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Estação do metrô na Bonocô será inaugurada dia 9 de novembro

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A estação do metrô da Avenida Bonocô já tem data marcada para começar a funcionar. Segundo o Consórcio CCR Metrô Bahia, empresa que administra o sistema, o terminal será inaugurado no próximo dia 9. A informação também foi confirmada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). A estimativa da CCR é de que 80 mil passageiros utilizem a estação. 

A entrega da estação havia sido anunciada pelo governador Rui Costa durante assinatura da ordem de serviço das obras de requalificação de 55 ruas dos bairros do Comércio e da Calçada. Na ocasião, o governador também informou que aguarda a presidente Dilma Rousseff para a inauguração da Estação Pirajá, cuja previsão de entrega é dezembro deste ano. Rui ainda confirmou que a operação comercial dos trens vai ser iniciada no final do mês de novembro. 

Passarela
Após ter a obra da passarela que servirá de acesso para a estação Bonocô embargada pela Secretaria de Municipal de Urbanismo (Sucom) no último dia 6, a CCR informou que “estão sendo realizadas reuniões tratativas com a Prefeitura de Salvador para definir o modelo de passarela que atenderá à demanda de passageiros do metrô” e que “o acesso à estação Bonocô se dará pela passarela existente”.

A obra de construção da passarela foi embargada por não obedecer aos padrões arquitetônicos exigidos pelo município para deste tipo de equipamento. De acordo com o titular da Sucom, secretário Sílvio Pinheiro, o acordo entre a secretaria e a CCR já foi firmado.

“Eles reconheceram que fizeram a obra errada, que estava fora do padrão. Já foi formalizado e eles se comprometeram a padronizar a obra. Após a mudança a passarela será liberada para o uso”, disse o secretário. 

Segundo a CCR, 50 mil pessoas utilizam diariamente as seis estações do metrô em funcionamento. A estação da Lapa é a que registra o maior movimento, com 16 mil embarques e desembarques diários. O sistema funciona ainda em operação assistida, sem cobrança de tarifa.

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Prefeitura de SP estuda liberar fretados em faixas de ônibus

O secretário de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, disse nesta quinta-feira (29) que a Prefeitura discute flexibilizar as faixas exclusivas de ônibus da cidade para os fretados, em determinados locais e horários fora do pico de trânsito.

A afirmação foi feita em reunião do Conselho Municipal de Trânsito. O pedido é uma antiga reivindicação do setor, que afirma contribuir com a diminuição do trânsito, ao receber passageiros que deixam seus carros em casa, mas os ônibus acabam ficando presos nos congestionamentos por não poder usar as faixas.

"Desde que não atrapalhe o ônibus [do transporte público municipal], vamos abrir esse diálogo com muita calma", disse Tatto.

A possibilidade é comemorada pela Assofresp, que representa parte do setor. "Seria ótimo. As pessoas perdem muito tempo no trânsito hoje", afirma Anderson Souza, presidente da entidade. Ele calcula que 1.500 fretados circulem na capital todos os dias.

155 pedidos
As faixa exclusivas de ônibus de São Paulo, que se multiplicaram na cidade nos últimos anos, além dos corredores à esquerda, motivaram pelo menos 155 empresas, associações ou moradores da capital paulista a pedir à Prefeitura de São Paulo liberações para uso desses espaços.

A origem dos pedidos é variada. Além das empresas de fretados, associações para transporte escolar, para carros fúnebres,  escolas, comerciantes, taxistas e moradores inconformados com a restrição pediram para trafegar pela via e tiveram a solicitação negada.

Além dos ônibus urbanos e dos táxis transportando passageiros em horários pré-definidos, podem circular nas faixas livremente  veículos em condições estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro.

É o caso de viaturas policiais e ambulâncias com giroflex ligado. Além dos táxis, que incialmente foram proibidos, mas depois conseguiram liberação para circular.

Um morador de Cidade Dutra, por exemplo, pediu que a Prefeitura de São Paulo voltasse atrás em relação à construção de uma faixa exclusiva de ônibus na Avenida Senador Teotônio Vilela. “Os transtornos são enormes, como comércio vazia e grande fluxo de trânsito em ruas que não foram planejadas para este fim”, disse.

Na mesma linha, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Mateus, na Zona Leste, pediu a flexibilização da faixa de ônibus da via sob pena do fechamento de 12 mil vagas de emprego no local. A alegação de muitos comerciantes da cidade é que as faixas impedem hoje o estacionamento de clientes e que isso causa queda nas vendas.

Entre os últimos pedidos a chegar à Prefeitura de São Paulo neste ano está um da Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região do Vale do Parnaíba e Litoral Centro de Detenção. As solicitações eram para o transporte de presos.

Resgate de ônibus
Tatto também afirmou nesta quinta que a Prefeitura começou a discutir uma operação-resgate para ônibus que fiquem parados no trânsito em locais onde não existam faixas exclusivas para os coletivos.

Isso poderia ser implantado em locais com poucas linhas, onde a Prefeitura não viu a necessidade da criar faixas exclusivas. Ele citou o exemplo da Avenida Juscelino Kubitschek, na Zona Sul, que em alguns trechos chega a ter seis faixas de rolamento.

Tatto admitiu que a discussão é "muito prematura ainda". "Estamos começando a discutir", afirma. "Não tem sentido um ônibus, um biarticulado, cheio de gente, ficar junto com os carros", completou.

Segundo o secretário, um carro da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) liberaria a passagem de um ônibus preso no trânsito.
Tatto comparou a operação a um serviço de ambulância com o giroflex ligado.
"Se a ambulância vai socorrer alguém, a mesma lógica deveria servir para o transporte público", diz.

O diretor de planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) diz que o impacto é significativo na rede de saúde. Além da liberação de 60 leitos por dia, há uma economia de R$ 6,2 mi em despesas hospitalares.

Por Márcio Pinho
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Implantação das faixas azuis anda a passos lentos no Recife

Apesar da eficiência constatada na operacionalização das Faixas BRS (Bus Rapid Service) dentro do Recife, sobretudo nos horários de pico, e de ser uma das ações públicas de mobilidade mais baratas, a implantação a conta-gotas das faixas azuis nas vias mais congestionadas da cidade mostra que o veículo particular ainda tem sido priorizado em detrimento do transporte coletivo. Este ano, por exemplo, não há mais previsão para a implantação dos corredores exclusivos de ônibus. A Avenida Recife será a próxima a receber a Faixa Azul, mas a execução do projeto só acontecerá no início de 2016. Dos 60 km de Faixa Azul previstos, 23 km foram implantados. 

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), o projeto executivo da Faixa BRS da Avenida Recife está pronto, mas aguarda a aquisição dos aparelhos de fiscalização eletrônica e o recapeamento da Rua Hélio Brandão, no bairro do Ipsep. “Segundo o cronograma da Emlurb, que está realizando a operação Verão na Zona Sul, o recapeamento está previsto até o fim de 2015”, informou a CTTU. 

A companhia explicou que a espera pelo recapeamento é necessária porque foi preciso retirar o giro à esquerda na Rua Jean Emile Favre e uma rota alternativa. Caso contrário, haveria perdas significativas para o tráfego misto. E a via alternativa é justamente a Rua Hélio Brandão, paralela à Avenida Recife. “O recapeamento vai proporcionar uma condição de circulação muito melhor do que a atual, potencializando os benefícios da ação como um todo”, justificou a CTTU. 

Em vias como a Avenida Agamenon Magalhães, os ônibus ocupam cerca de 30% do espaço, enquanto na Avenida Boa Viagem, essa ocupação é de 100%. Antes do início do projeto, o Recife possuía 20,51 km de faixas exclusivas, que aumentaram para 42,66 km. Mas ainda é pouco, levando em consideração que o uso do espaço viário pelo transporte público pode ser de 15 a 20 vezes mais eficiente do que quando utilizado pelos veículos particulares. 

Por exemplo, na Avenida Herculano Bandeira, uma Faixa Azul é capaz de permitir o deslocamento de 104 mil pessoas por dia, enquanto nas três faixas da via ocupadas por automóveis, esse número cai para 54 mil pessoas por dia. Já na Domingos Ferreira, são 144,5 mil pessoas transportadas por dia apenas na Faixa Azul, enquanto nas outras faixas ocupadas por automóveis, 70 mil pessoas se deslocam por dia. Menos da metade transportada pelos ônibus.

No que se refere à velocidade operacional do transporte público, os ganhos também têm sido relevantes. Na Avenida Mascarenhas de Morais, antes da implantação da Faixa Azul, os ônibus rodavam a 21km/h. Após a priorização da faixa, aumentou para 26km/h e, com a implantação dos aparelhos de fiscalização eletrônica, subiu para 35,42km/h. No total, o ganho de velocidade foi de 66,6%. Já na Herculano Bandeira, o aumento total na velocidade foi de 118%, com Faixa Azul e fiscalização eletrônica.

Por Rosália Vasconcelos
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CET quer tirar de vez carro em corredor de ônibus

O motorista de veículos de passeio terão mais proibições de circulação em São Paulo. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) pretende acabar com a permissão para carros particulares circularem nos corredores de ônibus à esquerda, durante a noite, nos fins de semana e nos feriados.

Atualmente, em dias úteis, o trânsito nas vias segregadas é permitido entre 23h e 4h. Aos sábados, a liberação começa às 15h e se estende até a segunda-feira, às 4h. Nos feriados, a permissão ocorre entre 0h e 4h do dia útil seguinte (veja abaixo a relação de corredores liberados nesses horários).

“O fluxo de ônibus na Rebouças, por exemplo, é muito grande, mesmo nos fins de semana”, afirmou o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, sobre a via da Zona Oeste, que, segundo ele, costuma ter congestionamentos de carro aos sábados à tarde. Tatto afirmou ainda que  o corredor serve de fuga para os motoristas e, por isso, deve ser utilizado só para os coletivos. 

RENOVAÇÃO/ Tatto evitou falar em prazos, mas a intenção, segundo ele, é mudar a regra rapidamente, apesar de a portaria que  autoriza o tráfego de veículos nos corredores de ônibus ter sido editada há menos de dois meses pelo prefeito Fernando Haddad (PT).  

A liberação,  renovada anualmente, vence em 30 de setembro de 2016, no entanto, o poder público tem a prerrogativa legal para determinar quem pode ou não pode circular nas vias municipais, explicou  o advogado Rosan Gesiel Coimbra, integrante da Associação Brasileira de Profissionais de trânsito.   

A multa para o motorista  que invade o corredor é de R$ 191,54. Além disso, o infrator recebe sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação). Tatto também disse ontem que a  Prefeitura discute flexibilizar as faixas exclusivas de ônibus  para os fretados, em determinados locais e horários fora do pico.


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Tarifa de ônibus em Fortaleza passa a R$ 2,75

A passagem do transporte coletivo em Fortaleza vai ter reajuste de 14,48% a partir do dia 7 de novembro. Com o aumento, a passagem inteira custará R$ 2,75 e a meia passagem – garantida para quem possui a carteira de estudante –, passa a custar R$ 1,30, um reajuste de 8,3%. O aumento passa a valer após publicação no Diário Oficial do Município.

O anúncio foi feito na quinta-feira (29) pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). Esse é o segundo reajuste na tarifa do transporte de passageiros em 2015, na capital cearense. Em janeiro deste ano a tarifa foi reajustada em 9,09%.

De acordo com a Etufor, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Ceará (Sindiônibus), que reúne os empresários do setor, reivindicava aumento de 20,83%, que elevaria a passagem para R$ 2,90.

A alta do dólar, bem como os  insumos de transporte, como óleo diesel (12,03%), pneus e rodagem (14,84%); peças e acessórios (13,51%), contribuíram para o aumemnto na tarifa, segundo a Etufor. 
O reajuste de piso salarial dos trabalhadores em transporte coletivo (10,03%) também foi apontado como  razão para o aumento.

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Obras da linha 4 do metrô geram mudanças no trânsito do Leblon

O Consórcio Linha 4 Sul, responsável pelas obras da Linha 4 do Metrô entre Ipanema e Gávea, na Zona Sul do Rio, informou que interditou temporariamente o trânsito da Avenida Ataulfo de Paiva, no acesso junto a Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, a partir da zero hora deste sábado. O desvio é necessário para a instalação de um canteiro que dará apoio à chegada do Tunnel Boring Machine (TBM), conhecido como ‘Tatuzão’, à Estação Antero de Quental. A intervenção está prevista para durar 10 dias.

A circulação de pedestres, veículos de moradores e de carga/descarga e o trânsito local estão preservados, bem como o acesso às garagens dos edifícios, no trecho a partir da Rua João Lira. Na Av. Bartolomeu Mitre, junto à Ataulfo de Paiva, serão mantidas duas faixas de rolamento, assim como a ciclovia. 

Neste período, os veículos e ônibus de linha que acessam a Ataulfo de Paiva seguirão em frente para acessar, à direita, a R. Humberto de Campos. Nesta via, dois quarteirões depois, entrarão na R. José Linhares para retornar à Ataulfo de Paiva. Não haverá alteração nos pontos de ônibus. Os demais veículos poderão retornar à Av. Ataulfo de Paiva pela rua de preferência. 

Finalizada esta etapa, o trânsito será totalmente liberado na Ataulfo de Paiva. Já a Bartolomeu Mitre, continuará operando com duas faixas de rolamento na altura da Ataulfo de Paiva por aproximadamente mais dez dias. As intervenções foram definidas em conjunto com a CET-Rio. Durante todo o período de desvios viários nesta região do Leblon, operadores de trânsito vão orientar a motoristas e pedestres. 

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia 

A Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro e vai transportar mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de 2 mil veículos por hora/pico. Serão seis estações (Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah, Antero de Quental, Gávea, São Conrado e Jardim Oceânico) e 16 quilômetros de extensão. O projeto representa metade da malha metroviária existente no Estado e é o maior legado em transporte que o Rio de Janeiro e seus aproximadamente 16 milhões de habitantes ganharão com os Jogos Olímpicos. Com a Linha 4, será possível ir da Barra a Ipanema em 13 minutos e, da Barra ao Centro, em 34 minutos.

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Em Campo Grande, Empresas de ônibus querem tarifa de R$ 3,50

O consórcio Guaicurus solicitou ajuste de 16,6% na tarifa do transporte coletivo de Campo Grande a partir deste mês. Em decorrência do aumento de 14,05% no preço do óleo diesel e da queda no número de passageiros pagantes, a empresa pretende elevar o valor da passagem de R$ 3 para R$ 3,50.

Segundo o prefeito Alcides Bernal (PP), as planilhas com o valor proposto pelo consórcio estão sendo analisadas pelo município. O trabalho é realizado por equipes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) e Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Delegados).

O maior peso no cálculo da tarifa é o óleo diesel, que acumula alta de 14,05% nos últimos 12 meses, de R$ 2,626 para R$ 2,995, segundo levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo). O produto foi contemplado com a redução na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), de 17% para 12%, mas continua mais caro por causa dos últimos dois reajustes praticados pela Petrobras.

Bernal admitiu que o principal problema para manter o valor congelado é a queda no número de passageiros pagantes. Segundo a Agetran, houve redução de 1,1% no volume total de passageiros transportados, de 218.313 para 215.860, considerando-se a média diária entre 2013 e 2014. No entanto, nos últimos 10 anos, o número de passageiros cresceu 9,27%, de 197,5 mil para 215,8 mil. A frota teve aumento de 14% no mesmo período, de 511 para 583.

A data-base do reajuste no transporte coletivo é outubro. O prefeito sinalizou que vai segurar o máximo que puder para autorizar o aumento.

Se autorizar o reajuste de 16,6%, o aumento será superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses, 9,82%, segundo o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) calculado pela Nepes da Uniderp.

Por Edivaldo Bitencourt e Antonio Marques
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CET prevê que R$ 6,2 milhões sejam economizados com redução de acidentes

O Programa de Proteção à Vida (PPV) da Secretaria Municipal de Transportes está contribuindo para economizar R$ 6,2 milhões em despesas hospitalares no Sistema Único de Saúde.  A projeção, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), se refere à redução no número de acidentes de trânsito e foi apresentada na manhã de hoje, dia 29, na 15ª reunião do Conselho Municipal de Transportes e Trânsito (CMTT).

De acordo com a CET, em 2015, há a previsão de diminuição de 3.700 pessoas feridas em acidentes de trânsito na Capital. Isto gerará uma redução de gastos ao Sistema Único de Saúde em atendimento hospitalar. Além disso, a perspectiva, até dezembro, é de uma economia de R$ 59,8 milhões nos custos sociais produzidos por mortes em acidentes de trânsito.

O estudo da Companhia considera 700 km de vias de São Paulo que terão velocidade máxima de 50 km/h, projeto que será concluído no final deste ano. A avaliação também aponta que 200 vidas serão salvas e haverá queda de 2.800 acidentes e atropelamentos em relação ao ano de 2014.

O PPV tem uma série de medidas em andamento, além da redução de velocidade nas principais avenidas da Capital. Entre elas estão a Área 40 (onde a velocidade máxima permitida em uma determinada região é de 40 km/h); Frente Segura (uma área exclusiva de espera para motos e bicicletas). Faixa Diagonal (facilita a travessia de pedestres nas esquinas); e as ciclovias.

Com todas essas iniciativas, estão sendo liberados serviços hospitalares no Sistema Único de Saúde. Para o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, as unidades terão maior capacidade de atendimento para outros casos. “A cidade de São Paulo, praticamente,  vai ganhar um hospital, serão 60 leitos liberados”, disse.

Meta mundial de acidentes por 100 mil habitantes

Segundo os dados divulgados pelo Diretor de Planejamento da CET, Tadeu Leite, o número de mortes nos trânsito por 100 mil habitantes atingiu a margem de 9,45,  em junho deste ano. A expectativa é que até junho de 2016 esse índice caia para 7,5. Estes resultados equivalem a 250 vidas poupadas, em 2015, e 210, em 2016. A Secretaria pretende chegar à meta da ONU/ OMS, que é de 6 mortes por 100 mil.

O coordenador do Observatório para Monitoramento de Acidentes de Trânsito, Gerson Bittencourt, vinculado à Secretaria Municipal da Saúde, fez uma apresentação do trabalho que vem desenvolvendo com Transportes. Essa iniciativa estuda o impacto da mobilidade urbana na saúde e no meio ambiente.

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