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Burocracia trava obra do metrô em Belo Horizonte

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma das grandes promessas para a melhoria do transporte público em Belo Horizonte é a ampliação da atual Linha 1 do metrô da capital e a criação das Linhas 2 e 3. Ainda que a passos lentos, as duas primeiras já tiveram projeto executivo aprovado, mas podem não sair do papel tão cedo por causa de um entrave trabalhista. Assim como em outros Estados, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) está transferindo os metrôs para governos estaduais e municipais, mas só será possível continuar a expansão quando a Metrominas assumir completamente o serviço.

De acordo com a assessoria do Ministério das Cidades, para que o processo seja concluído, deverá haver transferência tanto dos ativos (bens e patrimônio) quanto dos atuais funcionários. A pasta alega que, como a Metrominas não tem plano para absorver os funcionários, o processo não foi concluído. Pela atual proposta, apenas o patrimônio da empresa estaria incluído na mudança, ferindo a Lei 8.639/93, que prevê a transferência completa – tanto ativos quanto de pessoal – das unidades da CBTU para governos locais.

Além disso, de acordo com a advogada Térsia Brito, os empregados transferidos em casos de sucessão de empresas terão que seguir a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) de sucessão, e o sucessor responde pelos direitos trabalhistas dos empregados já existentes.

“Configura-se uma sucessão entre empresas quando há a continuidade de exploração do negócio. Nesse caso, elas vão fazer o mesmo tipo de serviço, que é o transporte, configurando-se a sucessão. Então, tem que haver transferência”, explica Térsia, especialista na área do direito cível.

Modelos. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas de Minas Gerais (Setop-MG) informou que reformas, ampliação e construção das Linhas 1 e 2 dependem de autorização do Ministério das Cidades, bem como a assinatura do convênio que transfere os bens patrimoniais, administrativos e operacionais da CBTU para a Metrominas.

Ainda segundo a pasta, o governo estadual aguarda posicionamento da União sobre termo de delegação e transferência encaminhado no ano passado.

O Ministério das Cidades declarou que a forma legal da transferência está sendo decidida. Em nota, o órgão cita como exemplo os Estados Bahia e Ceará, que fizeram a transferência – inclusive de funcionários – para os órgãos estaduais e já operam metrôs.

Cronograma

Conclusão. Em agosto, quando o metrô da capital fez 24 anos, a reportagem de O TEMPO mostrou que, se o cronograma de obras for mantido, a expansão deve terminar em cinco anos.

Saiba mais sobre o sistema

Linha 1. Em operação, vai da Estação Vilarinho, na região Norte da capital, à Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Novo projeto prevê reforma e ampliação, com criação de duas estações: Nova Suissa, na região Oeste, e Novo Eldorado, em Contagem.

Linha 2. O projeto executivo, que prevê 10,5 km, foi concluído, mas as obras estão paradas há dez anos. O leito de passagem dos trilhos foi construído, e terraplenagem e desapropriações foram iniciadas. O projeto prevê sete novas estações entre os bairros Nova Suissa e o Barreiro. 

Linha 3. Subterrânea, é a mais complexa. Ainda nem teve o projeto executivo aprovado. Foram feitos estudos e sondagens. A Caixa Econômica Federal aguarda adequações do projeto, para liberar os recursos. Serão 4,5 km de extensão, entre os bairros Lagoinha, na região Noroeste, e Savassi, na região Centro-Sul, passando pelo centro, com seis estações no total. 

Valor. Foram pleiteados R$ 2,4 bilhões para a obra da Linha 3. Em abril do ano passado, o Estado assinou com a União termo para a transferência de R$ 52 milhões para projetos de engenharia das três linhas – R$ 28 milhões já foram liberados.

Por Bárbara Ferreira
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Consórcios STS, Unibus e Conorte não irão participar da licitação do transporte coletivo de Porto Alegre

A Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) afirmou nesta quinta-feira (20)  que os consórcios STS, Unibus e Conorte não irão participar da licitação do transporte coletivo. Somente a Carris tem lugar garantido na concorrência. As propostas deveriam ser entregues na próxima segunda-feira.

O gerente-executivo da  ATP, Luiz Mário Magalhães Sá, diz que há uma série de contestações sobre as regras do edital. “Discordamos de várias exigências, como não incluir ao longo dos 20 anos da concessão a integralidade dos aumentos de salário acima da inflação e atribuir à empresa a responsabilidade sobre atrasos nos ônibus provocados por congestionamentos”, explica.

Nesta semana, a ATP tentou suspender o processo no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A medida cautelar ainda está sendo avaliada. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, garante que as regras são equilibradas. Para ele, as empresas não querem regularizar sua situação.

“Para nós, está claro: as empresas querem protelar o edital porque querem permanecer em um sistema sem o regramento jurídico necessário. Portanto, continuando na ilegalidade”, justifica.

A concorrência é a primeira da história da cidade.

Por Matheus Schuch | Foto: Carlos Macedo  / Agencia RBS
Informações: Gaucha
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Em Curitiba, Cartão transporte passa a ser carregado em reais, em mais um passo da modernização do sistema

A partir do próximo domingo (23), os cartões transporte da Rede Integrada de Transporte (RIT) passarão a ser carregados em valores monetários (ou seja, em Real), e não mais em créditos. A medida faz parte do processo de modernização do sistema e permitirá que a Prefeitura implemente novidades em estudo, como a tarifa diferenciada para pagamento com cartão.

Com a mudança no carregamento de créditos para reais, cada vez que o usuário de ônibus utilizar o cartão será debitado do seu saldo o valor da tarifa, que hoje é de R$ 2,85. Atualmente, para cada tarifa paga é debitado um crédito.

O usuário que possui cartão não precisa se preocupar com a mudança. O saldo de créditos de cada cartão será automaticamente convertido para Real, no valor da atual tarifa. Desta forma, um usuário que no sábado à noite tiver dez créditos, por exemplo, no domingo terá registro de R$ 28,50 no seu cartão. No visor do validador aparecerá o saldo em dinheiro e não mais em créditos.

Isso tornará mais claro para o usuário o débito de valores de tarifas diferenciadas, como a domingueira, que é de R$ 1,50, e a do Circular Centro (R$ 1,80).

 “Essa mudança faz parte de uma série de medidas que estão sendo tomadas pela Prefeitura de Curitiba para modernizar o sistema e o uso do cartão transporte”, explica o presidente da Urbs, Roberto Gregorio da Silva Junior.

Uma das medidas estudadas, para ser implantada em 2015, é a cobrança de valor menor para quem paga a tarifa com cartão, em relação ao pagamento em dinheiro.

Também há estudos para cobrança diferenciada por horário, incentivando que o usuário que puder opte por pegar ônibus fora do horário de pico.

Testes foram feitos no último sábado (15) para conferir todas as etapas do sistema, da compra à passagem do cartão no validador.

Informações: URBS

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Rodoviários do DF decidem manter greve até segunda

Rodoviários das empresas Pioneira e Marechal, que iniciaram uma paralisação para cobrar o pagamento de adiantamento salarial na manhã desta sexta (21), decidiram em assembleia realizada durante a tarde que vão manter a greve até segunda-feira (24). Segundo o sindicato da categoria, a decisão dos trabalhadores foi tomada porque as empresas propuseram depositar o dinheiro na conta dos funcionários apenas entre segunda e quinta da próxima semana.

O pagamento de 40% de adiantamento salarial deveria ter sido depositado nesta quinta-feira (20). As duas empresas juntas atendem 13 regiões do DF. O DFTrans informou que não conseguiu fazer os repasses até o fim do dia desta quinta, como previsto.

As empresas Marechal e Pioneira informaram que aguardam repasses do GDF para pagar o adiantamento aos rodoviários. Pela manhã, as companhias se limitaram a dizer que não receberam os valores devidos. A paralisação ocorre oito dias após o fim da última greve, ocorrida pelo mesmo motivo.

“Não teve proposta das empresas. Eles disseram para a gente esperar, que o pagamento deve sair entre segunda e quinta-feira. Então nós decidimos manter a greve até as 8h de segunda, quando vamos fazer uma nova assembleia”, afirma o diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF Leandro Machado Pereira.

A estimativa é de que 500 mil pessoas sejam atingidas pelo ato, que afeta Taguatinga, Park Way, Ceilândia, Guará, Águas Claras, Itapoã, Paranoá, Jardim Botânico, Lago Sul, Candangolândia, Santa Maria, São Sebastião e Gama. São 1.104 a menos em circulação – o correspondente a 40% da frota. Cooperativas, empresas que circulam no Entorno e outras companhias que atendem o DF foram convocadas a ajudar no atendimento a essas regiões.

A Pioneira afirma que o governo deve R$ 14 milhões. A dívida com a Marechal é de R$ 11 milhões, segundo a empresa.

Pela manhã, o diretor-geral do DFTrans, Jair Tedeschi, lamentou a paralisação. Segundo a autarquia, a dívida com a Marechal é de R$ 5 milhões. Já com a Pioneira, R$ 14 milhões. "É uma pena que isso esteja acontecendo de novo. Não conseguimos fazer o pagamento. O dinheiro veio em uma fonte diferente da que é possível fazer o pagamento, uma questão de orçamento e financeiro. Então, ficamos até 22h de ontem tentando viabilizar isso. Hoje vamos tentar novamente".
"Se não for possível, será feito um projeto para ser votado na Câmara [Legislativa]. Não há outra opção. Se conseguirmos hoje, a gente consegue viabilizar o pagamento no máximo até segunda. Caso contrário, volto a dizer, tem que ser feito um projeto de lei que tem que ir à Câmara. Como a Câmara não vota na segunda, deve ser na terça, com pagamento na quarta”, completou.

Por volta de 7h, passageiros relataram que aguardavam havia mais de hora em paradas de ônibus de Taguatinga, Santa Maria e Gama. Um vídeo feito pela reportagem mostra passageiros disputando espaço para serem transportados "pendurados" nos poucos veículos de outras empresas (veja acima).
Havia ainda registros de transporte pirata, que cobrava R$ 5 pelo serviço. O trânsito também registrava maior lentidão, por causa do volume maior de carros nas pistas que ligam as regiões ao centro de Brasília.

Diretor do Sindicato dos Rodoviários, João de Jesus disse que os quase 5 mil funcionários parados estavam reunidos em vários pontos do DF esperando um posicionamento das empresas. Os motoristas recebem R$ 1.928 e cobradores, R$ 1.008.

“As empresas dizem que não têm nenhum recurso financeiro para fazer esse pagamento, mas a gente acha que eles deveriam honrar os compromissos com o trabalhador”, declarou. “Não vamos voltar até que nosso dinheiro seja pago. Há 20 anos recebemos o adiantamento no dia 20, sempre foi assim.”
A doméstica Marlene Pereira, que tentava pegar um ônibus de São Sebastião para o Lago Sul, disse ter sido surpreendida com a greve. "Por isso que está esse tanto de gente aqui. Se passar algum pirata eu pego, mas, se não, vou pedir meu patrão para ir me buscar."

Informações: G1 DF

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Grande Recife: Via Livre Norte/Sul passa a operar nos finais de semana

Os usuários do Via Livre Norte/Sul ganharão mais opções de deslocamentos nos finais de semana. É que a partir do próximo sábado (22), a linha 1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto) passará a operar aos sábados e domingos. Com isso, houve um acréscimo de 44 viagens no sábado e 15 no domingo. A melhoria do serviço também implica nos horários das viagens, que foram estendidas até às 23h30.

A linha circulará nos dois dias, com seis BRTs, realizando 64 viagens por dia, com um intervalo de 15 minutos, a partir das 4h10. Ela atenderá todas as estações em operação do corredor: São Salvador do Mundo, Cidade Tabajará, Jupirá, Aloísio Magalhães, Tacaruna, Treze de Maio, Riachuelo e Praça da República. 

Para mais informações, os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente no número 0800.081.0158.

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Corredor exclusivo de ônibus e ciclofaixa são entregues em Fortaleza

Priorizando o transporte coletivo e os modais de circulação não motorizados, a Prefeitura de Fortaleza entregou à população, nesta sexta-feira (21/11), a faixa exclusiva de ônibus e a ciclofaixa da Av. Antônio Sales. A medida beneficiará cerca de 65 mil passageiros, usuários das 13 linhas que trafegam na via, diariamente, além de garantir mobilidade segura aos ciclistas.

A faixa de ônibus implantada na Av. Antônio Sales conta com um total de 4 km de extensão, no trecho compreendido entre as avenidas Dom Manoel e Engenheiro Santana Júnior, funcionando nos dias úteis, de 5h às 21 horas, e aos sábados, de 5h às 16 horas. Será permitido também o tráfego de vans, transporte complementar (vans) e escolar. Demais veículos só poderão adentrá-la para fazer conversões à direita nos cruzamentos imediatos ou acesso ao lote.

Para garantir o respeito ao espaço de circulação exclusiva dos ônibus, todo o corredor estará monitorado com equipamentos de fiscalização eletrônica em um prazo máximo de 30 dias. A estrutura já começou a ser instalada. Após a conclusão total da instalação, será dado ainda um período educativo de 15 dias para os motoristas se adequarem às novas regras de circulação. Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o valor da multa por transitar em faixa exclusiva é de R$ 53,20 e implica em três pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Iniciativa do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt), a implantação da faixa exclusiva na Av. Antônio Sales visa aumentar a velocidade operacional dos ônibus em até 40%, otimizando os deslocamentos e reduzindo o consumo de combustível e gases poluentes. Com essa intervenção, Fortaleza passará a contar com um total de 44,1 km de priorização do transporte coletivo e, até julho de 2015, esse número será de 137 km, onde 122 Km terão sido implantados no período de um ano.

Ciclofaixa
Em paralelo à implantação da faixa de ônibus, a avenida também está sendo contemplada com 3,5 km de ciclofaixa, que interliga a Av. Visconde do Rio Branco até a R. Monsenhor Catão. O espaço destinado aos ciclistas está situado no lado esquerdo e segue o sentido de circulação da via, estando devidamente sinalizado para garantir a segurança dos usuários.

Durante os primeiros dias de funcionamento da ciclofaixa, agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC) intensificarão a fiscalização no trecho por meio de rotas volantes. A punição para o condutor ou motociclista que trafegar na ciclofaixa é gravíssima x 3 (R$ 574,62 + 7 pontos da CNH), enquanto que para quem estaciona irregularmente é grave (R$ 127,69 + 5 pontos da CNH + remoção do veículo).

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Prefeitura de Curitiba vai construir terminal no Tatuquara e reconstruir os do Hauer e Campina do Siqueira

A Prefeitura de Curitiba vai investir em três obras importantes para melhorar o atendimento ao usuário de ônibus na cidade: a construção de um novo terminal de transporte, no Tatuquara – uma antiga reivindicação da região, hoje desassistida –, e a reconstrução dos terminais do Campina do Siqueira e da Vila Hauer. A licitação para a realização de projetos executivos e detalhamento das três obras foi aberta no começo do mês e as propostas serão abertas no dia 22 de dezembro.

Os três terminais serão os primeiros da cidade a contar com bicicletários – espaços protegidos para o estacionamento de bicicletas. Cada bicicletário terá 150 vagas. “Dessa maneira, seguimos com a determinação de investir na integração de modais, garantindo aos usuários do transporte coletivo a opção de chegarem até os terminais de bicicleta”, enfatiza o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Póvoa Pires.

Além dos bicicletários, os novos terminais terão amplas áreas de apoio aos usuários, com maior oferta de sanitários e lojas. Também haverá mais conforto para aqueles que trabalham nos terminais, com sanitários exclusivos, refeitório e área de descanso.

Tatuquara

O Terminal do Tatuquara é uma antiga reivindicação da comunidade e será construído na Rua João Goulart, junto à Rua da Cidadania do Tatuquara, que já está sendo erguida. Ele atenderá o extremo Sul da cidade e a previsão é que receba em torno de 15 mil pessoas por dia.

O terminal do Tatuquara terá 4.500 metros quadrados de área e contará com um local demarcado por faixas para que os pedestres possam se deslocar com segurança de uma plataforma para outra. O acesso ao terminal será feito por meio de faixas elevadas para pedestres.

O novo Terminal do Campina do Siqueira será cerca de 50% maior do que o atual, com área total de 9.547 metros quadrados. Hoje, passam pelo terminal do Campina do Siqueira 50 mil pessoas por dia útil, em 13 linhas.

O Terminal do Hauer terá área de 9.767 metros quadrados. O atual terminal da região atende 70 mil pessoas por dia útil e recebe 19 linhas de ônibus.

Tanto no Campina do Siqueira quanto no Hauer, está previsto o deslocamento dos pedestres de uma plataforma a outra pelo subsolo.

Arquitetura

A linguagem arquitetônica dos novos terminais remete à década de 1970 e assegura a flexibilidade para eventuais alterações das linhas de ônibus, garantindo, também, uma rápida implantação. “A ideia é fazer um resgate da memória dos anos 1970. Além de fortalecer a identidade visual de Curitiba, trata-se de uma arquitetura contemporânea, atemporal e extremamente funcional, como exigem esses equipamentos urbanos”, explica a supervisora de Planejamento do Ippuc, Ariadne Mattei Manzi.

A empresa vencedora da licitação terá 180 dias para entregar os projetos. A previsão inicial de lançamento do edital de licitação dessas obras é o mês de novembro de 2015. Dessa forma, as obras devem iniciar no primeiro semestre de 2016. Os recursos para a construção dos três terminais estão assegurados pelo projeto PAC 2 do governo federal.

Para a fase de projetos, o valor previsto para o Terminal do Tatuquara é de R$ 298.604,00. Para o Terminal Campina do Siqueira estão destinados R$ 680.730,00. E para a realização do projeto executivo do Terminal Hauer estão reservados R$ 716.286,00. Esses valores serão pagos pela Prefeitura de Curitiba.

Informações: URBS

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Ônibus 100% elétrico começa a ser testado em Curitiba

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A Urbs inicia nesta quinta-feira (11) um período de testes com um ônibus movido exclusivamente a eletricidade e com um carro elétrico, ambos produzidos pela empresa chinesa BYD. Os testes de desempenho do ônibus serão feitos ao longo de três meses, na linha convencional Barreirinha. O automóvel será testado durante dois meses pela equipe de fiscalização da Urbs. Em ambos os casos, não haverá custos para a Prefeitura.

O projeto foi apresentado nesta quarta-feira (12), na sede da Prefeitura, pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Júnior, pelo presidente da BYD Brasil, Tyler Li, e o diretor de Marketing e Relações Institucionais da empresa, Adalberto Maluf.

O ônibus tem um consumo de energia 75% menor do que um veículo similar movido a diesel e, segundo a empresa, é silencioso, não poluente e confortável para o usuário. Comporta 80 passageiros, 22 sentados e 58 em pé, além do espaço reservado para usuários de cadeira de rodas.

Já o carro oferecido pela BYD para teste é do modelo e6, também puramente elétrico. É uma mistura de sedã e SUV e com autonomia de 300 quilômetros por carga.

Os testes fazem parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura de Curitiba para buscar tecnologias inovadoras e mais sustentáveis para a mobilidade urbana. Serão avaliadas as possibilidades de melhoria do transporte, especialmente no que diz respeito à questão ambiental.

“Desde o início da gestão estamos, ao mesmo tempo que discutimos e abrimos os custos do serviço de transporte coletivo, trabalhando para melhorar a infraestrutura do sistema para conquistar novos usuários. A busca por novas tecnologias também é um caminho nesse sentido", disse Fruet. Ele lembrou que a Prefeitura firmou parcerias com diferentes instituições, expandindo o uso do cartão transporte e avançando na área de aplicativos. De acordo com o prefeito, os testes servirão para avaliar o desempenho do ônibus, o custo operacional, e também a satisfação de usuários e motoristas em relação a ele.

A Prefeitura de Curitiba já desenvolve outras iniciativas na área de eletromobilidade, como é o caso do Projeto Eco-Elétrico, conduzido em parceria com a Itaipu Binacional, Renault e outras entidades. A partir desse projeto, a capital paranaense passou a contar com a maior frota pública de veículos movidos a eletricidade no país.

O Município também firmou um protocolo de intenções com a Volvo Bus Latin América, UTFPR e concessionárias do transporte coletivo, para avaliar na Linha Verde uma nova geração de ônibus híbrido-elétrico articulado, cujos testes de campo estão previstos para o início de 2016.

“É uma determinação do prefeito Gustavo Fruet que procuremos inovações que contribuam para a melhoria do transporte coletivo da cidade, seja do ponto de vista econômico como também ambiental e social”, disse Roberto Gregório da Silva Júnior.

Também estiveram presentes no lançamento do projeto a vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves, o vereador Rogério Campos, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, e o diretor operacional da empresa de ônibus Marechal, Marco Antonio Gulin, além de secretários municipais.

Ônibus exclusivamente elétrico

De acordo com a BYD, o seu ônibus tem autonomia de até 250 quilômetros, com consumo energético equivale a 1,2 kWh/km. O veículo é do tipo Padron, o mesmo adotado em Curitiba na Linha Direta (Ligeirinhos).

As baterias utilizadas são de fosfato de ferro, tecnologia exclusiva da BYD, e ficam localizadas no teto do veículo e sobre as suas caixas de roda. São recarregadas de quatro a cinco horas, via sistema bidirecional AC, de 380 volts e 80kW de potência.

“Sabemos da liderança que Curitiba tem no sistema de transporte coletivo e por isso para nós é muito importante que esse projeto dê certo. Estamos fazendo todos os esforços para que Curitiba possa adotar esse ônibus, sem aumento de custos para o sistema”, disse Tyler Li.

O modelo de negócios adotado pela BYD para introdução dos ônibus elétricos no mercado nacional será vendê-los pelo mesmo preço do similar a diesel, com o contrato de leasing da bateria a ser pago pela economia do combustível.

Atualmente, esses ônibus são produzidos em três fábricas: duas na China, em Shenzhen e Changsha, e uma em Lancaster, nos Estados Unidos. A empresa também está instalando uma unidade industrial em Campinas (SP).

Além do Brasil, o modelo vem sendo testado, desde 2011, em diversas cidades do mundo, como Nova Iorque (EUA), Bogotá (COL), Londres (GB) Copenhagem (DIN) e Oranjestad (Aruba).

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