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Sorocaba recebe 8 ônibus usados de Pernambuco

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Os usuários do transporte coletivo em Sorocaba já são atendidos por cinco "novos" ônibus vindos do Recife. Na verdade são veículos usados, que circulam em baixa velocidade por desregulagem na potência dos motores e não têm ainda o lacre das placas, que indicam a origem de Camaragibe (PE). Com problemas mecânicos, alguns ônibus passam nos pontos com atraso.

Os veículos incorporados à frota da empresa Consórcio Sorocaba são articulados, com capacidade de transportar mais passageiros. A Urbes Trânsito e Transportes confirma que cinco desses ônibus estão atendendo à linha Parque São Bento desde a segunda-feira e outros três articulados entrarão em circulação em data a ser definida. Todos eles já eram usados no transporte coletivo em cidades da Grande Recife (PE) e vieram rodando desde o Estado de Pernambuco até Sorocaba, por quase 3 mil km. 

O comboio chegou à cidade na noite de 3 de julho, ainda com a pintura usada no Sistema Estrutural Integrado (SEI), empresa da capital do Estado. Os ônibus entraram pela rodovia José Ermírio Moraes (Castelinho), escoltados por um carro da Urbes e seguiram vagarosamente pela avenida Dom Aguirre. Após receberem o novo grafismo (layout) da frota sorocabana, estão atendendo aos usuários do sistema. A Urbes confirma que alguns desses ônibus necessitam de regulagens mecânicas para andarem mais rápido, mas negou que houve escolta.


Um dos ônibus flagrados sem lacre na placa é identificado pelo número 1220 e tem placas KKG-3941, da cidade Camaragibe (PE). A outra suposta irregularidade está no carro de número 1219, que segundo a passageira Marinalva de Souza, o motorista afirmou que trafegava sem o espelho retrovisor, quando ela teve a bolsa presa na porta no momento do embarque. 

Questionada sobre a falta de fiscalização e inspeção dos "novos" ônibus da frota, a Urbes informou que a responsabilidade das condições de trafegabilidade é de seus proprietários e a fiscalização de trânsito, sob este aspecto, é de competência estadual. Segundo informações da empresa concessionária para a Urbes, a transferência da documentação está em andamento e deve se efetivar na próxima segunda-feira, pois estão legalizados nas cidades de Pernambuco. "A informação da operadora é que durante a manutenção e pintura dos mesmos os lacres devem ter sido danificados", respondeu a Urbes, acrescentando que após contato do Cruzeiro do Sul determinou a retirada desses veículos de circulação até a regularização. Sobre o acidente pela suposta falta de retrovisor, a Urbes informou que iria apurar.

Esses ônibus estão sendo colocados em circulação pelo consórcio ConSor, grupo de empresas que detém a concessão do lote 1 do transporte coletivo urbano em Sorocaba. Uma das empresas que integram o ConSor, a Rodoviária Metropolitana, atua em cidades de Pernambuco. A versão da Urbes é que a ConSor propôs ampliar e renovar parte de sua frota operacional objetivando ampliar a oferta a seus usuários e que os veículos que foram trazidos para Sorocaba pertenciam a empresas do grupo e estão sendo alocados para a ConSor.

Ao todo serão 16 ônibus, oito deles do tipo articulado e outros oito do tipo Padron. Os onze que ainda não estão transportando os passageiros encontram-se em preparação. Para a Urbes, os ônibus estão em bom estado de conservação, contudo alguns ajustes já estão sendo providenciados, inclusive, com relação aos motores (regulagem de potência). A atual frota que atende o transporte coletivo urbano em Sorocaba é de 402 ônibus.

Os articulados foram fabricados em 2008, modelo 2009, ou seja, tem pelo menos quatro anos de uso em cidades de uma região metropolitana, enquanto a idade média da frota sorocabana é inferior a 2,8 anos. Mas diferente de todos os outros ônibus que circulam em Sorocaba, apesar desses terem sido pintados nos últimos dias, desrespeitam a regra que obriga que o ano de fabricação conste na lateral do veículo. A Urbes informa que notificou a ConSor para inserir o ano de fabricação, conforme exigência e informou que a idade do ônibus está em conformidade com as exigências do transporte coletivo em Sorocaba. 

Explicou que os veículos do tipo convencional podem ter idade máxima de oito anos, enquanto para os especiais como articulado ou então o Padron, admite-se dez anos. O articulado tem capacidade para transportar 53 passageiros sentados e 87 em pé. Em reportagem publicada em junho do ano passado a Urbes informava que um ônibus convencional tem 11m de cumprimento enquanto o Padron, 12,5m e capacidade para 10 passageiros a mais e o especial, com 15 metros, capacidade para 26 passageiros a mais que o Padron.

Por Leandro Nogueira
Informações: Portal Cruzeiro do Sul
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Em BH, Sistema de transporte rápido por ônibus passará a se chamar Move ao invés de BRT

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

MOVE é o nome que a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu para batizar o BRT (Transporte Rápido por Ônibus) na capital mineira. O nome foi mencionado no Diário Oficial do Município pelo primeira vez nesta quarta-feira (7).

A PBH não pretendia antecipar a divulgação do MOVE, mas isso foi necessário para poder lançar o edital para criação de peças de identidade visual para as estações. Após uma série de atrasos e destruição de trechos prontos, o serviço deve começar a operar no início de 2014.


A abertura de concorrência para as empresas foi lançada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura nesta quarta-feira (7). O edital deve ser publicado na página da prefeitura ainda nesta tarde, segundo a secretaria, e prevê que as propostas serão julgadas no dia 12 de setembro de 2013 às 9h. As interessadas em participar devem depositar R$ 30.924,00 até o dia 9 de setembro como garantia.

Segundo o documento, as empresas vencedoras devem prestar "serviços de confecção e instalação de elementos de comunicação visual nas estações de transferência do BRT (Bus Rapid Tansit), denominado MOVE, nos espaços de relacionamento com o público usuário, através de sinalização informativa, direcional e locacional."

A abertura de licitação é assinada pelo secretário municipal de Obras e Infraestrutura, José Lauro Nogueira Terror. A BHTrans foi procurada para explicar a escolha do nome e a antecipação de sua divulgação, mas o diretor indicado para entrevistas só deve se pronunciar na quinta-feira (8).

FONTE: R7.com
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Empresa portuguesa vence licitação para projetar corredor BRT Campinas

Após a primeira licitação fracassada para escolher a empresa responsável pelo projeto básico de infraestrutura do ônibus de trânsito rápido, com sigla BRT em inglês, em Campinas (SP), a empresa portuguesa Engimind Brasil Consultores e Representação venceu o certame com a oferta R$ 4,895 milhões, nesta terça-feira (6), e terá dois dias para apresentar a documentação de habilitação, a planilha de custos e o cronograma básico físico-financeiro da obra.

Se a empresa portuguesa for habilitada e apresentar o projeto até o fim de outubro, haverá uma nova licitação, prevista para o fim no ano, para escolher a empresa que o executará. Para o BRT em Campinas é prevista a construção, até o fim de 2016, de áreas exclusivas para os ônibus, instalação de estações de transferência fechadas e plataformas em nível, com embarque e desembarque pela porta esquerda do veículo nos corredores do Campo Grande, Ouro Verde e Perimetral.

A verba para a implantação dos corredores, no valor de cerca de R$ 340 milhões, vem do Programa de Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2). Segundo a Prefeitura, nove empresas disputaram a licitação com 55 lances, e o teto estipulado para pagar o projeto básico foi de R$ 6,4 milhões. O valor mais alto apresentado no certame foi de R$ 13 milhões.

Trajetos

De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,4km de extensão no Ouro Verde, com saída Terminal Central, e trajeto pela João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim e Terminal Vida Nova. Já no Campo Grande serão 17,8 km, do Terminal Multimodal Ramos de Azevedo, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT, John Boyd Dunlop e chegada no Terminal Itajaí.

Entre os corredores do Ouro Verde e Campo Grande haverá um corredor Perimetral com 4 km de extensão, para ligar a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A previsão da Prefeitura é que as obras comecem no início do ano que vem, com duração total estimada em 36 meses.

Atualmente, 20 padrão BRT fazem circulam em Campinas, segundo a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec). Mas, sem os corredores exclusivos, são poucas as melhorias sentidas pela população. A previsão é que o tempo de viagem do Campo Grande ao Centro tenha redução de 31%, do Ouro Verde ao Centro a redução prevista é de 26%.

Licitação fracassada

A primeira licitação ocorreu em 20 de junho e os valores apresentados foram acima do preço máximo estipulado para elaborar projeto básico. Segundo a Prefeitura, o PAC havia disponibilizado R$ 4 milhões para o responsável pela primeira etapa do BRT, de planejamento. Com verba complementar do Ministério das Cidades a administração municipal abriu uma nova licitação, arrematada pela empresa portuguesa.

FONTE: G1 Campinas
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Marcopolo cresce 13%, mas atrasos nas obras de infraestrutura prejudicam negócios

A Marcopolo não tem do que reclamar do mercado de ônibus no Brasil e no exterior. De acordo com comunicado veiculado pela marca, o crescimento dos negócios no primeiro semestre de 2013 foi de 13% em relação ao mesmo período de 2012.

A receita líquida consolidada deste semestre, segundo a Marcopolo, foi de R$ 1 bilhão 761 milhões contra R$ 1 bilhão 559 no ano passado.

Mas os resultados poderiam ser melhores se mais uma vez não fosse a falta de compromisso do poder público com a mobilidade urbana.

De acordo com o comunicado, os atrasos nos cronogramas das obras para sistemas de corredores de ônibus, faixas e corredores mais qualificados (BRT – Bus Rapid Transit) impactaram diretamente nas encomendas de ônibus para estes sistemas, como o Viale BRT. As vendas ficaram abaixo do que a empresa estimava, mas há perspectivas de recuperação nos dois últimos meses deste ano e nos primeiros meses de 2014.


Tanto é que a Marcopolo manteve suas previsões de desempenho ajustadas em 06 de maio de 2013: produção de 21 mil 600 unidades de ônibus no Brasil e exterior, receita líquida consolidada de R$ 3,8 bilhões e investimentos de R$ 350 milhões. Os números projetados em 19 de dezembro de 2012 eram mais otimistas.

No primeiro semestre foram produzidas 10 mil 046 unidades de ônibus nas fábricas da Marcopolo em todo o mundo. O número é 10,3% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Só as unidades brasileiras fizeram 9 mil 056 unidades, registrando 11,1% de crescimento sobre os seis primeiros meses de 2012.

Vale ressaltar que o ano passado foi considerado fraco no mercado de ônibus. Com a transição da tecnologia de redução de poluentes com base nos padrões internacionais Euro III para a tecnologia baseada nos padrões Euro V, os ônibus ficaram mais caros em 2012. Os empresários, sabendo da mudança de tecnologia, anteciparam as renovações em 2011, o que desaqueceu 2012.

Em 2013, além das obras de mobilidade urbana (mesmo que atrasdas), as empresas que não conseguiram antecipar as renovações em 2011 têm de comprar ônibus novos neste ano. Licitações e os preparativos de setores como de fretamento e turismo para os eventos internacionais programados a partir de 2014 são alguns dos motivos do crescimento do desempenho neste ano, além da recuperação natural do mercado.

A FORÇA QUE VEM DOS PEQUENOS:

A Marcopolo, em seu comunicado, informou que sua participação no mercado brasileiro de ônibus neste primeiro semestre foi de 40,3%. Destaque para o segmento de rodoviários, cuja marca respondeu por 57,7% dos ônibus deste tipo.

Mas o destaque foram os ônibus de pequeno porte da marca Volare, pertencente à Marcopolo.

O crescimento foi de 50% neste semestre em relação aos seis primeiros meses do ano passado. No primeiro semestre de 2012, foram fabricados 1 mil 728 minionibus e no mesmo período deste ano, a produção foi de 2 mil 576 unidades.

O mercado externo também foi positivo para a Marcopolo que destaca a desvalorização no período de 8,4% do real em relação ao dólar, o que deixou o preço dos produtos brasileiros mais competitivo no mercado externo.

“No Brasil, os principais fatores foram a melhora do mix de vendas e o maior volume e receita de exportações, enquanto no exterior a produção das unidades da África do Sul, Austrália e México cresceu, conjuntamente, 51,9% em relação aos primeiros três meses”- analisou em nota à imprensa o diretor-geral da Marcopolo, José Rubens de La Rosa.

Por Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Informações: Canal do Ônibus
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EMTU avança as obras do segundo trecho do corredor Guarulhos-São Paulo

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo) pode começar as obras do segundo trecho do corredor Guarulhos-São Paulo ainda este mês. Assim que o alvará da Prefeitura de Guarulhos for liberado, a construção que ligará o terminal Cecap ao Vila Galvão será iniciada.

Com 12, 4 km de extensão, o trajeto previsto para agosto de 2014 terá um terminal de integração, duas estações de transferência e 20 estações de embarque e desembarque, além de uma ciclovia.

O projeto do terceiro trecho do corredor metropolitano também já foi definido pela EMTU. O terminal da Vila Endres, em Guarulhos, dará acesso ao Terminal Tiquatira, no bairro da Penha, em São Paulo. Nesta fase serão construídas uma ponte sobre o Rio Tietê e uma nova passagem sob a via férrea da CPTM, que ligará às avenidas Assis Ribeiro e Gabriela Mistral, como alternativas contra o tráfego lento da região.

No começo do mês de julho, o primeiro trecho, que liga os terminais Taboão e Cecap, entrou em funcionamento para atender 30 mil usuários por dia. Com R$ 39,7 milhões de investimento, o trajeto de 3,7 km possui três faixas por sentido, sendo uma delas exclusiva para a circulação dos ônibus.

Do Portal do Governo do Estado

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Em Mogi das Cruzes, Passageiros são contra sistema de ônibus que não utiliza cobrador

Passageiros que utilizam o transporte coletivo em Mogi das Cruzes reclamam do sistema em que o motorista é obrigado a acumular a função do cobrador. A TV Diário flagrou alguns coletivos circulando sem a presença de cobradores nesta quinta-feira (8).

Ainda segundo alguns passageiros, além do atraso nas viagens, existe também a preocupação com a falta de segurança, já que, na opinião deles, o motorista pode se distrair ao desenvolver as duas funções. O Sindicato dos Rodoviários também é contra o acúmulo de função.
"Eu já vi situações em que as pessoas têm de gritar para o motorista avisando que vai descer. Dai ele [motorista] tem de abrir a porta correndo. É complicado", detalha a dona de casa Sirlene das Graças Teodoro. A promotora de vendas Adriana Oliveira também não concorda com o sistema. "Ele [motorista] tem que cobrar e tem que parar. Dai atrasa. É ruim", detalha.


A reportagem esteve no Terminal Estudantes nesta quinta-feira (8) e flagrou alguns ônibus circulando sem cobradores. A situação, no entanto, não desagrada apenas quem utiliza o sistema de transporte coletivo em Mogi das Cruzes. Alguns motoristas também não concordam com o acúmulo de função. Um desses profissionais falou com a reportagem, mas preferiu não se identificar. Ele denuncia que é obrigado pela empresa a dirigir e cobrar. Quem se recusa a fazer a dupla função é punido.
"Às vezes eles mandam para a garagem e dão suspensão de três dias. Em outros casos dão advertência e até mandam embora", detalha. Ele concorda que o acúmulo de funções pode prejudicar a segurança. "Tira muito a atenção, ainda mais quando o ônibus está cheio. Não dá para ter a visão da porta e, por conta disso, acontece de fecharmos a porta enquanto o passageiro está descendo", explica o motorista.

Outras cidades
O assunto já causou polêmica na região antes. Em Itaquaquecetuba, por exemplo, os motoristas reclamavam bastante do acúmulo de função e tinham até o apoio dos passageiros, já que em muitas situações, filas se formam no embarque  por causa da falta de cobrador. A obrigatoriedade de ter um profissional só para receber e dar o troco foi transformada em lei, mas ela acabou revogada em novembro de 2009.

Em Ferraz de Vasconcelos, também foi aprovada uma lei há três anos que proibia os motoristas de receber o dinheiro da passagem. O Sindicato dos Rodoviários é contra a prática e diz que ônibus não pode ficar sem cobrador. "Nós sabemos que existem algumas linhas das quais as empresas reclamam que não têm passageiros. A gente até tolera que tem motoristas que trabalhavam com micro e que preferem fazer a dupla função por causa da comissão que ele ganha. Neste caso a gente tolera, pois não somos tão radicais. Agora tirar o cobrador de toda a frota nós não concordamos porque pode prejudicar a segurança", explica o presidente do sindicato, Félix de Barros.

Outro lado
Duas empresas operam o sistema de transporte público, em Mogi das Cruzes. Em nota, a CS Brasil informou que "em nenhum momento se definiu a extinção da função de cobradores em todas as linhas que servem Mogi das Cruzes. O que existe, já há alguns anos, é uma avaliação, linha a linha, para implementar o melhor modelo operacional, levando sempre em consideração o conforto e a segurança." A empresa ainda acrescentou que "algumas linhas com menor fluxo de pagamento em dinheiro passaram a operar sem cobradores, situação totalmente legal perante o Tribunal Superior do Trabalho" e reforçou que "antes de qualquer implantação ou alteração na execução dos serviços contratados, tem por princípio debater as iniciativas com todas as partes envolvidas, tais como sindicatos e órgãos municipais, sempre prezando pela transparência e cumprimento dos contratos, além do conforto e segurança dos clientes e cidadãos."

Já a Princesa do Norte disse que só vai operar sem cobradores nas linhas, se houver a aprovação do sindicato da categoria.

Informações: G1 Mogi das Cruzes
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Após 11 horas de paralisação, ônibus voltam a circular em Campinas

Após paralisação que teve início na manhã desta quinta-feira (8), os motoristas da VB-3, que atende parte das linhas do transporte público municipal de Campinas (SP), retomaram as atividades. Eles cruzaram os braços durante todo o dia para reivindicar mudanças no convênio médico oferecido pela empresa. Por volta das 17h, segundo o sindicato da categoria, os ônibus da chamada linha verde, que atende a região Leste da cidade voltaram a atender a população.

De acordo com a Transurc (Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas), as atividades teriam começado a se normalizar por volta das 16h, após reunião com a diretoria da empresa, na qual o grupo teria recebido explicações sobre as mudanças feitas no benefício. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários em Campinas e região informou que fará uma cartilha para explicar à população os motivos do protesto.

Os funcionários ficaram concentrados durante todo o dia em frente à garagem da empresa no bairro Bonfim. Segundo a VB Transportes e Turismo Ltda, 283 ônibus deixaram de circular em 55 linhas do itinerário.

No trecho circulam diariamente 75 mil passageiros. A Transurc informou que a paralisação desta quinta afetou pelo menos 65 mil usuários do transporte público municipal.

Informações: G1 Campinas

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Prefeitura quer implantar BRs em Aracaju

O prefeito João Alves Filho (DEM) convidou a imprensa para apresentar, nesta quarta-feira (8), o sistema BRT (Bus Rapid Transito), promessa de melhoria do sistema de transporte coletivo feita por ele, durante a campanha eleitoral do ano passado. O novo modal funcionará em quatro linhas da cidade, mas ainda não há prazo de quando entrará em circulação, pois demanda a realização de obras de engenharia, além de depender da licitação do transporte.

O BRT cruzará a cidade nos sentidos norte-sul e leste-oeste, passando pelas avenidas Tancredo Neves, Hermes Fontes, Coelho e Campos, São Paulo, além da da futura avenida Perimetral Oeste, outra promessa de campanha do prefeito, que ainda não saiu do papel.


A proposta do Bus Rapid Transit ("trânsito rápido de ônibus") é ser um modelo de transporte coletivo de média capacidade que visa combinar faixas de circulação exclusivas, estações e ônibus de alta qualidade, para atingir o desempenho e qualidade de um sistema de metrô, com a simplicidade, flexibilidade e custo de um sistema de ônibus.

O sistema BRT funciona com ônibus articulado projetado para ele, que vai rodar numa faixa exclusiva de concreto. Outros veículos não podem rodar na faixa do BRT. “A exclusividade se deve à necessidade de agilidade e conservação da via, pois não pode ter danos ou prejudica a qualidade dos ônibus”, explicou Nelson Felipe, superintendente Municipal de Transporte e Trânsito, em entrevista ao Portal F5 News.

De acordo com o superintendente, as obras de adaptação das avenidas levarão oito meses para ser concluídas, mas ainda não há prazo para o início delas. A secretaria da Defesa Social, Georlize Teles disse que a perspectiva que a SMTT tem é de que o sistema entre em funcionamento no próximo ano. No entanto, ela avisa que ainda neste ano, a capital terá uma outra tecnologia para o transporte, que é o BRS (Bus Rapid Service).

“Não é a mesma tecnologia do BRT, não tem a mesma rapidez, mas é um transporte que dá um ganho muito grande e pra eles a gente vai precisar apenas criar algumas canaletas exclusivas para ônibus”, disse, em entrevista ao Portal Infonet. O sistema BRS é a definição de faixas exclusivas para ônibus, monitoradas por câmeras, para impedir a invasão dos carros – existe no Rio de Janeiro e deve ser implantado também em Recife.

Com informações do Portal Infonet e F5 News
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