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Metrô do Rio é sete vezes mais problemático que o de São Paulo, aponta pesquisa

terça-feira, 15 de julho de 2014

Criticado pela superlotação nos horários de pico, o Metrô de São Paulo nem parece enfrentar problemas quando comparado ao do Rio de Janeiro, sete vezes mais problemático, embora sua malha seja 43% menor que a paulista e transporte 13 vezes menos passageiros.

A avaliação foi feita por dois estudos do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que pesquisou o transporte público nas duas capitais e nas cidades de Belo Horizonte e Recife, município com o maior número de irregularidades.

Quando apenas o metrô é avaliado, o de São Paulo, com 3,2 milhões de passageiros por dia, apresentou oito irregularidades em suas cinco linhas e 75,5 quilômetros de extensão. Três em qualidade de viagem (item que engloba velocidade média, intervalo entre os trens, conforto e acessibilidade) e cinco em atendimento aos usuários, como falhas em canais de reclamação, em informação sobre o trajeto e devolução do bilhete quando o serviço é mal prestado.

Já no Rio de Janeiro, seus 240 mil passageiros diários enfrentam 58 irregularidades em suas duas linhas. Foram 34 problemas nas estruturas das estações, nove nos vagões e 15 na qualidade das viagens.

Pior só mesmo o metrô de Recife, com 93 problemas, que comprometem principalmente a qualidade da viagem (29) e as estruturas das estações (27) de suas quatro linhas. Entre um e outro figuram os 28 quilômetros do metrô de Belo Horizonte, responsável por transportar 241 mil passageiros todos os dias. Por lá, o Idec encontrou 23 desvios, dez deles em atendimento ao usuário, nove nas estruturas das estações e quatro na qualidade da viagem.

De acordo com o estudo, “a precariedade do serviço” é de fato maior no Rio e no Recife. "As regras que visam a prestação de um bom serviço são amplamente desrespeitadas", explica João Paulo Amaral, pesquisador do instituto e responsável pelo levantamento. "Queremos que os cidadãos usem seus direitos e exijam, por exemplo, sua passagem de volta caso ele se sinta prejudicado, um direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor."

Ônibus

Recife e Rio também lideram as irregularidades quando a qualidade dos ônibus é avaliada. Com 400 linhas, Recife apresentou 227 problemas, seguido por Rio, com 168 linhas e 112 falhas. Distantes aparecem São Paulo, com 1.300 linhas e 85 ocorrências, e Belo Horizonte, onde há 303 linhas e 30 problemas.

Do total de irregularidades na cidade nordestina, 79 se referem à estrutura do ponto, contra 38 defeitos do tipo no Rio, 11 em Belo Horizonte e dez em São Paulo. As condições estruturais dos coletivos aparecem na sequência: 71 ocorrências na capital pernambuca, 51 em São Paulo, 11 no Rio de Janeiro e quatro em Belo Horizonte.

A qualidade da viagem apresentou 57 defeitos em Recife, 41 no Rio, 11 em Belo Horizonte e 10 na capital paulista. Por último aparece o quesito "Atendimento ao Usuário”. Aí quem lidera é o Rio: 22 irregularidades, seguido por Recife (20), São Paulo (11) e Belo Horizonte (7).

“O mais preocupante, no entanto, é a falta de segurança”, diz a pesquisa. Na capital pernambucana, houve casos de motoristas que não pararam no ponto ou que "arremessaram o passageiro"; no Rio, os condutores freiam bruscamente, andam em alta velocidade “e até circulam com as portas abertas, colocando os passageiros em evidente perigo”. 

Na capital pernambucana, a plataforma elevatória de alguns carros, que facilita o acesso aos cadeirantes, estava quebrada, enquanto, no Rio, alguns ônibus não tinham essa estrutura, embora a legislação obrigue que 100% da frota esteja adaptada.

Para o pesquisador, ninguém vai deixar o carro na garagem se o transporte coletivo for ruim. "Por isso, melhorar os investimentos no transporte público é imprescindível para incentivar seu uso.”

As assessorias de imprensa do metrô de São Paulo, Rio, Fortaleza e Belo Horizonte não se pronunciaram a respeitos dos números.

Informações: Ultimo Segundo

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Tarifa de ônibus de Mogi Mirim é a mais cara do país

Com aumento estimado em 6,9% a partir do próximo dia 1º de agosto, a tarifa do transporte coletivo público passará de R$ 2,90 para o valor de R$ 3,10. O acréscimo da tarifa segue determinação contratual de reajuste anual e foi confirmado pela Secretaria de Mobilidade Urbana.

O novo valor coloca Mogi Mirim, ao lado de Mogi Guaçu e Franca, entre as cidades com tarifa de transporte coletivo mais cara do Brasil. Segundo informações da Prefeitura, a empresa concessionária do transporte urbano havia solicitado o reajuste já alguns meses atrás e, na última solicitação feita, ao valor de R$ 3,44.

No entanto, a Secretaria de Mobilidade Urbana pediu aos técnicos que fosse realizado estudo minucioso nas planilhas, a fim de que fosse assegurado o menor índice de reajuste tarifário.

O último aumento da tarifa do transporte coletivo de Mogi Mirim ocorreu ainda em janeiro de 2013, há mais de dezoito meses, quando a tarifa chegou ao patamar de R$ 3,00. No entanto, em junho do ano passado, o Governo Municipal atuou para que o valor diminuísse para R$ 2,90.

Em 2014, no mês de fevereiro, a concessionária de transporte público protocolou o pedido de reajuste baseado nas planilhas apresentadas pela empresa, e indicava o índice tarifário em R$ 3,32.

Porém, após análise dos documentos comprobatórios de custos, a Secretaria de Mobilidade Urbana recalculou a planilha e recalculou a tarifa em R$ 2,96. A diferença foi de apenas seis centavos da tarifa vigente. Sendo assim, o prefeito Gustavo Stupp (PDT) decidiu conter o aumento.

Mas, em maio deste ano, a empresa elencou que houve o dissídio dos funcionários, além do reajuste do combustível e a renovação de alguns veículos, por obrigação contratual, refletindo, inevitavelmente, no acréscimo tarifário.

Desta forma, no mês passado, a concessionária protocolou nova solicitação de reajuste. Reivindicou então o aumento da tarifa para R$ 3,44. Porém, os cálculos da Secretaria de Mobilidade Urbana apontou que tarifa deveria ser somente R$ 3,20. No entanto, a decisão do prefeito foi determinante para diminuir o valor para R$ 3,10.

Por Marcelo Gotti
Informações: A Comarca

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Zona norte de São Paulo ganha nova faixa exclusiva de ônibus

segunda-feira, 14 de julho de 2014

A partir desta segunda-feira (14), a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a SPTrans (São Paulo Transporte) implantaram 1,1 km de faixa exclusiva à direita para ônibus na rua Benjamin Pereira, na zona norte da cidade. A nova faixa exclusiva vai funcionar no sentido centro de segunda à sexta-feira, das 6h às 9h, e no sentido bairro, das 17h às 20h, no trecho entre a avenida Guapira e a rua Calandra.
Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Pela rua Benjamim Pereira, no trecho desta implantação, passam, no sentido centro, cinco linhas de ônibus, com frequência média de 27 ônibus/hora, transportando 22 mil passageiros em média por dia útil. Já no sentido bairro, circulam oito linhas, levando 58 mil passageiros em média por dia útil, numa frequência média de 42 ônibus/hora.

A ativação terá um período de adaptação, quando os agentes de trânsito irão orientar os motoristas para não invadirem o espaço nos horários definidos para a exclusividade dos ônibus. Daqui a duas semanas, a partir de 28 de julho, a fiscalização será intensificada na via. Transitar na faixa exclusiva à direita de ônibus é uma infração leve, com perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20.

A nova faixa faz parte da Operação Dá Licença Para o Ônibus, cujo objetivo é priorizar a circulação do transporte coletivo, contribuindo para a melhoria do desempenho dos ônibus nos corredores. Com isto, busca-se a redução dos tempos de viagens com padrões de eficiência, conforto e segurança para os usuários do transporte público. Com mais 1,1 km a partir desta segunda, chegará a 340,7 km de faixas exclusivas para ônibus na capital paulista.

Informações: R7.com

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No Rio, Ponto final na linha 3 do metrô será em Guaxindiba

Cercado por duas importantes rodovias e situado a apenas 25 quilômetros de Niterói, o bairro de Guaxindiba é habitado por apenas 3.926 pessoas (dados do censo do IBGE de 2010), espalhadas por 16 ruas. Nem parece fazer parte de São Gonçalo, a segunda maior cidade do estado, com mais de um milhão de habitantes. Não há muito o que ver, além da escola pública, do posto de saúde e de alguns estabelecimentos. O maior movimento ali é dos caminhões que passam levando material para as obras do Comperj. Mas é lá, onde parece que o tempo parou, que será construída a última das 14 estações da linha 3 do metrô.

Quando for inaugurada, a linha 3, que ligará Niterói a São Gonçalo, beneficiará 1,5 milhão de pessoas. O local ainda não foi definido, mas deverá ser próximo à BR 101. Hoje, Guaxindiba só tem duas linhas de ônibus. 
Embora isso tudo esteja previsto para acontecer em 2018, a expectativa dos moradores já é grande. Muitos esperam que o metro leve mais emprego, escola e lazer ao bairro. Eles também não escondem a euforia com a valorização dos imóveis.

"Aqui, só se fala em milhão. Já estão vendendo terrenos de R$ 10 mil por R$ 100 mil. Meu estabelecimento será mais valorizado”, comemora a comerciante Márcia Meirelles, de 46 anos. Há quatro, ela montou uma padaria que está sendo ampliada.

Fornecedora de quentinhas para empresas da região, Márcia vai abrir uma pizzaria e um restaurante. “Acho que a vinda do metrô trará melhorias”, diz ela. 
A jornaleira Elisângela da Conceição Peixoto, de 42, não é tão otimista: “O metrô vai beneficiar apenas quem vai precisar dele. Aqui para dentro, não vai mudar nada”. Elisângela teme que problemas da região, como a falta de creche, continuem existindo, com ou sem metrô. “Tem uma do outro lado do bairro. As mães se arriscam com os filhos para a atravessar a BR. E os jovens também não têm o que fazer porque não temos nenhuma praça para o lazer”, lamenta a jornaleira.

A prefeitura de São Gonçalo diz que negocia recursos para o bairro mediante convênio com a Caixa Econômica Federal.

O pó da Ponte e do Maracanã

Guaxindiba já sonhou antes com um futuro diferente da realidade que hoje se vê em suas ruas poeirentas. Em 1924, foi instalada ali a Fábrica de Cimento Portland, de capital inglês, que posteriormente mudou de razão social para Fábrica de Cimento Mauá, produtora do cimento de mesmo nome. Antes, era apenas mais uma fazenda.

A qualidade do produto era tanta que a fábrica foi inaugurada por ninguém menos que o presidente Getúlio Vargas. O cimento produzido em Guaxindiba foi usado na construção do estádio do Maracanã, inaugurado a tempo para os jogos da Copa de 1950, e da Ponte Rio-Niterói, entregue ao tráfego em 1974.

Com a escassez de calcário na região, a Cimento Mauá foi desativada e sua produção, transferida para Cantagalo, na Região Serrana. Hoje, o povo de Guaxindiba sonha de novo.
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Monotrilho é insuficiente e arrisca a vida da população, diz Sindicato dos metroviários

O governo Alckmin aproveita a eleição para fazer propaganda do monotrilho, como se ele fosse a grande solução para o transporte na cidade. A opção por construir o monotrilho, e não Metrô, está errada, porque o monotrilho transporta muito menos gente e é bem mais caro.

A região que receberá o monotrilho, Zona Leste, é muito populosa. Portanto, precisaria de um meio de transporte com condições de transportar além das 600 mil pessoas por dia, como prevê o projeto do monotrilho, já que a demanda é de 1,2 milhão de pessoas.

O monotrilho é um trem elevado, o que faz com que a sobrecarga, ou seja, a superlotação, interfira na capacidade de operação dos trens. Isso é um grande risco para a população.

Assim como na Linha 4-Amarela, os trens do monotrilho não possuem maquinista. O acidente que aconteceu na estação Carrão, em 2012, só não provocou uma tragédia maior pela existência do maquinista.

Essa opção do governador está relacionada ao seu projeto de privatização para o transporte público, pois só favorece as grandes empresas e não atende a demanda da população. Com isso, teremos um meio de transporte que já nasce superlotado e defasado.

O governador, que anda de helicóptero, não está preocupado com o povo que sofre no sufoco do transporte público. Diz que não tem dinheiro para ampliar o transporte com qualidade e para reduzir a passagem, mas tem dinheiro para corrupção, propinoduto e “tremsalão”.

Conheça os dados:

Nº de pessoas transportadas pelo Metrô:  (dados de 2012)

Linha 3 – Vermelha: 18 estações – 1.191 milhão de pessoas por dia
Linha 4 - Amarela: 6 estações – 700 mil pessoas por dia
Monotrilho (Linha 15 – Prata): 17 estações – 600 mil pessoas por dia (previsão)

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Recife: Faixa Azul para os ônibus em Boa Viagem melhorou a vida dos usuários

Via mangue completa um mês de operação e mesmo sem ter sido pensada para o transporte público, houve benefícios para quem anda de ônibus pela Zona Sul. A Faixa Azul instalada no lado direito da Avenida Domingos Ferreira criou um corredor preferencial para coletivos. Segundo a CTTU, o aumento dq velocidade média dos ônibus chega a 50%: de 11 quilômetros por hora para 16,5. Ao todo, são 24 linhas beneficiadas, que transportam até 17 mil passageiros por hora no horário de pico.
Foto: Vitor Tavares G1 PE
A dona de casa Maria do Carmo Lopes, moradora de Brasília Teimosa, disse que a mudança já é sentida na Avenida Herculano Bandeira, que dá acesso à Zona Sul. “Por aqui, melhorou o fluxo de ônibus com todo esse movimento que foi criado. Agora também a gente consegue chegar mais rápido a Boa Viagem”, disse. A Faixa Azul vai da Herculano Bandeira até a Barão de Souza Leão, em um percurso de 8 quilômetros de prioridade para o transporte público.

Por sua vez, o padeiro Luís Eduardo Lima diz que não sentiu tanta diferença assim no caminho para casa, no Jordão. “A cidade não se resume a Boa Viagem, né? E ainda tem engarrafamento no horário de pico. Para mim que ainda tenho que usar o Terminal Integrado Aeroporto, infelizmente, gasto mais de uma hora para chegar em casa”, contou. Luís Eduardo contou ainda que alguns carros seguem usando a faixa exclusiva, atrapalhando o trânsito. A CTTU ainda não possui dados a respeito da quantidade de multas registradas na Faixa Azul.

Os dados gerais do projeto, que incluem as faixas da Rua Cosme Viana e Avenida Mascarenhas de Moraes, de janeiro a julho de 2014, mostram que cerca de 1.700 notificações foram registradas. Os veículos flagrados trafegando pela faixa foram autuados em R$ 53,20, com a anotação de 3 pontos na carteira de habilitação de cada motorista. Há a previsão de que, até o fim de agosto, as primeiras das 200 câmeras de fiscalização eletrônica comecem a ser instaladas nas faixas exclusivas da cidade.

Por Vitor Tavares
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População de Salvador tenta incluir metrô na rotina após um mês

Há um mês o metrô de Salvador entrava nos trilhos pela primeira vez em operação assistida. Ao contrário dos primeiros dias, quando a população utilizava o meio de transporte apenas para conhecer as instalações, hoje, os soteropolitanos tentam incluir o trajeto de 5,6 quilômetros no roteiro do dia-a-dia.
Lúcio Távora | Ag. A TARDE
É o caso do recepcionista Gabriel Silva, 18 anos, que trabalha no Campo Grande e reside em Itapuã. Para reduzir o tempo gasto na volta para casa, ele prefere ir até a Estação Lapa, seguir até o Acesso Norte e, em seguida, pegar  um ônibus até Itapuã.

Segundo ele, quando seguia para casa em um ônibus direto,  gastava cerca de 2h30. Com o metrô, esse tempo foi reduzido para 1h30.
"Fujo do engarrafamento quando faço o percurso com o metrô. Assim, poupo mais tempo. Por enquanto, que a passagem é gratuita, estou até economizando pois, às vezes, chegava a pegar dois ônibus", afirmou.

A bailarina Stella Marys Alves, reside no bairro do Cabula e, embora tenha um automóvel, utiliza o novo meio de transporte sempre que precisa ir ao centro da cidade fazer compras.
"Para mim, é uma forma de escapar do congestionamento. Além disso, não preciso me preocupar com estacionamento", contou.

No primeiro dia de operação, 4.200 passageiros percorreram o itinerário entre as estações Retiro e Lapa.
Passados 30 dias da inauguração oficial, o metrô já transportou mais de 145 mil passageiros, o que equivale a uma média de cerca 4,8 mil pessoas por dia.

Novidade
Enquanto alguns passageiros tentam se habituar ao novo sistema de transporte, muitos ainda utilizam o metrô apenas para conhecê-lo.
As amigas Paula Santos Silva e Camila Noto, ambas enfermeiras, aproveitaram a tarde de ontem para circular de metrô pela primeira vez.
Com a câmera do celular ativada, elas fizeram selfies e fotografaram o vagão e as estações para mostrar aos amigos e familiares. "Após 14 anos de obras e tanta descrença, precisamos fotografar para comprovar que o metrô de Salvador finalmente andou", brincou Paula. 

O aposentado Bernardo Matos, 91 anos, também não acreditava que veria o metrô sair dos trilhos, mas ontem foi levado por familiares para testar o equipamento. "Gostei muito, foi tranquilo. Pretendo andar novamente assim que tiver oportunidade".

Operação comercial 
Em 15 de setembro será iniciada a operação comercial, quando o metrô funcionará das 5h às 24h, em dias úteis, finais de semana e feriados, com cobrança de tarifa, cujo valor não foi definido.

Até lá, a operação assistida segue em horários alternados: até o final de julho, o metrô estará em funcionamento das 10h às 16h; no mês seguinte, das 9h às 16h. Em setembro, de 1º a 14, no intervalo entre 8h e 16h.

Segundo informações da CCR Metrô - Bahia, concessionária que administra o sistema, a previsão é  que, após início do funcionamento regular, a demanda de passageiros chegue a 9,3 mil usuários em dia útil.

Estações
Durante a operação assistida, estão sendo utilizadas as estações Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte. A última delas, a estação Retiro, continua em construção.

Em nota, a assessoria da CCR informou que as obras estão em fase de acabamento e dentro do cronograma estabelecido no contrato.
Ainda segundo a concessionária, o início do funcionamento das estações Pirajá e Bom Juá está previsto para janeiro de 2015. Já o primeiro trecho da linha 2, para outubro do mesmo ano.
"A entrega do primeiro trecho da linha 2, entre as estações Acesso Norte e Rodoviária, incluindo a Estação Detran, está prevista para outubro de 2015. Nessa data, também está prevista a incorporação da Estação Bonocô entre as atuais estações Brotas e Acesso Norte, da linha 1", afirma em nota.

Luana Almeida
Informações: A Tarde Online
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Em Campo Grande, Trabalhador paga passagem de ônibus para 13 categorias de usuários

Com a incerteza sobre o valor da tarifa de ônibus, que pode aumentar em outubro, a Câmara Municipal vai voltar a discutir a gratuidade do transporte coletivo urbano de Campo Grande, conforme reportagem na edição deste sábado (12) do jornal Correio do Estado. Os vereadores não descartam a revisão do benefício para algumas classes, mas afirmam que o tema será “amplamente debatido” com a sociedade.

O tema voltou à tona com o debate sobre o polêmico Fundo Municipal de Investimento para Subsidiar Gratuidades, que pretende investir pelo menos R$ 9,8 milhões para que o preço da tarifa seja mantido neste ano em R$ 2,70, conforme foi determinado pelo prefeito Gilmar Olarte, do PP.

Trabalhador paga passagem de ônibus para 13 categorias de usuários

A gama de gratuidades asseguradas durante anos pelas administrações campo-grandenses tem pesado no bolso do trabalhador, que, sozinho, custeia o benefício do passe livre a 13 categorias. Por dia, entre 30% e 35% dos passageiros transportados pelos ônibus do Consórcio Guaicurus desfrutam da gratuidade.

O consórcio, responsável pelo transporte coletivo em Campo Grande, afirma que são 230 mil pessoas transportadas diariamente. Deste montante, cerca de 70 mil usuários não pagam a passagem.

Especialista ouvido pela reportagem sob a condição de anonimato garante que, caso houvesse uma redução dos grupos de gratuidade e a prefeitura custeasse, por meio de um fundo municipal, o passe livre dos estudantes, a tarifa poderia cair consideravelmente.

A conta feita pelo especialista leva em consideração estas duas reduções, o que, numa estimativa, poderia diminuir a tarifa em pouco mais de R$ 0,40, levando em consideração o atual valor da tarifa, de R$ 2,85.

Segundo a reportagem de Vinícius Squinelo, o problema é que até o momento a Prefeitura não conseguiu levantar a verba. Dos R$ 821 mil mensais necessários, apenas R$ 200 mil – pagos como forma de outorga pelo Consórcio Guaicurus – foram garantidos, que sairiam do próprio cofre municipal. O Governo do Estado, por exemplo, já avisou que a concessão é de responsabilidade do município, e que não vai colocar um centavo no Fundo.

Por Patrícia Berlamino
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