O prefeito de Manaus, Artur Neto, descartou, nesta segunda-feira (25), a possibilidade de reajuste na tarifa de transporte coletivo neste ano. Após a decisão da Justiça que assegurou reajuste de 7% para os rodoviários, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) anunciou que a tarifa do transporte pode subir para R$ 3,60 nos próximos meses. Ao G1, o gestor afirmou que estudos sobre reajustes devem ser analisados em 2015.
Artur explicou que diversos componentes também devem ser analisados para um possível aumento. "A análise do reajuste eu fiz no meu primeiro ano de governo. Estou no meu segundo ano, com um ano e sete meses de governo apenas, e só vou analisar isso conforme estabelecido no primeiro ano, durante o dissídio dos trabalhadores, ou seja, no final de março, começo de abril do ano que vem", disse.
O prefeito informou ainda, por meio da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), que deve trabalhar os cálculos da tarifa a partir de abril, com base nos aumentos de combustíveis ocorridos este ano e os que eventualmente ocorrerem em 2015.
Em sessão realizada nesta sexta-feira (22), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região (Amazonas e Roraima) determinou o reajuste salarial de 7% para trabalhadores do transporte rodoviário de Manaus. A decisão sobre o dissídio coletivo também contempla reajuste de 10% no tíquete alimentação, fixado em R$ 11, e é retroativa a 1º de maio, a data base da categoria.
Além do aumento no valor do salário e no tíquete alimentação, a decisão desta sexta prevê que os rodoviários também devem ganhar o reajuste no vale-lanche, que ficou em R$ 5. A cesta básica também ganhou reajuste de 16%, ficando em R$ 190. A decisão concede ainda adicional de insalubridade para todos motoristas e cobradores do transporte coletivo.
Informações: G1 AM
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