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SPTrans disponibiliza 120 vans do Atende+ durante eventos no fim de semana

sexta-feira, 31 de março de 2023


A SPTrans informa que no fim de semana, 1º e 2 de abril, 120 vans do Serviço Atende+ serão disponibilizadas para realizar o transporte de munícipes a 19 eventos.

O Atende+ é a categoria de transporte porta a porta, gratuito, para locomoção dos usuários em atividades relacionadas à saúde, culturais, de lazer e integração. O serviço é destinado a pessoas com autismo, surdocegueira ou deficiência física com alto grau de severidade e dependência. Para mais informações sobre o serviço Atende+ acesse https://sptrans.com.br/atende ou ligue 156.

Confira abaixo a programação do fim de semana:

Sábado (01/04) - 31 vans:

Clube dos Paraplégicos, 13 vans
FCD Itaquera, 1 van
FCD Santa Marina, 1 van
Solidariedança, 7 vans
Associação Capoeira, 2 vans
Vidas, 7 vans

Domingo (02/04) - 89 vans:

Instituto Casa do Sol, 1 van
FCD Brasilândia, 6 vans
FCD Mitsutani, 4 vans
FCD Estadual, 1 van
FCD Itaquera, 9 vans
FCD Santo Amaro, 1 van
FCD Jardim Ângela, 2 vans
ICEL, 8 vans
Comunidade Cidadã, 24 vans
Igreja Batista Esperança, 10 vans
Pastoral da Pessoa com Deficiência, 1 van
Irmandade da Pessoa com Deficiência, 1 van
Associação Transformar, 21 vans

Informações: SPTrans
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Nova experiência em viagens interestaduais, startup oferece tecnologia 100% digital a preços competitivos

terça-feira, 28 de março de 2023

Viajar por rotas regulares e seguras, pagando menos, com a praticidade das compras online, está entre as propostas da wemobi, empresa de mobilidade 100% digital, que proporciona viagens interestaduais de baixo custo e tarifas menores.

Com aporte inicial da 2A Investimentos de cerca R$ 8,6 milhões, ela faz parte da e-bus, unidade de negócio digital e de inovação do Grupo JCA, que há três anos investe na digitalização do transporte rodoviário. Por meio da e-bus, já foram lançados o Mobigo (aplicativo de fretamento) e a Outlet de Passagens (ODP), startup que oferece passagens com preços promocionais para diversos destinos.

A wemobi tem o objetivo de garantir jornadas descomplicadas e mais ágeis, sem uso de papel e que ainda inclui o reconhecimento facial, inédito no setor, para evitar o contato, especialmente em tempos de crise sanitária. “A tecnologia é um facilitador dos processos e, sem abrir mão da qualidade e segurança, oferecemos uma nova experiência de mobilidade, que se traduz na melhor viagem para todos e pelo melhor preço”, explica Rodrigo Trevizan, diretor executivo da e-bus e head da wemobi. 

São Paulo–Rio de Janeiro/Rio de Janeiro–São Paulo, a primeira rota, teve início no final de julho, com dois horários de saída. Em setembro, a wemobi inaugurou o trecho SP–BH, com saídas noturnas, atendendo a pedidos de usuários. A expansão das rotas de viagens interestaduais deve chegar ao Paraná, à Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul nos próximos meses.

Preços menores e mais facilidades nas viagens interestaduais
As passagens saem a partir de R$ 19,90 (trecho SP–RJ), ou a partir de R$ 29,90 (SP–BH). “Os valores variam de acordo com a antecedência da compra, outra novidade no setor”, revela o executivo. “O usuário também não depende de número mínimo de passageiros e de confirmação para saber que sua viagem está garantida.”

Um dos diferenciais do serviço é a plataforma mobile para interação por meio do celular. “É uma opção mais amigável, sem a necessidade de baixar aplicativo, sem ocupar espaço de armazenamento”, detalha Trevizan. Durante a viagem, o usuário tem wi-fi gratuito e USB individual para carregar a bateria.

Tudo é feito pelo site mobile wemobi.me, sem precisar de impressão ou papéis (comprar, cancelar, remarcar, solicitar reembolso). Para o embarque, basta apresentar o QR Code ou fazer o reconhecimento facial. 

Como são os “webus”
Própria, atualmente a frota possui seis carros novos de dois andares (double deck, sendo que os maiores, com 15 metros, têm capacidade para 68 passageiros), com poltronas semileito e reclino de 150 graus, e será aumentada conforme a expansão da operação, em horários e regiões. Os ônibus são operados pela Viação Catarinense (RJ–SP) e Viação Cometa (SP–BH), regulamentados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). 

As linhas seguem os protocolos de limpeza e higienização em todos os trechos, com produtos aprovados pela Anvisa para eliminar vírus e bactérias, incluindo a vaporização interna para desinfecção do ambiente. Os ônibus possuem álcool em gel na entrada para uso dos passageiros antes do embarque, que devem usar máscara durante toda a viagem.

Informações: Estadão
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Prefeitura de Aracaju insere 20 novos veículos no sistema de transporte público

Mais vinte ônibus foram inseridos no sistema de transporte público de Aracaju, nesta segunda-feira, 27. O prefeito Edvaldo Nogueira realizou a entrega dos novos veículos, em ato ocorrido em frente ao Centro Administrativo. Adquiridos pela Viação Atalaia, eles vão operar em linhas de grande demanda de passageiros da capital e região metropolitana. Todos os veículos possuem tecnologia de ponta, incluindo trava de segurança nas portas. Com mais esta entrega, a Prefeitura amplia o processo de renovação da frota do transporte coletivo e alcança a marca de 141 novos veículos ofertados à população que reside em Aracaju, Barra dos Coqueiros, Nossa Senhora do Socorro e São Cristóvão.

"Desde 2019, estamos trabalhando para renovar a frota de veículos que atende a nossa capital. Neste processo, chegamos a 30% de renovação, o que representa uma ação significativa. Mas precisamos avançar ainda mais, alcançar números ainda maiores, e este será o nosso compromisso até 2024 porque é uma mudança muito importante para quem utiliza o transporte coletivo, sobretudo porque são ônibus mais modernos, mais confortáveis, para que as pessoas possam fazer seus trajetos diários. Então, este é um compromisso que temos feito questão de honrar com os cidadãos que moram em Aracaju e na região metropolitana, e que seguiremos empenhados em tornar realidade", destacou Edvaldo.

Ao fazer a entrega dos novos veículos, o prefeito ressaltou que a iniciativa "também é uma resposta à crise que o transporte coletivo tem enfrentado". "Essa é uma crise nacional, que foi agravada pela pandemia do novo coronavírus e que precisamos de um enfrentamento efetivo. Por isso, em Aracaju, temos dado uma atenção especial e colocado em prática esse feito que revela a nossa capacidade e o nosso compromisso. E esta ação não se resume à aquisição de ônibus. Começamos com a mudança física, recuperando os corredores, os terminais, e depois seguimos para a renovação da frota. Além disso, já estamos trabalhando também pela licitação do transporte coletivo. Então é um trabalho integrado pela cidade e pelas pessoas que utilizam o sistema cotidianamente", reiterou.

Renovação

O processo de renovação da frota de veículos que atende a capital e a grande Aracaju foi iniciado em 2019, quando a atual gestão entregou 30 veículos. No ano seguinte, foram inseridos no sistema mais 41 ônibus e, em 2022, foram entregues mais 50, totalizando 141 novos ônibus para compor o sistema de transporte coletivo. Assim como os veículos que já foram entregues, os novos contam com o sistema anjo da guarda, com travas de segurança que inviabilizam a partida enquanto as portas estão abertas. Eles também atendem aos requisitos de acessibilidade.

"Os novos veículos requalificam o serviço. Eles estão sendo incluídos no sistema para melhorar a qualidade do transporte não só na capital, mas na região metropolitana como um todo. Então, esses ônibus trarão qualidade para o transporte público da capital, assim como os 121 que foram entregues até o ano passado, dentro desse processo de renovação. O propósito da gestão é contribuir para que o passageiro transite em um sistema com qualidade e é para assegurar isso que temos trabalhado. Seguiremos com esse esforço e avançaremos ainda mais", completou o superintendente municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Renato Telles.

Informações: Prefeitura de Aracaju
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VEM Idoso volta a ser emitido na Região Metropolitana do Recife


O VEM Idoso voltou a ser emitido, após paralisação momentânea para evitar aglomeração tendo em vista a pandemia da Covid-19. Para adquirir o cartão que dá acesso a girar a catraca dos ônibus e a sentar em qualquer assento do coletivo, as pessoas a partir de 65 anos devem solicitá-lo no site https://vempostovirtual.vemgranderecife.com.br/institucional

O chefe da Divisão de Educação do Grande Recife Consórcio, Marcus Petrônio, esclarece que o uso do VEM Idoso ajuda na melhor programação das linhas utilizadas por esse público, pois registra local e horário do embarque. “Outro benefício é a vantagem de poder sentar em qualquer assento, além daqueles localizados na parte da frente do coletivo. Inclusive, todos os assentos são preferenciais para idosos, gestantes e pessoas com deficiência. Estamos investindo em educação, indo aos terminais e às escolas para mostrar à população a importância de ceder o lugar a esse público”, ressaltou Petrônio. 

Ao entrar no site para solicitar o VEM Idoso, o usuário faz seu cadastro informando o CPF e e-mail válido. Em seguida, no link do VEM Idoso, deve adicionar imagem do documento com foto (RG ou CNH) e uma foto 3x4 com fundo branco, semelhante a usada para documentos oficiais de identificação. 
Outra opção para requerer o VEM Idoso é o aplicativo VEM Posto Virtual, que pode ser baixado por meio da loja de aplicativos do celular. 

A solicitação do cartão e a validação da documentação será feita, exclusivamente, através do VEM Posto Virtual via site ou aplicativo no celular. 

Após a conclusão do pedido, o usuário poderá agendar uma data para retirada do cartão no Posto do VEM, localizado na Rua das Ninfas, 278, no bairro da Boa Vista, no Centro do Recife.

Desde a retomada da emissão dos cartões, no fim de 2022, 41% deles já foram emitidos. Lançado em janeiro de 2020, até antes da pandemia, em março do mesmo ano, tinham sido emitidos 34.185 cartões. Com a retomada, até o momento, 57.461 cartões VEM Idoso foram confeccionados e entregues aos idosos. Os números são monitorados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE), responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica. 

Para mais informações, o usuário pode ligar para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no telefone: (81) 3125-7575. O atendimento é de segunda a sábado, das 7h às 17h.

Informações: GRCT
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Semob quer evitar erros do passado em novo programa de mobilidade urbana

segunda-feira, 27 de março de 2023

A recém-criada Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, dentro do guarda-chuva do Ministério das Cidades, está estruturando um novo programa de financiamento de infraestrutura e equipamentos para projetos de mobilidade urbana. A ideia é recriar um plano nos moldes do PAC Mobilidade Urbana, lançado pelo governo Dilma em 2012, mas contemplando alguns ajustes para evitar erros do passado que resultaram num grande volume de obras inacabadas e projetos que não saíram do papel. Uma das prioridades é incentivar parcerias público-privadas para alavancar sistemas ferroviários. As PPPs do VLT do Rio de Janeiro e do Metrô de Salvador estão sendo tratadas como modelos bem-sucedidos e que devem ser replicados.

Quem está à frente desse trabalho é o secretário Nacional de Mobilidade Urbana, Marcos Daniel Souza dos Santos, servidor de carreira do Ministério das Cidades. Ele foi nomeado pelo ministro Jader Filho como secretário interino, em fevereiro. “Quando equacionamos num mesmo contrato tanto a construção quanto a operação do sistema, como foram as PPPs do VLT do Rio e do Metrô de Salvador, a perspectiva de a obra ser mais rápida é muito maior do que uma obra pública, que geralmente passa de quatro anos e depende de um orçamento que, às vezes, não está assegurado”, diz Santos.

A pasta tem feito um levantamento dos projetos que receberam apoio do PAC no passado, mas se encontram hoje paralisados. Para esses e novos que venham a surgir, o governo federal discute um tipo de apoio a estados e municípios que vai além da transferência de recursos apenas. A secretaria quer atuar de forma mais próxima na elaboração e acompanhamento de projetos, fornecendo corpo técnico e auxiliando na estruturação financeira dos contratos.

O BNDES e a secretaria especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) têm participado das discussões junto a governos estaduais e municipais, com intermediação da secretaria, para ajudar na elaboração de estudos de pré-viabilidade de projetos. Alguns já foram mapeados pelo banco, como sistemas de VLT em Curitiba e Brasília. “Temos que avaliar o grau de maturidade de cada projeto para poder sinalizar um aporte financeiro”.

O secretário entende que o modelo de PPP é adequado a novos projetos em cidades que nunca tiveram sistemas sobre trilhos. Esse foi um dos aprendizados da pasta, segundo Santos, que cita o VLT de Cuiabá como exemplo. O sistema consumiu mais de R$ 1 bilhão em recursos públicos, ficou anos com obras paralisadas e, recentemente, foi substituído por um corredor de ônibus BRT. 

“A estruturação do projeto ficou com o estado do Mato Grosso que nunca operou nenhum sistema sobre trilhos. E daí optou por uma obra pública, para implantar um VLT. Como uma obra metropolitana, é preciso ter de fato uma instância que discuta o projeto com as prefeituras e com os operadores locais. Faltou essa assistência. Talvez uma PPP nesse caso poderia ter trazido todo um corpo técnico para a efetivação do projeto”, pontua.

O olhar que se tem agora, diz o secretário, é de acompanhar mais de perto os projetos que recebem recursos federais. “Ou você segue o modelo de PPP integrada que compõe tudo, construção e operação, ou se faz uma obra pública, mas, em paralelo, com o apoio do governo federal de assistência técnica para estruturar como vai ser essa operação e essa participação de outras prefeituras na reorganização da rede”.

Sobre a privatização dos sistemas da CBTU, Santos afirma que está sendo avaliado o melhor modelo para cada estado. Para o de Recife, a expectativa é de retomada dos estudos para decidir se o processo se dará nos mesmos moldes do que aconteceu em Belo Horizonte (que foi concessionado recentemente pelo governo de Minas). “Teremos discussões com o governo de Pernambuco junto ao BNDES, ao PPI e à própria empresa para entender se vai ser possível aplicar o mesmo modelo de BH ou não”.

Informações: Revista Ferroviária
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Em Campinas, Motoristas do BRT Ouro Verde são capacitados

Foi finalizado na quarta-feira, dia 22 de março, um treinamento de 20 horas voltado aos motoristas que conduzirão os ônibus da linha BRT10 (BRT Ouro Verde). A iniciativa, organizada pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) em parceria com a VB Transportes, capacitou 14 profissionais. 

Realizado em nove dias ao longo do mês de março, o curso contou com módulos teóricos e práticos  em que os condutores de ônibus puderam aprender sobre o plano operacional do BRT; situações de emergência e planos de contingência; manobras de aproximação, parada, embarque e desembarque nas estações; abertura de portas; sinalização semafórica para deslocamento e parada dos ônibus; e prevenção e segurança, incluindo temas como velocidade reduzida, atenção na aproximação das estações, e cuidado com pedestres, ciclistas e veículos que circulam nas vias do BRT. 

“Ações como essa permitem que o transporte público coletivo seja cada vez mais eficiente e qualificado”, avalia o presidente da Emdec, Vinicius Riverete. 
O objetivo é preparar os participantes para esta nova etapa do BRT, considerando que as estações são elevadas e demandam manobras dinâmicas, que prezem pela segurança e o conforto dos usuários no embarque e desembarque. Os módulos práticos foram ministrados nas estações e terminais que compõem o itinerário da linha BRT10, e os módulos teóricos foram realizados na VB Transportes. A operação da linha BRT10 terá início no dia 31 de março. 

Informações: Prefeitura de Campinas
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Cidade do Rio volta a discutir regulamentação de transportes por aplicativo

Nesta semana, no Rio de Janeiro, voltou a ser debatida a regulamentação o serviço de transporte remunerado individual de passageiros intermediado por plataformas digitais, como Uber, 99, InDriver, BlaBlaCar e outros. O  Projeto de Lei 671/2021 entrou na ordem do dia do Plenário da Câmara do Rio na última terça-feira (21). 

Segundo a Prefeitura do Rio, cerca de 4% da frota circulante da cidade é composta por veículos que prestam serviço de transporte individual por aplicativos. Táxis representam 1,5%, enquanto ônibus e vans, juntos, correspondem a apenas 0,4% do total. 

O texto prevê que as operadoras deverão compartilhar com o município, em tempo real e em plataforma desenvolvida e mantida pelo Poder Público, o CPF, o nome completo e o veículo utilizado pelo motorista parceiro na viagem realizada.

Também caberá às operadoras apresentar à prefeitura dados e informações necessárias à execução de políticas públicas ou à apuração de fatos relatados por condutores, passageiros ou fiscais. 
Já em relação aos condutores, o projeto exige, para além da habilitação, a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais, a emissão e manutenção do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) válido; e a contratação de seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros (APP) e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

Sanções

O projeto de lei veda a prestação do serviço por condutores parceiros que não constam na lista compartilhada pelas operadoras em atuação na cidade, ressalvadas as viagens iniciadas em outro município. Caberá ao Poder Executivo, por seus órgãos competentes, editar ato normativo com detalhamento das infrações e respectivas penalidades, que serão graduadas de acordo com a natureza da infração, a gravidade e o impacto da conduta.

A multa por infração ao disposto na lei e seus regulamentos poderá ser fixada por dia, não podendo ser inferior a R$ 500 e nem superior a R$ 100 mil. Casos de cometimento de nova infração de mesma natureza pelo mesmo infrator, no período de um ano, implica aplicação da multa em triplo. Já no caso de cometimento  de infração distinta, a multa será aplicada em dobro.

Por fim, a proposta estabelece que o município poderá celebrar acordos com as operadoras do serviço para a utilização das ferramentas digitais na avaliação da qualidade dos veículos e do serviço, bem como para o compartilhamento de dados com vistas à condução e aperfeiçoamento de políticas públicas de transporte. 

Fonte: BdF Rio de Janeiro
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Cortes em linhas de ônibus deixam passageiros até 1 hora a mais nos pontos em Campo Grande

Se para a prefeitura de Campo Grande a redução da frota de ônibus do Consórcio Guaicurus e mudança nas tabelas das linhas que cruzam os bairros são justificadas, para quem usa diariamente o transporte público, o serviço precário faz com que a rotina precise ser totalmente ajustada conforme as decisões do grupo de empresas que explora o transporte público da Capital há uma década.

Nesta quarta-feira (22), após uma série de reportagens do Jornal Midiamax sobre frota sucateada, verbas milionárias garantidas e redução na quantidade de ônibus, o titular da Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos), Odilon Júnior, defendeu o Consórcio Guaicurus e ainda questionou as reclamações dos usuários.

"Cortaram mesmo as linhas? Se sim, é só comunicar a Agência (Agereg) que nós vamos tirar satisfação disso. Uma coisa é o senso comum da população achar que as coisas aconteceram. Outra é realmente acontecer". O secretário também questionou reclamações de passageiros pela redução de linhas e mudança em horários dos ônibus. "Por falta de uso da população ou por querer? É isso que nós temos que levantar. População tem que procurar a gente através das redes sociais. A gente abre um processo e verifica a questão", disse o secretário durante seminário na Câmara Municipal.

A prefeitura de Campo Grande, justificou a redução das linhas de ônibus. Por meio da assessoria de imprensa, o município informou que nos últimos anos a Capital teve redução de 25% na quantidade de passageiros e que a frota é programada conforme a demanda das linhas.

No bairro, passageiros sentem na pele a diminuição das linhas
Mudança no horário de circulação e retirada de carros da linha 409 do transporte coletivo, que faz trajeto entre o Bairro Vila Popular e o Centro de Campo Grande, se transformaram em dor de cabeça para moradores que utilizam o serviço.

Com alteração feita há quase um mês pelo consórcio Guaicurus, passageiros amargam longa espera que aumentou em até uma hora o tempo gasto em função dos ônibus.
 
"O Consórcio Guaicurus precisa olhar o lado do passageiro, é cruel o que estão fazendo com a gente", comenta o porteiro Marcos Roberto da Silva Maciel, de 49 anos. Morador do Vila Popular, o trabalhador conta que sai do serviço às 6h e espera pelo 409 no ponto que fica na Rua Maracaju, esquina com a Rua 13 de Maio. 

“Antes passava às 6h05, 6h14, 6h22 e 6h42. Como saio do serviço às 6h, sempre peguei a volta de 6h14, mas agora, mudaram sem qualquer aviso prévio e os carros só passam recolhendo”, comenta. 

Conforme o trabalhador, o ônibus das 6h05 teve horário adiantado em cinco minutos, o próximo só às 6h54. "Aumentou em praticamente uma hora o tempo de espera. Eu saio do serviço cansado depois de trabalhar a noite toda e sou obrigado a ficar lá. Chego na minha casa praticamente 8h", detalha. 

Segundo ele, no fim de semana a coisa só piora e a espera chega a uma hora e meia. “A gente que trabalha à noite quer chegar em casa rápido para descansar, mas fica refém dessa situação. É triste”, completa. 

O Jornal Midiamax procurou a assessoria de comunicação do Consórcio Guaicurus cobrando posicionamento sobre as mudanças apontadas pelo usuário, no entanto, até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.

Frota tem 140 ônibus a menos
A prefeitura de Campo Grande confirmou que o Consórcio Guaicurus tirou de circulação 140 ônibus nos últimos três anos, passando de 552 em 2019 para 412 em 2022.

Em contrapartida, Campo Grande ganhou 36 mil novos moradores, saltando de cerca de 906 mil em 2019 para 942 mil no ano passado, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número está abaixo do mínimo estipulado em contrato, que é de 575 ônibus em circulação. Enquanto isso, passageiros precisam aguardar mais de 1 hora para conseguir um ônibus, dependendo do horário e da linha.

Vale lembrar que o Consórcio Guaicurus não coloca novos ônibus em circulação desde 2019 e mantém frota com idade média acima da estipulada em contrato de concessão, conforme apontou perícia judicial em ação ingressada pelas próprias empresas de ônibus na Justiça.

A expectativa é de que o número de novos ônibus possa chegar a 30 até o fim do ano, para dar alívio aos usuários que pagam tarifa de R$ 4,65 e que coloca Campo Grande com o 10º passe mais caro entre as capitais.

A concessão do transporte público de Campo Grande, alvo de processo na Justiça de Mato Grosso do Sul por suspeita de corrupção, foi entregue ao Consórcio Guaicurus após licitação encerrada em outubro de 2012, no "apagar das luzes" da gestão do então prefeito Nelsinho Trad (PSD).

O grupo formado pelas empresas Viação Cidade Morena, São Francisco, Jaguar Transportes Urbanos e Viação Campo Grande ganhou o direito de explorar o transporte da cidade por duas décadas. O faturamento previsto à época somava a quantia bilionária de R$ 3,4 bilhões.

Informações: Midiamax
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