentos de origem e destino da população.
 
"A denominação metrô é adotada por diversos sistemas como imagem poderosa de marketing institucional, mesmo quando aplicados em locais que não se enquadrariam nessa categoria sob uma análise mais rigorosa", comenta o engenheiro especialista em mobilidade Marcos Bicalho dos Santos, consultor em planejamento de transportes.

Ele considera metrôs, além dos sistemas de São Paulo, Rio e Brasília, as linhas de Salvador e de Fortaleza. E classifica como uma segunda divisão os modelos "de alta capacidade, implantados aproveitando infraestruturas ferroviárias desativadas", ou seja, os chamados metrôs de Belo Horizonte, Porto Alegre e do Recife.

"Neste grupo poderiam também ser incluídos os trens urbanos, que atendem a elevadas demandas, mas que apresentam características operacionais distintas dos metrôs [principalmente quanto à velocidade, frequência e distância entre paradas]", acrescenta Santos, citando os trens metropolitanos de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O restante da malha de trilhos urbanos do Brasil (veja infográfico), o especialista classifica como "uma quarta categoria […] que, em função de sua inserção urbana ou por limitações de seus projetos operacionais, operam como sistemas de média capacidade, às vezes nem isso, atendendo a demandas pouco expressivas".

Atraso histórico e mentalidade rodoviarista

No total, a malha de trilhos urbanos é de 1.135 quilômetros e está presente em 12 das 27 unidades da federação. "Somos um país de dimensões continentais e essa infraestrutura de trilhos para passageiros é insuficiente para o atendimento à população", admite o engenheiro eletricista Joubert Flores, presidente do conselho da ANPTrilhos. "Mas essa rede de atendimento tem previsão de crescimento, já que contamos com 120 quilômetros de projetos contratados ou em execução, com indicação de conclusão nos próximos cinco anos. Para 2024, a previsão é inaugurarmos 20 quilômetros."

Se o transporte sobre trilhos é tão útil, por que o Brasil está tão atrasado? Primeiramente, pela mentalidade histórica. "Houve uma efetiva priorização do transporte rodoviário de passageiros, e mesmo de cargas, pelos governos brasileiros. Este talvez tenha sido o principal motivo de perdermos cerca de 20 ou 30 anos para o início do transporte metroferroviário em São Paulo e no Brasil. Talvez tenha havido uma falta de vontade política e de visão dos governantes à época", comenta o engenheiro metalurgista Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer).

Para o urbanista Nazareno Affonso, diretor do Instituto Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), o Brasil sempre foi "carrocrata". "O Estado não prioriza o transporte público e prioriza investimentos ligados à indústria automobilística", diz, enfatizando que as maiores cidades do país "caminham para o colapso se não houver investimentos permanentes e crescentes em sistemas metroferroviário e de ônibus".

"O estratosférico custo dos congestionamentos e dos sinistros de trânsito no Brasil inibe o crescimento e rouba parcela significativa do PIB", argumenta Ejzenberg, que calcula prejuízos diretos e indiretos de até 50 bilhões de reais por ano por conta disso, apenas na metrópole de São Paulo. "Esse custo anual, se investido em metrô, estancaria as perdas e daria maior competitividade ao Brasil. Continuamos nadando no sangue das vítimas evitáveis, ano após ano."

O custo é um grande gargalo, é verdade. Segundo levantamento do professor Peixoto, dificilmente uma obra de metrô no Brasil custa menos de 80 milhões de dólares por quilômetro. "Metrô é muito caro. Muito caro. Mas é preciso pensar que ele é capaz de transportar muita gente", comenta.

"O Brasil não investiu em transporte sobre trilhos por incompetência, insegurança jurídica e imediatismo político", critica Ejzenberg. Apesar de ser uma obra cara, ele argumenta que o modal sobre trilhos acaba tendo metade do custo do sistema de ônibus se considerado o custo do passageiro transportado por quilômetro — esta seria a incompetência, segundo o especialista. No caso da questão jurídica, ele diz que as mudanças no entendimento de como viabilizar parcerias privadas acabam afastando investidores. Por fim, politicamente há o peso eleitoreiro de que uma obra de metrô costuma levar mais do que um mandato de quatro anos entre o anúncio e a inauguração.

Solução é complexa
 
Mais metrô melhoraria em muito a qualidade de vida do brasileiro que habita as grandes cidades. Mas não é a solução mágica. "Para enfrentar a crise dos deslocamentos é preciso investimento em metrô, em ferrovias, em VLT. Mas não podemos descuidar da democratização das vias públicas, dando aos ônibus faixas exclusivas. E também a mobilidade ativa que tem crescido, com ciclovias e ciclofaixas para que avancemos nessa questão", sugere Affonso.

"Metrôs não são uma panaceia. Não são a única solução para os problemas na mobilidade urbana", acrescenta Santos. "Em muitas situações, não são a solução mais indicada, já que as soluções dependem de cada local e não podem ser unimodais."

Ele enfatiza que por mais eficiente que seja uma linha de metrô, "ela não será eficaz se as pessoas não conseguirem chegar até ela, caminhando, pedalando, usando transporte público alimentador e mesmo modos de transporte individual". O especialista salienta que, considerando isso, respectivamente é preciso também investir em calçadas adequadas, rede cicloviária e bicicletários, integração física, operacional e tarifária dos meios de transporte público e, por fim, estacionamentos e baias para desembarque e embarque para aqueles que vão chegar de carro.

"Resumindo, precisamos de planejamento urbano e de mobilidade, integrados, e não apenas de um plano de obras e compra de equipamentos", adverte ele.

Informações: Terra

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Ônibus para o Aeroporto de Guarulhos tem tarifa mais baixa em setembro

domingo, 15 de setembro de 2024

A Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo autorizou a redução nas tarifas de quatro linhas que atendem ao Aeroporto de Guarulhos, no Sistema Airport Bus Service. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado na última segunda-feira, 9, tendo validade até o dia 30 de setembro.

A Resolução STM nº 021 autoriza o Consórcio Internorte de Transportes, concessionário da Área 3, da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP, a reduzir as tarifas nas Linhas Seletivas Especiais Expressas Guarulhos.

A diminuição dos valores levou em consideração o Estudo Técnico elaborado pela EMTU/SP, além da Informação Técnica da Coordenadoria de Transporte Coletivo – CTC. A informação foi divulgada pela página passageirodeprimeira.com

As alterações nos preços das tarifas são as seguintes:

  • Linha E-258TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Aeroporto de Congonhas) de R$ 62,55 para R$ 46,50.
  • Linha E-316TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Avenida Paulista – Circuito dos Hotéis) de R$ 62,55 para R$ 46,50.
  • Linha E-472TRO-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Terminal Rodoviário Barra Funda) de R$ 62,55 para R$ 42,50.
  • Linha E-472EX1-000-R: de Guarulhos (Aeroporto Internacional de Guarulhos) para São Paulo (Terminal Rodoviário Tietê) de R$ 62,55 para R$ 42,50.

Expresso Aeroporto
Além disso, a Linha 13-Jade da CPTM continua sendo uma alternativa expressa eficiente para chegar ao aeroporto, ligando as estações centrais de São Paulo a Guarulhos em cerca de 30 minutos por R$ 5. Contudo, a experiência pode ser um pouco conturbada caso o trajeto seja feito durante o horário de pico, principalmente se houver bagagem.

Todos os horários de partidas e o itinerário podem ser consultados diretamente no site ou app EMTU oficial, que também possibilita que você acompanhe as viagens em tempo real.

Informações: Click Guarulhos

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Grande Recife: Obras do novo TI Igarassu implica na sua interdição provisória

sábado, 14 de setembro de 2024

Dando continuidade às obras de expansão e melhorias do novo Terminal Integrado de Igarassu, o Grande Recife Consórcio de Transporte – CTM, informa que a partir de sábado (14), o TI passará por uma nova etapa de serviço, com a instalação das telhas metálicas do terminal definitivo. Por questões de segurança, será realizada a interdição provisória daquele equipamento até a conclusão da afixação das telhas. Portanto, todas as linhas voltarão a operar às margens da Rodovia PE-035, como já aconteceu, de forma provisória.

As linhas afetadas serão 1903 – Araçoiaba/TI Igarassu; 1905 – TI Abreu e Lima/TI Igarassu; 1908 – TI Igarassu (Botafogo); 1918 – TI Igarassu (Circular); 1946 – TI Igarassu (BR-101); 1963 – TI PE-15/TI Igarassu (Sítio Histórico); 1964 – TI Igarassu/TI Macaxeira; 1967 – TI Igarassu (Sítio Histórico); 1968 – TI Igarassu/Ilha de Itamaracá e 1969 – TI Igarassu/Itapissuma.

Em caso de dúvidas, dar sugestões ou registrar reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5511/5518.

Informações: GRCT

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Sintur entrega novos ônibus com Wi-Fi para João Pessoa


O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP) anunciou nesta quinta-feira (12) a inclusão de mais sete ônibus zero quilômetro na frota de transporte público da capital. Os veículos são equipados com o moderno motor Mercedes Euro 6, que reduz a emissão de gases poluentes, e contam com Wi-Fi. Os novos ônibus também dispõem de plataformas de acessibilidade para pessoas com deficiência.

Eles irão operar nas seguintes linhas:

1001 Bairro das Indústrias
523 Colinas do Sul/Epitácio
502 Geisel
110 Jardim Planalto
507 Cabo Branco
401 Altiplano
520 Altiplano/Epitácio

A operação deve começar na próxima semana, após vistoria da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) e o emplacamento dos veículos.

Os novos ônibus irão substituir os mais antigos. Com essa renovação, João Pessoa mantém a posição de terceira frota de ônibus mais nova do Nordeste. Desde 2023, já foram entregues 120 novos ônibus à população da capital.
“Com esta entrega, chegamos a 120 ônibus zero quilômetro, incluindo os Geladinhos, configurando-se na maior renovação da frota de nossa cidade. Estes ônibus são equipados com motores Euro 6, que poluem bem menos, acessibilidade e wi-fi. Estamos dando seguimento ao nosso compromisso de melhoria no transporte coletivo”, declarou Isaac Moreira, diretor institucional do Sintur-JP.

Informações: MaisPB

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Em Sorocaba, Urbes põe climatizadores em terminais de ônibus


A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes Trânsito e Transportes, instalou aparelhos climatizadores em cinco terminais de ônibus da cidade. A iniciativa busca minimizar os impactos à saúde dos usuários e trabalhadores do sistema de transporte público, causados pelo clima seco dos últimos dias.

Os equipamentos liberam vapor de água, que aumentam a umidade do ambiente e foram distribuídos da seguinte forma: cinco no Terminal Santo Antônio, três no Terminal São Paulo, dois no Terminal Vitória Régia, dois no Terminal São Bento e dois no Terminal Ipiranga.

Os climatizadores estão sendo utilizados a partir de doação, sem ônus ou encargos, pelo prazo de 30 dias, a partir de iniciativa viabilizada pela concessionária City Transportes Urbanos Global, informa a prefeitura.

Informações: Jornal Cruzeiro do Sul 

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BRT Transbrasil reduz para menos de 1/3 o tempo de viagem no Rio

quarta-feira, 11 de setembro de 2024


O BRT Transbrasil acelerou a mobilidade de milhares de passageiros diariamente no Rio de Janeiro. A redução do tempo de viagem entre Deodoro e o Centro da cidade foi de até 3 horas para apenas 50 minutos. A comparação, realizada pelo site G1, foi feita medindo o mesmo trajeto realizado de carro e de BRT. Inaugurado em abril, o corredor exclusivo de ônibus já bateu recordes e se tornou uma alternativa atraente em relação a veículos particulares. 

O Transbrasil se junta aos corredores Transoeste, Transcarioca e Transolímpica, formando uma rede integrada de transporte que oferece aos cariocas uma alternativa rápida, segura e confortável para se locomover pela cidade. A prefeitura do Rio já anunciou planos de expansão da rede, com a construção de novos corredores e a integração com outros modais de transporte, visando ampliar ainda mais o acesso da população a um transporte público de qualidade.

Informações: NTU 

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Ônibus elétricos circulam pela via expressa do BRT para testes em Belém

Os ônibus elétricos estão circulando em forma de teste, desde sábado (7), em Belém, na via expressa do BRT com itinerário conectando terminais Mangueirão e São Brás. Ainda não há previsão para que funcionem regularmente na capital.

Os testes ocorrem após uma suspensão da medida cautelar, quase dois meses depois da apresentação dos cinco veículos. Com isso, foi iniciada a instalação de carregadores, treinamento de motoristas e testes fora do terminal Mangueirão.

De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), os testes vão continuar sendo feitos no decorrer da semana, acompanhados por técnicos da empresa fabricante e da autarquia municipal.

O intuito da superintendência é avaliar o equipamento nos períodos de picos e entrepicos de trânsito, e também o desempenho e segurança na circulação do veículo.

A partir dos testes, a expectativa é implementar a linha experimental que vai conectar o terminal Mangueirão ao de São Brás, de forma expressa.

Ainda segundo a Semob, os testes também servem para avaliar e estudar a implantação de outros serviços e linhas.

Informações: g1 Pará

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Número de usuários do BRT Salvador cresce 107% e alcança 1,5 milhão de passageiros em agosto

O número de usuários do BRT de Salvador cresceu 107% em agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. De acordo com a prefeitura, ao todo,  1.518.177 pessoas utilizaram o sistema, sendo o mês em que o sistema alcançou o maior número de passageiros transportados desde o início da operação, em setembro de 2022. Nos últimos 12 meses, 14.443.628 de passageiros utilizaram o BRT Salvador.

O secretário da Semob, Fabrizzio Muller, afirmou que os resultados representam um avanço positivo e colocam Salvador cada vez mais em destaque. "Implementamos aqui um sistema que vem sendo estudado por outras cidades do Brasil e do mundo. Esses números são crescentes e refletem a consolidação de um modal que leva os passageiros de forma prioritária, desde o embarque, até seus destinos", afirmou.

Segundo a prefeitura, até dezembro deste ano, mais duas linhas irão iniciar a operação: a B5, entre a Rodoviária e a Lapa, e a B6, ligando a Lapa ao aeroporto pela orla, por meio do BRS que está sendo implementado. Mais 51 ônibus, sendo dois articulados, chegarão à capital baiana neste mesmo período para reforçar o sistema.

"A Prefeitura não vem medindo esforços para aperfeiçoar cada vez a qualidade do sistema. Outros veículos serão adquiridos, incluindo elétricos, através de financiamentos nacionais e internacionais e devem chegar a Salvador em 2025", concluiu Muller.

Além de um projeto de transporte, o BRT Salvador contempla intervenções de macrodrenagem, requalificação de vias, construção de novos elevados em trechos que apresentavam gargalos no tráfego, paisagismo, iluminação e abertura de áreas de lazer com quadras, parques infantis e a maior pista de skate da capital baiana.

O modal possui ao todo 13 km de vias exclusivas e 14 estações, além do trecho compartilhado na região do Caminho das Árvores e Pituba.

Informações: Bahia Notícias

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