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Porto Alegre desobriga uso de máscaras no transporte público

domingo, 14 de agosto de 2022

O uso de máscaras no transporte público passa a ser recomendado em Porto Alegre. As exceções são os estabelecimentos de serviços de saúde, onde o risco de exposição ao vírus é maior. Os detalhes constam em decreto 21.603 publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa) desta sexta-feira, 12. A flexibilização vale a partir desta segunda-feira, 15.

A decisão da prefeitura está baseada em parecer da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), na situação epidemiológica atual, vacinação contra Covid-19 e na legislação em vigor no Estado. A última flexibilização no Município foi em 18 de março, quando foi liberada a máscara nos espaços fechados.

De acordo com parecer da SMS, o uso de máscaras segue recomendado para pessoas sintomáticas e casos confirmados de Covid-19; gestantes; pacientes vulneráveis como imunodeprimidos em tratamento de doenças oncológicas e com doenças crônicas; e em instituições de longa permanência para idosos.

Uso obrigatório de máscara:

Estabelecimentos destinados à prestação de serviços de saúde: hospitais, postos de saúde, clínicas médicas, laboratórios e consultórios.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre
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Ônibus elétrico da Volvo é meio brasileiro e chega em 2023

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

A Volvo integrará em 2023 o rol de fabricantes de ônibus elétricos com oferta no mercado brasileiro, que já conta com Mercedes-Benz, Eletra, BYD e Volkswagen Caminhões. Chegará ao país no ano que vem o chassi para modelos urbanos chamado BZL que, apesar de ser uma plataforma global, teve metade do seu processo de desenvolvimento realizado por funcionários brasileiros da fábrica que a empresa mantém em Curitiba (PR).

Os primeiros lotes do chassi, que está no momento em fase de homologação para o mercado local, serão de unidades importadas da Suécia. De acordo com Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses América Latina, a produção local do BZL seguirá o mesmo projeto do modelo global, com o piso baixo e pacotes de baterias instalados no teto do veículo.

"Podemos dizer que ele é metade brasileiro, considerando que metade do processo de desenvolvimento foi realizado pela nossa engenharia", contou o executivo na terça-feira, 9, durante a Lat.Bus Transpúblico, feira de transporte realizada no São Paulo Expo, em São Paulo.

Chassi integra atual ciclo de investimento
O seu desenvolvimento, inclusive, foi financiado por pelo aporte mais recente anunciado pela montadora, de R$ 1,5 bilhão até 2025. O chassi, inclusive, já passou por testes em países vizinhos, como o Chile e, em breve, em Bogotá, na Colômbia. O investimento também financiou o desenvolvimento da nova plataforma Euro 6 da companhia, apresentada no evento.
O chassi B51OR, que estreia no mercado nacional também em 2023, tem aplicação em modelos rodoviários e é equipado com motor de 13 litros que atende às diretrizes da norma de emissões Euro 6. O conjunto, assim como a caixa i-shift, é a mesma que a montadora emprega em seus caminhões pesados.


Voltando para o modelo elétrico BZL, o chassi é equipado com dois motores de 200kW instalados na parte traseira. Foi projetado para carrocerias de 9 a 13,2 metros de comprimento, com capacidade para transportar até 90 passageiros. No exterior, a montadora emprega o veículo em negócios que envolvem a oferta da energia das baterias.

Informações: Automotive Business
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No Recife, Mais uma linha passar a operar no sistema de integração temporal

A partir do próximo sábado (13), a linha 1964 – TI Igarassu/TI Macaxeira passa a operar no sistema de integração temporal no TI Igarassu. Com isso, o embarque será realizado pela porta dianteira dos ônibus, sendo necessária a validação do cartão VEM para liberar a catraca. A integração temporal permite circular pagando apenas uma tarifa no intervalo de até 2h por sentido da viagem (ida ou volta). Também é possível alternar entre os modais ônibus e metrô.

Os usuários devem ficar atentos, pois esse sistema é válido apenas com a utilização do cartão Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Passagens pagas em dinheiro não contemplam a integração temporal. Quem ainda não tem o cartão pode adquirir o VEM Comum, distribuído gratuitamente no TI Igarassu. É só procurar a equipe de distribuição e apresentar um documento oficial com foto que comprove o CPF e o nome da mãe. Após o cadastro, o usuário recebe seu cartão. Se preferir, no mesmo momento, o usuário ainda pode realizar a recarga sem o pagamento de taxa.

O sistema de bilhetagem eletrônica permite a identificação do usuário no momento do embarque e o mapeamento do seu trajeto, ajudando o Grande Recife Consórcio no melhor planejamento das linhas de ônibus. Outra vantagem é a otimização do embarque principalmente nos horários de maior movimento nos terminais, além de evitar a evasão de receitas.

A integração temporal está implantada em 20 dos 26 terminais integrados da Região Metropolitana do Recife. Somente em 2021, foram integrados os TIs Aeroporto, Jaboatão, Cajueiro Seco, Tancredo Neves, CDU, Cabo, Caxangá, Rio Doce, Camaragibe e Abreu e Lima. O sistema começou a ser implantado em 2017 e também está presente nos TIs Afogados, Xambá, TIP, Prazeres, Cosme e Damião, Getúlio Vargas, Santa Luzia, Recife, Largo da Paz e Cavaleiro.
DESCONTO INDEVIDO – Nos casos de cobrança indevida de uma segunda tarifa antes do intervalo de 2h, o usuário tem direito ao ressarcimento, desde que devidamente justificado. A orientação é que o passageiro entre em contato com a Urbana-PE, órgão responsável pela gestão da bilhetagem eletrônica, através do telefone 3125.7858. Devem ser informados dia, horário do fato e números do cartão VEM e do CPF para checagem dos dados. Confirmada a cobrança indevida, o valor do desconto será creditado de volta no cartão VEM do usuário.

Em caso de dúvidas e para enviar sugestões ou queixas, o usuário pode entrar em contato via Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou pelo WhatsApp (9.9488.3999), exclusivo para reclamações.

Informações: GRCT
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Tarifa zero do transporte público é viável a municípios com contas no azul

Debatida no Brasil como estratégia de combate à pobreza e garantia de acesso ao transporte público, a tarifa zero do transporte coletivo urbano já é uma realidade em 31 municípios brasileiros. É o que afirma Francisco Christovam, presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU). Entretanto, para ser viável, as prefeituras precisam estar com as contas em dia.

"Na tarifa zero, o cliente é a prefeitura, não o passageiro", explica Christovam, ao destacar que a experiência nacional do setor compreende a oferta de tarifa zero em municípios. Nesse caso, assim como para outros serviços municipais, a exemplo da limpeza urbana, a prefeitura arca com a despesa para garantir que os cidadãos sejam atendidos.

"A princípio, a gente pode levar isso pra frente, desde que a gente tenha fonte para pagar os recursos", destaca o presidente-executivo da NTU nesta terça-feira (9/8), durante o Seminário Nacional NTU 2022. "Tarifa zero não significa custo zero, mas pode permitir que o deslocamento seja zero. As cidades que até aqui adotaram a tarifa zero não possuem problema de orçamento."

Entre as cidades que já adotaram a tarifa zero estão Potirendaba, Agudos, Holambra e Morungaba (São Paulo); Monte Carmelo, Muzambinho e Itatiaiuçu (Minas Gerais); Caucaia e Eusébio (Ceará); e Maricá (Rio de Janeiro).

Anuário
 
O Anuário NTU 2021-2022 é um levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 30 anos com base em 11 indicadores e os dados são disponibilizados pelas entidades filiadas à entidade.

O estudo é baseado nos dados do setor nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Por Michelle Portela - Correio Braziliense
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Mais 11 linhas de ônibus de Curitiba terão pagamento exclusivo por cartão

As linhas são: 211 Colina Verde; 225 Boa Vista Barreirinha; 231 Banestado/Califórnia; 242 V. Leonice; 243 Sta. Terezinha; 617 Jd. Ludovica; 619 Sta. Rita/CIC; 625 Gramados; 901 Sta. Felicidade; X03 Boqueirão/Vila Nova; e X06 Sítio Cercado/Zoológico.

Nestas linhas, o pagamento com cartão já representa 80% das tarifas pagas. A maioria são linhas Alimentadoras, que fazem a conexão dos bairros com os terminais. “O cartão já vem naturalmente substituindo o dinheiro por ser mais prático, seguro e dar agilidade ao pagamento”, diz Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade.
Com essa nova etapa, o número de linhas que aceitam exclusivamente pagamento com cartão passa para 213. Curitiba tem 254 linhas.

Facilidade
Além do cartão transporte, que pode ser confeccionado gratuitamente, o passageiro pode pagar com cartões de débito, crédito e dispositivos por aproximação.

Segundo Maia Neto, a intenção é completar a mudança nas demais linhas até meados do próximo ano. Terminais e estações-tubo, porém, continuarão a aceitar dinheiro e cartões como pagamento da tarifa.  

Agendamento
A confecção da primeira via do cartão-transporte é gratuita. Para fazer o cartão, o usuário deve agendar atendimento pelo site da Urbs e depois comparecer nas unidades na Rua da Cidadania ou na Rodoferroviária. O Urbs Móvel, ônibus itinerante que oferece alguns serviços da Urbs, como a confecção da primeira via do cartão, terá reforço de operações nas regionais em que circulam essas linhas. Confira aqui a programação.

Como fazer o cartão
Fazer o cartão é rápido e fácil. É necessário levar ao local de atendimento documento de identificação com foto, CPF e comprovante de endereço.

No caso de menores de idade, o cartão pode ser solicitado pelos pais ou responsável legal, apresentando documento de identificação original com foto de ambos. Todas as unidades e o Urbs Móvel trabalham das 12h30 às 18h30 em dias úteis.

Informações: URBS
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Setor de transporte urbano sofre queda de 32,6% em número de viagens

Pelo menos 10,8 milhões de viagens pagas deixaram de ser realizadas por dia por passageiros de ônibus urbanos em 2021, o que representa uma queda de 32,6% em comparação com o período da pré-pandemia. Os dados fazem parte do Anuário NTU 2021-2022, da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

A redução do número de passageiros é persistente, dizem representantes do setor. A expectativa é que os dados já indicam um cenário de estabilização no nível de demanda correspondentes a 70% dos níveis de 2019.

Francisco Christovam, presidente-executivo da NTU, explica que o setor analisa os dados para tentar reverter os resultados negativos. “De modo geral, o resultado traçado pelo desempenho operacional do setor impressiona pelo impacto negativo. Os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, presentes em 2.703 municípios brasileiros, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões, do início da pandemia a abril deste ano”, explica.

Christovam destaca, ainda, que a redução da produtividade é uma condição estrutural do setor muito antes da pandemia. Em relação ao ano de 2019, ainda há baixa de 2,5% da produtividade. “As consequências são terríveis para a população e para a economia de todo o país. As pessoas têm à disposição delas uma frota com a maior idade média verificada, em quase três décadas”, ressalta.

Anuário
O Anuário NTU 2021-2022 é um levantamento feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) nos últimos 30 anos com base em 11 indicadores e os dados são disponibilizados pelas entidades filiadas à entidade. O estudo é baseado nos dados do setor nas cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Informações: Correio Braziliense
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Caio lança modelo de ônibus urbano elétrico eMillenium

A fabricante de ônibus Caio lançou na Lat.Bus 2022, seu modelo de ônibus urbano elétrico: o eMillenium. O veículo possuí estrutura reforçada para receber bancos de baterias.


O veículo apresentado foi produzido na configuração piso baixo, no entanto, a fabricante diz que novas versões poderão surgir de acordo com a demanda do mercado, incluindo a possibilidade de um modelo articulado.

A Caio diz ainda que o modelo pode ser implementado em todas as opções de chassis do mercado nacional.
O modelo apresentado na Lat.Bus 2022 foi encarroçado sobre o chassi BYD D9W Elétrico, com 6.350 MM E.E.

O modelo exposto já estava com as configurações exigidas pela SPTrans, um forte indicativo de que pode ser testado nas empresas de ônibus da capital.

Informações: Mobilidade Sampa


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Frota de ônibus urbanos no Brasil é a mais velha em 27 anos

A frota de ônibus urbanos no Brasil tem a idade média mais elevada desde o início da série histórica produzida há 27 anos pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos).

Segundo a entidade, os coletivos têm, em média, mais de seis anos. Perda de passageiros e dificuldades no financiamento do setor, agravados durante a pandemia de Covid-19, estão entre as causas apontadas pelos empresários para renovar os veículos.

Os dados fazem parte do anuário 2021-2022, divulgado nesta terça-feira (9), em São Paulo. Eles levam em consideração os nove grandes sistemas (Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), responsáveis por mais de 35% da frota nacional e representativos do cenário brasileiro, segundo os especialistas.

A série “Capitais no Radar”, que apresentou o Índice Folha de Mobilidade Urbana, mostrou em junho que ônibus velhos afetam o dia a dia das pessoas em diversas cidades brasileiras. Em São Luís (MA), por exemplo, alternativos tomaram conta da demanda diante do caos no sistema municipal. Já em Aracaju (SE) chamou a atenção o sucateamento da frota e o aperto ao qual são submetidos os passageiros, estimulando a busca pelo transporte individual, para quem pode.

“O que se tem é o serviço de transporte público, insumos e operação, adequando-se ao nível de receita obtida por meio de tarifas públicas, que é menor ano após ano”, diz a análise contida no anuário. “Romper com o modelo de financiamento em vigor e adotar uma alternativa com maior participação de orçamentos públicos e também de subsídios que busquem recursos de outros setores é fundamental para reverter esse quadro de envelhecimento da frota”, sugere a publicação.

De forma geral, a NTU já trabalha com a possibilidade de um encolhimento estrutural do setor, ou seja, para sempre. Os representantes das empresas estimam que dificilmente a perda de passageiros ocorrida durante a pandemia será plenamente revertida nos próximos anos.

A percepção dos empresários, a partir dos dados do anuário, é de uma estabilização da demanda, que deve permanecer em cerca de 70% do total de usuários transportados no pré-pandemia, em 2019. Em 2019, eram realizadas 33,2 milhões de viagens por passageiros pagantes ao dia no país. Caiu para 22,4 milhões em 2021.

Menos passageiros e a consequente queda na arrecadação são apontados pelas empresas como alguns motivos para tantos problemas financeiros.

Segundo a NTU, as dificuldades de caixa foram responsáveis por 397 paralisações temporárias desde março de 2020, afetando 108 sistemas de transporte público do país. Praticamente uma greve ou protesto a cada dois dias, durante o período de pandemia.

Na série “Capitais no Radar”, a reportagem contou histórias de passageiros que chegam a organizar a distribuição de cestas básicas para motoristas e cobradores que tentam sobreviver por meses com salários atrasados.

A NTU aponta que os sistemas organizados de transporte público por ônibus urbano, que abrangem 2.703 municípios, tiveram uma perda acumulada de R$ 27,8 bilhões do início da pandemia até abril deste ano.

Diante da crise do setor, 49 empresas e seis consórcios suspenderam as atividades ou deixaram de operar. Outras 13 empresas e três consórcios entraram com pedido de recuperação judicial.

Em meio à quebradeira do setor, foram registradas pela NTU iniciativas de aporte de recursos em 125 sistemas que atendem a 243 municípios,

Por William Cardoso, da Folhapress
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