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Detalhes do projeto do BRT do ABC serão apresentados em setembro a prefeitos

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

O projeto de um sistema de ônibus rápidos e de maior capacidade para o ABC (BRT) no lugar do monotrilho da linha 18 vai ser apresentado aos prefeitos da região neste mês de setembro.

A garantia é do Secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em resposta ao Diário do Transporte após cerimônia de entrega da estação Jardim Planalto, da linha 15 – Prata do monotrilho.

O detalhamento das obras e do projeto deveria ter sido apresentado no início de agosto, mas segundo Baldy, a viagem da comitiva do Governo do Estado para a China, em busca de investimentos, inclusive da área de transportes, fez com que a agenda fosse alterada.

Também em resposta ao Diário do Transporte, na entrevista coletiva, o governador João Doria voltou a defender o BRT como melhor opção que o monotrilho para os 15,7 km entre São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a estação Tamanduateí, na zona Sudeste da capital paulista.

Para Doria, a vantagem é que o BRT será cerca de dez vezes mais barato, transportando a mesma quantidade de pessoas com velocidade semelhante.

A Linha 18-Bronze foi projetada inicialmente para ser um sistema de monotrilho, que deveria estar pronto entre o final de 2015 e o início de 2016. O projeto chegou ao quinto aditivo e ainda não há definição sobre o início das obras e a assinatura do sexto.

O maior obstáculo é o financiamento das desapropriações para a implantação dos elevados para os trens com pneus e as estações. Nas contas do Governo do Estado de São Paulo, estas desapropriações devem custar aos cofres públicos em torno de R$ 600 milhões.

Em 2014, o monotrilho da linha 18-Bronze tinha uma previsão de consumir R$ 4,69 bilhões (R$ 4.699.274.000,00) para ficar pronto. O valor, de acordo com a atualização do orçamento pelo Governo do Estado, pulou para R$ 5,74 bilhões (R$ 5.741.542.942,61), elevação de 22,18%.

Os dados são da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos e foram obtidos pela reportagem do Diário do Transporte por meio de Lei de Acesso à Informação no início do ano.

Isso significa que cada quilômetro do monotrilho do ABC custaria, se saísse hoje do papel, R$ 365,7 milhões (R$ 365.703.372,14) – sem as correções entre janeiro e junho.

A demanda projetada pelo Governo do Estado para o monotrilho com toda a extensão concluída é de em torno de 340 mil passageiros por dia.

No dia 8 de abril, durante inauguração da estação Campo Belo da Linha 5 Lilás do Metrô, o governador João Doria e secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, disseram que o modelo proposto para a linha 18 seria mudado. Doria também afirmou na ocasião que o modelo pensado para a linha “foi um erro”

 “Importante registrar que nós vamos modificar esse formato. Houve um erro, a nosso ver, do governo que nos antecedeu, mas ao invés de ficar aqui apenas culpando o passado, vamos tratar de encontrar soluções para o presente e o futuro. Nós teremos um outro formato que não vai exigir 600 milhões de reais de pagamento de indenizações por desapropriações, até porque isso é inviável, nós não temos recursos no orçamento para essa finalidade. Então esse planejamento que o secretário Baldy tem conduzido será apresentado em breve, para que a nova solução a ser apresentada ela seja conclusiva, e não uma opção inviável e que gere apenas expectativas e não fatos reais e concretos”, concluiu Doria na oportunidade, sem, no entanto, falar em troca de modal.

No dia 25 de fevereiro, o presidente do Consórcio VemABC – Vidas em Movimento, Maciel Paiva, que ganhou a licitação para o monotrilho, disse que já foram gastos R$ 5 milhões pelas empresas, antes mesmo do início da vigência do contrato da PPP – Parceria Público Privada de construção e operação do modal, para adiantar ações como levantamento das áreas a serem desapropriadas e os procedimentos necessários para posteriormente obter a licença ambiental.

O Consórcio não descarta ir à Justiça contra o Governo do Estado se houver mudança de modal.

O cronograma de licitação do monotrilho foi o seguinte, de acordo com o Governo do Estado e apresentação do VemABC:
- Abertura dos envelopes: 03 de julho de 2014.
– Assinatura do Contrato com o VemABC: 22 de agosto de 2014
– 1º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 22 de agosto de 2015; válido até 22 de fevereiro de 2016
– 2º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 29 de agosto de 2016; válido até 22 de novembro de 2016
– 3º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 24 de novembro de 2016; válido até 22 de maio de 2017
– 4º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): 18 de julho 2017; válido até 22 de novembro de 2017
– 5º Aditivo Contratual (prorrogação da etapa preliminar): novembro de 2017; válido até 22 de novembro de 2018

O Consórcio VemABC tem a seguinte estrutura acionária: 55% Primav Construções e Comércio S/A (sendo que o grupo italiano Gavio tem 69% e o Grupo CR Almeida responde por 31%), 22% da Construtora Cowan S.A., 22% do Grupo Encalso Damha e 1% do Grupo Roggio, argentino.

No dia 03 de abril de 2019, o Governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, juntamente com prefeitos do ABC anunciaram a substituição do monotrilho por um BRT (sistema de ônibus rápidos) que, de acordo com estudos que a gestão diz ter realizado, tem eficiência, capacidade e velocidade semelhantes, mas custando 10 vezes menos. Na apresentação, o secretário Baldy estimou que o BRT terá preço de R$ 680 milhões para enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.

A capacidade inicial do BRT seria de 150 mil passageiros sendo ampliada para 340 mil.

No dia 03 de julho de 2019, o governador de São Paulo, João Doria, e o secretário de Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, anunciaram de forma oficial a substituição de monotrilho por BRT. O anúncio ocorreu no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Estiveram presentes os prefeitos de Santo André, Paulo Serra; São Bernardo do Campo, Orlando Morando; e São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior.

Baldy estimou na ocasião preço de R$ 680 milhões para implantação do BRT enquanto monotrilho seria de quase R$ 6 bilhões. O prazo para conclusão do BRT será de 18 meses.  “O atendimento da demanda é mais que suficiente pelo BRT”, disse o secretário. “O tempo de viagem do BRT vai ser o mesmo que o monotrilho”, completou.

A justificativa informada por Baldy para a escolha do modal é que o monotrilho não é flexível para atender a demanda, que varia com o tempo. O projeto de BRT ligando o ABC à capital paulista prevê ônibus elétricos na operação.

Após o anúncio, o vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que o Governo do Estado vai buscar uma rescisão amigável com o Consórcio VemABC. O consórcio do monotrilho havia informado que se houvesse mudança de modal iria cobrar R$ 50 milhões do governo.

Em 13 de agosto de 2019, o CDPED Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização e o CGPP – Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas aprovaram a extinção do contrato da linha 18-Bronze do ABC, prevista inicialmente para ser um sistema de monotrilho, trens leves com pneus que trafegam em elevados de concreto. No lugar, deve ser implantado um BRT – Bus Rapid Transit, sistema com maior capacidade e velocidade que um corredor comum de ônibus, tendo estações em vez de pontos e áreas de ultrapassagens entre os coletivos. A ata da reunião foi publicada em 24 de agosto de 2019.

Na reunião, o Secretário Executivo de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, disse que o fato de os DUPs – Decretos de Utilidade Pública dos imóveis que seriam desapropriados para o monotrilho terem vencido não possibilitou a conclusão da etapa preliminar do contrato de concessão patrocinada. Desta forma, segundo o entendimento, não foi realizada a “Declaração de Início do Prazo de Vigência da Concessão”, que era de 25 anos.

Na prática, o que o secretário explicou é que o contrato com o Consórcio VemABC não estava ainda em vigor, facilitando assim sua extinção.

O elevado custo das desapropriações para a implantação das vigas dos elevados e das estações foi um dos motivos alegados para a gestão Doria mudar de ideia quanto ao meio de transporte escolhido para a linha 18. Seriam necessários em torno de R$ 600 milhões para indenizar os donos dos imóveis e preparar as áreas. O valor corresponde a mais de 10% de toda a obra, que custaria, em valores não corrigidos, R$ 5,74 bilhões para um trecho de 15,7 km entre São Bernardo do Campo e a estação Tamanduateí, na capital paulista. O projeto inicial previa uma demanda de até 340 mil passageiros por dia útil.

Segundo a ata, o secretário Paulo Galli ainda disse que havia problemas técnicos quanto às desapropriações. Com revisões do traçado do monotrilho em relação ao projeto original, algumas áreas consideradas de utilidade pública se tornaram desnecessárias, sendo necessários outros terrenos, iniciando novos processos de DUP.

Uma das mudanças de traçado foi na avenida Brigadeiro Faria Lima, no centro de São Bernardo do Campo. No lado da via onde foram planejadas as pilastras do elevado, foram descobertas galerias de águas de chuva. Assim foi necessário mudar de lado, o que implicaria na desapropriação e destruição de outros imóveis.

Situação semelhante, com a descoberta de galerias ocorreu com o monotrilho da linha 15-Prata, da zona Leste de São Paulo, na Avenida Ragueb Chohfi.  As obras foram atrasadas por causa de necessidades de alterações em relação ao projeto original.

A ata diz ainda que os municípios por onde passariam os trens de menor porte não tinham dado respostas sobre a liberação de novas áreas para desapropriação.

Diante de todos estes problemas, o monotrilho, que deveria ficar pronto entre 2015 e 2016, poderia ficar ainda mais caro e demorado.

A procuradora geral adjunta do Estado, Cristina Margarete Wagner Mastobuono, explicou que diante de todo este cenário, não há perspectiva da execução da Etapa Preliminar, sendo assim, é “recomendável encerrar a contratação, pela não existência das condições necessárias à sua continuidade.”

Todos concordaram na reunião.

Informações: ABC do ABC


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Câmara Municipal de Curitiba aprova empréstimos de R$ 420 milhões para obras de mobilidade urbana

Nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba autorizaram a Prefeitura de Curitiba a tomar dois empréstimos, no valor total de R$ 420 milhões, para obras de mobilidade urbana.

O maior deles é com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, de R$ 405 milhões, enquanto o outro é com a Caixa Econômica Federal, de R$ 15 milhões. Ambos tramitavam em regime de urgência, solicitado pelo Executivo, e foram aprovados com unanimidade – com 31 e 30 votos favoráveis, respectivamente.

A maior parte dos recursos serão obtidos via operação de crédito com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, do qual o Executivo espera receber US$ 106.788.596 para a requalificação da Linha Direta Inter 2 – valor que, conforme a cotação de R$ 3,80 por dólar, corresponde a R$ 405.796.664,80 (005.00138.2019).

A autorização da Câmara Municipal de Curitiba é a etapa preliminar da negociação que, quando confirmada com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, precisará de avais do Ministério da Economia e da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado – conforme o rito para empréstimos internacionais.

O empréstimo será destinado à requalificação da linha Inter 2, que conecta os cinco eixos estruturais (corredores de transporte com canaletas exclusivas) da capital paranaense, por meio de seis terminais e 13 estações-tubo, sem passar pelo Centro.

Ela foi implantada em 1992, com uma velocidade média operacional de 32 km/h, hoje em 22 km/h. Os recursos financiarão uma série de obras viárias, com as quais a Prefeitura de Curitiba estima elevar de 91 mil para 118 mil o número de passageiros por dia na linha.

O detalhamento das intervenções previstas foi apresentado em plenário pela vereadora Professora Josete, cuja participação incentivou comentários de mais oito parlamentares. “Temos que estar atentos, pois grandes obras exigem um acompanhamento muito próximo da gente. O caso da Linha Verde é um exemplo disto, pois está em obras faz vários anos, com diversos problemas com as empreiteiras”, justificou ela.

“O projeto prevê estações climatizadas, prontas para receber veículos movidos a energia elétrica. Vai abranger a requalificação da mobilidade urbana de terminais, de 70 quilômetros de vias e mais 30 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus, além de viadutos e uma ponte importante”, confirmou Pier Petruzziello. Tico Kuzma desejou que as mudanças possam atrair os passageiros de volta para o sistema público de transporte.

Entrando no debate, Dalton Borba frisou que não havia resistência da oposição ao projeto. E, já que há capacidade de endividamento da Prefeitura de Curitiba, cobrou projetos desse porte também para a periferia de Curitiba. “O tema deve ser estudado para ultrapassar os limites do utilitarismo, pois a população que fixa residência na periferia precisa de transporte mais moderno e eficiente”, observou.

Caixa Econômica Federal
Com a Caixa Econômica Federal, num rito mais simples para a contratação, a Prefeitura de Curitiba pretende firmar operação de crédito de até R$ 15 milhões, por meio do programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana Grupo 2, do governo federal (005.00139.2019).

O recurso seria usado na elaboração de diversos projetos executivos para futuras obras, como a construção do novo Terminal Capão da Imbuia, de estações-tubo na Linha Verde e obras no eixo da Conectora 3.

“Houve uma reunião no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, com os moradores que viriam a ser impactados pela expansão do Terminal Capão do Imbuia”, alertou Serginho do Posto, que tem acompanhado o debate entre a comunidade e o Executivo.

“É uma preocupação, por serem 22 residências na área”, disse. De acordo com ele, há alerta nas indicações fiscais dos imóveis sobre essa possibilidade e desde 2017 a Prefeitura de Curitiba autorizou obras nos lotes.

Informações: CBN

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Passageiros de Votorantim terão 35 novos locais de acesso para utilizar o sistema BRT durante as viagens de ônibus em Sorocaba

Uma mobilidade urbana eficiente é fundamental na rotina de uma cidade e em Sorocaba não será diferente. Para embarcar nos veículos do sistema BRT (Bus Rapid Transit), o passageiro que vem de Votorantim e região terá a comodidade de escolher qual dos 35 acessos será melhor para o seu deslocamento em Sorocaba. Serão três terminais, quatro estações de integração e 28 estações preferenciais, totalizando 35 novos locais de embarque. Para diferenciar esses três tipos de acesso será bem simples.

Os terminais são estruturas mais robustas que permitirão a integração de diferentes linhas que compõem a rede de transporte do município. As linhas serão provenientes das vias expressas BRT, dos corredores estruturais (já existentes) e das linhas alimentadoras que chegarão dos bairros. Esses terminais terão plataformas de embarque, cobertura de estrutura metálica, piso de pavimento rígido e um prédio administrativo e operacional responsável pela gestão do fluxo de veículos e pessoas. Os passageiros terão central de atendimento para informações, sanitários, wifi, carregadores de aparelhos eletrônicos e a segurança de estarem em um ambiente seguro com central de monitoramento 24 horas.

Além dos Terminais Santo Antônio e São Paulo, já em pleno funcionamento, a cidade ganhará os terminais Vitória Régia, no corredor Itavuvu, o São Bento, no corredor Ipanema, e o Nova Manchester, no corredor Oeste. 

As estações de integração são aparelhos urbanos menores, em comparação com os terminais, e que permitem que o passageiro faça sua transferência de linha, através de uma viagem continuada utilizando um ou mais ônibus desde o local de partida até o ponto final, com uma única tarifa e sem pagar nada a mais por isso, dentro do período de tempo de integração.

As estações preferenciais têm como característica o acesso direto ao BRT. Se o passageiro estiver no corredor Itavuvu, por exemplo, ele poderá pegar o ônibus em um dos 12 pontos de parada.  Já no corredor Ipanema serão 10 pontos e no corredor Oeste, 10 pontos. Esse fluxo dará mais comodidade e rapidez à rotina das pessoas durante as viagens.

Para Rodrigo Pasquali Fabbri Martins, Gerente da Concessionária BRT Sorocaba, o projeto BRT foi estruturado visando agilidade, conforto e segurança para todos. “A eficiência do sistema é pensada especialmente em atender as necessidades dos usuários e queremos que os sorocabanos adotem o transporte público como meio para transitar na cidade. A quantidade e conforto dos acessos facilitará a chegada aos terminais, com isso, acreditamos que o fluxo aumentará consideravelmente conforme as pessoas forem conhecendo a nova rede. Para quem passa na Av. Itavuvu já é possível ver a construção das estruturas de concreto das futuras estações”, explica.

Responsabilidade ambiental

Toda operação nos terminais, estações e garagem terá a energia fotovoltaica como fonte alimentadora, ou seja, um sistema com energia limpa que é abastecido pela irradiação solar e irá gerar energia elétrica. Esse é um recurso renovável e inesgotável que contribui não somente para o funcionamento do BRT, mas também para o meio ambiente.

Projeto BRT Sorocaba

O BRT é um sistema de mobilidade urbana moderno que oferecerá conforto, segurança e eficiência, tornando os deslocamentos mais rápidos do que os atuais. Seus principais diferenciais são:

Rapidez na viagem: deslocamento por corredores e faixas exclusivas.
Economia e embarque rápido: tarifa paga na entrada das estações.
Conforto: veículos com ar-condicionado, wi-fi gratuito e câmeras de segurança.
Acessibilidade e segurança: estações no canteiro central sinalizadas e protegidas.
Mobilidade: interligação com as linhas de ônibus.
Previsibilidade: viagens monitoradas e informações de espera e de deslocamento fornecidas em tempo real por monitores nas estações, possibilitando que as pessoas se planejem melhor.

Informações: OS2 Comunicação


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No Recife, Ônibus pega fogo e assusta passageiros em Olinda

Ônibus que fazia a linha Pau Amarelo, da empresa Cidade Alta, pegou fogo na Avenida José Augusto Moreira, em Casa Caiada, Olinda, por volta das 10h deste domingo (25). O coletivo estava com cerca de 50 passageiros, mas ninguém ficou ferido. As chamas foram tão intensas que também destruíram uma parada de ônibus, em frente à uma farmácia. Uma faixa da via foi interditada para retirada do ônibus e o trânsito no local ficou complicado.

O motorista do ônibus disse ao Corpo de Bombeiros (CB) que o incêndio começou no motor do veículo e que ao perceber um aquecimento no local parou o coletivo e tentou conter o princípio de incêndio com três extintores. Não obtendo sucesso, acionou o CB para controlar a situação. Uma viatura da corporação foi enviada ao local, que extinguiu o fogo antes que ele atingisse lojas das proximidades.

A estudante de arqueologia Jeane Alves, 50 anos, foi surpreendida com a fumaça entrando em seu apartamento. Ela disse ainda que também ouviu explosões. "Ficamos todos assustados, mas quando cheguei na janela já me deparei com o ônibus pegando fogo", disse. Ainda não se sabe o que provocou o incêndio.

O professor Reinaldo Xavier também estava em casa quando tudo aconteceu. Ele disse que cobradores de outros coletivos pararam para ajudar a apagar as chamas, mas não conseguiram. "Foi tudo muito rápido. Sorte que as pessoas desceram logo do ônibus. Fiquei com medo que o tanque de combustível explodisse", comentou. O veículo ficou totalmente destruído.

Informações: Folha de Pernambuco


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Em Piracicaba, Começam as obras para reconstrução do novo Terminal Piracicamirim

A Prefeitura de Piracicaba (SP) iniciou, nesta terça-feira (27), as obras de reconstrução do novo Terminal de Ônibus Piracicamirim. O prazo para conclusão é de 12 meses e, neste período, os usuários terão à disposição uma estrutura coberta que funcionará como um terminal provisório atrás de onde serão realizadas as obras.

De acordo com a prefeitura, o investimento será de R$ 5.329.391,21, o que representa uma economia de 23,84% do valor previsto, que era R$ 6.997.779,12.

Segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran), o novo terminal seguirá os padrões do Terminal Vila Sônia e do Terminal Pauliceia. A pasta afirmou que a rotina dos usuários do Piracicamirim não será afetada durante as obras.

O projeto do terminal prevê ampliação de 10 para 12 vagas para ônibus. A plataforma terá 1.347 metros quadrados e área coberta de 2.513 m². Serão instaladas tela anti-pássaro, iluminação LED e pista de rolagem em concreto.

Há, ainda, previsão de construção de sala para Guarda Civil Municipal, bicicletário, reservatório de água com capacidade de 36 mil litros, bilheterias, a área de convívio para motoristas, vestiários masculinos e femininos acessíveis, banheiro para família e para ostomizados.

Reclamações e atraso
O Piracicamirim tinha estrutura defasada e foi alvo constante de reclamações dos usuários do transporte, já que a chuva invadia com facilidade os locais em que as pessoas ficavam abrigadas. Por isso, o terminal precisará ser demolido e reconstruído.

A prefeitura anunciou a abertura da licitação para reconstruir o Terminal Piracicamirim em 11 de janeiro, quatro meses depois do prazo previsto, que era setembro de 2018. O Executivo chegou a atualizar a data para novembro, mas também não conseguiu cumprir.

Em 3 de agosto de 2018, o G1 mostrou que a chuva que atingiu a cidade causou transtornos para os passageiros que usam o terminal. As várias goteiras faziam com que os usuários tentassem se abrigar juntos. Em pouco tempo, formaram-se poças no chão do local.

A situação foi semelhante em 10 de outubro daquele ano. O mesmo temporal que alagou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Sônia e derrubou o muro de uma escola causou problemas no terminal. As calhas não suportaram o volume de água.

Em 25 de outubro do ano passado, novamente os usuários sofreram com o terminal. Na época, a licitação estava atrasada e a prefeitura disse que ela sairia em novembro. Segundo a administração, foi necessário renegociar a compra de um terreno ao lado do terminal, o que empacou o processo.

Informações: G1 Piracicaba


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Rodoviária de Foz do Iguaçu obtém quatro estrelas em avaliações no Google

Uma pesquisa no Google é quase sempre a primeira e a última parada para quem está procurando produtos e serviços. O site de pesquisas traz informações, detalhes de contato, localização no mapa e também serve como indicador da qualidade ao mostrar se os clientes estão satisfeitos com os estabelecimentos. A Rodoviária Internacional de Foz do Iguaçu tem recebido avaliações positivas dos usuários. Mais de seis mil pessoas já registraram comentários e numa escala de 1 a 5 estrelas, onde 1 é “ruim” e 5 é “excelente”, a Rodoviária de Foz alcançou a média de satisfação de 4 estrelas.   

Em comparação com rodoviárias de outras cidades brasileiras, o índice obtido por Foz do Iguaçu é maior do que em Gramado (3,4), Florianópolis (3,3), Rio de Janeiro (3,6), Curitiba (3,7) e Cascavel (3,80). “O Google serve de referências e a nota quatro nos motiva a melhorar cada vez mais”, considera o engenheiro Renato Pena Camargo, diretor da Tarobá Construções, empresa gestora do terminal.   


Avaliações

Com uma rápida busca no Google, pela Rodoviária de Foz do Iguaçu estão vários comentários de pessoas que estiveram no local e destacaram os bons espaços para espera, lanches e cafezinho até o ônibus sair; a variedade do comércio e serviços como caixa eletrônico, farmácia, lanchonete, lojinhas, wifi grátis e os banheiros limpos. As condições de segurança, estrutura de apoio ao passageiro e disponibilidade de assentos na sala de embarque são reconhecidas pelos usuários. “Isso não é uma Rodoviária, é um aeroporto disfarçado. Amei estar aqui e super recomendo. Um lugar extremamente organizado comparado às rodoviárias que conheço pelo Brasil”, elogiou Alais Paixão. Na opinião de Jeremias Cavalcanti, “o terminal rodoviário é bastante acolhedor e super limpo”.

Desde 2016, o local é administrado pela Tarobá Construções. Nesse período, a rodoviária vem passando por transformações e melhorias. Entre elas estão banheiros equipados com cabines para o viajante que quiser tomar banho. Para utilizar o banheiro é cobrada a taxa de R$ 1 que visa evitar a depredação, vandalismo e serve também como prevenção a ilícitos. Crianças, idosos e Pessoas com Deficiência (PCD’s) estão isentos do pagamento. O terminal também dispõe de banheiro gratuito, próximo à Administração. “Nos anos anteriores, as pessoas entravam para roubar torneiras, fechaduras e até mesmo para esconder mercadorias, drogas e armas, felizmente hoje o momento é outro”, afirma Renato.

Os espaços comerciais são diversificados. Os viajantes encontram de barbearia, casa de câmbio até lojas de artigos para viagens. A mais recente novidade é a locadora de automóveis inaugurada este mês, ampliando a oferta de produtos e serviços ao público.

Informações: Portal da Cidade

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Em SP, Bicicletário do Terminal Pq. Dom Pedro ll terá controle de acesso

Com o intuito de melhorar o atendimento e a segurança dos passageiros que utilizam o bicicletário do Terminal Pq. Dom Pedro ll, a partir desta segunda-feira, 26 de agosto, contará com o sistema de controle de acesso. O local conta com 148 vagas e para utilizar o serviço é necessário realizar um cadastro. 

O bicicletário funcionará 24 horas por dia, mesmo horário de operação do Terminal Parque Dom Pedro ll. O endereço é Av. do Exterior, s/nº - Sé.

Cadastro

Para deixar a bicicleta em um dos bicicletários é necessário fazer um cadastro, informar nome completo, telefone, endereço e e-mail, apresentar um documento com foto e levar cadeado próprio.

As bicicletas são alocadas e retiradas apenas pelo controlador de acesso, sendo que terceiros não têm acesso ao local. Quando chegar, o ciclista receberá dois cartões de identificação: um que ele leva e outro que fica com a bicicleta pelo tempo em que estiver no terminal. Na hora da retirada, basta apresentar seu cartão e um documento com foto.

Por questões de segurança e falta de espaço para essa finalidade, mochilas e baús não poderão ser guardados no bicicletário.

Capacidade

Além do Terminal Pq. Dom Pedro ll, a medida já foi implantada em outros dez terminais, contabilizando 973 vagas ao todo, distribuídas da seguinte forma: 

Amaral Gurgel - 41 
Tiradentes - 148 
Campo Limpo - 64 
Sacomã - 146 
Pinheiros  - 34
Princesa Isabel - 66 
Lapa - 74
Pirituba - 156
Guarapiranga - 24
João Dias - 72
Parque Dom Pedro ll - 148

Informações: SPTrans


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Prefeitura de Porto Alegre anuncia GPS em 100% da frota

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Por volta das 11h desta quinta-feira (15), o repórter abriu o aplicativo TRI Porto Alegre e selecionou a "função GPS". Estava em uma parada da Avenida Ipiranga, no bairro Praia de Belas, bem perto da Redação do Diário Gaúcho e de GaúchaZH. No celular, a indicação era de que um ônibus da linha T1D (Transversal 1/Direta), da Carris, passaria por ali em dois minutos. Exatamente às 11h2min o coletivo chegou. 

Esse encontro pontual entre passageiro e ônibus é fruto da implantação de GPS em 100% dos ônibus de Porto Alegre, anunciada oficialmente pela prefeitura e as empresas de ônibus na manhã de terça-feira. E, diferentemente do lançamento desta tecnologia — que deveria ter acontecido em dezembro do ano passado, conforme decreto do Executivo — o horário indicado no aplicativo não vem com atraso.

O passeio da reportagem pela Capital serviu para testar não só o tempo estimado para chegada dos ônibus, mas outras funcionalidades do sistema. Conforme o prometido na apresentação do aplicativo, é possível planejar o destino da viagem, salvar linhas e paradas de sua preferência, receber alertas para desembarque, além de procurar a melhor rota para um destino desejado. Destas opções, algumas apresentaram problemas durante o teste do DG. 

Alerta para descer
Depois de seguir na linha T1D até a Terceira Perimetral, a reportagem desembarcou e tentou traçar um caminho para o Centro Histórico. O aplicativo emitiu um alerta de erro: "sem rota". O mesmo se repetiu na tentativa de introduzir como destino o aeroporto da Capital. Nem personalizando a rota e aumentando a distância máxima de caminhada entre o desembarque e o destino escolhido o problema foi revertido. 

Então, como a função "traçar rota" não estava disponível, o DG resolveu embarcar no próximo ônibus que passasse pelo local e seguir em direção à Avenida Protásio Alves. Pelo o app, o coletivo seria da linha T11A (Transversal 11A), da Carris, que também chegou na hora certa. O sistema não detecta que o passageiro embarcou no ônibus, mas ao selecionar o veículo — já que o app mostra até o prefixo do carro que se aproxima — é possível selecionar uma parada de destino. Assim, ao se aproximar do ponto, um alerta avisa que é hora de desembarcar. Mas o passageiro deve ficar atento, pois a notificação é emitida menos de 100 metros distante do destino, podendo não haver tempo suficiente para solicitar a parada.

No horário exato
Da Protásio Alves, o DG seguiu em direção ao Centro a bordo da linha 490 (Morro Santana), operada pelo consórcio Via Leste. Quando a viagem é concluída, uma tela onde é possível avaliar como foi a viagem aparece. As funcionalidades do sistema apresentam pequenas incorreções quando os ônibus estão muito próximos de seus terminais. O aplicativo parece "não entender" se a viagem está finalizando ou iniciando. Porém, logo que o carro arranca, a previsão se ajusta nas paradas seguintes. Além da linha e do prefixo, o sistema ainda informa se o ônibus é acessível e se possui ar-condicionado.

Na região central, o DG ainda verificou a pontualidade de uma última previsão de chegada de linha. O CittaMobi, plataforma para qual o app do TRI redireciona o usuário, indicava a chegada do veículo de prefixo 4502, da linha 494 (Rubem Berta), do consórcio Via Leste, às 12h23min. Foi o horário exato em que o veículo chegou ao terminal.

"Traçar rotas ainda está em desenvolvimento"
A funcionalidade que apresentou o maior problema durante o teste do DG ainda está em desenvolvimento, segundo Guilherme Rocha Bittencourt, engenheiro e coordenador do projeto GPS nos ônibus. Conforme Guilherme, o chamado roteirizador está passando por ajustes e será aperfeiçoado:

Outro ponto do aplicativo é a função de mapa, que mostra onde o ônibus está. Entretanto, Guilherme ressalta que essa localização é atualizada a cada parada e não acompanha o movimento real do veículo. Ou seja, para saber quando embarcar, o usuário deve usar como base a previsão de chegada e não a localização no mapa.

— O mapa é ilustrativo, para mostrar o trajeto do ônibus e qual a última parada que ele passou — explica Guilherme. 

O engenheiro informa que os dados enviados pelos usuários ao final de cada viagem são compilados em um banco de dados compartilhado pelas empresas e pela prefeitura. Além disso, os canais de contato oficiais seguem valendo e com atendentes treinados para esclarecer dúvidas sobre o app.

Esclareça suas dúvidas
Críticas, elogios ou sugestões ao aplicativo podem ser enviadas para os telefones 156, da prefeitura e 118, da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 
Na ATP, o contato é pelo 3027-9900 ou o e-mail comunicacao@atppoa.com.br. 
Também é possível buscar mais informações pelo site www.tripoa.net.br/gps.

Informações: Gaúcha ZH


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