Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

No Recife, Artistas alertam para necessidade de manter limpas as estações de metrô

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Desde julho deste ano, a ação ‘Metrô Sem Lixo, Abrace Esta Ideia’, lançada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), recolheu 8,8 toneladas de material dos trilhos do sistema no Grande Recife. Nesta segunda-feira (5), para incentivar os passageiros a manter as estações limpas, a companhia deflagrou mais uma etapa da iniciativa, marcada por performances teatrais.

Desde as 5h , artistas do grupo Avalanche de Missões Urbanas Underground começaram a fazer performances na Estação Central do Metrô do Recife, no bairro de São José. Diariamente, passam pelo local 110 mil pessoas.

Usando fantasias, eles alertaram os passageiros para a necessidade de manter as estações limpas. Também exibiram cartazes para lembrar que o comércio ambulante nas áreas de de embarque e desembarque é crime.
“Gastamos R$ 8 milhões por ano com a limpeza das estações do metrô”, afirmou o assessor de comunicação da CBTU, Salvino Gomes.

Ele destacou que jogar lixo nas estações do metrô pode representar risco para o sistema, além de prejudicar as pessoas que precisam do serviço. “Garrafas plásticas acumulam água e podem facilitar  a reprodução dos Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika. Comida atrai roedores, que danificam cabos e fios, comprometendo a sinalização eletrônica e a segurança”, declarou.

Durante as performances, os artistas chamaram a atenção dos passageiros. Eles correram atrás das pessoas e mostraram que é preciso jogar o lixo no lugar certo. “Quem acerta, ganha um pirulito e um fôlder, que mostra a importância da limpeza das estações”, acrescentou Gomes.

Informações: G1 PE
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Fazer São Paulo andar ainda é desafio eleitoral

Ainda é madrugada quando toca o despertador de Josué Martiniano dos Santos. Às 3 horas, o dia não clareou e o silêncio lembra o encarregado de manutenção de 59 anos que ainda é hora de descansar. Mas para quem precisa enfrentar quatro conduções até o trabalho, em um percurso superior a 40 quilômetros, dormir é luxo. “O primeiro ônibus que pego, às 4 horas, já está lotado. Se resolver ficar mais tempo na cama, não chego na Barra Funda na hora certa”, diz o morador de Parelheiros, no extremo sul.

A região é uma das piores no quesito mobilidade. Faltam opções de linhas de ônibus e de trem para atender os trabalhadores que cruzam a capital no sentido centro. Santos faz uma ginástica diária por 6 horas para chegar ao trabalho e voltar: são dois ônibus e dois trens na ida e o mesmo tormento no retorno. “De tarde é ainda pior. Tem dia que fico de 40 a 50 minutos na fila para conseguir entrar no ônibus no Terminal Grajaú.”

Ampliar a oferta de linhas nos terminais mais procurados e, principalmente, aumentar o número de ônibus é o que mais pedem os usuários. Quem depende do sistema quer, sim, mais corredores e faixas exclusivas, como prometem os candidatos, mas a prioridade é poder embarcar mais rápido e enfrentar a viagem sentado.

Na planilha da Prefeitura, porém, não parece faltar ônibus. Os números oficiais mostram que há 14.736 veículos rodando pela cidade. Juntos, eles realizam uma média diária de 9,8 milhões de viagens. Mas nenhuma linha opera de forma expressa ou semiexpressa, como defende o urbanista e consultor de trânsito Flamínio Fishman.

“A Prefeitura, por meio do Bilhete Único, sabe quais são os deslocamentos mais realizados. Sabe, por exemplo, que muita gente sai da região de Santo Amaro de manhã com destino ao centro. Poderia oferecer uma linha direta para tornar a rota mais ágil. Ou então criar só duas ou três paradas”, diz.

A babá Marcia Souza, de 47 anos, usa o corredor da Avenida Santo Amaro para chegar ao emprego, na Vila Mariana, também na zona sul, e aprova. “A viagem vai bem mais rápida quando tem corredor, o problema é que são poucos.” Hoje são 137,6 quilômetros em corredores à esquerda e outros 513,3 km em faixas exclusivas à direita – São Paulo tem 17 mil km de vias.

Quem anda de carro teve de se acostumar às faixas. A gestão Fernando Haddad (PT) implementou 423,3 km dessas vias. Passada a resistência inicial, a política foi assimilada pela população, o que não ocorreu com a redução das velocidades nas Marginais nem com a ampliação do número de radares. Pesquisa da Rede Nossa São Paulo mostra que 53% dos paulistanos desaprovam a ação.

“Por que só se pode andar a 50 km/h numa via expressa, em pleno sábado ou domingo? Não concordo. Acho que isso atrapalha, não ajuda”, diz a atendente Alessandra Gonçalves, de 29 anos. Segundo a Prefeitura, a redução da velocidade fez cair o número de vítimas no trânsito e os congestionamentos.

Queixa

Para o taxista Paulo Sérgio Bezerra, de 35 anos, o discurso oficial não se sustenta. “O trânsito continua péssimo. Levo mais de uma hora para ir do Limão, na zona norte, para o Alto de Pinheiros, na zona oeste, em horário de pico. Sem trânsito, é um trajeto de 15 minutos”, diz. Bezerra reclama ainda da regulamentação do Über.

Há também quem ainda não entenda o investimento pesado em ciclovias, uma vez que três em cada quatro paulistanos dizem nunca andar de bicicleta. Hoje, a malha cicloviária tem 438,7 km – três vezes mais do que todos os corredores de ônibus juntos. Pesquisas, no entanto, mostram que a política fez dobrar o número de ciclistas na cidade. Hoje, são 261 mil.

Já os pedestres são os menos citados nos horários eleitorais dos candidatos. Para o carteiro Alexandre de Arruda, de 36 anos, essa é uma falha das campanhas. “Só pensam em carro, táxi, ônibus. Um erro, já que pedestres somos todos nós.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Acessibilidade ainda é falha nos transportes coletivos no Rio

Às vésperas de sediar uma Paralimpíada, a partir da próxima quarta-feira, o Rio ainda está longe de merecer uma medalha de ouro em acessibilidade nos meios de transporte coletivo. Apesar dos avanços no VLT, no BRT e no metrô, passageiros com necessidades especiais ainda reclamam da dificuldade de deslocamento pela cidade, sobretudo, em ônibus convencionais e trem.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

O EXTRA acompanhou o cadeirante Romário de Souza Pinto, de 65 anos, num teste pela cidade durante dois dias. O aposentado, morador em Duque de Caxias, reprovou os ônibus comuns e o transporte ferroviário. Na quinta-feira, em sete tentativas feitas em várias linhas que circulam entre Madureira e Cascadura, ele só conseguiu completar duas viagens de coletivo.

Dois ônibus (um deles alimentador do BRT) nem sequer tinham o elevador para cadeirante. Nos outros três, o equipamento apresentou defeito. Num deles, emperrou, dificultando o fechamento da porta e obrigando todos os passageiros a descerem para esperar outro veículo.

— Achei que seria mais fácil. A cidade está despreparada para lidar com o cadeirante — reclamou.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Na viagem de trem, o desafio já começa no acesso às estações. Em Marchal Hermes, é necessário vencer duas escadarias, com cerca de 40 degraus cada, que levam até as catracas e a plataforma. Em Realengo, o cadeirante precisou ser carregado nos braços por um agente da SuperVia e dois passageiros.

Para Teresa Amaral, superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), o Rio perdeu a oportunidade dada pelos Jogos de avançar em acessibilidade:
— Os meios de transportes mais usados pela população, que são ônibus e trem, deixam muito a desejar.

Paratletas aprovam VLT
O VLT causou boa impressão nos atletas paralímpicos brasileiros, que, ao desembarcar no Rio, quarta-feira, passearam de bonde. O cadeirante Jovane Guissone, ouro em esgrima, aprovou a acessibilidade. Avaliação também positiva foi feita por Romário de Souza Pinto em relação ao metrô:
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

—Além de dotadas de rampas e elevadores, as estações têm piso tátil e os funcionários são solícitos.

No BRT, a única queixa foi do fato de o motorista não ter parado o ônibus no Terminal Fundão junto à plataforma, deixando um vão que provocava riscos de queda. O consórcio BRT lamentou a atitude do motorista e informou que não condiz com o padrão de atendimento aos cadeirantes.
Foto: Guilherme Pinto / Agência O Globo

Sobre os ônibus comuns, a Secretaria municipal de Transportes informou que 91% dos 8.610 têm elevadores, incluindo os 439 BRTs. Informou ainda que o equipamento é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações de rua. O mau funcionamento pode render multa de R$ 1.560. O Rio Ônibus disse que os consórcios trabalham para melhorar o atendimento a usuários com mobilidade reduzida.

Respostas:

SMTR
“A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) informa que, dos 8.610 ônibus urbanos, 91% possuem elevadores para cadeirantes, incluindo toda a frota do BRT, que, atualmente, é de 439 veículos, segundo dados de junho de 2016. É importante ressaltar que existem dois níveis de acessibilidade: o que se refere à parte interna dos veículos — que já é cumprido em 100% da frota — e à parte externa (elevadores), cujo percentual de atendimento é de 90%, conforme já mencionado. É importante ressaltar ainda que, a partir do ano que vem, nenhum ônibus sem acessibilidade será licenciado pelo município.

Para se ter ideia do avanço dos últimos anos no que se refere a garantir acessibilidade ao transporte público a todos, em 2012, a frota de ônibus acessíveis era de 5.505 veículos, do total de 8.678, o que representava 63%. A meta da Prefeitura do Rio é ter 100% da frota com acessibilidade também até 2017, com o avanço do processo de renovação da frota circulante e o início das operações do BRT Transbrasil.”

Rio Ônibus
“Os consórcios Intersul, Internorte, Santa Cruz e Transcarioca trabalham de forma contínua para melhorar a qualidade do atendimento aos usuários com mobilidade reduzida. Os ônibus que compõem a frota do Rio de Janeiro atendem as regras de acessibilidade no transporte de passageiros, de acordo com a determinação da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Todos os veículos são considerados adaptados, com a instalação de dispositivos que facilitam o deslocamento, como corrimãos, colunas, alças e interruptores para solicitação de paradas na altura apropriada e sinalização adequada, além de mecanismos táteis. Os bancos preferenciais também foram reposicionados para facilitar o acesso, sendo identificados com cores diferentes.

De acordo com o último levantamento, 91% da frota está equipada com elevadores hidráulicos, a fim de facilitar o embarque e o desembarque dos usuários. A adaptação de toda a frota acontecerá gradativamente com o processo de renovação, a partir da compra de veículos novos, uma vez que os coletivos fabricados antes de 2008 não possuem condições técnicas de receber os equipamentos. Para se ter noção dos investimentos feitos no sistema de transporte, até 1988, só havia sete ônibus adaptados com elevadores.

Os consórcios mantêm programas de capacitação contínuos, inclusive voltados para motoristas novos. A entidade, no entanto, reconhece falhas pontuais no sistema, que são reparadas logo após serem informadas. Para facilitar o uso, são fixados adesivos nos aparelhos para orientar os funcionários, que recebem também a recomendação de realizar testes antes do início do trabalho, a fim de identificar quaisquer problemas.”

BRT
“O BRT Rio lamenta o fato ocorrido com o passageiro, que não condiz com o padrão de atendimento exigido para o embarque de cadeirantes. Além de orientar nossos profissionais para que se coloquem à disposição das pessoas com deficiência, estamos reforçando a necessidade de atenção dos motoristas na abordagem da plataforma. Esse aspecto tem merecido todo o cuidado nos treinamentos ministrados aos novos profissionais.

O BRT Rio possui estações e veículos acessíveis. Enquanto as estações dispõem de rampas de acesso, piso tátil, catracas para pessoas com deficiência e possibilitam embarque em nível, os ônibus têm dispositivos para facilitar o embarque de cadeirantes (rampa escamoteável) e espaço para abriga-los no seu interior, além de piso antiderrapante, sinalização sonora e visual.

O BRT Rio também conta com agentes de plataforma, além de outros profissionais capacitados, que têm entre suas atribuições a ajuda a cadeirantes, cegos e outras pessoas com deficiência. Esses agentes devem oferecer ajuda, independentemente de solicitação. Na prática, contudo, há pessoas que declinam da ajuda ou que aceitam o auxílio de outros passageiros.

Desde o final do ano passado, temos feito treinamentos de acessibilidade, ministrados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPD): cerca de 95 profissionais do BRT Rio passaram por esses treinamentos, e atuarão prioritariamente nos terminais Paralímpico, Centro Olímpico e Jardim Oceânico, na estação Salvador Allende, além de outros terminais e estações de maior movimento.

Todavia, reconhecemos que ainda há muito por se fazer, inclusive nos acessos antes de se chegar às estações e terminais. Os Jogos Paralímpicos são uma excelente oportunidade para acertar pontos que não estão em conformidade.”

SuperVia
“A SuperVia trabalha na adaptação das suas estações para tornar acessível a circulação de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.​ A concessionária tem como objetivo eliminar obstáculos e criar comodidades para proporcionar cada vez mais autonomia nos deslocamentos de seus passageiros. Desde 2011, ano que a atual gestão assumiu a administração da SuperVia, está em andamento o programa de reforma para inclusão de itens de acessibilidade em todas as estações. Até o momento, 22 estações passaram por intervenções e receberam componentes como elevadores, escadas rolantes, piso tátil, rampas de acesso, e bilheterias e banheiros adaptados. O investimento previsto é de R$ 376 milhões.

Outros R$ 250 milhões foram investidos ao longo do último ano na reforma das seis estações estratégicas para atendimento do público dos Jogos Rio 2016 (São Cristóvão, Engenho de Dentro, Deodoro, Vila Militar, Magalhães Bastos e Ricardo de Albuquerque).

O atendimento aos deficientes físicos também inclui a utilização de rampas móveis nas estações que podem ser apoiadas nos trens para facilitar o embarque e desembarque; espaços destinados aos cadeirantes e assentos preferenciais em todos os trens; e funcionários de estações devidamente treinados e capacitados para prestar auxílio na condução de pessoas em cadeiras de rodas e com deficiência visual mediante pedido de apoio por parte do passageiro. A SuperVia orienta que todos os passageiros que precisam de apoio peçam ajuda ao agente da estação. Assim, o funcionário poderá auxiliar o passageiro de acordo com suas necessidades, sem que ele tenha suas capacidades subestimadas. No caso do apoio a cadeirantes, o agente irá se informar sobre a estação de desembarque do passageiro para providenciar o posicionamento da rampa e orientar o maquinista quanto a ampliação do tempo de fechamento das portas naquela estação.

Todos os profissionais que trabalham no contato direto com os passageiros passam por treinamento e reciclagens periódicas que envolvem relação com o cliente em diversas situações que possam ocorrer no sistema ferroviário. A capacitação inclui temas como Código de Ética, Conduta e Postura, além de Controle Emocional e Administração de Conflitos. Para a Paralimpíada esse treinamento foi reforçado, incluindo palestras ministradas por deficientes físicos.​​”

Com relação à fiscalização, a SMTR informa que o elevador é um dos itens checados na vistoria anual e em fiscalizações realizadas frequentemente nas ruas e nas garagens das empresas de ônibus. O mau funcionamento ou inoperância do equipamento é infração gravíssima ao Código Disciplinar dos Ônibus, publicado em 2012. Caso um coletivo que esteja com o elevador inoperante seja flagrado por fiscais da SMTR é imediatamente lacrado e o consórcio responsável recebe multa no valor de R$ 1.560.

A Secretaria faz um apelo para que qualquer irregularidade seja comunicada ao 1746, canal de comunicação da Prefeitura com o cidadão. Todas as denúncias são rigorosamente checadas e usadas para direcionar ações de fiscalização.

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Grande Recife passará a contar com um ônibus movido a Gás Natural Veicular

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A partir de outubro, o transporte público do Grande Recife passará a contar com um ônibus movido a Gás Natural Veicular (GNV) ou biometano, o que proporciona redução entre 70% e 85% na emissão de gases poluentes. A Capital pernambucana será a primeira cidade fora do eixo Rio-São Paulo a receber a novidade.

O veículo, de 15 metros de comprimento e capacidade para até 130 pessoas, passará por uma fase de demonstração e, se bem avaliado, poderá ser adquirido por empresas operadoras da região. Em médio prazo, segundo o fabricante, pode contribuir para o equilíbrio financeiro dos sistemas de transporte que o adotarem, o que pode ter impacto positivo nas tarifas pagas pelos passageiros.

Comuns na Europa há décadas, ônibus movidos a GNV ou biometano ainda não são realidade no dia a dia do transporte coletivo no Brasil. Entre outubro de 2014 e agosto de 2015, oito cidades chegaram a receber um veículo do tipo, sueco, mas apenas para testes. Em São Paulo, por exemplo, o custo do quilômetro rodado a gás foi 28% inferior ao do diesel, combustível que comumente abastece a operação rodoviária.

A partir de agora, novas demonstrações serão feitas, mas com um ônibus inteiramente nacional. O veículo foi exposto durante o Seminário Nacional NTU, encerrado ontem em Brasília. “Esse ônibus chama a atenção pela redução de custos operacionais por quilômetro rodado, além da diminuição da poluição sonora e de emissões”, diz o diretor de vendas de ônibus da Scania no Brasil, Silvio Munhoz.

Além de todos os benefícios pregados a favor do meio ambiente, o veículo é confortável ao passageiro: tem ar condicionado e entrada USB para carregar dispositivos móveis ao lado de todos os assentos. Um terceiro eixo de rodas, direcional, dá mais leveza às curvas. A questão é o investimento: 25% mais caro que o que geralmente é feito num ônibus movido a diesel, como os que circulam no Grande Recife.

Despoluir
Segundo a Urbana-PE, os ônibus que circulam pela Região Metropolitana do Recife deixaram de emitir 13 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera no ano passado. Entre as ações que proporcionaram essa redução está a utilização do diesel S-50, que reduz bastante o teor de enxofre emitido no meio ambiente.

O combustível vem sendo utilizado no Recife desde 2011, em cumprimento a uma norma federal em vigor em algumas capitais do País. O diesel S-50 possui uma concentração de 50 partículas por milhão de enxofre, bem menos poluente que o S500 usado anteriormente.

A medição de gases emitidos pelos coletivos é realizada há nove anos pela Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor), por meio do Programa Despoluir, em parceria com a Urbana-PE.

Informações: Folha de Pernambuco
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Metrô-SP contrata consórcio para obra do monotrilho parada desde janeiro

O Metrô de São Paulo contratou um novo consórcio para tocar obras do monotrilho que vai ligar o aeroporto de Congonhas à Marginal Pinheiros e que estavam paradas pelo menos desde janeiro. Trata-se da construção de um pátio de manobras na Avenida Jornalista Roberto Marinho, nas proximidades da Avenida Washington Luís, e que é essencial para que a linha possa funcionar.
Foto: Karina Godoy/G1

As responsáveis pela obra serão as construtoras Tiisa, Triunfo e DP Barros, que receberão R$ 162 milhões para tocar a obra. O Metrô prevê emitir a ordem de serviço ainda nesta semana. Com isso, o consórcio terá um prazo de até 30 dias para começar os trabalhos. O prazo de vigência do contrato é de 24 meses.

A previsão atual do Metrô é colocar o monotrilho em funcionamento em 2018, quatro anos após a previsão inicial do governo de São Paulo de inaugurar o serviço em 2014.

Diversos atrasos dificultaram o andamento das obras do monotrilho, e as frentes de trabalho foram totalmente paralisadas nos últimos 12 meses por problemas na execução dos contratos. A construção de estações já havia sido retomada em junho e, agora, o Metrô faz um novo contrato para a retomada da construção do pátio de manobras. A assinatura foi na última quinta-feira (25).

O Metrô tenta ainda retomar a construção dos pilares e da via em si, já que o contrato está em renegociação judicial. 

A Linha 17-Ouro terá 7,7 km e 7 estações. A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) congelou a construção dos outros trechos previstos para a linha e que atenderia regiões da periferia. Um deles iria da Estação Morumbi da CPTM e passaria por Paraisópolis e pelo estádio do Morumbi. A outra ligação começaria na Vila Santa Catarina, perto do aeroporto de Congonhas, e chegaria à Estação Jabaquara, da Linha 1-Azul.

Atrasos
Em janeiro, a companhia do metropolitano anunciou o rompimento do contrato com o Consórcio Pátio Monotrilho, responsável pelo pátio de manobras, e trocou acusações com a empresa Andrade Gutierrez, alegando abandono dos canteiros. Já o consórcio afirmou que o Metrô era o responsável pelos atrasos e que não fornecia, por exemplo, projetos executivos necessários à obra. O Metrô negou.

monotrilhos
Uma das dificuldades para retomar a construção do pátio de manobras foi a declaração de inidoneidade da empresa Mendes Júnior pelo governo federal nas investigações da Operação Lava Jato. Assim, a Mendes Júnior, que tinha sido a segunda colocada na licitação para a construção do pátio de manobras, não pôde assumir a obra. O consórcio contratado agora, formado por Tiisa, Triunfo e DP Barros, tinha ficado em terceiro.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, prevê que o monotrilho  deverá funcionar apenas com operação assistida em 2018. Isso significa que os trens deverão operar inicialmente apenas em parte do dia, possivelmente em intervalos de menor fluxo.

"Em 2018 ainda a gente quer ter trens sendo testado, pelo menos trens sendo testados, pelo menos operação assistida, com as obras já concluídas", afirmou Clodoaldo Pelissioni ao SPTV. A operação comercial, ou seja, durante todo o dia, é uma "possibilidade", segundo o secretário. "Vamos trabalhar para isso".

A operação assistida também foi adotada no trecho já inaugurado do monotrilho da Zona Leste, a Linha 15-Prata. A linha fucinonou em horário reduzido por cerca de um ano, entre 2014 e 2015, no trecho entre as estações Oratório e Vila Prudente.

Por Márcio Pinho
Informações:  G1 São Paulo
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No Recife, Linhas 167 - TI Tancredo Neves (IMIP) e 193 - TI Tancredo Neves (Rua do Príncipe) se unificam aos domingos


As linhas 167 - TI Tancredo Neves (IMIP) e 193 - TI Tancredo Neves (Rua do Príncipe) irão se transformar na linha 167 - TI TCN (IMIP/Príncipe), a partir do domingo (28). A ação será realizada pelo Grande Recife Consórcio de Transporte e acontecerá apenas aos domingos para melhorar o serviço dos usuários que utilizam as duas linhas e que têm como destino o Imip e a Rua do Príncipe. 

Confira abaixo, o percurso que a linha irá realizar:

Terminal/Ponto de Retorno:
TI Tancredo Neves; Avenida Sul; Rua João Fontes; Av. Mal. Mascarenhas de Morais; Ponte Motocolombó; Av. Sul; Trav. Padre Azevedo; Ponte Poeta Joaquim Cardozo; Rua dos Coelhos; Rua Dr. José Mariano; Rua da Aurora; Rua João Lira; Av. Visconde da Suassuna; Rua Carlos Chagas; Av. João de Barros; Rua do Príncipe; Rua Princesa Isabel; Rua do Sol; Praça da República; Avenida Dantas Barreto.

Ponto de Retorno/Terminal:
 Av. Dantas Barreto; Av. N. S. do Carmo; Av. Martins de Barros; Cais de Santa Rita; Terminal de Santa Rita; Travessa do Forte; Rua São João; Av. Sul; Rua da Paz; Largo da Paz; Pte. Motocolombó; Av. Mal. Mascarenhas de Morais.

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158. 

Informações: GRCT
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Em São Bernardo, Corredores só ficarão prontos em 2020

Anunciada em abril de 2012 pela Prefeitura de São Bernardo como um dos maiores investimentos na área de Mobilidade Urbana, a construção de 11 corredores de ônibus e quatro terminais na cidade só será efetivada em meados de 2020. De acordo com o secretário de Transportes e Vias Públicas, Oscar José Gameiro Silveira Campos, o atraso na entrega dos projetos, prevista inicialmente para este ano, ocorre após a administração municipal enfrentar problemas com os projetos técnicos e também atraso no repasse de verba.

Principal carro-chefe do segundo mandato do prefeito Luiz Marinho (PT), o Programa de Transportes Urbanos, que prevê aporte de US$ 250 milhões (cerca de R$ 817 milhões), tornou-se ao longo dos últimos três anos um verdadeiro calcanhar de Aquiles para São Bernardo. Passados quatro anos do anúncio do projeto, nenhum dos corredores e terminais de ônibus propostos foi finalizado. Para agravar a situação, a expectativa do Paço é a de entregar as primeiras intervenções somente em 2017, já na próxima gestão municipal.

“Infelizmente enfrentamos no meio do caminho uma crise econômica que dificultou o repasse de verbas. Vale destacar que as principais construtoras do País, com experiência nesse segmento, estavam envolvidas com escândalos. Tudo isso foi um agravante”, ressalta.

Na prática, dos 14 projetos previstos pela administração municipal somente três estão com obras em andamento: corredores Leste-Oeste e Alvarenga e também o Terminal Alves Dias. Todos que tinham projeção inicial para serem concluídos em 2014 só devem ser entregues no próximo ano.

“No caso do Terminal Alves Dias, por exemplo, tivemos um problema no andamento da obra, após operários verificarem uma contaminação do solo que deixou as intervenções paralisadas por três meses”, afirma o secretário.

Embora municípios ainda enfrentem dificuldades para conseguir liberação de aporte federal, a partir do próximo ano as demais obras devem ser iniciadas, na avaliação de Campos. “Muitos projetos já estão concluídos e a perspectiva é a de que nos próximos meses suas licitações sejam abertas”, avalia.

Segundo o secretário, o novo cronograma do Paço estima que em cinco e seis anos todos os projetos estejam concluídos. “Acredito que em 2020 cerca de 90% dos corredores e terminais já estejam entregues à população”, afirma.

Dentro do Programa de Transporte Urbanos estão inclusas as construções dos corredores Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco, Galvão Bueno, João Firmino e Senador Vergueiro, além dos terminais Alves Dias, Batistini, Vila São Pedro e Rudge Ramos.

Congestionamentos viram rotina em vias do município

Com frota diária de aproximadamente 620 mil veículos circulando por seu território, São Bernardo registra diariamente cerca de 21 pontos de congestionamento nos horários de pico (entre 6h30 e 8h30 e das 17h30 às 19h30). Dados de 2015, repassados pela Prefeitura, apontam que o trânsito parado nestes dois períodos chega a 35 quilômetros de extensão, podendo ser maior nos dias de chuva.

Se a situação das vias do município já não era favorável antes da administração municipal iniciar obras em seu sistema viário, depois das intervenções saírem do papel o cenário de caos na cidade agravou ainda mais. Diariamente motoristas precisam testar sua paciência em ruas fechadas parcialmente em virtude da presença de maquinários.

A Estrada dos Alvarenga é um exemplo das dificuldades enfrentadas por moradores da cidade todos os dias. As obras que se espalham em diversos trechos da via têm causado gargalos constantes na região.

Mesma situação de congestionamentos é encontrada nas avenidas Newton Monteiro de Andrade, Samuel Aizemberg, José Odorizzi e Tiradentes, onde estão sendo executadas obras do Corredor Leste-Oeste. Sem opções de caminhos alternativos, motoristas são obrigados em muitas vezes a dividir uma única faixa com motos, carros, transporte coletivo e ciclistas.  

Por Daniel Macaíro
Informações: Diário do Grande ABC
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Em Manaus, Terminal de Integração da Cachoeirinha funcionará como Estação de Conexão

A Prefeitura de Manaus vai entregar, na próxima quarta-feira (31), a Estação de Conexão 2, a C2, na Cachoeirinha, zona Sul. A partir de quinta-feira (01) o espaço, que funcionava antes como Terminal 2, T2, vai funcionar como estação de conexão e a troca de ônibus, sem o pagamento de uma nova passagem, ocorrerá exclusivamente mediante o uso de cartões Passa Fácil. De posse de qualquer um dos cartões – Estudantil, Vale Transporte e Cidadão – os usuários podem utilizar o sistema de integração temporal no intervalo de 120 minutos.

Desta forma, a estação, que antes funcionava como um terminal fechado, onde os usuários realizavam integração física, será aberta e transformada em área de conexão.

Das 59 linhas que anteriormente passavam pelo T2, 24 circularão por fora, nos pontos de parada localizados nas avenidas Carvalho Leal e Itacoatiara, da mesma forma como está funcionando atualmente.

A implantação da estação C2 em substituição ao terminal de integração T2 é indicada como uma das ações (Ação 1.4.3) do programa de reestruturação da rede de transportes coletivo, dentro da diretriz de requalificação do serviço, definida na Lei municipal nº 2.075, de 29 de dezembro de 2015, que instituiu o Plano de Mobilidade Urbana de Manaus (PlanMob). Assim, o funcionamento da estação C2 é uma primeiras ações realizadas pelo munícipio previstas no PlanMob após a sanção da lei municipal da mobilidade.

De acordo com os estudos do PlanMob, dentro do conceito de rede integrada de transportes, o terminal de integração física se aplica aos situados em áreas periféricas, onde existem linhas alimentadoras que cumprem o papel de levar os passageiros dos bairros de origem até o terminal, a partir de onde saem as linhas troncais para acessar as principais regiões da cidade.

O antigo T2 foge desse conceito, visto que ele está localizado em um ponto de passagem das linhas, funcionando, portanto, como um ponto de transferência na área central, permitindo a conexão de deslocamentos para as demais zonas da cidade.

Além disso, a operação da C2 deve incentivar o usuário do transporte coletivo a optar pelo pagamento da passagem utilizando os cartões passa fácil, sendo mais uma das ações indicadas na diretriz de requalificação do transporte.

Conforme demonstrativo de passageiros do sistema do último mês de junho, em Manaus, 48% dos passageiros pagam a tarifa com o cartão. Destes, 20% são do Cartão Estudantil, utilizado para o pagamento da meia-passagem, que não é mais aceita em dinheiro, 25% do Vale-Transporte fornecido como benefício pelo empregador, e apenas 3% do Cartão Cidadão, aquele acessível a qualquer usuário que faça a opção de pagar por meio eletrônico.

O pagamento eletrônico da passagem oferece vantagens não apenas ao usuário que passa a ter o benefício da integração temporal, mas também para todo o sistema de transporte, visto que diminui a circulação de dinheiro dentro do ônibus, o que desfavorece a ocorrência de assaltos e agiliza o embarque, já que não é preciso aguardar o recebimento do troco.

O superintendente municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho, destaca que a utilização da integração temporal entre as linhas que utilizavam o antigo T2 já tem sido uma prática dos usuários desde quando o terminal foi interditado para o início das obras de recuperação.

“Como o terminal ficou fechado, as linhas passaram a fazer o embarque e desembarque nas vias do entorno do antigo T2 e os usuários precisaram, desde então, utilizar os cartões para fazer a integração. Então, não é algo novo. O que vai mudar é que os usuários vão poder aguardar os coletivos com comodidade, em um espaço com estrutura totalmente recuperada e não mais nos abrigos provisórios”, explicou.

Para facilitar o acesso dos usuários, a compra de créditos também pode ser realizada pela internet, no site http://passafacil.sinetram.com.br/sbe-web/login/login.html.

Confira como será a circulação das linhas de ônibus na C2 e ao redor

Linhas que circularão dentro da Estação de Conexão C2

001,004,010,013,122,409,418,457,458,460,461,502,507,515,517,519,601,  604,605,608,611,612,614,616,619,621,624,650,651,705,708,711,713,714,715.

Linhas que param na avenida Carvalho Leal, sentido Bairro/ Centro (DB Supermercados)

110,115,0116,118,128,129,212,217,323,358,403.

Linhas que param na avenida Carvalho Leal, sentido Centro/Bairro (em frente ao Laboratório Fal)

304,328,329,350,351,414,423,446,550

Linhas que param na rua Itacoatiara, sentido Bairro/ Centro (em frente a Igreja Universal):

542,671,677,680.

Informações: A Critíca
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