Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

Em Curitiba, Nova estação-tubo Bento Viana entra em operação

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Localizada na Avenida Sete de Setembro, a estação agora tem 20 módulos, cinco portas e área interna de 54,1 metros quadrados, quase três vezes mais do que a anterior que tinha três portas e área de 18,9 metros quadrados.
Nos próximos dias serão feitas colagem de adesivos de itinerário, logomarca e nome da estação e ajustes finais em equipamentos, o que não impede a operação. No local param os biarticulados da linha Santa Cândida/Capão Raso que transportam, por dia, em torno de 170 mil passageiros.

A nova estação faz parte do projeto de desalinhamento do eixo Norte/Sul, iniciado em 2012 e sua implantação sofreu uma série de atrasos, o que gerou notificação extrajudicial à empresa responsável e o estabelecimento de um novo cronograma que previa a entrada da Bento Viana em operação até o fim desse mês.

No total, foram desalinhadas 32 estações no trajeto entre o início da canaleta das avenidas Paraná e João Gualberto até o final da canaleta da Sete de Setembro.

No ano passado foram concluídas as obras que estavam pendentes, e recolocadas em funcionamento estações que haviam sido desativadas no início de 2012, como a Fernando de Noronha e Constantino Marochi, além da retirada e recolocação de outras em todo o eixo.

As estações foram retiradas de operação de forma gradativa e em pontos distantes para reduzir o impacto na operação do transporte. No final do mês passado, entrou em operação a estação tubo Antonio Cavalheiro, no bairro Cabral, que também foi ampliada, passando de uma área interna de 13,5 para 18,9 metros quadrados.

Informaoes: URBS
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Sem acordo, São Luís entra no 3º dia sem transporte coletivo

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma) quer reajuste salarial de 16%, reajuste do vale-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Os reflexos da greve geral dos rodoviários são vistos pela cidade. Sem os coletivos, quem depende do transporte coletivo teve de recorrer mais uma vez ao transporte alternativo.
Na Rua Grande, principal centro de comércio popular, passam 100 mil pessoas diariamente, mas desde os primeiros dias de greve esse número caiu pela metade. Sem nenhum ônibus nas ruas, apenas 70% dos consumidores estão conseguindo ir até as lojas, foi o que disse o superintendente da Câmara de Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) Antonio Froés.

Para ele, além de prejudicar a população, que fica sem transporte, a greve também traz prejuízos à economia da cidade. "Além de vendermos menos, os custos dobram, pois muitos lojistas precisam oferecer transporte para seus funcionários poderem ir trabalhar, já que eles têm muita dificuldade para conseguirem chegar ao trabalho. Até mesmo os shoppings sentem essa diminuição, ainda que de forma bem menor que o comércio popular. Com a continuidade da greve, a economia do Município está sendo afetada", afirmou Antonio Froes.

Os usuários do município de São José de Ribamar dizem que não sentem tanto a greve porque o transporte coletivo já é precário e há muito tempo eles dependem do transporte alternativo das vans. Uma dos veículos não parou no ponto para a dona de casa Donatília da Silva, que precisa ir a uma consulta na Vila Palmeira, em São Luís.

"Eles tão com muita pressa. Já estão cobrando até três reais. Daqui a pouco é cinco. Querem fazer igual RJ, SP. Tem que ter mais transporte aqui. A comunidade de Ribamar é grande", reclamou. "Todo mundo com problema pra pegar ônibus. Devia fazer greve em penitenciária que bandido tá levando mulher pra fazer refém", diz o aposentado Marcelino Costa.

Paralisação
O movimento grevista foi deflagrado na última quinta-feira (22), após uma série de reuniões entre o Sindicato dos Rodoviários e o das Empresas (SET). Apesar da mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-MA), não houve consenso sobre o percentual de reajuste solicitado pelo rodoviários.

Durante as negociações, o SET não apresentou propostas. Em entrevista coletiva realizada no primeiro dia do movimento, o presidente do SET, José Luiz de Oliveira Medeiros, disse que os empresários não têm como bancar qualquer reajuste ou benefício. Segundo ele, desde o fim de 2009, a cada mês os empresários acumulam um prejuízo superior a R$ 9 milhões. “Lamentavelmente ir para uma negociação sem condições de oferecer nada é desgastante para as duas partes. Por isso é que não foi possível esse entendimento”, argumentou.

Multa do TRT-MA
Somando os R$ 96 mil de multa somente desta quarta-feira (28) pelo descumprimento da decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MA), o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Sttrema) já soma R$ 480 mil em penalidades pelos dias em que não circulou o mínimo de 70% da frota na capital, nos dias de greve dos rodoviários. Além desta quarta, o percentual mínimo não foi atendido na quinta-feira (22), sexta (23), segunda (26) e terça-feira (27).

A desembargadora chegou a este cálculo após ser comunicada oficialmente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SMTT). Pelos números repassados pela secretaria, no primeiro dia de greve apenas 35% da frota de ônibus circulou por São Luís. No dia seguinte, 59%; no sábado e domingo a frota circulou normalmente; ontem, 63%; e, na terça e quarta-feira, a paralisação foi total.

Além da multa, o novo despacho da desembargadora determinou que o movimento grevista cessasse imediatamente. No entanto, até o momento, o Sindicato dos Rodoviários afirma ter sido oficialmente notificado da multa aplicada apenas no primeiro dia de paralisação. Na quinta-feira (22), a desembargadora determinou que 70% da frota circulassem nos dias de greve. Caso contrário, uma multa de R$ 4 mil seria aplicada por hora descumprida - o que de fato, ocorreu.

Informações: G1 MA

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Em protesto contra a violencia, motoristas e cobradores fecham os sete terminais de ônibus de Fortaleza

Motoristas e cobradores do transporte coletivo fecharam os sete terminais de ônibus de Fortaleza na manhã desta quinta-feira (29), em protesto contra a violência. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE), nenhum veículo está entrando ou saindo dos terminais do Siqueira, Antônio Bezerra, Parangaba, Conjunto Ceará, Messejana, Lagoa e Papicu.
Entradas e saídas de terminais de ônibus foram fechadas por motoristas e cobradores em protesto. Esta é uma imagem do Terminal da Parangaba. Entradas e saídas de terminais de ônibus foram fechadas no terminal de Parangaba

A primeira unidade a ser fechada pela categoria foi a do Siqueira. A manifestação teve início às 22h30 de quarta-feira (28), após os trabalhadores serem informados de que um motorista e um cobrador haviam sido esfaqueados durante um assalto à noite, na Avenida Osório de Paiva, no bairro Siqueira. O motorista Francisco Erivaldo Marinho, de 55 anos, morreu por volta de 7h desta quinta-feira.

Houve tumulto no terminal Siqueira no início da manhã desta quinta. Dois homens foram presos pela Polícia Militar por suspeita de assaltar passageiros que esperavam para entrar no terminal. A dupla foi agredida por usuários do transporte público antes de ser presa e encaminhada para o 5° Distrito Policial  da Parangaba.

No terminal Parangaba, no cruzamento da Rua Germano Frank com a Avenida Silas Munguba, uma longa fila de ônibus se formou nesta manhã. Usuários revoltados ficavam do lado de fora. Os terminais do Antônio Bezerra e Messejana estavam na mesma situação.

Protestos
Motoristas e cobradores da linha Álvaro Weyne-Centro deixaram de circular na madrugada de quarta-feira no Bairro Álvaro Weyne. O protesto ocorreu na Rua Teodomiro de Castro. A via foi bloqueada, e nenhum veículo pôde passar pelo local. Cerca de 15 ônibus pararam durante o ato.

Essa manifestação foi organizada após o esfaqueamento de outro motorista, ocorrido na noite de terça-feira (27). A vítima sofreu um corte no braço direito e foi encaminhada ao hospital. O homem passa bem e já está em casa. Segundo o condutor Evandro Hermes, amigo do motorista ferido, os suspeitos subiram no coletivo por volta das 19h30 e agiram com violência.

"Foram os mesmos que tentaram assaltar o ônibus na semana passada. Como o motorista reconheceu os assaltantes, ele não parou. Nesta terça-feira, eles conseguiram subir no ônibus, pularam a catraca e esfaquearam o motorista. Depois disso, ele trouxe o coletivo para cá para fazer o protesto", contou Evandro.

De acordo com o presidente do Sintro-CE, Domingos Neto, a categoria espera uma providência dos órgãos de segurança para conter os casos de violência. Em Fortaleza existe quase 1,1 milhões de usuários de transporte público, a frota de ônibus é de 1.928 ônibus. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) não soube informar quantos ônibus estão parados.

Informaões G1 CE
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Termina greve de ônibus em Salvador

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os rodoviários aceitaram a proposta formulada em reunião do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) com representantes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes, na manhã desta quarta-feira (28), e decidiram encerrar a greve iniciada na tarde de segunda-feira (26). 

"Agora estamos ligando para todas as empresas para que a vida da cidade volte ao normal. Faço convocação para os motoristas que voltem para as garagens. Vamos tentar colocar 100% dos ônibus nas ruas ainda hoje", disse o secretário municipal de Transportes e Urbanismo, Fábio Mota. O secretário também garantiu que o acordo não resultará no aumento no preço da passagem, que é de R$ 2,80 atualmente. 

A categoria aceitou o reajuste salarial de 9%, o pagamento de R$ 14 para tíquete alimentação, e a redução na jornada de trabalho para 6h40 e 20min de descanso, totalizando 7h. A Prefeitura também assumiu o pagamento da gratificação do Carnaval. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a partir de janeiro, haverá o fim da contrapartida de 5% no tíquete para o trabalhador e a implementação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, confirmou os pontos do acordo. 

Inicialmente, a categoria pleiteava um aumento salarial de 15%. Em nova reunião, os trabalhadores fixaram o pedido de aumento em 12%. Eles também exigiam tíquete alimentação de R$ 17, sendo que o pedido inicial era de R$ 20, contra os R$ 12 pagos atualmente. 

Pela manhã, apenas 101 ônibus, que representam 4% da frota regular, circularam pela cidade. As empresas com maior número de veículos nas ruas foram Expresso Vitória e Rio Vermelho. Os motoristas deixaram as garagens em comboio e escoltados por policiais militares da Tropa de Choque e da Rondesp. Outros 300 micro-ônibus do transporte complementar reforçaram o transporte. 

Oficiais da Justiça do Trabalho realizaram diligências durante a manhã para verificar se foi cumprida a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região de que fosse mantida em 70% a parcela da frota dos ônibus em circulação nos horários de pico (das 8h30 às 4h30 e das 17h às 20h) e em 50% nos outros horários. A multa pelo descumprimento foi estabelecida em R$ 100 mil/dia.

Na terça-feira (27), a desembargadora do TRT-BA Débora Machado determinou o bloqueio de R$ 500 mil da conta bancária do Sindicato dos Rodoviários, como forma de garantir o pagamento de multa pelo não cumprimento de liminar que determinou a circulação mínima de ônibus durante a greve da categoria. 

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Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis enfrentam falta de ônibus nas ruas

A paralisação de rodoviários atinge quatro capitais do país na manhã desta quarta-feira (28): Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis. A categoria reivindica reajuste salarial, benefícios e melhores condições de trabalho, como o fim da dupla jornada de motoristas que acumulam a função de cobradores.
Rio
Esta é a terceira paralisação dos rodoviários dissidentes no Rio, e começou nesta quarta com menor impacto que o esperado: segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo da cidade, 90% da frota estava nas ruas no início da manhã. Passageiros ouvidos pelo G1 na Central do Brasil enfrentavam filas e coletivos lotados, mas o número de veículos disponíveis era, de fato, muito superior ao dos outros dias de greve. O Metrô na Superfície – serviço complementar de ônibus do Metrô Rio – não estava funcionando no começo da manhã, o que prejudicava passageiros principalmente na Zona Sul. Acompanhe a situação no Rio em tempo real.

O Rio Ônibus informou que vai entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que o movimento grevista, convocado por um grupo dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb), seja considerado abusivo, pois não foram respeitados os princípios e requisitos da lei de greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

Nas últimas paralisações – a primeira, no dia 8, e a segunda, nos dias 13 e 14 – manifestantes depredaram mais de 700 ônibus. Desta vez, até as 7h20, não havia sido registrado nenhum episódio de violência. Segundo a liderança do movimento grevista, não houve avanço nas negociações com as empresas. Os dissidentes rejeitam o acordo firmado em março entre o Sintraturb e o Rio Ônibus, que estabeleceu aumento de 10% no salário retroativo a abril, elevando o salário-base do motorista para cerca de R$ 1.950. Os rodoviários dissidentes pedem aumento de 40% – passariam a receber quase R$ 2,5 mil – e cesta básica de R$ 400 – era de R$ 100 e subiu para R$ 140. Outra reivindicação é o fim da dupla função, na qual motoristas também trabalham como cobradores. Segundo eles, o Sintraturb não consultou a categoria ao aceitar o acordo com as empresas, mas o sindicato nega.

Salvador
A capital baiana amanheceu sem ônibus pelo terceiro dia seguido. A Polícia Militar reforçou a segurança dos coletivos em garagens da cidade. Até as 6h40, não havia sido registrada nenhuma ocorrência em Salvador. Escoltados pela PM, alguns veículos começaram a deixar as garagens das empresas por volta das 7h.

Há três dias, a população da capital tem recorrido ao transporte alternativo, como vans e mototáxis, e a 300 micro-ônibus que rodam nas principais avenidas. Na terça-feira (27), a Justiça bloqueou bens do Sindicato dos Rodoviários, e Salvador ficou sem um único ônibus da frota tradicional nas ruas. O julgamento do dissídio da categoria está marcado para as 10h desta quinta-feira (29). A última proposta feita aos rodoviários foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ofereceu 9% de reajuste salarial e R$ 17 no ticket-alimentação, mas os rodoviários pedem 12% de aumento e jornada de 6h40, com descanso de 20 minutos. Siga a situação em tempo real.

São Luís
A capital maranhense amanheceu sem ônibus nas ruas pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira. Não houve acordo entre patrões e empregados em reunião na noite de terça-feira. Uma nova negociação na Justiça do Trabalho deve ocorrer nesta quarta. A Prefeitura de São Luís descartou qualquer possibilidade de reajuste nas tarifas do transporte coletivo.

Os rodoviários apresentaram uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de aumento do ticket-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Mesmo assim, os empresários não cederam.
Florianópolis
Desde a 0h até as 8h desta quarta-feira, apenas cinco ônibus saíram das garagens das empresas de transporte coletivo na Grande Florianópolis. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins, as nove empresas da região e os 5 mil funcionários aderiram à paralisação.

A principal reivindicação da categoria é evitar uma possível demissão de 350 cobradores, em decorrência da automatização das catracas. A prefeitura nega que haverá demissão de trabalhadores do sistema. Nesta manhã, foram colocadas 200 vans nas ruas para fazer o transporte da população na capital catarinense. Até as 8h, o movimento era tranquilo na cidade. Acompanhe a situação em tempo real.

Informações: G1
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Primeiro trem do VLT é transportado para estação em São Vicente

O primeiro trem do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), que chegou ao Porto de Santos na última quinta-feira, a bordo do navio Grande Buenos Aires, já está em São Vicente.

Na noite de hoje, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) e a Secretaria de Transportes de São Vicente (Setrans) montaram um esquema especial para fazer o transporte do primeiro trem do sistema do terminal da Deicmar, no cais do Saboó, à Estação Nossa Senhora das Graças, a mais avançada do VLT, na Vila Valença.

Mais de 40 pessoas estiveram envolvidas diretamente na operação, que teve início às 22 horas A Locar Guindastes e Transportes Intermodais foi a encarregada de efetuar o transporte.

O descarregamento do primeiro veículo do sistema está previsto para acontecer na manhã desta terça-feira
Para transportar os módulos, que pesam 14 toneladas cada um, a empresa utilizou carretas-pranchas, com capacidade de expansão de até 51 metros e carga de até 60 toneladas. Participaram dessa ação, pela Locar, 16 trabalhadores, incluindo engenheiro de transporte, motoristas, operadores e a equipe de remoção.

Após sair da instalação, os veículos seguiram pelo elevado da Alemoa e passaram pela Avenida Nossa Senhora de Fátima até a divisa entre Santos e São Vicente, pelo antigo Matadouro. De lá, seguiram pela Avenida Antonio Emmerich, chegando à referida estação. O descarregamento está previsto para a manhã desta terça.

No trecho santista, a CET cuidou da logística. O mesmo aconteceu em São Vicente, com a Setrans. Em todo o trajeto, a Polícia Militar fez a escolta. Não foram necessárias interdições de vias, apenas orientações momentâneas com os chamados batedores.

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No Recife, Empresas de ônibus vencedoras do segundo lote da licitação assinam contrato em junho

Até o final de junho, as empresas vencedoras da segunda etapa da licitação das linhas do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR) vão assinar contrato para operacionalizar o serviço, a partir de setembro. O resultado da licitação foi publicado no dia 14 de maio e já está homologado, confirmando como operadores dos lotes 3, 4, 5, 6 e 7, respectivamente, o Consórcio Tejipió, Expresso Vera Cruz Ltda., Consórcio Capibaribe, Rodoviária Caxangá e Consórcio Litoral Sul. 

Esta segunda etapa da licitação representa um investimento de R$10,5 bilhões e compreende os corredores da José Rufino e Abdias de Carvalho (lote 3); Mascarenhas de Moraes (4); Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte (5); Beberibe e Presidente Kennedy (6); Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca (7). 

Juntos, esses cinco corredores recebem 70% da frota do sistema. São 1.892 veículos, dos quais 1.338 convencionais e 554 articulados e “padron” (modelo de ônibus com motor traseiro, automático e com ar-condicionado com capacidade para 90 passageiros). Ao todo, esses veículos operam 269 linhas de ônibus, transportando cerca de 1 milhão de passageiros por dia.

Durante o processo de licitação, a Empresa São Paulo foi desclassificada por não atender às exigências e, no último dia 22, ela encerrou suas atividades. O Sindicato das empresas, Urbana-PE, informou estar trabalhando para relocação dos ex-funcionários da São Paulo pelas outras operadoras, criando um banco com os dados de todos eles. As linhas continuam funcionando, sob gerenciamento de outras empresas até que as novas concessionárias iniciem suas atividades.

A licitação foi dividida em duas etapas para otimizar a concorrência, que deu deserta no lançamento. Na primeira fase, de R$ 4,5 bilhões, foram à concorrência os corredores exclusivos de BRT (ônibus de trânsito rápido). O consórcio Conorte, formado pelas empresas Itamaracá, Cidade Alta e Rodotur, ganhou o lote 1 (Corredor Norte-Sul) e o lote 2 (Corredor Leste-Oeste) ficou com o consórcio Rodoviária Metropolitana. As empresas já assinaram contrato e devem começar a operação em junho.

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Estudo sobre VLT está atrasado em quase meio ano em Uberlândia

Prevista, inicialmente, em portaria 1.132, publicada em julho, para ser entregue em dezembro do ano passado, a conclusão dos estudos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a possibilidade de implantação do metrô ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia está atrasada em quase meio ano e deve ser apresentada daqui a dois meses, no mínimo. A coordenação do comitê que realiza a pesquisa afirma que o diagnóstico já se encontra em fase final. O levantamento obteve verba de R$ 500 mil para ser custeado.

Sobre o atraso, a coordenadora do estudo, a doutora em Geografia Marlene de Muno Colesanti, afirmou à reportagem do CORREIO de Uberlândia que ocorreu por causa de problemas burocráticos, mas não especificou detalhes. “Já fizemos toda a pesquisa de campo e tudo está prestes a ficar pronto. Haverá uma apresentação oficial na ocasião e também uma audiência pública”, disse.

O CORREIO apurou com pessoas envolvidas no projeto que, além de burocracias, o atraso para o término pode ter sido motivado por divergências técnicas entre os dez docentes integrantes da instituição, representantes de, ao menos, cinco faculdades da UFU envolvidas no estudo, durante a elaboração do mesmo.

Conforme o deputado federal Weliton Prado (PT), que garantiu a verba de R$ 500 mil por emenda parlamentar para custear a pesquisa, ele chegou a tomar conhecimento sobre algumas dessas divergências de ideias no início, mas, recentemente, foi informado que a conclusão da análise estava próxima. O reitor da UFU, Elmiro Santo de Resende, também disse ter sido informado de que finalização do projeto estava próxima, porém não estava ciente do atraso. “A portaria datou um prazo e não foi cumprido. Nada será prejudicado, mas o correto seria ter pedido prorrogação oficialmente”, afirmou.

Sistema pode ligar centro a Umuarama

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) ajudou e está contribuindo com os pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que verificam a possibilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade, com passes gratuitos no sistema de transporte. O intuito é que os estudiosos analisem como funciona o atual esquema.

Segundo o secretário da pasta, Alexandre Andrade, afirmou recentemente, a expectativa é que o VLT deve ser uma extensão e ampliação do projeto de cinco novos corredores de ônibus a serem implantados no Município até 2016.

Pelo que soube da UFU, conforme ele, umas das possíveis linhas do VLT pode ligar a praça Tubal Vilela, no Centro, ao Terminal Umuarama, no bairro Umuarama, zona leste. “Se observar o mapa com os novos corredores do BRT (corredores de ônibus), vai ver que existe um vazio naquele lado”, disse o secretário à reportagem do CORREIO de Uberlândia na semana passada.

Trabalho teve viagem aos EUA

Para compor o projeto que prevê a viabilidade de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia, o comitê da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que faz o estudo visitou uma série de capitais brasileiras que detêm este tipo de sistema de transporte. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE) foram algumas destas.

O grupo também foi ao exterior, no ano passado, com o intuito de ver e entender melhor o funcionamento do VLT em locais como Nortfolk e Charlotte, nos Estados Unidos; Paris, na França; Barcelona, na Espanha; e Lisboa, em Portugal.

Por Fernando Boente
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