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Blog Meu Transporte em Férias

quinta-feira, 18 de julho de 2013


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Em São Paulo, Ranking classifica empresas de ônibus relacionando o número de reclamações

terça-feira, 16 de julho de 2013

Os protestos contra o aumento da passagem de ônibus, ocorridos em junho em todo Brasil, geraram resultados em São Paulo que vão além da revogação do aumento: a Câmara Municipal instalou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as planilhas de custos das companhias com a prefeitura, que há duas semanas cancelou o processo de licitação para renovar os convênios. Os contratos, que vencem no dia 17, foram prorrogados por um ano.

Até lá, a prefeitura vai avaliar o desempenho dos consórcios, que, juntos, devem abocanhar R$ 46 bilhões em 15 anos. Pressionada pelo Ministério Público, a SPTrans, empresa que gere a operação das linhas, formulou um ranking – a que o iG teve acesso – com o desempenho de cada uma.
Rafael Brito/Futura Press
A lista foi dividida entre as empresas permissionárias e concessionárias, entre as companhias que levam a população da Região Metropolitana para os subcentros da capital (por meio de vans e micro-ônibus) e aquelas que recolhem esses passageiros para levá-los até o centro expandido. As empresas foram classificadas de acordo com o número de reclamações recebidas em relação ao volume de passageiros transportados.


As reclamações mais comuns são: superlotação, comportamento inadequado dos condutores, falta de paradas nos pontos, intervalo excessivo entre ônibus da mesma linha, más condições dos pontos e não realização de partidas.

Na lista das 16 empresas concessionárias, a Expandir – que pertence ao Consórcio Plus – é a campeã de reclamações. Responsável por levar a população da zona nordeste (entre a zona leste e a cidade de Guarulhos) para o centro, a companhia teve uma média de 112 denúncias por mês no ano passado, segundo o levantamento. Este ano, o pico de queixas foi em janeiro (214). Em abril, o número caiu para 59 e voltou a subir para 120 em maio, longe da meta de 31 queixas mensais estipulada pela SPTrans.

Na sequencia, aparece a Oak Tree (Consórcio Sudoeste), que circula na zona oeste. Ela apresentou média de 88 reclamações no ano passado, pico de 155 queixas em março deste ano e meta de 28. O bronze ficou com a Novo Horizonte (Consórcio Leste 4), com média de 1072 reclamações em 2012. Como é uma das maiores frotas da cidade, a meta é que as reclamações mensais não passem de 262.

No lado oposto da lista aparece a Transkuba, a concessionária mais bem avaliada. Atuante na região sudoeste, sua meta é de 117 reclamações por mês, mas em maio último ela havia recebido 104 queixas. Ela é seguida pela Gatusa e Campo Belo, que servem a mesma região.

Entre as vãs e micro-ônibus, a empresa Nova Aliança está na primeira e na terceira colocações no ranking de reclamações. Isso ocorre porque ela atua nas regiões nordeste e sudoeste. A Fenix aparece na segunda e quarta posições, com veículos no norte e noroeste de São Paulo, enquanto a Cooperlíder, com atuação na zona sul, ocupa a terceira posição. (Confira a tabela completa abaixo).

Prestação de Contas

O levantamento foi organizado pela SPTrans, que desde o dia 28 de junho se comprometeu a se reunir uma vez por mês com o Ministério Público e com representantes das concessionárias e permissionárias para debater as queixas e traçar soluções para melhorar o transporte público. “A intenção é reduzir as reclamações ao longo do tempo”, afirma o promotor Saad Mazloum, que participou do encontro. “As companhias se comprometeram a apresentar soluções para as queixas mais frequentes.”

Veja o ranking completo: 

Concessão

Expandir 
Oak Tree 
Novo Horizonte 
VIP ´ 
Ambiental 
Via Sul 
VIP 
Sambaiba 
Transppass 
Mobibrasil 
Gato Preto 
VIP
Santa Brígida 
Cidade Dutra 
Tupi 
Gato Preto 
Campo Belo 
Gatusa 
Transkuba

Permissão

Nova Aliança 
Fenix 
Nova Aliança 
Fenix 
CooperLíder 
Unicoopers 
Transcooper 
Transcooper 
CooperPam 
Transcooper 
Cooperalfa 
Coopertranse 
Associação Paulistana 
CooperPam

Informações: Ultimo Segundo
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Sistema BRS-Fortaleza completará um ano de ação

Trânsito saturado, horas perdidas, impaciência, uma cidade parada. Cena cotidiana, os congestionamentos já fazem parte da rotina do Fortalezense, mas como enfrentar esse velho e conhecido problema? Na Capital, o sistema de Serviço Rápido de Ônibus (BRS), que ocupa a faixa exclusiva na Avenida Bezerra de Menezes, é uma das soluções de priorização do transporte público em detrimento ao particular.

No primeiro ano de funcionamento, já aponta os primeiros resultados: um aumento na velocidade média do ônibus de 14Km/h para 25Km/h. E uma redução de até 50 minutos no atraso e no tempo do trajeto. O BRS-Fortaleza possui hoje 12Km no sentido Antônio Bezerra e Centro. Neste primeiro ano, cerca de 187 mil usuários já realizaram a viagem em um ritmo de 300 ônibus circulando por hora.
Após utilizar constantemente as linhas de ônibus que passam pela Avenida Bezerra de Menezes a estudante de Odontologia Danielle Cardoso confirma que as viagens ficaram mais rápidas após o início do BRS. "Melhorou muito. Hoje, os ônibus passam rapidamente pela Avenida".

Essa e outras experiências na área de mobilidade urbana foram apresentadas e debatidas, entre os dias 3 e 5 de julho, em São Paulo, durante o Seminário Nacional 2013 "Mobilidade Sustentável para um Brasil Competitivo", realizado pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

"A disputa na Bezerra de Menezes entre carros e ônibus é desigual. São mais de 3.500 carros passando a cada 60 minutos. Um fluxo imenso, que tende a reduzir se a gente oferecer um sistema de qualidade e, assim, convencer as pessoas a deixarem seus veículos individuais e andarem de ônibus. Esse é o nosso maior desafio hoje", afirma o diretor técnico da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Antônio Ferreira.

O diretor diz ver com bons olhos o BRS, que, segundo ele, garante mais tempo livre ao trabalhador, saúde e acalma o trânsito, minimiza os impactos ambientais e pode gerar mais dinamismo à capital, mais negócios.

Mesmo assim, o projeto do BRS ainda está sendo subutilizado, afirma Ferreira. Há toda uma potencialidade que ainda não é usufruída. "Os carros, em sua maioria, não respeitam as faixas exclusivas do BRS o que dificulta o andamento. Não temos um modelo ideal". Conforme o diretor, o projeto será finalizado ainda neste ano, com o término das obras do terminal do Antônio Bezerra, com a estruturação de paradas no canteiro central, sistemas de comunicação, integração e multas para quem avançar os limites exclusivos.

Debates

Com as manifestações de rua, o tema está hoje no centro dos debates políticos. Mas, como garantir uma cidade mais dinâmica e livre de engarrafamentos é possível? Presente do Seminário da NTU 2013, o secretário-geral da Associação Latino-Americana de Sistemas Integrados e BRT (SIBRT), Ricardo Gutiérrez, defendeu a necessidade urgente de financiamento para uma melhoria do transporte público. Além do recurso, é fundamental, para se oferecer a qualidade reivindicada pela população, planos de mobilidade urbana que tenham uma visão geral da Cidade.

"Está na hora de adotarmos mudanças estruturais. Temos uma oportunidade histórica de criar um sistema com os financiamento institucionalizado", afirmou o secretário-geral.

Para Ricardo Gutiérrez, um transporte coletivo de qualidade requer plano de mobilidade, promoção do desenvolvimento urbano orientado pelo transporte, rede estruturante única, multimodal e integrada, comunicação apropriada com todos os segmentos da sociedade, incorporação dos avanços tecnológicos e serviços ao cliente, uma viabilidade econômica e financeira.

"Sem um transporte público urbano de alta qualidade, não será possível parar o avanço do automóveis e motos. E o sistema de BRT e BRS é uma ótima solução e deve ser estimulado", diz. O secretário-geral da SIBRT citou, ainda, que na Europa as tarifas cobrem de 30% a 60% dos custos. Algumas podem ser mais caras que as do Brasil, mas há a contrapartida da oferta de um serviço de qualidade.

"O Brasil perdeu de 30% dos passageiros do transporte público nos últimos anos, em Madri, na Espanha, ocorreu um aumento de 57% na demanda, fruto de investimentos que priorizam o transporte urbano", explica. São transportados no Brasil 40 milhões de passageiros por dia e 162.287 só no BRS de Fortaleza.

Por Ivna Girão
Informações: Diário do Nordeste
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Salvador passará a adotar o bilhete único em novembro

domingo, 14 de julho de 2013

Quem precisa pegar dois ônibus para chegar ao  destino final, a partir de novembro poderá pagar somente uma tarifa de R$ 2,80 em Salvador. O prefeito ACM Neto (DEM) assinará o decreto que estabelece Bilhete Único no dia 25 deste mês. Segundo o secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, as empresas terão um prazo para se adaptar, de forma que o benefício começará a valer em novembro deste ano. 

“Serão duas etapas: a primeira em novembro, a segunda ainda sem prazo, depende da reestruturação das linhas”, disse. Atualmente, a integração ocorre entre as quatro áreas de operação do sistema (A, B, C e D - veja no mapa), sendo que cada área se integra com as outras três. 


Hoje, a segunda viagem tem o valor de 50% da primeira.  A partir de novembro, a segunda viagem será gratuita, desde que o passageiro se desloque por áreas de operação diferentes. Assim como é hoje, o período entre a cobrança da primeira tarifa e a integração não pode extrapolar 2.

A segunda etapa, que deverá ser implementada após as empresas vencedoras da licitação do sistema de ônibus assumirem o serviço, prevê que a segunda viagem será gratuita também para viagens dentro da mesma área de operação. “O que não vai poder é a pessoa usar a integração para ir e voltar para o mesmo local. O sistema irá perceber pelo trajeto das linhas e não vai permitir”, disse Aleluia. 

O uso da integração será estimulado pela prefeitura, de acordo com o secretário, já que o redesenho das linhas prevê a exclusão dos trajetos longos. “Hoje você toma ônibus da origem ao destino, baixando a eficiência e aumentando os custos. E a pessoa fica dando volta na cidade. Vamos racionalizar”, completou. Só terá direito a usar o bilhete único quem adquirir o SalvadorCard em um dos balcões de atendimento do Setps, ao valor de R$ 5,70.

O cartão não é pessoal (poderá ser emprestado), é recarregável e não tem validade. Para que o sistema funcione de forma integrada, o prefeito assinará também outro decreto que prevê a obrigação de instalação de sistemas eletrônicos, com rastreadores GPS (sistema de posicionamento por satélite) em toda a frota. 

Tempo real
A princípio, o sistema servirá ainda para a prefeitura observar se as empresas não reduziram a frota em horários de pouco movimento. No ano que vem, segundo Aleluia, deverá entrar no ar um site em que os usuários poderão verificar a localização dos ônibus em tempo real. “E vamos colocar nos pontos os horários de parada. Agora essa questão de informação online requer tempo para comprar a tecnologia, não deve sair este ano”.

Segundo o secretário, todas essas ações estão sendo implementadas independentemente da licitação do sistema rodoviário de Salvador, que tem previsão para começar em setembro.  No calendário da prefeitura, as vencedoras da disputa começam a operar o sistema entre o fim deste ano e o início do ano que vem.

Corredores 
O principal projeto da prefeitura para mobilidade urbana em Salvador é a implantação do BRT – as linhas exclusivas de ônibus articulados – entre a Estação da Lapa e o Iguatemi, passando pela  Vasco da Gama, Lucaia e Juracy Magalhães. 

O projeto prevê a criação de linhas exclusivas também na Avenida ACM, no Itaigara, até a altura do Posto dos Namorados. No sentido Iguatemi, o projeto prevê ligação com as linhas exclusivas da Avenida Paralela e com a  Bonocô. 

Para tanto, a prefeitura estima gastar R$ 900 milhões, investimento solicitado ao governo federal na semana passada, em reunião que o prefeito teve com a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, e o governador Jaques Wagner (PT). Segundo Aleluia, caso o dinheiro seja liberado, a obra deverá ser entregue em 2016.

A prefeitura pretende ainda gastar  R$ 100 milhões com vias exclusivas de ônibus. Uma ligará a Pituba ao aeroporto, pela orla.  Outras três vias exclusivas vão percorrer as avenidas Suburbana, Bonocô e San Martin, e uma ligará  Cajazeiras à Paralela pelas avenidas Gal Costa e 29 de Março.

A voltas das blitze a volta

R$ 5,70 SERÁ O PREÇO do cartão que o usuário poderá comprar e recarregar para utilizar o sistema de transporte

2 HORAS é tempo da integração. Ou seja, se o usuário pegar um ônibus às 6h, tem até as  8h para pegar o segundo

Cartão poderá pagar Domingo É Meia a partir do dia 28
Após a reclamação de usuários, a prefeitura decidiu ampliar o benefício do Domingo É Meia também para os usuários do SalvadorCard. Desde que o desconto foi instituído, no dia 31 de março deste ano, valia apenas para o pagamento em dinheiro. 

O decreto que amplia o desconto será assinado pelo prefeito ACM Neto (DEM) também no dia 25 deste mês e já valerá para o domingo seguinte, do dia 28. O decreto, todavia, mantém de fora os cartões carregados por empresas, como forma de pagamento do auxílio-transporte. “A ideia não é beneficiar o empresário. O cartão do auxílio-transporte é para ir e voltar ao trabalho”, justificou o secretário José Carlos Aleluia, de Urbanismo e Transporte. 

Por Rafael Rodrigues
Informações: Correio 24 Horas
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Grande Recife: Começam as obras do Corredor Exclusivo da BR 101(Norte)

A Secretaria das Cidades inicia as obras de construção da Estação Cruz de Rebouças, que ficará localizada no Corredor Exclusivo da BR 101(Norte). Devido a essa atividade, o Grande Recife irá alterar o itinerário de algumas linhas de ônibus que trafegam naquela localidade. 

Os veículos que seguem no sentido Abreu e Lima/Igarassu, ao fazer o retorno (localizado em frente à Oficina Humberto Carros e Rodas) deverão acessar a pista de tráfego misto, percorrendo cerca de 2 km. Após esse caminho, os veículos poderão retornar ao corredor exclusivo de ônibus no retorno que fica em frente ao posto de combustível Cassino e ao Hotel L’amour. 

Já os ônibus que seguem no sentido Igarassu/Abreu e Lima, ao fazer o retorno que fica em frente ao posto de combustível Cassino e em frente ao Hotel L’Amour, deverão acessar a pista de trafego misto, percorrendo cerca de 2 km. Após esse caminho, os veículos poderão retornar ao corredor exclusivo de ônibus, no retorno localizado em frente à Oficina Humberto Carros e Rodas. 

As obras têm previsão de três a quatro meses de duração. Em caso de dúvidas, o Consórcio disponibiliza a Central de Atendimento ao Cliente, no 0800 081 0158.

Informações: Sec. das Cidades

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Em Goiânia, Suspensão do Citybus é adiada

A circulação dos micro-ônibus Citybus em Goiânia continuou normalmente neste sábado (13), diferentemente do que foi informado pela Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC). No último dia 10, o órgão comunicou que o “o Citybus não logrou sucesso de passageiros” e que seria extinto a partir de hoje. No entanto, em nova nota à imprensa, a RMTC garante que a operação é feita “sem nenhuma alteração”.

Apesar da circulação normal, o impasse sobre o fim do Citybus continua. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano (Setransp) alega que os custos da manutenção do serviço são inviáveis e optará pela suspensão. Porém, em reunião realizada na última quinta-feira (11), a Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo (CDTC) não votou a aprovação ou rejeição do fim do Citybus.


A CDTC considerou que as empresas precisam apresentar planilhas que justifiquem o suposto déficit causado pelo serviço, o que ainda não aconteceu. Uma reunião foi marcada para a próxima quarta-feira (17), quando a medida deverá passar por uma votação.

Suspensão
 Segundo a RMTC, os veículos rodam vazios há algum tempo, gerando despesas operacionais e com pessoal. A rede afirma que os recursos economizados com o fim do serviço serão investidos no transporte coletivo convencional.

O Citybus funciona em dez linhas integradas, tendo como principal ponto de conexão a Praça Cívica, no centro da cidade. A tarifa básica do bilhete com duas viagens custa R$ 5,40. O trecho, sem integração e pago somente em dinheiro, custa R$ 3,50. O fim do Citybus ocorre após o cancelamento da tarifa de transporte coletivo e o anúncio do passa livre estudantil em Goiânia.

Informações: TV Anhanguera
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Porto Velho deve receber 70 novos ônibus para o transporte coletivo

A licitação para a entrada de mais uma empresa de transporte coletivo em Porto Velho já está em andamento. De acordo com o projeto da prefeitura, pelo menos 70 ônibus devem fazer parte da frota para atender à população. A precariedade dos coletivos já foi alvo de várias reclamações de usuários. Em entrevista concedida no mês de maio, o Secretário Municipal de Trânsito afirmou que 160 coletivos estão em circulação na capital, mas o ideal seriam, pelo menos, 230.

No mesmo mês, após a Justiça conceder uma liminar autorizando a quebra de monopólio para a contratação de mais uma empresa, o processo de licitação começou a caminhar. O coordenador de Transporte da Secretaria Municipal de trânsito (Semtran), Everton Kemp, explica que a licitação é nacional e os interessados devem estar enquadrados nas resoluções do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e das especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).


A concorrência também faz algumas exigências em relação aos ônibus. "Que esses ônibus tenham ar condicionado, acessibilidade para deficientes físicos e que a idade deles fique dentro dos cinco anos, a idade média da frota", afirma Kemp.

O processo licitatório está em fase final de análise e deverá estar pronto na próxima semana. A estimativa da Secretaria de Administração (Semad) é de que até setembro esteja tudo concluído para a contratação de mais 70 ônibus.

Frota
Nos quatro primeiros meses do ano 30 veículos do transporte coletivo foram apreendidos. Além da precariedade, outro problema é a quantidade de veículos nas ruas, atualmente 160. Usuários reclamam sobre a demora dos coletivos, principalmente aos finais de semana, quando a frota é reduzida em 50%, segundo a Semtran. Passageiros da Zona Leste da capital alegam que há linhas que chegam a demorar até quatro horas para passar pelo ponto de ônibus.

Informações: G1 RO
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Governo do Rio tenta captar recursos para a construção da Linha 3 do metrô

Duas semanas após a presidenta Dilma Rousseff anunciar verbas de R$ 50 bilhões para a mobilidade urbana em todo o País, o Rio de Janeiro já começou a se mexer para tentar assegurar parte dos recursos. O governo estadual não informou quais empreendimentos podem entrar no mapa, mas confirmou que o governador Sérgio Cabral vai se encontrar amanhã com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, para tentar incluir no pacote federal a Linha 3 do metrô, que ligará Niterói, São Gonçalo e Itaboraí.

O empreendimento deve transportar 700 mil pessoas por dia e custar de R$ 2,5 bilhões a 2,8 bilhões, pelas novas estimativas de investimento. As obras já deveriam ter sido iniciadas no ano passado para entrar em operação até a Copa do Mundo, mas isso não ocorreu. O projeto sofreu alterações, para ligar também Itaboraí (RJ), onde a Petrobras constrói o Complexo Petroquímico do Rio (Comperj), e a linha deve ser erguida sobre um monotrilho, o que teria reduzido o valor do empreendimento.


A Secretaria Estadual de Transportes do Rio não confirma que outros projetos poderiam ser estudados para concorrer pelos recursos federais, mas especialistas citam algumas obras que deveriam ser implementadas para melhorar a mobilidade urbana na região metropolitana.

O engenheiro de Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) José de Oliveira Guerra ressaltou que a linha 4 do metrô, atualmente em construção até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, com extensão de 14 quilômetros, poderia ser expandida até o Terminal Alvorada, no mesmo bairro. Além disso, ele sugere que o governo pense em mais uma linha metroviária, ligando os bairros Botafogo à Gávea, na Zona Sul.

“O dinheiro federal tem que ser solicitado, prioritariamente, para o transporte público, e não se pensar no fluxo de automóveis de passeio”, enfatizou Guerra, que acrescentou que poderiam ser construídas mais vias expressas de ônibus.

São Paulo quer emplacar três empreendimentos

Em São Paulo, três projetos já estão sendo desenvolvidos com a possibilidade de financiar parte das obras com o novo pacote federal. É o caso de parte da reforma, ampliação e modernização de 30 estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com investimentos de R$ 1,2 bilhão. Em nove estações, as licitações para as obras já estão em andamento. Outra iniciativa sobre trilhos é a Linha 5-Lilás do Metrô paulista, que será expandida até o Jardim Ângela, na Zona Sul.

A previsão é que sejam quatro quilômetros de extensão e três novas estações. A expectativa é transportar cerca de 900 mil passageiros por dia. Esse novo trecho se integrará aos atuais 8,4 km, do Largo Treze a Capão Redondo.

O terceiro empreendimento é a expansão viária do Corredor Metropolitano Noroeste, que pode ser estendido até Nova Odessa, Americana e Santa Bárbara d'Oeste. Para os 24,5 quilômetros da via, o investimento ficará em R$ 160 milhões.

Aumento da frota do BRT

O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Sydnei Menezes, ainda completa as reivindicações com foco em remodelação das linhas de ônibus. Segundo Menezes, há necessidade de aumento da frota dos veículos dos BRTs para que o intervalo entre os comboios seja menor e que tal alternativa seja utilizada em locais mais apropriados. “É essencial que se estabeleça estudos para os novos sistemas”, disse.

Rio tem a maior carteira de projetos

A Prefeitura do Rio ainda não apresentou os projetos novos que poderiam ser adicionados aos que estão em desenvolvimento na cidade . O secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osório, no entanto, afirmou que a capital fluminense tem a maior carteira de projetos de mobilidade urbana em desenvolvimento de todo o Brasil. “Já estamos alinhando com o prefeito Eduardo Paes novas frentes de atuação”, revelou.

Dos quatro corredores de BRT (Bus Rapid System, em inglês) em construção na cidade, dois têm recursos federais, por empréstimo. Além disso, o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), previsto para ligar o Centro à Zona Portuária, também receberá financiamento federal. O projeto teve uma mudança no traçado e a licitação está em andamento .

Informações: O Dia
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BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

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