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Em Curitiba, Interbairros IV, V e VI passam a ter pagamento exclusivo por cartão a partir de sábado

quinta-feira, 11 de maio de 2023

A Urbanização de Curitiba (Urbs) informa que as linhas 040-Interbairros IV, 050-Interbairros V e 060-Interbairros VI passarão a ter pagamento exclusivo por cartão a partir do próximo sábado (13/5).

A tarifa pode ser paga por cartão-transporte da Urbs e também cartões de débito e crédito, já que todas as linhas da capital contam com essa funcionalidade desde abril de 2022.

O cartão já é opção de pagamento da maioria dos 81 mil dos passageiros/dia destas linhas. Somente 3,56% pagam com dinheiro. 

Praticidade
Desde março de 2020, a Urbs vem ampliando o número de linhas que aceitam exclusivamente cartão como pagamento, processo que foi acelerado em 2022 e que se encerra com esta última etapa, com todas as 242 linhas da capital.
Lembrando que as estações-tubo e terminais continuam aceitar dinheiro, além de cartões.

Menos assaltos
Considerado mais prático e seguro, o cartão ajuda a dar velocidade no embarque, além de diminuir a circulação de dinheiro nos veículos, o que inibe assaltos e roubos. 

O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, destaca que o pagamento por meio eletrônico vem ajudando a reduzir o número de assaltos no transporte coletivo. Entre 2019 e 2022, o número de ocorrências caiu 87%.

Agendamento
A confecção da primeira via do cartão-transporte é gratuita. Para fazer o cartão, o usuário deve agendar atendimento e depois comparecer nas unidades da Urbs nas Ruas da Cidadania.

Fazer o cartão é rápido e fácil. É necessário levar ao local de atendimento documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço.

No caso de menores de idade, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos.

Todas as unidades trabalham das 12h30 às 18h30 em dias úteis.

Informações: URBS
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No Recife, Mais duas linhas do TI Joana Bezerra começam a fazer integração temporal completa

O TI Joana Bezerra terá mais duas linhas com integração temporal nos sentidos metrô-ônibus e ônibus-ônibus. Desta vez, a linha 101 - Circular (Conde da Boa Vista / Rua do Sol) começa a operar no novo sistema a partir do próximo sábado (13). Já a linha 1909 - TI Pelópidas / TI Joana Bezerra vai iniciar a operação no sábado (20). Com a mudança, as linhas passarão a ter o embarque exclusivo pela porta da frente dos coletivos com a liberação da catraca por meio do cartão VEM. 

Com isso, seis linhas das dez do terminal passam a operar com o sistema temporal. As demais linhas permanecem com o embarque pelas portas do meio ou traseira. Desde dezembro de 2022, o TI Joana Bezerra já opera com o sistema temporal no sentido ônibus-metrô, com embarque dos usuários nas linhas do metrô somente com o uso do cartão VEM nas catracas do metrô.

A integração temporal permite a circulação com o pagamento de uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). O embarque no sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração. 

Ainda não tem o seu cartão VEM? É possível adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no TI Joana Bezerra. Procure a equipe de distribuição e apresente um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Após o cadastro, o usuário recebe seu cartão.
O sistema de bilhetagem eletrônica possibilita a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio a sempre planejar melhor o trajeto das linhas de ônibus.

Com a inclusão parcial do TI Joana Bezerra, a integração temporal está implantada em 21 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Em 2021 e 2022, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe, Abreu e Lima e Igarassu. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.

COBRANÇA INDEVIDA – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, os usuários têm direito ao ressarcimento do valor, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Consórcio, das 7h às 19h, no número 0800 081 0158, apenas para chamadas de telefone fixo, ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), das 5h30 às 21h30, para mensagens de texto, áudio, fotos ou vídeos, exclusivo para reclamações. As demandas também podem ser enviadas à Ouvidoria por meio do e-mail ouvidoriapublica@granderecife.pe.gov.br ou pelos telefones 3182.5512/5518.

Imprensa Grande Recife Consórcio
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Tarifa Zero retorna à pauta dos grandes centros urbanos

domingo, 7 de maio de 2023

Tarifa Zero, passe livre e transporte gratuito são algumas das expressões utilizadas por municípios onde é possível se deslocar sem desembolsar valor algum para andar de ônibus ou outro modal. No Brasil, já são 67 deles, de acordo com um levantamento de março deste ano feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

Esse é um debate que ganha cada vez mais destaque na pauta das cidades, especialmente porque os brasileiros gastam pelo menos 17,66% do salário mínimo (R$ 1.320/IBGE) com transporte público, de acordo com um estudo do Numbeo, banco de dados mundial sobre custo de vida.

E esse dinheiro pesa ainda mais no bolso dos desempregados e trabalhadores, especialmente autônomos e informais não subsidiados pelo vale-transporte ou outro benefício que garanta meia passagem ou gratuidade de locomoção.

“O objetivo da gratuidade é democratizar o acesso, uma vez que o preço da tarifa impede que uma quantidade gigantesca de pessoas utilize o serviço. Especialmente a população periférica, que necessita de várias conduções para chegar a seus destinos”, reforça o engenheiro Lucio Gregori, também ex-secretário Municipal de Transportes de São Paulo e idealizador da proposta da tarifa zero na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1992), que, à época, não avançou.

“Com a gratuidade nesses locais, esses recursos economizados pela população foram para outras atividades comerciais da cidade.” Ele também é um dos autores do livro Tarifa Zero – A cidade sem catracas, de 2020 (Fundação Rosa Luxemburgo e Autonomia Literária). O financiamento do transporte público será um dos temas do Summit Mobilidade 2023, que acontecerá dia 31 de maio (clique aqui para saber mais sobre o Summit).

De acordo com o autor, não existe uma única receita, mas sim saídas variadas, independentemente do tamanho da cidade. “Tanto que mais de 60 municípios encontraram soluções próprias, seja remanejando o orçamento municipal, seja diminuindo ou realocando gastos, como aconteceu com Maricá (RJ), a primeira cidade brasileira com mais de 100 mil habitantes a implantar o passe livre, em 2014”, analisa.

Em outras, como Vargem Grande (SP), a operação é mantida por um fundo municipal, no qual cerca de 70% dos recursos são provenientes de uma taxa a empresas locais, que, em vez de fornecer o vale-transporte, pagam R$ 39,20 mensais por funcionário. “Cidades grandes como São Paulo têm outras discussões, mas podem ser feitos rearranjos e alterações de impostos locais”, acredita.

Entre eles, de acordo com Gregori, uma taxa paga pelos proprietários de veículos para o uso do solo, inclusa ou não em outros tributos – proporcionais ao porte dos veículos, entre R$ 1 e R$ 3,50 por dia –, podendo ser parcelada ou ter subsídio ou redução de valores para quem utiliza o carro para trabalho, caso dos motoristas de aplicativo.

A justificativa é o fato de 70% das ruas serem voltadas para os carros, consumindo recursos para pavimentação, sinalização, semáforos ou substituindo, ainda, a ideia de pedágio urbano nas regiões centrais, além dos mecanismos para esse controle. “Não importa se usa o carro todos os dias, o serviço [no caso, a rua] está disponível, como acontece com os demais serviços, como iluminação pública, coleta de lixo, limpeza viária, já pagos com o IPTU, por exemplo. E esse é apenas um dos exemplos de contribuição”, explica.

Mais aperto?
Como combater a superlotação com um número maior de pessoas usando o serviço? Projetar a quantidade de ônibus e em horários adequados para atender à nova demanda seria uma das soluções. “E alterar o sistema das concessões para que haja concorrência para operar os ônibus na cidade em várias áreas, sem exclusividade de regiões, como acontece atualmente”, acrescenta Gregori.

A proposta eliminaria, inclusive, as catracas – elas ocupam de dois a quatro lugares e ainda exigiriam tecnologia e mecanismos de controle sofisticados e caros para a implementação (contar quantas vezes a pessoa utilizou o ônibus, por quantos pontos, por limitação de horário, por exemplo), ainda com o uso de bilhetes.

Na atual estratégia, de acordo com o engenheiro, o passageiro é visto como custo, e não como receita. “Quanto mais usuários, mais receita. Prova disso é que a demanda despencou na pandemia e os custos se mantiveram os mesmos”, analisa.

Ainda de acordo com os dados da NTU, a pandemia impulsionou o avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar o sistema – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras 8 só neste início de 2023. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) está coletando assinaturas no Congresso Nacional para colocar em tramitação a PEC da Tarifa Zero, que seria efetivada com a criação de um Sistema Único de Mobilidade (SUM) e pela Contribuição pelo Uso do Sistema Viário (ConUSV), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS), que teria caráter progressivo, ou seja, paga mais quem tem mais e paga menos ou não paga quem tem menos.

É viável
Os usuários arcam com quase 90% da receita do sistema de transporte público urbano no Brasil, de acordo com um estudo divulgado em outubro de 2019 pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). O trabalho revela também que o transporte público coletivo gratuito custaria R$ 70,8 bilhões por ano, o equivalente a 1% do PIB, além de demonstrar fontes de recursos diferentes para subsidiar os gastos da população em seus deslocamentos.

Informações: Revista Ferroviária
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DF estuda adotar tarifa zero no transporte público

Usar o transporte público sem pagar tarifa na catraca. Esta é uma realidade estudada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) . Segundo a pasta, "estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise".

No Brasil, de acordo com o pesquisador Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, 69 cidades – pequenas e médias – já adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público (saiba mais abaixo).

A tarifa zero universal, é o uso do transporte público sem o pagamento pelo usuário final. O assunto também é pauta na Câmara Legislativa do DF (CLDF).

A Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana da Casa (CMTU) discutiu o tema em reuniões técnicas com especialistas da área e lançou, na quarta-feira (3), a Subcomissão da Tarifa Zero.

O deputado distrital Max Maciel (Psol), presidente da CMTU e um dos integrantes da subcomissão, destacou que há cinco projetos de lei em discussão na Câmara Legislativa que tratam da gratuidade para diferentes categorias de usuários como pessoas em situação de vulnerabilidade e enfermeiros. No entanto, a subcomissão, composta também pelos deputados distritais Gabriel Magno (PT) e Pedro Paulo de Oliveira, o Pepa (PP), pretende desenvolver uma proposta de tarifa zero que englobe todos os usuários do transporte público.
"Temos um sistema de mobilidade que não pensa nas mulheres, nos novos territórios que foram construídos. [...] A nossa política de mobilidade deixa a desejar no atendimento ao usuário. [...] Se o tarifa zero entra, traz para dentro do sistema um público que começa a acessar esporte, educação, emprego e renda e um público que não consegue acessar porque a tarifa é cara", diz Max Maciel.

De acordo com o deputado, a tarifa zero pode garantir a inclusão de pessoas no acesso à cidade, mas deve ser feita de forma gradual.

Por que a tarifa zero ainda não foi adotada no DF?
Segundo Paíque Duques Santarém, doutorando no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília, a adoção da tarifa zero é viável e possível no DF. Ele lembra que o benefício já foi concedido de forma parcial no Distrito Federal em quatro momentos:

Na implementação do Metrô; no aniversário de Brasília; nos ônibus do CCBB e da Câmara dos Deputados; no início do sistema de BRT (Gama - Santa Maria).

"Não é algo alienígena no DF, temos também a conquista histórica do movimento Passe Livre Estudantil. Essas experiências têm que ser olhadas com cuidado para que não seja dito que tarifa zero é inviável ou impossível no DF", afirma o pesquisador. Para Santarém, impostos para lanchas e taxação sobre automóvel podem ser fontes de recursos para promoção da tarifa zero.

No entanto, mesmo com as experiências passadas, Santarém ressalta que o transporte ainda não é visto como política pública e que as empresas de mobilidade do DF têm pouco interesse em adotar um novo modelo de tarifa, para calcular o custo por km rodado e não por passageiro.

As empresas de ônibus Viação Piracicabana, TCB, Viação Pioneira, Viação HP-ITA (URBI) e Viação Marechal afirmaram ao g1, por meio das assessorias, que se a proposta da tarifa zero for aprovada pela Semob, as companhias vão acatar.

No Distrito Federal, o sistema de transporte público coletivo é custeado em parte pelo GDF e em parte pela população, por meio do pagamento da passagem. Em 2022, o subsídio pago pelo governo foi de R$ 890 milhões. Já o valor de 2023, de acordo com a Semob, será reajustado "de acordo com critérios previstos em contrato".
"Ou teremos um novo aumento de tarifas ou teremos um aumento de subsídios", diz Paíque Duques Santarém.
Desde 2013, foram 9 reajustes anuais concedidos na tarifa do transporte público do DF. Confira na tabela abaixo:

Reajustes anuais concedidos em tarifas do transporte público do DF.

Mês do reajuste Valor em % do reajuste
14/09/2013 6,65%
14/09/2014 12.58%
14/09/2015 8,04%
14/09/2016 10,60%
14/09/2017 3,43%
14/09/2018 6,99%
14/09/2019 4,98%
14/09/2020 0.00%
14/09/2021 21,25%
14/09/2022 19,51%
Fonte: Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob-DF)

Atualmente, o valor das tarifas no DF são de

R$ 2,70 (curta distância)
R$ 3,80 (média distância)
R$ 5,50 (longa distância)

De acordo com a Semob, o passageiro pode fazer até três embarques, no período de 3 horas, em um único sentido, com a integração no cartão Mobilidade, pelo valor máximo de R$ 5,50.

Em abril, foram registrados 27.765.328 acessos no sistema de transporte público do DF. Em março, foram 31.078.082.

No entanto, a Semob ressalta que o acesso não é o mesmo que a quantidade de passageiros, pois uma pessoa pode realizar mais de uma viagem por dia.

O pesquisador Paíque Duques Santarém afirma que a tarifa zero pode aumentar o número de usuários no transporte público e diminuir a utilização de carros e motos, contribuindo para a diminuição de gases poluentes.

No país, um total de 69 cidades adotaram a tarifa zero universal no sistema de transporte público. Segundo Santarém, nos últimos dez anos, houve a adesão de 59 municípios, uma média de quase seis cidades por ano.

O pesquisador ainda destaca que cerca de 3 milhões de pessoas foram atendidas.

“De forma muito sucinta, estamos em um momento que defino como um ciclo virtuoso da tarifa zero no Brasil. Passamos de menos de dez cidades com tarifa zero em 2013, para cerca de 14 cidades em 2018 para, em 2023, 69 cidades com tarifa zero no Brasil", diz Santarém.

De acordo com o mapa Cidades com Passe Livre em 2023 (veja acima), a maioria dos municípios que adotam a tarifa zero universal estão concentradas nas regiões Sudeste e Sul. O mapeamento é organizado pelo pesquisador Daniel Santini, mestrando em Planejamento Urbano e Regional na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).

Além das pequenas e médias cidades, capitais estão testando ou estudando a implementação do sistema de tarifa zero. Além de Brasília, Cuiabá, Palmas, Florianópolis, Teresina, Porto Alegre, São Paulo e São Luís são algumas das grandes cidades interessadas, de acordo com os pesquisadores

Confira aqui a lista completa das cidades que adotaram a tarifa zero

O aumento da adesão de tarifa zero entre cidades pequenas e médias e a consideração da proposta por cidades maiores é consequência do ciclo vicioso do aumento das tarifas, que, de acordo com Paíque Duques Santarém, ocorre no Brasil desde a década de 1990 até 2013.

"O financiamento do transporte pela tarifa entrou no ciclo vicioso de aumento de tarifas. Transporte é sustentado basicamente pela tarifa paga pelo usuário, empresas aumentam a tarifa, o número de usuários do sistema cai, o transporte precariza e fica mais caro, e isso afasta passageiros, seja pela inclusão ou pela impossibilidade", afirma Santarém.

Além disso, segundo o pesquisador, nos últimos quatro anos, houve quatro fatores que motivaram o aumento das adesões à tarifa zero. São eles: custo político do aumento da tarifa do transporte, precarização e empobrecimento da população, migração para o automóvel ou moto e "uberização".

Santarém destaca que os empresários do transporte continuam ganhando dinheiro, mas diz que o setor está lucrando menos, o que fez com que muitas empresas abandonassem o serviço e outras começassem a lutar por subsídios.

" É incontornável debater tarifa zero para tratar do transporte coletivo. É uma solução racional. Temos uma dimensão social e uma economia dependente da circulação de pessoas na cidade”, diz Santarém.

O que diz a Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal
"A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que os estudos de viabilidade econômica financeira estão em andamento para posterior envio aos órgãos competentes para análise.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade informa que o DF adota o sistema de tarifa técnica, que é um benefício para os usuários do transporte coletivo, pois impede que o custo do sistema seja pago integralmente pelo passageiro. Parte deste custo é pago pelo usuário (por meio da passagem) e o restante pelo complemento tarifário que é pago pelo governo. Assim, o preço da passagem (tarifa de ônibus e metrô) é uma decisão de política pública do GDF.

Por fim, a Semob informa que, em 2022, o subsídio pago referente à manutenção do equilíbrio econômico financeiro do sistema foi de cerca de R$ R$ 890 milhões. O valor para 2023 será de acordo com as variações das tarifas técnicas, que são periodicamente revisados e ajustados (para mais ou para menos), seguindo os critérios previstos em contrato."

Informações: G1 DF
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Eletra celebra 7 meses de operação de ônibus elétricos em Salvador e Vitória

quarta-feira, 3 de maio de 2023

A Eletra comemorou, na última semana, sete meses de circulação de seu novo e-Bus 12,5 em duas das mais importantes capitais brasileiras – Salvador (BA) e Vitória (ES) -, com ampla aceitação de usuários e operadores de transporte. O e-Bus é um ônibus elétrico inteiramente fabricado no Brasil pela Eletra, com chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio e motor elétrico, inversor e bateria WEG.

No Espírito Santo, o primeiro dos quatro veículos encomendados pelo Governo do Estado começou a operar na Grande Vitória no dia 27 de setembro de 2022, ligando as cidades de Serra e Cariacica à Avenida Beira-Mar, na capital. Em Salvador, o primeiro dos oito e-Bus adquiridos pela Prefeitura Municipal entrou em operação, em fase de testes, no dia 30 de setembro. O lançamento foi no Parque da Cidade, com a presença do prefeito Bruno Reis.

Todos os ônibus elétricos previstos nos contratos já foram entregues pela Eletra e estão em operação normal, com passageiros.
São veículos de piso baixo, ar condicionado, wi-fi e capacidade para 70 passageiros, com emissão zero de poluentes e baixíssimo nível de ruído.

Têm autonomia de até 250 km e velocidade máxima de 60 km/h. Um de seus equipamentos de bordo é o INbus, que permite visualizar a lotação em tempo real.

LINHA COMPLETA
O e-Bus 12,5m faz parte da mais completa linha de ônibus elétricos da América Latina, todos fabricados no Brasil com tecnologia nacional.

São seis novos modelos, desenhados para atender às diferentes características topográficas e urbanas de qualquer cidade brasileira ou latino-americana.

Lançada no segundo semestre de 2022, a linha e-Bus é o resultado da parceria da Eletra com algumas das principais empresas de transporte público sustentável no Brasil.

e-Bus 10m – Midi (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
e-Bus 12,1m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,5m (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 12,8m – Padron (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 15m (chassi Scania, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG);
e-Bus 21,5m – Articulado (chassi Mercedes-Benz, carroceria Caio, motores elétricos, inversores e baterias WEG).
A Eletra desenvolve também o e-Trol, um ônibus elétrico desenhado especialmente para operações em vias segregadas e BRT (Bus Rapid Transit), com um inédito sistema de catenárias para recarga de baterias durante o trajeto e ampla autonomia sem contato com a rede aérea.  

Todos os veículos da Eletra são produzidos hoje numa ampla área de 27 mil m² na Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, coração industrial da Grande São Paulo.

Na nova fábrica, que entrou em operação em maio do ano passado, a Eletra terá capacidade de produzir 150 ônibus elétricos/mês, ou até 1.800/ano, podendo aumentar essa produção em 50%, dependendo da demanda.

A ampliação das instalações faz parte de um plano de investimentos cujo objetivo é posicionar a empresa como a principal indústria nacional de veículos elétricos pesados.
“Nossa meta é ser a maior montadora brasileira de ônibus elétricos, com tecnologia inteiramente nacional ” - diz Milena Braga, CEO da Eletra.

HISTÓRIA
A Eletra é uma empresa 100% nacional, com foco em tecnologia de tração elétrica e integração de sistemas elétricos para transporte de passageiros e carga.

Foi fundada em 1999, em São Bernardo do Campo, por um grupo empresarial com mais de um século de experiência em transporte público.

Pioneira em tecnologia de tração elétrica no Brasil, a Eletra capacitou-se nos últimos anos para atender à demanda por ônibus elétricos de todos os estados e municípios que aprovaram planos de renovação de suas frotas.

1999: produz o primeiro ônibus elétrico híbrido articulado do Brasil;
2001: primeiro Padron elétrico híbrido;
2002: primeiro trólebus fabricado no Brasil;
2003: finalista do The World Technology Awards 2003 (São Francisco-EUA), o Oscar da tecnologia mundial;
2013: primeiro ônibus 100% elétrico articulado fabricado no Brasil;
2015: primeiro retrofit de caminhão diesel para elétrico;
2017: participa da produção dos protótipos do e-Delivery, o primeiro caminhão elétrico mundial da Volkswagen;
2017: lança o Dual-Bus 13,8m, veículo que pode rodar como híbrido e trólebus ou como híbrido e elétrico puro;
2019: lança o Dual Bus 15m;
2021: fabrica o primeiro carro-forte 100% elétrico no mundo, em parceria com a Protege;
2022: dá início ao lançamento de seis novos modelos e-Bus 100% elétricos: 10m, 12,1m, 12,5m, 12,8m, 15m e 21,5m, além do e-Trol.
2022: começa a operar em uma nova e ampla unidade industrial no km 16 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

Informações: Folha ABC
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Metrô é eleito novamente o melhor serviço público de São Paulo

De acordo com a pesquisa ‘O Melhor de São Paulo’, divulgada no último dia 30, o Metrô de São Paulo foi eleito o Melhor Serviço Público da cidade. A companhia garantiu o topo entre os mais bem colocados na apuração que elegeu os melhores da capital em diversos temas. A premiação foi concedida ao Metrô pelo jornal Folha de S. Paulo, realizador da pesquisa em parceria com o Datafolha, que também apontou o SUS como melhor no quesito serviço público.

O prêmio reconhece o serviço do Metrô focado em atender o passageiro de maneira humanizada, proporcionando viagens seguras e rápidas com confiabilidade. “Toda empresa deve ter em perspectiva que o cliente é a razão de sua existência. É com esta visão que o Metrô de São Paulo vem construindo a sua história nestes 55 anos. Nosso passageiro, acima de tudo, está na centralidade do sistema e uma premiação tão relevante como esta faz redobrar o nosso compromisso de seguir se reinventando para atender a sociedade”, afirma Julio Castiglioni, presidente do Metrô de São Paulo.

“Estamos empenhados em aumentar os níveis de satisfação dos nossos passageiros, com um serviço que tem o transporte como atividade fim, mas que se preocupa em cuidar e oferecer outros serviços e uma experiência de qualidade para as pessoas. Como a cultura em suas diversas manifestações, ações sociais como oportunidades de estágio ou emprego, iniciativas ligadas à saúde, à inclusão, à proteção da mulher, entre outras. Cada estação é um microcosmo e o Metrô atua como um agente voltado a facilitar a vida do morador ou visitante da capital”, continua o executivo.
O paulistano sabe que, com o Metrô, sua ida e vinda ao trabalho são mais rápidas e isso se transforma em qualidade de vida, em mais tempo para lazer, família, estudo ou bem-estar. A segurança desse meio de transporte também é um ponto alto em uma cidade gigante, de trânsito intenso, com tradição de longos deslocamentos.

Esta é a sexta vez consecutiva que a companhia é eleita como melhor serviço público em ‘O Melhor de São Paulo’. Pelo atendimento inclusivo e de acessibilidade oferecido às pessoas com deficiência, o Metrô foi vencedor na categoria Serviços e Clientes da entidade global União Internacional dos Transportes Públicos (UITP), que congrega entes de mobilidade em todo o planeta. Além de ter sido selecionado pelo projeto Selo de Direitos Humanos e Diversidade da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania e, em 2023, como o Melhor Operador de Sistema Ferroviário pela Revista Ferroviária. Este ano, o Metrô de São Paulo está indicado ao global UITP Awards na categoria Campanha de Marketing, com o projeto Mais Gentileza e os simpáticos personagens da família de cartuns Metrôtoon.

Responsável por administrar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, com 63 estações e 71,5 km, o Metrô de São Paulo chega a transportar cerca de 3 milhões de pessoas diariamente, percorrendo 60 mil km ao longo de 3,5 mil viagens realizadas diariamente.

Informações: Metrô SP
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Mais três novos ônibus articulados e um 100% elétrico entram em operação em Sorocaba

Como parte do processo contínuo de renovação da frota do transporte público, a Prefeitura de Sorocaba, por meio da Urbes – Trânsito e Transportes, colocou em operação, nesta quarta-feira (3), mais três novos ônibus articulados e um 100% elétrico e ambientalmente correto, disponibilizados pelas empresas operadoras City Transporte e Consórcio Sorocaba (Consor), respectivamente. A apresentação dos veículos ocorreu pela manhã, no estacionamento frontal do Paço Municipal.

O prefeito Rodrigo Manga conferiu os novos ônibus, acompanhado do diretor-presidente da Urbes, Sergio Barreto; do ouvidor-geral do Município, Evandro Bueno, e demais funcionários da Urbes.  A City Transportes esteve representada pelo diretor Marcos José Monzoni Prestes e pelo gerente de Operações, Nélson Delgado Filho, ao passo que a Consor, pelo supervisor de Operação, Paulo Roberto dos Santos.

“Mais conforto e tecnologia para a população de Sorocaba, a cada dia. São ônibus zero quilômetro, mais modernos, com ar-condicionado, elevador para cadeirantes, internet sem fio e entrada USB para carregamento de dispositivos eletrônicos. Mais que isso, continuamos na vanguarda, dando prosseguimento aos testes para incorporar definitivamente os ônibus elétricos na frota de Sorocaba”, apontou o prefeito Rodrigo Manga.

Cada um dos três ônibus articulados, todos da marca Mercedez e com carroceria Caio Millenium, tem capacidade para transportar até 132 pessoas. Eles já começaram a operar nas linhas: 301 – Interbairros 1, 65 – Campolim e 303 – Interbairros 3. Ao passo em que o ônibus elétrico, do modelo “Padron”, também da marca Mercedez e com carroceria Caio, tem capacidade para até 72 pessoas e vai reforçar o atendimento nas linhas: 5 – Vila Fiori/Vila Carvalho, 14 – Santa Rosália, 100 – Expresso e 307 – Interbairros 7.
“Em parceria com a Consor, em um primeiro momento, testamos um ônibus elétrico superarticulado, sobretudo nas linhas T31 – Éden/Cajuru e 307 – Interbairros 7. O resultado foi muito positivo e se mostrou um veículo muito eficiente, econômico e confortável à população. Agora, iniciamos uma segunda fase de testes, mas com um modelo menor, com outras características de uso, mas com a mesma qualidade de todos os veículos elétricos”, explica o diretor-presidente da Urbes.

O ônibus elétrico permite uma condução suave e silenciosa, além de ambientalmente correta, pois não há barulho, nem emissão de fumaça. “O objetivo é avançar o investimento nesse segmento, com a ampliação da frota de ônibus elétricos. Estamos em negociação para trazer mais veículos desse tipo”, adianta Sergio Barreto.

Frota de ônibus

Sorocaba opera, atualmente, com 371 ônibus do transporte coletivo em 119 linhas. Em 2020, eram 109 linhas e 300 ônibus. Por mês, são cerca de 4,7 milhões de passageiros transportados, com os ônibus rodando um total de 2.2 milhões de quilômetros. Hoje, são 36 ônibus superarticulados e 33 articulados. A capacidade de transporte do sistema todo é para até 660.671 passageiros, por dia útil. Até o fim de 2019, eram apenas 18 articulados, e uma capacidade total de transporte para até 586.953 passageiros, por dia útil.

Em 2021, foram incorporados à frota 114 novos ônibus e, em 2022, mais 45, também todos zero quilômetro. Neste ano de 2023, já são 36 ônibus novos. Até o fim deste ano, ainda está prevista a conclusão das obras do novo Corredor Oeste do BRT. Com isso, o sistema ganhará outros 36 novos ônibus e em torno de 45 mil sorocabanos, por dia, serão favorecidos com mais essa melhoria no transporte coletivo.

“Grande diferencial é que temos proporcionado toda essa renovação da frota, dando mais qualidade ao serviço, sem que a população pague nada a mais por isso, pois congelamos o preço da tarifa de ônibus nos últimos anos e baixamos o valor da passagem para R$ 1, aos domingos e feriados”, complementou o prefeito Rodrigo Manga.

Informações: Prefeitura de Sorocaba
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Dezesseis pessoas ficam feridas em acidente entre VLT e ônibus no Centro do Rio

Um acidente entre um ônibus e um trem do VLT deixou 16 pessoas feridas, na manhã desta quarta-feira, no Centro do Rio. As vítimas não apresentam lesões graves, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Equipes do Quartel Central foram deslocadas para prestar atendimento no local. Os feridos foram encaminhados para os hospitais municipais Souza Aguiar, no Centro, e Miguel Couto, na Gávea, Zona Sul. Por causa da batida, a Linha 3 do VLT (Central X Santos Dumont) ficou sem circular por quase seis horas — a operação foi retomada às 12h08.

A colisão ocorreu na esquina das avenidas Passos e Marechal Floriano. A composição envolvida no acidente foi retirada do local por um guincho da concessionária VLT Carioca. O trabalhou durou duas horas e 30 minutos e mobilizou trinta pessoas.

A Avenida Marechal Floriano ficou interditada por causa do acidente. A via foi reaberta às 11h49. Em nota, a concessionária VLT Carioca afirmou que "o trem e o ônibus passaram por perícia e as autoridades policiais vão realizar a apuração das circunstâncias do acidente".

Motorista do ônibus cita 'branco'
O motorista do ônibus, identificado como Marcelo, contou que no momento do acidente não percebeu a aproximação do VLT na hora de cruzar o trilho por onde o trem seguia.

— Olha, eu vinha trafegando, olhei e não vi nada. Quando vi já estava colidindo. Na hora deu um branco, não vi mais nada. Me contundi. Graças a Deus não aconteceu o pior. Agradeço muito a Deus pelo livramento. O ônibus estava cheio — disse à TV Globo.
Sandra Regina da Rocha afirmou que testemunhou o acidente. Segundo ela, que trabalha perto do local da batida, o motorista do ônibus avançou o sinal:

— O ônibus não esperou. Só ouvi um barulho forte.

Sandra disse ainda que é comum que ônibus avancem o sinal no local, mas que essa foi a primeira vez que houve uma batida.

Por conta da batida, a Linha 3 (Central x Santos Dumont) parou de circular. Por conta da batida, a Linha 3 (Central x Santos Dumont) parou de circular. De acordo com o Centro de Operações Rio (COR) a Avenida Marechal Floriano está interditada na altura da Avenida Passos. Motoristas que seguem em direção ao Centro devem optar pela Avenida Presidente Vargas ou pela Avenida Rio Branco.

Quinze feridos seguem internados
De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, 12 feridos foram levados para o Hospital Souza Aguiar. Todos eles apresentam quadro de saúde estável.

Dos quatro feridos levados para o Hospital Miguel Couto, um deixou a unidade por contra própria. Os demais permanecem internados também com quadro de saúde estável.

Informações: Extra Globo
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