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Passagem do Metrô de São Paulo vai subir para R$ 3,40, diz sindicato

domingo, 19 de maio de 2013

Em carta aberta à população de São Paulo - e em meio a uma campanha salarial que caminha para nova greve -, o Sindicato dos Metroviários disse que a passagem do Metrô vai ser reajustada para R$ 3,40 no dia 1º. 
Alex Falcão/Futura Press
A informação, segundo os sindicalistas, vem circulando no Metrô desde fevereiro. O índice de reajuste, por esse valor, ficaria em 13,3%, portanto acima da inflação acumulada desde fevereiro do ano passado, que foi de 8,9%. 

O Metrô, entretanto, nega que o reajuste já esteja definido - tanto o valor da tarifa quanto a data exata do reajuste. Em nota, a empresa diz que "qualquer especulação sobre um possível valor, neste momento, seria irresponsável e um desrespeito aos usuários". Os estudos técnicos que justificam o reajuste da tarifa, que têm de ser apresentados à Assembleia Legislativa, ainda não estão finalizados segundo o Metrô. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Trânsito lento faz São Paulo perder 1% do PIB do País, diz estudo da FGV

A Fundação Getúlio Vargas revisou um estudo bianual, feito desde 2002, sobre o preço do congestionamento da cidade de São Paulo e concluiu: o prejuízo de manter as filas intermináveis de carros parados já equivale a 1% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

O custo do trânsito soma o gasto com combustíveis para carros, ônibus e caminhões parados, estimativas sobre os gastos que a saúde pública tem por causa da poluição e - mais importante - as horas de salário perdidas pelas pessoas sentadas, amarradas aos cintos de segurança, sem trabalhar.


Essa conta deu, no ano passado, R$ 40 bilhões, segundo o vice-presidente da FGV e ex-secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Marcos Cintra. Significa dizer que cada cidadão deixou de ganhar ou gastou cerca de R$ 3,6 mil por estar parado olhando para o carro da frente, desperdiçando combustível e respirando o ar poluído.

Para calcular o preço das filas de carros parados, a pesquisa usou funções matemáticas e estimou a frota presa nos congestionamentos (baseada nos índices de trânsito divulgados pela CET) e os gastos de combustível desses veículos a uma velocidade média de 15 km/h (dado também fornecido pela CET). A comparação, para calcular o desperdício, foi feita com a mesma frota trafegando a uma velocidade média de 50 km/h.

Só a gasolina queimada pelos carros esperando o semáforo abrir dá um gasto de R$ 3 bilhões, divididos por motorista. É mais ou menos o que o governo do Estado de São Paulo está gastando para construir o Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas, obra viária que promete aliviar o tráfego.

Cintra, no entanto, duvida da eficácia das grande obras viárias feitas para resolver o trânsito. "A lógica da cidade é de grandes artérias de tráfego. O tráfego deveria ser diluído em pequenas obras para espalhar os veículos pelas outras vias. Mas a solução definitiva é o investimento em transporte público."

Cargas. Na conta do prejuízo também entra o chamado custo São Paulo, para a indústria e o comércio - e consequentemente para toda a economia. O estudo mostra que cada caminhão que passa pelo Município precisa de R$ 28 a mais para rodar por causa do trânsito.

Somando todos os caminhões que circulam anualmente na cidade, o gasto que os caminhoneiros e empresários têm é de R$ 4 bilhões - valor repassado às mercadorias consumidas na cidade.

Subestimado. Na primeira vez que a FGV fez esse estudo, em 2002, o prejuízo coletivo foi estimado em R$ 10 bilhões. Ou seja, em dez anos, a falta de prioridade para o transporte público fez o custo do trânsito ser multiplicado por quatro.

O custo real, entretanto, pode ser bem maior. Isso porque a conta usa dados do trânsito feitos pela CET, que são questionados por não incluir a cidade toda. E não leva em consideração que o dinheiro que São Paulo deixou de ganhar poderia ter sido investido, o que traria maior retorno.

Informações: ANTP
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Governo da Bahia estuda trem de passageiros ligando Salvador e Feira de Santana

Já imaginou fazer o percurso Salvador-Feira de Santana usando um trem? O Governo do Estado estuda viabilizar este meio de transporte entre a capital baiana e a segunda maior cidade do estado. O secretário da Casa Civil da Bahia, Rui Costa, disse, em entrevista à rádio Tudo FM nesta terça-feira (14), que conversou com o ministro dos transportes, César Borges, e que já estão fazendo o traçado de um trem de passageiros de Feira de Santana até Salvador.

De acordo com Costa, o trem será veloz e circulará com a velocidade de 140 km/h. "E ele encontraria com o metrô na BR [BR-324] da linha 1 e, portanto, nós teriamos uma estação de integração, que a pessoa poderia sair de Feira em um trem, entrar no metrô e estar em qualquer lugar de Salvador. Portanto, nós garantiríamos uma completa integração de toda a Região Metropolitana e também da segunda maior cidade do estado, Feira de Santana, com a cidade de Salvador", disse o secretário à rádio.
Durante a entrevista, Costa também informou que a Companhia de Trens de Salvador (CTS), cuja transferência para o Estado foi aprovada na Câmara nesta segunda-feira (13), vai ser encaixada dentro da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado. O secretário disse que a CTS vai ser responsável pela condução do metrô e pelo processo de licitação, assim como pela a reestruturação completa dos trens do subúrbio. 

Rui Costa também falou sobre um possível VLT (veículo leve sobre trilhos) ou trem para a Região Metropolitana. "Nós já estivemos na Agência Nacional de Transportes, a ANTT, já estivemos no Ministério dos Transportes, com o ministro César Borges, conversando sobre a reestruturação do trem, onde nós solicitamos, inclusive, a reposição dos oito quilômetros de trilho que foram retirados pela concessionária no trecho de Mapele, para que nós possamos operar ou um VLT ou um trem para a Região Metropolitana", disse o secretário. Uma reunião com os prefeitos da Região Metropolitana será realizada para conversar sobre esse trem ou VLT metropolitano, afirmou Costa.

"E também conversei com o ministro, porque nós teremos novas concessões de linhas férreas Belo Horizonte - Salvador, Salvador-Recife e Salvador também para entroncar com a ferrovia Norte-Sul usando o atual traçado da [ferrovia] Centro-Atlântica", contou Rui Costa. Segundo ele, o ponto de encontro será Feira de Santana, onde haverá um ramal puxando para o porto de Aratu.

Informações: iBahia
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Em Teresina, Greve dos ônibus confirmada para amanhã

Depois de uma votação acirrada pela manhã, uma nova assembleia na tarde deste sábado (18) confirmou a greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina (PI). A partir de 0h de segunda-feira (20), só 30% da frota deve circular nas ruas da capital, prejudicando o transporte de milhares de pessoas. 
Foto: Evelin Santos/Cidadeverde.com
Por conta dos horários de trabalho da categoria, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro) promove duas assembleias. Pela manhã, houve empate técnico de 85 votos a favor e 82 contra. Porém, no final da tarde, a reunião com a outra parte dos motoristas e cobradores aprovou a paralisação.


Empresários e trabalhadores negociaram durante todo o mês, com quatro rodadas de reuniões na delegacia regional do trabalho. A categoria pedia 15% de aumento, enquanto os patrões ofereciam metade e chegaram a elevar a proposta. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) interferiu e propôs 9,05% na última sexta-feira, índice que deixou parte dos trabalhadores em dúvida. 

Com a confirmação da greve, a Superintendência de Transportes e Trânsito (Strans) fará plantão a partir de 8h da manhã deste domingo (19) para cadastrar veículos alternativos, que precisam estar caracterizados, licenciados, e estarem em dia com todos os itens de segurança. Além disso, o motorista precisa estar regularmente habilitado.

Por Fábio Lima
Informações: cidadeverde.com
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Metroviários de SP definem indicativo de greve na próxima quarta

Em campanha salarial, os trabalhadores da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) definem em assembleia na próxima quarta-feira (22), às 19h, se entram em greve. 

Após cinco reuniões, os metroviários reclamam por não ter sido apresentada nenhuma proposta. Na próxima terça (21), unidos a trabalhadores da Sabesp e aos eletricitários, a categoria vai realizar uma manifestação em frente ao Conselho de Defesa dos Capitais do Estado (Codec), órgão do governo Alckmin responsável por definir as políticas salariais. A próxima reunião entre o Metrô e o sindicato está marcada justamente para a quarta, às 9h.
Com data-base em 1º de maio, os funcionários do Metrô reivindicam reajuste de 14,16%, entre reposição e aumento real. A pauta inclui ainda reajuste de 24,3% no vale-refeição e aumento no vale-alimentação para R$ 382,71. Esses pontos serão discutidos na próxima reunião.

Para o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, a companhia tem sido intransigente. “O Metrô não quer negociar. Tem dado respostas negativas para todas as reivindicações e até para coisas simples, como realizar uma campanha educativa contra o assédio sexual, em espaços de publicidade que pertencem à própria companhia. Se essa postura prosseguir nas negociações salariais da próxima semana, não haverá outra saída senão a greve”, afirmou. No ano passado, após um dia de paralisação, os metroviários aceitaram proposta de 6,17%.

Nesta quinta-feira (16), os trabalhadores se reuniram em assembleia no sindicato, em que definiram trabalhar sem uniforme e com adesivos da campanha salarial nas roupas, como forma de chamar atenção da população e pressionar a direção do Metrô.

Entre as principais reivindicações já discutidas, está a revisão do plano de carreira. Segundo o sindicalista, hoje um trabalhador leva até 20 anos para chegar ao topo de sua própria função. Além disso, o sindicato quer instituir planos deste tipo para trabalhadores das áreas de segurança e manutenção. Outra reivindicação é que a participação nos lucros ou resultados (PLR) seja fixa para todos os trabalhadores. Hoje, o valor da gratificação é 60% fixo e 40% proporcional ao salário, o que Melo considera privilégio para os altos cargos da empresa. Todas essas propostas foram rejeitadas pelo Metrô, que não respondeu aos questionamentos apresentados pela reportagem.

Em 2012, a empresa transportou em média 3,75 milhões de pessoas por dia útil. O Metrô fechou o ano com 9.378 funcionários. A receita total atingiu R$ 1,987 bilhão.

Motoristas

Outra categoria ligada ao setor de transportes fechou acordo coletivo no início da semana. Em assembleia realizada na segunda-feira (13), motoristas e cobradores de São Paulo aprovou proposta que prevê 10% de reajuste salarial e R$ 800 de PLR. Segundo o sindicato da categoria, o aumento é de 33% para motoristas e oficiais de manutenção e de 45% para cobradores. O tíquete-refeição vai a R$ 15,30. A data-base também é 1º de maio.

Informações: Rede Brasil Atual
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Obra no Terminal Urbano de Rio Branco é entregue pela prefeitura

A prefeitura apresentou no sábado (18) as reformas do Terminal Urbano de Rio Branco, que desde o ano passado estava em obras. A estrutura física foi modificada e conta agora com um posto de polícia, uma central de controle e operação de transporte e banheiros na baia dos ônibus, onde ficam os passageiros que realizam a integração de transportes coletivos. A reforma custou R$ 1,2 milhão de recursos da prefeitura da capital.

"Nós buscamos dar uma condição de conforto e segurança para o usuário do transporte coletivo. No terminal é onde convergem as 37 linhas de ônibus que temos na cidade", explicou o prefeito Marcus Alexandre, que visitou o espaço.
Serviços como banheiro público, praça de alimentação, lojas e bebedouros que antes só existiam na parte externa do terminal, foram ampliados para a área onde os passageiros fazem a integração de ônibus.
"Agora tem policiamento, bebedouro, tá bacana. Antes tinha que pagar para usar o banheiro", lembra o estudante Jeferson Nascimento Júnior.

Além da infraestrutura para os passageiros, dois espaços importantes foram criados. O policiamento 24h possibilitará que os passageiros possam fazer boletim de ocorrência no terminal e a Central de Controle de Operação de Transporte (CCO), que vai fiscalizar o trajeto dos ônibus.

Controle de Operação de Transporte
Em uma sala trabalham simultaneamente seis fiscais que serão responsáveis por monitorar todas as linhas de ônibus que atendem a cidade, através do sistema de GPS, corrigindo eventuais erros e gerando relatórios dos veículos.

O diretor de transporte do RBTrans, Jô Luis, explica que agora o trabalho de monitoramento e fiscalização poderá ser feito com maior agilidade para resolver os problemas. "A gente vai identificado em todas as linhas os problemas, e imediatamente a gente já resolve. Nós temos também condição de realizar agora um relatório de cada ônibus" disse.

Como agora o RBTrans disponibilizará uma ouvidoria para que os usuários possam fazer reclamações e sugestões, será possível responder as perguntas dos passageiros de imediato.  "Toda vez que vier um cidadão reclamar, nós puxamos o relatório, e teremos condições de verificar de imediato se ocorreu um erro ou não", afirma.

Por Veriana Ribeiro
Informações: G1 AC
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Em Manaus, portas para cadeirantes nos transportes coletivos estão sem funcionar

As empresas de transportes coletivos públicos terão até a Copa de 2014, em julho, para se adaptarem com o uso do sistema de plataforma elevatória dos ônibus que beneficia deficientes físicos de Manaus.
Foto: Eraldo Lopes
A afirmação é do superintendente Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Pedro Carvalho que declarou, ainda, que em julho deste ano haverá a intensificação de cursos para os motoristas que ainda não se adaptaram com o sistema de apoio ao cadeirante.


Deficientes físicos que precisam do meio de transporte para trafegar entre os bairros reclamam que muitos dos equipamentos sequer funcionam e outros não são acionados por falta de instrução aos motoristas.

O estudante Jhonson Frazão, 31, que é deficiente físico e depende das linhas de ônibus para ir ao curso de informática, conta que sente a dificuldade todos os dias. “Na maioria dos ônibus, a plataforma não funciona e preciso ser carregado por passageiros que, apesar da ajuda, já chegaram a me derrubar no chão”, contou.

Entre os problemas que Jhonson enfrenta está também a falta de ajuda por parte dos motoristas. Ele disse que muitos não sabem mexer no elevador e outros não costumam parar o ônibus quando vêem que ele está na parada esperando o coletivo.

Para o montador de móveis Wilson Renzo Filho, 52, que está há dois anos usando cadeira de rodas e utiliza ônibus para ir à fisioterapia a situação é desesperadora e de muita dependência.

Ele explicou que a falta do sistema em muitos ônibus antigos e de motoristas treinados para utilizar a plataforma dificulta a vida dos deficientes.

O diretor de Transportes Urbanos da SMTU Waldir Frazão disse que as empresas que possuem a plataforma elevatória têm a obrigação de testar o equipamento antes de sair da garagem.

Ele destacou que usuários do transporte coletivo que flagrarem ônibus coletivo sem a utilização da plataforma podem denunciar ligando para Setor de Atendimento Comunitário (Sac) por meio do telefone 118 ou enviar um e-mail para sacsmtu@pmm.am.gov.br informando o numero da linha e o horário em que ocorreu o problema. 

Informações: d24am.com
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Novas empresas do transporte coletivo começam a operar em Marília

sábado, 18 de maio de 2013

A prefeitura de Marília (SP) conseguiu na Justiça derrubar a liminar que proibia a operação de duas novas empresas do transporte coletivo na cidade. Com a nova decisão, as novas concessionárias puderam colocar as frotas nas ruas. Elas operam desde as 14h deste sábado (18).

Após a nova decisão do Tribunal de Justiça, ônibus das três empresas – duas novas e a antiga - trabalham no terminal urbano de Marília. As duas novas empresas começaram a funcionar no meio da tarde. A troca de veículos causou transtorno para os passageiros, que enfrentaram longas filas.


As empresas Viação Sorriso e Grande Marília deveriam ter assumido a concessão do transporte público à zero hora deste sábado. O início dos trabalhos foi adiado após o Tribunal de Justiça emitir uma liminar que suspendia a licitação que contratou as duas empresas. A prefeitura recorreu da decisão e conseguiu, através do desembargador de plantão, derrubar a decisão inicial emitida pela 4ª Câmara de Direito Público.

Com a transição na concessão do transporte, as pessoas puderam usar os ônibus das novas empresas sem pagar passagem na tarde deste sábado. Quando começar a cobrança, o usuário pagará menos. O valor caiu de R$ 2,30 para R$ 2,15. As linhas e horários dos ônibus serão mantidos.

A empresa Circular que atua há mais de 30 anos na cidade informou que até o começo da noite deste sábado não havia sido notificada e continuaria prestando o serviço na cidade.

Do G1 Bauru e Marília

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