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Prefeitura de João Pessoa lança edital de licitação para obras do BRT

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A Prefeitura Municipal de João Pessoa lançou nesta terça-feira (26) o edital de licitação para empresas interessadas em executar as obras do Bus Rapid Transit (BRT), o 'metrô sobre rodas' que pretende melhorar o transporte público da capital paraibana. O projeto está orçado em R$ 188 milhões e conta com recursos do Governo Federal. A cidade foi contemplada no PAC 2 – Grandes Cidades, do Ministério das Cidades.

Com a divulgação do edital, as empresas interessadas têm o prazo de 30 dias úteis para providenciar a documentação exigida e se candidatar. Ao término do prazo, será feita a abertura dos envelopes e divulgação da empresa vencedora. A contratação da empresa ou consórcio de empresas prevê a elaboração do projeto básico, projeto executivo e execução das obras de pavimentação/drenagem da faixa exclusiva para ônibus.

A licitação prevê obras de construção nos cinco corredores por onde o BRT deve trafegar, ou seja: Cruz das Armas, Dois de Fevereiro, Epitácio Pessoa, Pedro II e o corredor central da cidade. Segundo o secretário de Planejamento, Rômulo Polari, os BRTs terão conforto, eficiência e comodidade. Segundo ele, o sistema ficará on-line para a população acessá-lo, sendo necessário, para isso, um aparelho celular com internet.

“Vamos oferecer eficiência no tráfego, através de corredores exclusivos para os BRTs, pois não haverá interferência de outros transportes, que reduzirá 40% a 50% do tempo do trajeto. Esperamos que este seja um fator determinante para reduzir o transporte individual na cidade, com a opção pelo transporte coletivo de qualidade”, afirmou Polari.

O BRT é um sistema de transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável, segura e eficiente por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem, operação rápida e frequente. O sistema já foi implantado em outras cidades do país, a exemplo de Curitiba e Rio de Janeiro.

Informações: G1 PB

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Recife: TST mantém reajuste de 10% para rodoviários

Em decisão publicada no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho desta terça-feira (26), o ministro Barros Levenhagem, presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconsiderou a decisão em que suspendeu o reajuste de 10% para os trabalhadores rodoviários do Grande Recife, atendendo ao pedido do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE), e manteve a alteração salarial concedida em decisão do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco.

Por meio do despacho 16857-14, o ministro informou que mudou de ideia pois percebeu que a fixação do reajuste salarial orientou-se pelo “princípio da livre negociação, estando incluídos no reajuste aumentos de qualquer natureza, inclusive  a revisão prevista no artigo 10, da Lei nº 10.192/2001, ficando assim transacionado, por essa via, todo e qualquer resíduo salarial porventura devido”, pelo que se impõe, de ofício, a reconsideração do efeito suspensivo, a fim de manter a correção salarial então concedida, conforme consta na descrição do despacho.

Com relação aos pisos salariais, a decisão esclarece que o percentual concedido não foi o do INPC – não se justificando, portanto, sua suspensão com base na Lei 10.192/2001, que veda a correção salarial com base em índice de preços. Com a reconsideração, ficam mantidos os pisos de R$ 1.765,50 para motoristas, R$ 1.141,69 para fiscais despachantes e R$ 812,13 para os cobradores.

A decisão também inclui o efeito suspensivo quanto às demais cláusulas do despacho anterior, relativo a tíquete-alimentação, diárias, auxílio-funeral e indenização por morte ou invalidez, restringindo o reajuste a 6% até pronunciamento definitivo da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST.

A assessoria de imprensa do Sindicato dos Rodoviários foi consultada pela equipe do JC Trânsito e não se pronunciou sobre o assunto. Uma coletiva de imprensa será realizada pelo sindicato às 15h no Sindicato dos Professores do Recife (Simpere).

PARALISAÇÃO - Após a liminar que suspendeu o aumento salarial de 10%, rodoviários resolveram cruzar os braços, na manhã da última sexta-feira (22), na Região Metropolitana do Recife. A decisão pegou os passageiros de surpresa. Paradas lotadas. Terminais Integrados sem ônibus. O reajuste salarial de 10% havia sido concedido a motoristas, cobradores e fiscais de ônibus da Região Metropolitana do Recife pelo Pleno do Tribunal Regional da 6ª Região (TRT-PE) em 30 de julho, mas foi revogado na tarde da quinta-feira (21). O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Barros Levenhagen acatou o pedido liminar do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE) por entender que o reajuste concedido ficou fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho. 

Informações: NE10

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Prefeito de Manaus descarta aumento de tarifa no transporte coletivo

O prefeito de Manaus, Artur Neto, descartou, nesta segunda-feira (25), a possibilidade de reajuste na tarifa de transporte coletivo neste ano. Após a decisão da Justiça que assegurou reajuste de 7% para os rodoviários, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) anunciou que a tarifa do transporte pode subir para R$ 3,60 nos próximos meses. Ao G1, o gestor afirmou que estudos sobre reajustes devem ser analisados em 2015.

Artur explicou que diversos componentes também devem ser analisados para um possível aumento. "A análise do reajuste eu fiz no meu primeiro ano de governo. Estou no meu segundo ano, com um ano e sete meses de governo apenas, e só vou analisar isso conforme estabelecido no primeiro ano, durante o dissídio dos trabalhadores, ou seja, no final de março, começo de abril do ano que vem", disse.

O prefeito informou ainda, por meio da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), que deve trabalhar os cálculos da tarifa a partir de abril, com base nos aumentos de combustíveis ocorridos este ano e os que eventualmente ocorrerem em 2015.

Em sessão realizada nesta sexta-feira (22), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região (Amazonas e Roraima) determinou o reajuste salarial de 7% para trabalhadores do transporte rodoviário de Manaus. A decisão sobre o dissídio coletivo também contempla reajuste de 10% no tíquete alimentação, fixado em R$ 11, e é retroativa a 1º de maio, a data base da categoria.

Além do aumento no valor do salário e no tíquete alimentação, a decisão desta sexta prevê que os rodoviários também devem ganhar o reajuste no vale-lanche, que ficou em R$ 5. A cesta básica também ganhou reajuste de 16%, ficando em R$ 190. A decisão concede ainda adicional de insalubridade para todos motoristas e cobradores do transporte coletivo.

Informações: G1 AM

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Veículos são flagrados na faixa expressa para ônibus em Belém

Um ônibus e uma caminhonete foram flagrados transitando na faixa exclusiva para ônibus expressos na avenida Almirante Barroso, em Belém. De acordo com o autor da imagem, os veículos teriam invadido a faixa para fugir do congestionamento na via.
Foto: José Maria Bezerra/ Arquivo Pessoal
O registro foi feito pelo professor universitário José Maria Bezerra no último sábado (23). "Devia ser umas 11h45, tinha um engarrafamento em frente ao Bosque. Esses cidadãos não contaram conversa, mudaram de pista e seguiram", conta o professor. "O guarda estava mais a frente, no semáforo da travessa Lomas Valentina. Ou ele não viu ou fez que não viu", afirma ainda.

Em nota, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) informou que transitar em faixa exclusiva é uma infração grave e o condutor que for flagrado nesta situação perde 5 pontos na carteira e receberá uma multa no valor de R$127,69. De acordo com a Semob, os agentes de trânsito posicionados ao longo da Almirante Barroso, ao flagrarem motoristas cometendo esta infração, farão a autuação imediata.

Informações: G1 PA

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Em Sorocaba, Aplicativo ajuda usuários com itinerários e horários de ônibus

Sorocaba é a primeira cidade da América Latina a oferecer, em tempo real, os horários exatos das linhas de ônibus no aplicativo Google Transit, desenvolvido para facilitar as viagens dos usuários de transporte público. Na plataforma, que pode ser acessada pelo link http:// bit.ly/1BVqzcF, quem desejar ir de um ponto a outro da cidade utilizando os ônibus consegue visualizar o horário de partida de cada linha, além do trajeto, com os pontos de parada, e o tempo total da viagem. O serviço é fornecido em parceria com a Urbes - Trânsito e Transportes, e está disponível desde a semana passada.

O Google Transit é acoplado ao Google Maps, que funciona como uma guia online de ruas, avenidas e rodovias de todos os municípios brasileiros e do exterior. Com isso, pela Internet as pessoas podem conseguir transitar pelas cidades, com informações atualizadas. No aplicativo Transit, os dados dos serviços do transporte público podem ser acessados em tempo real, no caso de Sorocaba.

Por exemplo, o usuário entra na página do aplicativo e informa, no primeiro campo de pesquisa (denominado como From, do inglês, que significa ponto de partida) o local onde está e depois insere no To (destino, em português) o lugar para onde deseja ir. O Transit, então, informa as linhas de ônibus disponíveis para esse deslocamento, com horários exatos de partida e de chegada, conforme relatado pela Urbes, e também o tempo total levado na viagem.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa Google, Sorocaba, por meio da Urbes, foi a primeira cidade a fornecer os dados em tempo real, utilizando o padrão aberto chamado GTFS-Realtime. Na prática, a Urbes envia as coordenadas emitidas pelos equipamentos de GPS instalados em todos os veículos da frota do transporte coletivo de Sorocaba."Usando o padrão GTFS-Realtime, os dados de GPS dos ônibus de Sorocaba são trabalhados e adaptados no padrão aberto. Com isso esses dados são enviados ao Google, que os processa em tempo real para exibição no Google Maps", explica a empresa. Outras cidades que também fornecem as informações em tempo real são Boston, Chicago, San Diego, Londres, Turim e Vancouver. "Fornecer informações atualizadas sobre horários de chegada e partida atuais permite que os usuários planejem suas viagens com ainda mais tranquilidade", complementa a Google.

Aplicativo da Urbes

Além do Google Transit, os usuários do transporte coletivo de Sorocaba possuem outra facilidade na hora de pesquisar horários de linhas de ônibus. Desde março de 2013, a Urbes oferece o aplicativo InfoBus Sorocaba, que pode ser baixado por celulares com sistema Android ou IOs. Com este aplicativo é possível saber as tabelas de horários em cada dia da semana mesmo sem estar conectado à Internet ou utilizando o GPRS. O aplicativo também garante que a pessoa receba todas as atualizações de horários e itinerários através de notificações no celular.

Para os usuários, a experiência de utilização dessa tecnologia é bastante positiva. A dona de casa Taís Mary do Nascimento de Oliveira, 27 anos, é uma assídua usuária do aplicativo da Urbes, mesmo morando em Votorantim. Ela conta que sempre precisa passar por atendimentos médicos em Sorocaba e usa os ônibus da cidade para chegar até o local. "Então sempre que eu venho para o hospital, eu abro o aplicativo no celular para ver os horários. Eu vejo bem certinho se os horários dos ônibus batem com o da minha consulta", afirma. Taís considera como ótima essa iniciativa da Urbes e aproveita para fazer um apelo: "a empresa de Votorantim bem que poderia fazer o mesmo."

A estudante Jeesly Pereira, 17, também aproveita o aplicativo para facilitar as suas viagens com o transporte público da cidade. "Antes eu ia na Internet e imprimia os horários para não me perder. Aí tinha que ficar andando com o papel na mão pra todo lugar", conta. Para a balconista Tatiane da Costa Santos, o principal benefício foi ela conseguir se organizar melhor na hora de sair de casa para trabalhar. "Agora ficou muito mais fácil", diz. Já Paulo Henrique de Souza, 21, ainda não instalou o aplicativo em seu celular e também nunca utilizou o Google Transit, porém planeja começar a acessá-los o quanto antes. "Vai facilitar bastante", considera.

A Urbes diz que sente essa recepção positiva da população ao aplicativo, tanto é que percebeu uma diminuição nas reclamações e nas demandas dos canais de informações aos usuários (fone 118, balcão de informações dos terminais urbanos e "fale conosco") sobre horários de linhas de ônibus. O aplicativo Infobus Sorocaba já conta com mais de 43 mil downloads.

Informações: Cruzeiro do Sul

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Guia compara custos e benefícios dos sistemas de metrô, BRT e VLT

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Se um governante tivesse à sua disposição R$ 5 bilhões para realizar obras de mobilidade urbana voltadas ao transporte coletivo, poderia construir 10 quilômetros de metrô, entre 40 e 50 quilômetros de estrutura para Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou 200 quilômetros de vias exclusivas para BRT. O cálculo está no guia Mobilidade Inteligente, que a fabricante de ônibus Volvo lançou neste ano. Apesar de o dinheiro render mais no sistema de ônibus, ele não é o fator que mais pesa na decisão do poder público. Antes de transformar a cidade em canteiro de obra, é preciso avaliar a capacidade de carregamento de passageiros, o tempo de implantação e a função dentro da rede de transporte que o modal vai exercer.

Mais complexos em termos de infraestrutura, sistemas de metrô e VLT custam mais, levam mais tempo para ficar prontos e a amortização dos custos é mais demorada. Os ônibus permitem mais agilidade em obras e flexibilidade de itinerários, mas também poluem e disputam o espaço viário com outros veículos. Mesmo assim, a manutenção desses sistemas também precisa ser considerada. A Volvo estima que um sistema de metrô custe até 20 vezes mais que um de BRT. Já o VLT é quatro vezes mais caro.

Para o presidente da Volvo Bus Latin America, Luis Carlos Pimenta, a primeira providência é realizar uma pesquisa de origem e destino. “Você precisa entender como as pessoas dentro da cidade se movem, de onde para onde, horários, densidade das linhas. Só então você toma decisões”, diz. O dimensionamento do sistema também é citado como fator determinante pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior. “Temos soluções distintas que dependem da capacidade que você tem”, resume.

É um consenso entre especialistas que sistemas de ônibus dão conta de uma demanda de até 50 mil passageiros por hora em cada sentido. “Se você tem uma demanda em corredor acima de 50 a 60 mil passageiros por hora, é claro que o modal mais indicado é metrô, que atende até 80 a 90 mil passageiros por hora”, afirma Marcos Bicalho dos Santos, diretor administrativo e institucional da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Ele reforça que, para sistemas de menor capacidade, BRT, VLT e monorail são opções mais baratas e que surtem bom efeito.

Rede

Na opinião de Pimenta, o sistema de transporte precisa ser planejado para funcionar de forma interligada, em rede, para que possa trazer bom serviço ao passageiro. “Na medida em que se valoriza a eficiência do sistema, ele cai de custo e é automático: a qualidade aumenta”, argumenta.
Ele usa como exemplo a questão da velocidade média dos ônibus. Uma cidade que não coordene os semáforos dando preferência ao transporte coletivo faz com que baixe a velocidade média. Na medida em que há essa redução, é preciso de mais veículos para transportar a mesma quantidade de pessoas – e mais investimento em pessoal, estrutura, materiais. “Quanto menor a velocidade média, mais caro o sistema fica e mais subsídio é necessário. Qual o jeito de baixar? Dando preferência para o ônibus, no caso”, explica.

Transporte em trilhos tem mais subvenção

Que o metrô é o “sonho” de muitos usuários de transporte coletivo não há dúvida. Inspirado nas grandes linhas europeias, principalmente, é difícil um passageiro de ônibus que não suspire pelo modelo subterrâneo. “Muitos ficam maravilhados com o metrô de Paris, mas ele começou há 170 anos. Em dez anos, você não faz nada parecido”, pondera Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Para ele, o metrô é indicado para cidades muito grandes que não têm mais soluções viáveis de transporte de superfície. “O investimento é mais caro e a operação, também. Não há um metrô no mundo que não tenha subsídio. E pesado”, diz. Em Londres, cidade com uma das melhores redes, os especialistas estimam que a subvenção do governo está na casa dos bilhões ao ano, para garantir tarifas baixas e atratividade de passageiros.

Não é preciso ir longe para ver que essa é a realidade também no Brasil. Em São Paulo, o último reajuste do metrô foi revogado depois das manifestações de junho passado. A redução de R$ 0,20, que já trazia déficit entre custo de operação e arrecadação, só piorou o quadro. Tanto que candidatos ao governo do estado admitem que poderão intervir nessa área.

Marcos Bicalho dos Santos, diretor administrativo e institucional da NTU, lembra que muitos metrôs no mundo funcionam em parceria público-privada (PPP), modelo que já exige a subvenção estatal. Em Curitiba, que está em processo para licitar sua primeira linha de metrô, o executivo municipal deverá repassar R$ 30 milhões anuais para a operadora do sistema – R$ 900 milhões até o final do contrato, que será de 30 anos. “Para ter qualidade, tem de aumentar custo. Como a população já pede por redução tarifária, a única fonte é a subvenção pública e temos de buscar fontes que possam gerar esse recurso”, diz.

Um exemplo é a taxa de congestionamento, cobrada dos veículos que circulam no centro de Londres e que é revertida para o transporte coletivo, coisa que não ocorre no Brasil. O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, lembra que no país vigorou por muitos anos o modelo em que o custo do sistema tem de ser suportado pelos usuários. “Quando falamos de concessão do serviço público, há vários modelos. Na educação, você não cobra tarifa de quem vai para a escola pública, todos pagam por ela. O transporte coletivo era diferente e esse paradigma se quebrou”, avalia.

Por Fernanda Trisotto
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Governo de SP assina contrato para construção de monotrilho do ABC

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin assinou sexta-feira (22) o contrato de concessão para a construção da Linha 18-Bronze ao lado da ministra Miriam Belchior. O monotrilho vai interligar o ABC – Santo André, São Bernardo a capital paulista, e as obras devem começar imediatamente.

A Linha 18 segundo estimativas do Estado transportará cerca de 314 mil passageiros/dia e ligará a Estação Tamanduateí, com integração para as linhas 2-Verde, do Metrô, e 10-Turquesa, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos ao sistema de transporte coletivo intermunicipal, e, terá 13 estações ao longo do percurso de 14,9 km.

O consórcio ABC Integrado, que venceu uma concorrência internacional por meio de Parceria Público-Privada, tem quatro anos para concluir a construção. As empresas Primav, Encalso, Cowan e Benito Roggio Transportes terão ainda 21 anos para operação comercial e manutenção do sistema.

Um total de R$ 4,26 bilhões serão investidos nas obras. O governo e a iniciativa privada investirão R$ 3,8 bilhões (50% cada um). O governo federal investirá R$ 400 milhões oriundos do Orçamento Geral da União – PAC 2, a fundo perdido. Cerca de R$ 406 milhões, do montante investido pelo governo serão utilizados para financiar as desapropriações necessárias para a execução da obra.
“A Linha 18 é feita de grandes parcerias: o governo federal, das prefeituras de São Paulo, São Caetano, Santo André e São Bernardo do Campo. Então, é uma união de esforço dos três níveis de governo e da iniciativa privada, porque metade dos recursos da obra é privada”, afirmou Alckmin.

De acordo com o governador, as obras devem começar imediatamente. “O início das obras é imediato”, é só iniciar as desapropriações, montar canteiros”, comentou Alckmin.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explicou que a escolha do monotrilho para atender a demanda no ABC se baseou em estudos sobre a demanda da região.

“Acredito que a obra vai contribuir de uma maneira importante para melhorar o transporte coletivo urbano tanto na capital como na região metropolitana”, disse a ministra Mirian Belchior que representou a presidente Dilma Rousseff.

Informações: Jornal Imprensa ABC

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No Recife, Avenida Agamenon Magalhães sofre com congestionamentos diários

Construída na década de 60, avenida Agamenon Magalhães, a época, era vista como um grande elefante branco, pois parecia ser incompatível a sua grandiosidade com a frota de veículos existente na época. Entretanto, já á alguns anos, a primeira perimetral do Recife, por onde passam mais 89 mil veículos por ia, já não comporta o fluxo atual. Pelo contrário, hoje, o projeto sofre com congestionamentos diários e recebe críticas por conta e erros de engenharia de trânsito, a exemplo da falta de pistas e aceleração e desaceleração maiores nos acessos existentes entre as faixas centrais e as locais, os dois sentidos da via. Essa falha provoca retenções, dificultando ainda mais a circulação. Para a Agamenon, está previsto m ramal do corredor do Norte-Sul do BRT, que deve ir do limite e Olinda até o Terminal de Integração da Joana Bezerra. Porém, ainda não há definição de usando a obra vai começar.

Segundo a Secretaria das Cidades o Estado, responsável pela obra, intervenção continua sem previsão. “Estamos na fase de contratação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal (CEF)”, informou o secretário executivo e mobilidade da Secretaria, Gustavo Gurgel. A intervenção deverá possibilitar a construção das e sanções de passageiros em cima o canal e segregando as pistas entrais para o uso do novo modal.

Outro projeto para a via, que já oi descartado pelo Governo do Estado, era a construção de quaro viadutos que iriam cruzar a artéria de forma perpendicular. A iniciativa pretendia eliminar cruzamentos e garantir uma maior velocidade média para a via, que atualmente - devido ao fluxo intenso - é de 30km por hora. “O projeto era para beneficiar o transporte individual e depois disseram que iria facilitar o deslocamento do BRT. Hoje, há uma visão dos engenheiros de trânsito equivocada de só olhar a via pública, mas é preciso olhar a cidade através das calçadas. A Agamenon Magalhães é uma via estruturadora, mas não é expressa. Ela tem a importante função de costurar o tecido da cidade, ligando os bairros adjacentes ao Centro”, pontuou o professor do departamento de arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, Mucio Jucá.

Antes mesmo da avenida, o canal já existia na paisagem da artéria que corta oito bairros da Capital. Palco de grandes manifestações e protestos dos mais diferentes movimentos sociais, Agamenon Magalhães se salva por conta da vegetação que margem os dois lados no canal, tirando da via a impressão de penas um corredor de concreto e veículos.

A única novidade para garantir um tráfego melhor, é a presença os agentes de trânsito e orientadores de tráfego da Companhia de Trânsito e Transporte Urano do Recife (CTTU). Nos horários de maior movimento, a presença dos guardas e dos “amarelinhos” garantem que haja, pelo menos, um respeito aos cruzamentos. Mas na circulação, os congestionamentos são requentes e a qualquer hora. Desde o final do ano passado, são cerca de 70 orientadores distribuídos ao longo da avenida.

Por Tiago André Santos
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