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CET São Paulo já multa invasor de faixa exclusiva

terça-feira, 25 de junho de 2013

A fiscalização para quem invadir as novas faixas exclusivas para ônibus na Marginal do Tietê começou nesta segunda-feira, 24. Motoristas que desrespeitarem a delimitação receberão multa leve de R$ 53,20 e 3 pontos na carteira nacional de habilitação (CNH).O novo sistema foi adotado há uma semana em 12,7 km da via, uma das principais da cidade de São Paulo, mas até agora só valeu em caráter de operação assistida. A faixa exclusiva funciona das 6 às 9 horas no sentido Rodovia Castelo Branco. À tarde, a medida vigorará no sentido oposto, das 17h às 20h. Em ambas as direções, a restrição ocorre na pista local, na faixa da direita, entre as Pontes das Bandeiras e Aricanduva.

Além dos 2,4 mil marronzinhos da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 690 agentes da São Paulo Transporte (SPTrans) já estão aptos a multar invasão de faixa de ônibus. No total, 14 fiscais da SPTrans acompanhavam as primeiras horas de funcionamento da medida na semana passada. Faixas de pano alertando os motoristas estavam espalhadas pelas pontes da marginal. Além disso, placas com a restrição e a sinalização horizontal já estavam instaladas ao longo da via.


O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse na semana passada que a Marginal do Pinheiros e a Avenida Paulista estão na lista das próximas vias a receber a faixa exclusiva de ônibus. "Pela primeira vez, nós estamos criando uma medida corajosa, audaciosa, de dizer claramente: ?Na cidade de São Paulo, e nas duas marginais, nós vamos priorizar o transporte coletivo."

Desafio

Na Pinheiros, ela ficará entre as Pontes Cidade Jardim e João Dias. Já no eixo da Paulista a faixa exclusiva ocupará ainda as Avenidas Doutor Arnaldo e Bernardino de Campos e a Rua Domingos de Morais. "O problema na cidade não é a falta de ônibus, é a organização, a distribuição e a velocidade. Vamos sair de 13 km/h para 20 km/h. Assim, você tem mais ônibus no viário e beneficia mais passageiros. Esse é o desafio da Prefeitura", disse Tatto.

Informações: Diário do Grande ABC
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Manaustrans fiscaliza corredor exclusivo para ônibus no Centro de Manaus

No primeiro dia de fiscalização na Avenida Epaminondas, corredor exclusivo para ônibus no centro da cidade, o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) autuou setenta veículos no período da manhã, desta segunda-feira (24)

A autuação dos veículos ocorre doze dias após o prefeito Arthur Virgílio Neto anunciar o trânsito restrito para transporte urbano na avenida.

Antes de dar início às autuações o Manaustrans orientou motoristas que circulam no local para ficarem atentos à nova circulação na área.

“Durante doze dias fizemos um trabalho de educação e de informação. Inclusive avisamos que após esse período de orientação os infratores seriam punidos”, explicou o diretor de Operações do Manaustrans, coronel Raimundo Encarnação.


A fiscalização do Manaustrans está atuando no local em todos os turnos. O motorista de veículo de passeio que não respeita o corredor exclusivo para ônibus da avenida Epaminondas comete infração média, com multa no valor de R$ 85,13 e recebe quatro pontos na Carteira Nacional de Habilitação.

Novos acesos na avenida Epaminondas:

- Veículos leves que trafegam na avenida Constantino Nery com destino ao Centro, não podem seguir em frente, em direção à Epaminondas. Deverão converter à direita na rua Leonardo Malcher e acessar a rua Luiz Antony para chegar à área central;

- A partir da rua Leonardo Malcher os veículos poderão dobrar à esquerda e acessar a avenida Epaminondas somente até a rua Simon Bolivar (Praça da Saudade) e retornam à rua Ferreira Pena.

- O acesso de veículos leves na avenida Epaminondas, sentido bairro/Centro, será permitido no trecho entre a rua Ramos Ferreira até a rua José Clemente, em uma faixa exclusiva, à esquerda da via.

- A partir da rua José Clemente, até a avenida Sete de Setembro, o tráfego na Epaminondas será apenas para ônibus.

- Veículos que seguem pela rua Dez de Julho poderão converter à esquerda na avenida Epaminondas em uma faixa no contrafluxo até a rua Ramos Ferreira.

- Será permitido trafegar na rua Saldanha Marinho emdireção à rua da Instalação e dobrar à direita, em contrafluxo, para acessar a rua 24 de Maio.

Informações: d24am.com
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Em Fortaleza, Motoristas entram em acordo com Sindiônibus e afastam possibilidade de greve

O acordo selado nesta segunda-feira (24) põe fim no impasse entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) e o do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus).
Foto: Viviane Pinheiro
Na reunião, junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT), ficou acertado o reajuste de 8,54% e os rodoviários terão direito a um plano de saúde. De acordo com o MPT, foram alcançados pela negociação cerca de 19 empresas de ônibus, 11.600 empregados diretos e 1 milhão de usuários/dia.

Categoria estava em greve desde o último dia 19

No último dia 19, os motoristas e cobradores de ônibus decidiram por unanimidade pela deflagração da greve. A decisão dos trabalhadores pela greve havia contrariado a vontade do Sintro, que era a favor de acatar a proposta oferecida pelo Sindiônibus, do reajuste salarial de 8,5%, representando ganho real de 3,45% para a categoria.

A categoria desejava um aumento salarial de 15%, além de vale refeição de R$ 12 e cesta básica no valor de R$ 80.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) havia determinado no último dia 14 que o Sindicato dos Trabalhadores suspendesse de imediato as ações de bloqueio a empresas e terminais de ônibus. Em caso de descumprimento, o valor da multa seria de R$ 50 mil por dia.

Informações: Diário do Nordeste

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Metrô em Porto Alegre não sai sem aumento de verba federal, diz prefeito

A destinação de mais de R$ 50 bilhões para obras de mobilidade em todo o país anunciada nesta segunda-feira (24) poderá ser positiva para Porto Alegre, segundo o prefeito da capital, José Fortunati. Após participar da reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília, juntamente com outros 25 prefeitos e 26 governadores, o prefeito disse que, com o aumento dos custos para o metrô, a obra só será concluída se o governo federal aumentar os recursos oferecidos à cidade. Por isso, a verba anunciada deverá servir para esse fim.

"Se não houver aumento de recurso do governo federal, não haverá metrô em Porto Alegre", declarou em entrevista à Rádio Gaúcha. Ele defendeu ainda que o pacto federativo anunciado para o transporte melhorará o serviço oferecido para os cidadãos e afirmou que, para que o transporte público ser subsidiado, vai sair mais caro ter carro. Segundo ele, essa é a única solução para baratear o custo da passagem de forma permanente.

"Chegou a hora de incentivar o transporte coletivo de qualidade e barato. A conta tem que ser paga. Quem usa o automóvel deve saber disso", declaro Fortunati.


O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, também participou da reunião convocada por Dilma para responder à série de manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protesto contra aspectos da conjuntura política, econômica e a qualidade dos serviços públicos. Também em entrevista à Rádio Gaúcha, ele comentou a proposta da presidente de convocar um plescito para que o eleitorado decida sobre um processo constituinte específico destinado a fazer reforma política. Segundo o governador, não há dúvida da necessidade desta iniciativa.

"Trata-se de uma reforma política para fazer reformas mais profundas. A escassa representatividade dos partidos não acompanhou a evolução das necessidades do povo ", avaliou o governador. De acordo com ele, a presidente garantiu que o plebiscito ocorrerá ainda este ano.

Tarso também explicou que a escolha dos integrantes da câmara constituinte será feito por eleição. "Eu apresentei a proposta de termos candidatos de fora dos partidos. Entretanto, isso será decidido no processo convocatório, tendo consulta plebiscitária", afirmou.

Na reunião com governadores e prefeitos, Dilma propôs a adoção de cinco pactos nacionais (por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação). A presidente defendeu um combate "contundente" à corrupção e disse que, para isso, é necessário endurecer a legislação, de modo a que a corrupção dolosa seja classificada como crime hediondo, "com penas severas".

Uma manifestação ocorre na noite desta segunda em Porto Alegre e em pelo menos 10 outros municípios do RS. De acordo com o governador, ações de segurança foram planejadas durante todo o dia para proteger a cidade de novas depredações.

Informações: G1 RS
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Dilma anuncia R$ 50 bilhões para investimento em transporte público

A presidente Dilma Rousseff anunciou que o governo irá liberar R$ 50 bilhões para investimentos no transporte público urbano no País. A declaração foi feita nesta segunda-feira (24), em um pronunciamento após uma reunião com governadores e prefeitos para tratar da qualidade dos serviços públicos. "Essa decisão é reflexo imediato do pleito pela melhoria dos serviços de transportes das últimas semanas", disse.

Depois dos protestos que tomaram conta do Brasil, o transporte público virou prioridade nas reuniões presidenciais. No começo da tarde, Dilma recebeu representantes do Movimento Passe Livre (MPL) de São Paulo.

A presidente também anunciou que o governo irá desonerar o PIS/Cofins sobre o diesel e a energia elétrica usada para o transporte público. "Cabe agora aos Estados e Municípios abrirem mão também de seus impostos", afirmou.

Ainda em seu pronunciamento, Dilma disse que está ouvindo a voz das ruas e sugestionou que essa energia seja usada para, por exemplo, motivar uma reforma política e na constituição por demanda popular. "Mas reafirmo as palavras que fiz na semana passada, meu Governo não irá acomodar manifestações que não forem pacíficas", disse.

Informações: Isto É

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Prefeito do Rio de Janeiro defende subsídio a transporte público em vez de incentivo a carros

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), defendeu nesta segunda-feira (24) que o governo federal deixe de dar incentivos fiscais para a compra de carros e passe a subsidiar o transporte público.

Paes e outros prefeitos de capitais se reuniram em um hotel em Brasília para discutir projetos que serão apresentados à presidente Dilma Rousseff em audiência na tarde desta segunda.

“Não dá para a gente continuar subsidiando transporte individual e não ter subsídio para transporte público. Cada dia entra mais carro no Rio, em São Paulo, e o trânsito cada dia fica pior. A pressão dos serviços está sob as prefeituras”, afirmou Paes, antes de participar da reunião com prefeitos.


Entre 2008 e 2011, o governo federal reduziu e alíquota de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para incentivar a venda de veículos e estimular a atividade durante a primeira etapa da crise financeira internacional.

No ano passado, a estratégia se repetiu, e iria retornar gradativamente ao percentual sem desconto, mas o governo decidiu frear o aumento da alíquota até o final do ano.

Para Eduardo Paes, a política do governo deveria ser de incentivo ao transporte público e não de estímulo à compra de carros. “É preciso priorizar”, disse.

Na tarde desta segunda, a presidente Dilma recebe prefeitos e governadores de capitais para discutir soluções para a insatisfação da população demonstrada nos protestos que ocorrem em todo o país.

Os encontros refletem o pronunciamento da presidente à nação na última sexta (21), em que disse que iria receber "líderes" das manifestações e conversar com os chefes dos executivos municipais e estaduais.

Segundo disse a presidente em pronunciamento no rádio e na TV na última sexta, no encontro com governadores e prefeitos, "o foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo; segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação; terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS".

Eduardo Paes afirmou que também defenderá a ampliação do limite de endividamento dos estados, para que governadores e prefeitos possam investir na melhoria da qualidade do transporte público.
“Eu diria que a qualidade do transporte é muito ruim. Você tem a questão dos preços, que foi o estopim dessas crises, mas o problema é muito maior que só os preços [...] Você tem que permitir que os municípios possam se endividar”, disse. “O que a gente espera é, de fato, que decisões sejam tomadas”, completou o prefeito.

Nathalia Passarinho
Do G1, em Brasília
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Passagem de ônibus, trem e metrô volta a custar R$ 3,00 em São Paulo

A tarifa de transporte público em São Paulo voltou a custar R$ 3,00 a partir desta segunda-feira. O preço da passagem de ônibus, trem e metrô, que havia subido para R$3,20 no dia 2 de junho, foi reduzido na última quarta-feira pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB). O preço da integração também retornou para o valor de R$ 4,65, depois de ter sido reajustado para R$ 5,00.

A passagem foi reduzida depois que seis grandes manifestações na cidade reclamaram sobre o alto preço da tarifa. Tanto a prefeitura quanto a sede do governo de São Paulo chegaram a ser depredados.

Na quarta-feira, Haddad e Alckmin afirmaram que o retorno da tarifa terá ônus para ambos os governos, e que o dinheiro do subsídio terá de ser retirado dos respectivos orçamentos. "Vamos ter de cortar investimentos. As empresas não têm como arcar com essa diferença. O tesouro do Estado vai apertar o cinto. Temos como prioridade o transporte coletivo", disse o governador.

De acordo com Haddad, este foi um gesto de abertura, do entendimento, de manutenção de um espírito de democracia, agora com mais responsabilidade. "Temos de explicar as consequências deste gesto para a cidade. Teremos de repensar o orçamento com essa nova realidade", disse.

Informações: Portal Terra

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Metade das capitais do País ainda não adotou redução

Na terceira semana de manifestações pelo Brasil, 12 capitais de Estado, mais o Distrito Federal, ainda não reduziram as tarifas do transporte público urbano, apesar de protestos e benefícios federais. Em pelo menos três, Salvador (BA), São Luís (MA) e Belém (PA) houve confrontos. Em Salvador, capital baiana, a redução de tarifa "não está no debate", afirmou o prefeito ACM Neto (DEM). O preço da passagem na cidade subiu há um ano, de R$ 2,50 para R$ 2,80, e a manutenção desse valor integrava o plano do atual prefeito, assim como uma nova licitação do sistema de transporte público, programada para este ano. "Agora, estamos concluindo o estudo de readequação do sistema", ressaltou.

Em Maceió, capital de Alagoas, os manifestantes lutam para que a tarifa, de R$ 2,30 seja mantida sem aumentos. As empresas de ônibus querem reajuste para R$ 2,85. Por causa dos protestos, o prefeito, Rui Palmeira (PSDB), e o governador do Estado, Teotônio Vilela Filho (PSDB), anunciaram redução de ICMS do combustível e do IPVA para empresas - para compensar um congelamento.

Interior paulista

Algumas das principais cidades do interior paulista também resistem a diminuir as tarifas. Em Ribeirão Preto, onde se registrou a primeira morte desde o início das passeatas, o aumento de 11,53% dado em janeiro continua em vigor - lá, os protestos reuniram mais de 25 mil pessoas. O Ministério Público cobra da Transerp, empresa que gerencia o transporte, explicações sobre a planilha. Em janeiro, o passe comum subiu de R$ 2,60 para R$ 2,90. O promotor Sebastião Sérgio da Silveira reúne-se com representantes da empresa pública nesta segunda-feira e, se não houver acordo, pode entrar com ação civil pública pedindo redução para R$ 2,75.

Já a prefeitura de Santos resiste à redução pedida nas ruas por mais de 20 mil manifestantes. O último reajuste, em janeiro, elevou de R$ 2,65 para R$ 2,90 a tarifa básica. O prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) informou que a empresa permissionária até pediu novo reajuste, que não será dado.

Em Piracicaba, o prefeito Gabriel Ferrado (PSDB) ainda não anunciou redução na tarifa, aumentada de R$ 2,60 para R$ 3 em dezembro de 2012. O Movimento Pula Catraca quer a redução de R$ 0,40 no valor. Na quinta-feira, 12 mil pessoas foram às ruas.

São José do Rio Preto também não vai alterar a tarifa, de R$ 2, uma das menores do interior. Na terça, 4 mil pessoas foram às ruas para protestar. Em Franca, o Ministério Público investiga o contrato da empresa de ônibus com a prefeitura por falta de ônibus e superlotação. A passagem custa R$ 2,80, mas a empresa que opera o transporte já pediu reajuste para R$ 3,30. Por fim, em Botucatu a prefeitura resistiu a três protestos e não baixou a tarifa de ônibus, aumentada em janeiro de R$ 2,35 para R$ 2,65. (colaboraram Tiago Décimo e Rene Moreira, especial para o Estado). 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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