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Em BH, Faixa preferencial da avenida Amazonas vai virar exclusiva

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A faixa preferencial para ônibus da avenida Amazonas foi a primeira a ser implantada na capital, há cerca de 30 anos. Hoje, com o aumento do fluxo de veículos na via, a preferência para os coletivos não é respeitada. Para minimizar o problema, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) está finalizando um projeto para transformar a faixa preferencial em exclusiva, seguindo a tendência de outras avenidas da cidade, como a Pedro II, que teve o sistema implantado há um mês.

A reportagem de O TEMPO percorreu a avenida no fim da tarde dessa quarta e constatou que o espaço dos coletivos é tomado por carros quando há congestionamento. Por dia, 91 mil veículos circulam na Amazonas e, por hora, no pico, são 475 ônibus na via.

O fato da pista ser apenas preferencial – o motorista não é multado se estiver nela – faz com que muitos optem por trafegar nas faixas da direita junto com os ônibus, onde o trânsito, muitas vezes, flui melhor. Quando o sistema de exclusividade for implantado, a via, que já tem nove radares de controle de velocidade, deve ganhar detectores de invasão de pista exclusiva, que vão multar quem invade a pista dos ônibus.

Em alguns trechos da avenida, há duas pistas preferenciais e em outros apenas uma faixa mais larga. Para os demais veículos, há duas faixas de cada lado. O diretor de Ação Regional e Operação da BHTrans, Edson Amorim, não diz quando haverá a mudança, mas afirma que o projeto está perto da conclusão. Ele explica que a faixa preferencial é a primeira medida tomada para separar os veículos enquanto a quantidade de carros não atrapalha o transporte coletivo.

“Antes, as faixas eram respeitadas. Só quem realmente estava precisando usava, porque ficar no meio dos ônibus era prejuízo. Como o nível de congestionamento aumentou, o ônibus começou a não ter preferência e disputar espaço com os carros. Por isso, precisamos ter a faixa exclusiva”, afirmou Amorim.

Medo. Assim como na avenida Pedro II, a Amazonas é tomada por comércio, muitos com estacionamento. Como aconteceu na via que liga a Pampulha ao centro, os comerciantes da Amazonas temem que as faixas à direita deixem clientes receosos. “Sem dúvida vai nos prejudicar muito. O cliente não vai conseguir entrar na loja se estiver na faixa do meio em horário de pico. E, se entrar antes na faixa, vai ficar com medo de ser multado”, disse Cassiano de Castro, gerente de uma loja de veículos.

A adaptação na Pedro II teve que ser maior porque lá antes se podia estacionar na avenida e não havia nem faixa preferencial, além de ser mais estreita. Mas, de qualquer maneira, as faixas à direita sofrem interferência a todo momento com entrada de veículos nos estabelecimentos, conversões à direita e carros parando para embarque e desembarque de passageiros – é proibido estacionar em toda a Amazonas. Quem vem das ruas transversais só consegue entrar na via pela faixa de ônibus, demorando a fazer a transferência quando o trânsito é intenso.

Para o engenheiro Márcio José de Aguiar, a mudança não vai melhorar a circulação na via. “O sistema não vai funcionar direito por causa das interferências na faixa. Mais uma vez, será uma pista, toda ocupada, sendo adaptada. Vai melhorar no curto prazo, depois o trânsito só vai piorar”.

Radares
Fiscalização. Na avenida Augusto de Lima, dois radares foram instalados na nova pista exclusiva. Um deles foi homologado nessa quarta. A BHTrans ainda vai informar o início da operação de ambos.

Faixas de ônibus na capital
Corredor do Move da avenida Cristiano Machado: 7,36 km de extensão

Corredor do Move nas avenidas Antônio Carlos/ Pedro I/Vilarinho: 14,7 km

Corredor do Move na Santos Dumont e Paraná: 1,34 km

Faixas exclusivas na área hospitalar, nas avenidas Augusto de Lima e Alfredo Balena, ruas Curitiba, Padre Belchior, Goiás e dos Timbiras: 5,73 km

Pista exclusiva da avenida Pedro II: 6 km

Faixa exclusiva na avenida Nossa Senhora do Carmo: 900 metros

Pistas exclusiva do Move no Complexo da Lagoinha (a BHTrans não informou a extensão)

Faixa exclusiva na Cristiano Machado, entre
as avenidas Vilarinho e Sebastião de Brito: 11 km

Faixas preferenciais de segunda a sexta, das 6h às 9h e das 16h às 20h: rua Tupis, entre Paraná e Rio Grande do Sul; avenida Amazonas; avenida dos Andradas e rua Araguari

Projeto para implantar Move no corredor está em estudo

A BHTrans estuda implantar um corredor exclusivo do Move na avenida Amazonas. Hoje, algumas linhas circulam na via, mas a ideia é ter pista de concreto e estações para embarque em nível. Mas o projeto da faixa exclusiva tem sido tocado em paralelo. “O projeto do BRT é outro estudo, que se caracteriza por transporte de alta capacidade circulando”, explicou o diretor Edson Amorim.

Quando o BRT foi planejado, há quatro anos, a primeira opção era usar a Amazonas, na altura do Mercado Central até a praça da Estação. Depois, simulações de trânsito mostraram que o impacto na mobilidade do hipercentro seria muito grande e se optou pelas avenidas Paraná e Santos Dumont. “Acredito que a avenida é muito estreita para implantar corredor no centro dela.

Precisamos de transporte de massa que não interfira no trânsito”, avaliou o engenheiro Márcio Aguiar.

Por Joana Suarez
Informações: O Tempo

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Em Fortaleza, Lei que torna preferenciais todos os assentos de ônibus divide opiniões

A lei que torna preferenciais todos os assentos de ônibus e vans do transporte público em Fortaleza gera polêmica nas ruas. Grávidas, mulheres com criança de colo, obesos, idosos e pessoas com deficiência física passam a ter prioridade na ocupação dos lugares, segundo regra aprovada em 25 de junho pela Câmara de Vereadores de Fortaleza. Atualmente, os ônibus e vans reservam uma parte dos assentos para gestantes, idosos e deficientes físicos.

O presidente da Câmara tem 15 dias úteis para enviar a lei ao prefeito de Fortaleza, que pode sancioná-la ou não. Até esta quinta-feira (3), o documento não havia sido enviado à prefeitura. Não há nenhum tipo de punição prevista porque a lei precisará ser regulamentada.

Para o vendedor Diego dos Santos, 19 anos, a lei é boa, pois lamenta ver mulheres, gestantes e principalmente idosos em pé nos coletivos. "Pego ônibus todos os dias e vejo que muita gente não tem educação para fornecer o seu lugar para quem precisa. Aprovo e espero que seja cumprida", disse o comerciante.

A comerciante Edna Santos, 26 anos, também aprova a lei, pois segundo ela, além da jornada durante o dia, a maioria das mulheres ainda tem trabalho quando chega em casa. "As mulheres merecem respeito. Nós trabalhamos duro o dia todo e quando chegamos em casa ainda temos de cuidar de filhos e da casa. Acho uma boa. Temos de ser valorizada", afirma.

Já o estudante de arquitetura, Leonardo Alves, 23, é contra uma parte da lei. Conforme o estudante, as mulheres merecem ser respeitadas, mas devem ter os mesmos direitos do homem. "Eu sempre dei meu lugar para gestantes e idosos. Para pessoas que aparentemente precisam de descanso. Mas dá meu lugar para uma mulher eu não sou a favor. Elas merecem ter os mesmos direitos dos homens. Por isso sou contra", disse.

Descaso

Quem convive diariamente com passageiros relata o desrespeito com mulheres, gestantes e principalmente idosos. O motorista Antônio Gilberto, 48, diz que há descaso. Muitas vezes, é possível encontrar vários idosos e gestantes em pé.

"O descaso é grande e, às vezes, choca. As pessoas mais desrespeitadas são os idosos e as gestantes. Teve uma vez que subiu uma gestante e vi muitos jovens sentados. Tive que parar o ônibus e obrigar alguém a dar o lugar para a gestante. Parei o ônibus e disse: 'ou vocês dão lugar para ela ou o coletivo não sai', contou o motorista.

O colega de trabalho José Lima Oliveira, 32, também conta uma história parecida. Segundo ele, um idoso subiu no ônibus e ficou em pé por cerca 10 minutos. Quando percebeu que ninguém ia dá o lugar, o motorista teve que exigir para alguém ceder o assento para ele.

"Foi um absurdo. Já era início da noite e, além de ele ser idoso, ele apresentava um problema na perna. Mesmo assim ninguém cedeu o assento. Achei um desrespeito e tive que parar o ônibus e pedir para alguém se levantar e dar o lugar para o senhor. A lei chegou em boa hora", conta.

Projeto de lei

O projeto 0097/2014 é de autoria do vereador Calos Dutra (PROS). Baseia-se no artigo 8º da Lei Orgânica do Município e no artigo 31 da Constituição Federal. Os dois remetem à competência do município em legislar sobre assuntos de interesse local.

No documento, o vereador Carlos Dutra afirma que a lei é importante devido à intensificação do número de abusos e assédios sofridos por mulheres que viajam em pé.

De acordo com o texto do vereador, o objetivo do projeto de lei é prático e sem ônus, podendo proporcionar uma mudança de caráter educacional. “O objetivo do projeto em tela é simples e muito prático e praticamente sem ônus. Outro aspecto importante da matéria em tela é justamente o caráter 'educacional da futura norma, que proporcionará uma era de respeito e cortesia para com as mulheres e os demais passageiros com alguma limitação”, diz o texto.

De acordo com o projeto do vereador Dutra, as empresas terão 30 dias a partir da publicação da lei para se adequar e tornar todos os assentos preferenciais, o deve ocorrer após a aprovação do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio. As mensagens de reserva de parte dos assentos terão de ser removidas, e devem ser afixadas novas mensagens alertando para que todas as vagas sejam preferenciais.

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Em vigor nova lei de subsídio para o custeio do Sistema de Transporte Público Coletivo em Manaus

Com efeitos financeiros retroativos a 1º de maio de 2014, desde a sexta-feira (04), está em vigor a Lei Municipal nº 1.890/2014, que dispõe sobre a concessão de subsídio para o custeio do Sistema de Transporte Público Coletivo em Manaus, no valor mensal R$ 1.041.252,73, referente à parcela que cabe ao município, válido para o período de maio de 2014 a abril de 2015.

Com a aprovação, a Prefeitura de Manaus terá condições de garantir a manutenção da tarifa no valor de R$ 2,75, com a seguinte condição: o repasse de cada parcela do benefício às empresas do transporte somente será feito mediante a apresentação do comprovante do recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) do mês em curso.

O Projeto de Lei (PL) nº 173/2014, de autoria do Executivo, que tratava da renovação do subsídio, foi aprovado no plenário da CMM, no dia 11 de junho. No período em que ele tramitou no Legislativo, recebeu uma emenda conjunta assinada pelos vereadores Alonso Oliveira (PTC), professora Jacqueline (PPS), Wilker Barreto (PHS) e Mário Frota (PSDB). A decisão foi tomada logo após a votação em plenário dos pareceres das Comissões de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Finanças, Economia e Orçamento (CFEO) e Transporte, Viação e Obras Públicas (COMTVOP).

Obrigações

Conforme a Lei Municipal nº 1.753/2013, a Prefeitura de Manaus e o governo do Estado concederam o subsídio às empresas de ônibus do transporte coletivo urbano para custear a redução e a manutenção da tarifa de passagem de ônibus urbano de R$ 2,90 para R$ 2,75. O repasse do subsídio, a que se refere à lei, será efetuado por intermédio da Secretaria Municipal de Finanças (Semef), diretamente, às empresas concessionárias do serviço público de transporte coletivo urbano.

De acordo com parágrafo único da nova Lei Municipal, constatada a existência de dívida de natureza tributária ou não tributária das empresas concessionárias do serviço público de transporte coletivo urbano junto ao município de Manaus, o repasse do subsídio poderá ser compensado com eventuais débitos apurados, sendo que essa concessão vigorará até a próxima revisão tarifária anual.

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Câmara de Ponta Grossa rejeita subsídio ao transporte coletivo

Os vereadores de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, rejeitaram o projeto de lei do prefeito Marcelo Rangel (PPS) que previa subsídio para o transporte coletivo. A votação terminou na tarde desta segunda-feira (7) com 19 votos contrários, dois favoráveis e uma abstenção.

O projeto, que continha erros formais segundo alguns vereadores, foi enviado à Câmara para cumprir um acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) após greve no transporte coletivo encerrada há um mês. O subsídio limitaria a alta no preço da tarifa, que está em discussão neste mês. Pelo acordo feito no TRT, em 5 de junho, a Viação Campos Gerais (VCG) – que opera o transporte coletivo – concederia aumento de 9% nos salários e 10% no vale-alimentação dos funcionários.

O aumento já foi acrescentado ao salário de junho. Após receber o subsídio, em parcela única de R$ 2,4 milhões, a empresa aplicaria o reajuste de 10% na folha e de 50% no vale-alimentação. O recurso é a sobra de orçamento da Câmara, que já foi depositada em conta da prefeitura. Com a rejeição do projeto, ele não irá para segunda discussão.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintropas), Ricardo Peloze, acompanhou a sessão e deixou o plenário afirmando que a rejeição foi um “desrespeito aos trabalhadores”.

Ele disse que a categoria irá se reunir ainda nesta semana para decidir os rumos da negociação salarial. Uma nova greve ou um dia de catraca livre estão entre as alternativas estudadas. A greve que ocorreu entre maio e junho durou 17 dias e afetou cerca de 100 mil passageiros por dia.

Ainda para cumprir o acordo com o TRT, o prefeito encaminhou à Câmara um projeto de lei que propõe a encampação dos quatro terminais de ônibus para custear a limpeza e a segurança dos prédios, no valor mensal de R$ 111,7 mil. O projeto ainda não foi entrou na ordem do dia.

Conforme o presidente da Câmara, Aliel Machado (PC do B), que propôs o subsídio no TRT, o projeto tinha erros, pois não especificava o subsídio e ainda destinava a verba que sobrou do orçamento da Câmara para o Fundo Municipal de Transportes e não para a VCG. O líder de governo, vereador George Luiz de Oliveira (PMN), disse que o dinheiro faria uma “escala” do Fundo para a VCG.

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Passe livre é realidade para estudantes da rede estadual da Paraíba

Entra em vigor nesta quinta-feira (10) a gratuidade para estudantes de escolas públicas estaduais no transporte público na Paraíba. A lei que institui a gratuidade foi publicada no Diário Oficial de hoje e estabelece um limite de 60 viagens mensais por estudante durante o período letivo. Os recursos para garantir o passe livre, de acordo com a lei, serão provenientes do Orçamento Estadual e os cartões são “de uso pessoal e intransferível”.

O projeto de lei foi aprovado no dia 10 de junho e cita em sua justificativa a lei municipal que instituiu o mesmo benefício para estudante da rede municipal de ensino em João Pessoa em 2013, além da experiência de outras cidades e estados.

O texto, no entanto, não deixa claro se a lei trata do transporte urbano ou do transporte intermunicipal. O superintendente do sindicato das empresas de transporte de passageiros do Estado, José Augusto Morosini, disse que vai aguardar a regulamentação da lei para saber como será a sua aplicação na prática. "Vamos aguardar a regulamentação", afirmou.

Em João Pessoa, o passe livre para a rede municipal começou a funcionar em abril de 2013. Três meses depois, em julho, a Câmara Municipal de Campina Grande aprovou o passe livre para estudantes da rede municipal.

Informações: G1 PB

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Em Fortaleza, Velocidade dos ônibus aumenta com faixa exclusiva

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A implantação do binário e das faixas exclusivas para ônibus nas avenidas Dom Luís e Santos Dumont resultaram no aumento da velocidade média do transporte coletivo em 5 e 2,5 quilômetros por hora nas respectivas vias.
Foto: Deyvison Teixeira
Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Antônio Ferreira, as vias estão sendo monitoradas e a expectativa é de que a velocidade aumente mais com a fiscalização eletrônica das faixas exclusivas. Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), a fiscalização deve ser iniciada até o fim deste mês.

Um ponto crítico especial na região é a manobra de veículos particulares para acessarem as vagas de estacionamento dos pontos comerciais das duas avenidas. A permanência dos veículos nas faixas exclusivas, seja esperando, saindo ou entrando nas vagas impede o fluxo dos ônibus, que são obrigados a parar ou ultrapassar os carros pela outra faixa.

Quando o Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt) foi lançado, a regularização dos estacionamentos no binário foi indicada como questão a ser abordada em um segundo momento do projeto, podendo ocorrer no segundo semestre de 2014 e/ou em 2015. Em conjunto com essa ação nos estacionamentos, viria a requalificação dos passeios. Por ora, datas para esse ponto do Plano ainda não foram divulgadas.

Elogios e críticas
Esperando o ônibus na Dom Luís, a estudante Samara da Silva confirmou que a viagem ficou mais rápida após a mudança. Para a promotora de vendas Matércia Jaciara Sena, que esperava ônibus na Santos Dumont, o tempo de viagem também diminuiu. No entanto, ela reclama que a situação não melhorou para os pedestres, pois precisam andar mais para pegar o ônibus em ruas que ficam vazias em determinados horários. “O mesmo aconteceu na Bezerra de Menezes, que tem paradas seletivas”, comentou.

Outro ponto comentado por usuários das duas avenidas é o de calçadas danificadas após a retirada das paradas de ônibus que existiam, assim como o embarque e desembarque fora da parada, uma vez que a fila de ônibus fica muito longa em alguns trechos.

Com o acúmulo de passageiros nas avenidas, as paradas também ficaram com espaço pequeno para acomodar as pessoas. Segundo a Etufor, algumas delas serão ampliadas para atender a maior demanda.

Saiba mais

A implantação da fiscalização eletrônica, prevista para ser iniciada este mês, poderá flagrar veículos particulares que usam de forma indevida as faixas exclusivas, seja percorrendo-as por longos trechos, estacionando com parte do veículo na via ou simplesmente parando na faixa exclusiva com pisca alerta ligado.

Para dar suporte ao binário, diversas ruas da região também sofreram modificações. Mudanças de sentido e implantação de semáforos foram algumas das mudanças.

Por Samaísa dos Anjos
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Em BH, Faixa exclusiva de ônibus da Pedro II continua sendo invadida por carros

Dezenas de carros circulam pela avenida Pedro II, entre o Complexo Lagoinha e o Anel Rodoviário, região Noroeste de Belo Horizonte, na faixa que deveria ser exclusivamente usada pelos ônibus metropolitanos. Nesta segunda-feira (7), completa um mês que a faixa foi colocada pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans). Mesmo assim, o flagrante do Hoje em Dia mostra que os motoristas de carros parecem trafegar pelo local sem qualquer tipo de inibição. 
Ricardo Bastos - Hoje em Dia
Conforme o artigo 184 do Código de Trânsito Brasileiro, o veículo flagrado circulando na faixa exclusiva de ônibus poderá ser autuado. O artigo prevê multa leve para quem transitar com veículo na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação exclusiva para determinado tipo de veículo e tem punição no valor de R$ 53,20 e perda de três pontos na carteira do motorista. Os motoristas que trafegarem nas mesmas condições na faixa ou pista da esquerda podem ser multados em  R$ 127,69, além de perder cinco pontos na carteira. 

Além da avenida Pedro II, as pistas exclusivas da avenida Nossa Senhora do Carmo, que vai da avenida do Contorno até a avenida Uruguai, na região Centro-Sul da capital mineira, já foi alvo constante de motoristas de carros. Em 2012,  61.739 veículos foram multados em situação irregular. Em 2013, o número reduziu pela metade, quando 30.702 motoristas foram autuados circulando na faixa exclusiva de ônibus. A BHTrans explicou que essa redução, provavelmente, vem acontecendo devido à maior conscientização dos motoristas, que, com o aumento da fiscalização, aprenderam que não podem usar a faixa de ônibus da avenida. Atualmente, existem detectores de invasão de pista na altura dos números 329, 500, 624 e 777 da avenida Nossa Senhora do Carmo. O local é o único, em Belo Horizonte, em que há os equipamentos, colocados desde 2011. 

Fiscalização

Com o objetivo de reduzir a entrada de carros comuns nas faixas dos ônibus, a BHTrans informou que detectores eletrônicos de invasão de pista serão também colocados nos demais pontos onde há essa exclusividade na capital mineira. Mas ainda não existe um prazo para isso. O processo encontra-se em homologação, aguardando a avaliação dos equipamentos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).  De acordo com a BHTrans, a continuidade da homologação deverá ser dada após o término da Copa do Mundo, quando as atividades da empresa serão normalizadas. A única garantia, por enquanto, é que a população será informada por meio de faixas e informações divulgadas no site oficial da BHTrans assim que os detectores forem colocados.

Atualmente, existem pistas exclusivas de ônibus nas avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. Além dos ônibus do Move, nestas avenidas, apenas podem circular por elas os veículos autorizados pelo artigo 29 - VII, do Código de Trânsito Brasileiro. O mesmo vale para a avenida Nossa Senhora do Carmo com os ônibus convencionais. 

Nas demais pistas e faixas exclusivas, inclusive a da avenida Pedro II, os veículos de passeio, caminhões e motocicletas podem trafegar apenas para fazer conversões. Neste caso, os veículos podem usar as faixas exclusivas para virar à direita nos locais sinalizados e nos trechos pintados de branco com linha tracejada. Nos trechos pintados de branco com linha contínua, é proibida a entrada dos demais veículos.

De acordo com a BHTrans, a fiscalização de invasão de pistas exclusivas de ônibus só pode ser feita pela Polícia Militar (PM) e pela Guarda Municipal. Nem mesmo as câmaras da BHTrans podem ser usadas para este fim, já que o objetivo é monitorar a situação do trânsito da capital mineira.

Por Thais Oliveira
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Trensurb oficializa serviço de consultoria para metrô de Salvador

A Trensurb assinou, nesta segunda-feira (7), o contrato de prestação de serviços de consultoria especializada em mobilidade urbana para o desenvolvimento e racionalização dos sistemas do metrô de Salvador. A oficialização ocorreu durante reunião do Conselho de Administração da Trensurb.

A partir da contratação, a equipe técnica da Trensurb fica responsável por analisar processos já implantados referentes a edificações, obras de arte, via permanente, sistemas de energia e controle operacional. Além disso, irá acompanhar, a serviço do estado da Bahia, os serviços executados pelo consórcio responsável pelas obras e pela futura operação da Linha 1 do Metrô de Salvador.

Também será avaliada a certificação da implantação – feita por empresa certificadora contratada – anteriormente à entrega dos serviços e obras ao estado da Bahia e posterior concessão para operação. Os termos preveem ainda o acompanhamento técnico da implantação da Linha 2 e o desenvolvimento de um módulo de capacitação de profissionais que irão trabalhar no sistema metroviário baiano. 

O documento, que já havia sido assinado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia, responsável pelo sistema metroviário baiano, é o primeiro contrato de consultoria pública desse tipo firmado pela Trensurb, que colabora tecnicamente - com troca de experiências e informações - com o projeto de adequação e ampliação do metrô soteropolitano desde 2012. 

Conforme o diretor-presidente da empresa gaúcha, Humberto Kasper, esse tipo de consultoria normalmente é desempenhado pela iniciativa privada. "Esse é um trabalho pioneiro para a Trensurb, que pode servir de modelo para futuras prestações de serviços e demonstra como nossa expertise em sistemas de transporte metroferroviário pode ser importante para contribuir na melhoria da mobilidade urbana não só em Porto Alegre e região, mas em outros lugares do País", afirma.

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