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Linha do metrô de São Paulo fica R$ 1 bilhão mais cara

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Depois de quase seis meses do lançamento do edital do prolongamento da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo, o investimento total no projeto, previsto pelo governo de São Paulo, ficou R$ 1,1 bilhão mais caro. A obra vai estender a linha da Vila Prudente, na região leste de São Paulo, à rodovia Presidente Dutra, próximo à divisa com Guarulhos, terá 13,5 quilômetros de extensão e 12 estações. O projeto recebeu na semana passada licença ambiental prévia.

O lançamento do edital da obra ocorreu em 15 de outubro de 2012 e foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), em ato na estação Corinthians-Itaquera, na região leste. Na época, Alckmin afirmou que o investimento total, incluindo trens, sistema elétrico e obras, chegaria a R$ 7,7 bilhões, com recursos totalmente aplicados pelo governo do Estado. Ontem, o Metrô informou que o investimento saltou para R$ 8,8 bilhões, 14,3% a mais do que o inicialmente previsto.

De acordo com o Metrô, o processo de pré-qualificação para contratação das obras de extensão da Linha 2-Verde está em andamento e ainda não há valor final para o intervenção, já que ainda não há projeto básico da obra. "Os custos estimados para a licitação só serão estabelecidos após a conclusão dos projetos básicos. O valor de R$ 8,8 bilhões é apenas uma projeção, que é uma exigência legal", informou a empresa em nota.

O Metrô afirmou ainda que para o financiamento do projeto está contratando uma linha de R$ 1,5 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e que estuda outras formas de financiamento. A estimativa da companhia é concluir o primeiro trecho do projeto no fim de 2018 e a linha completa em 2019.

A licença prévia foi emitida pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), mas ainda não permite o início das obras. De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, para garantir o começo da intervenção, a companhia entrará agora com processo de solicitação da licença ambiental de instalação.

Com o prolongamento, a Linha 2-Verde, que começa na Vila Madalena, região oeste de São Paulo, fará interligação com a Linha 3-Vermelha, na estação Penha. O número de passageiros que serão transportados quando a obra estiver concluída também mudou. No lançamento do edital do prolongamento, a previsão era que esse número saltaria para 1,1 milhão. Agora, a previsão é transportar 1,7 milhão de passageiros.

A linha é uma das sete previstas para os próximos anos pela Secretaria de Transportes Metropolitanos. Até 2015, o sistema metroferroviário deve receber mais 30 quilômetros de metrô e 41 quilômetros de trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre os projetos previstos para os próximos anos estão a conclusão da Linha 4-Amarela do metrô (Luz-Vila Sônia), obras da extensão da Linha 5-Lilás (Santo Amaro-Chácara Klabin), início do monotrilho da Linha 17-Ouro (Aeroporto de Congonhas-Morumbi), da Linha 13-Jade da CPTM (Engenheiro Goulart-Aeroporto de Guarulhos), do monotrilho da Linha 15-Prata (Vila Prudente-São Mateus), da Linha 6-Laranja (Brasilândia-São Joaquim), e da Linha 20-Rosa (Lapa-Moema).

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Projeto do metrô de Curitiba é tema de audiência pública

A implantação do metrô curitibano foi tema ontem de audiência pública na Câmara de Curitiba. A proposta atual – apresentada ainda na gestão do prefeito Luciano Ducci (PSB) – está sendo totalmente revista por uma comissão técnica. Até o fim deste semestre, o grupo deve apresentar um parecer quanto à viabilidade da obra.

Ontem, o projeto recebeu uma série de críticas. O diretor do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), Valter Fanini, disse que a proposta está “encalhada”, porque não há projeção de demanda futura quanto ao modal. A presidente do Instituto Reage Brasil, Clair Martins, questionou o ponto que prevê a execução e exploração da obra por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). Segundo ela, 74% do dinheiro usado na construção do metrô curitibano sairia de cofres públicos e apenas 26% viria da iniciativa privada. No entanto, a empresa vencedora da licitação teria direito a explorar o sistema por um período de 25 a 30 anos.

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Em Campinas, Renovação da frota continua com mais 20 ônibus acessíveis

Dando continuidade ao processo de renovação, melhoria e acessibilidade da frota do transporte público coletivo municipal, iniciado pelo prefeito Jonas Donizette no começo de fevereiro, Campinas recebeu mais 20 novos ônibus acessíveis. Desse total, seis são veículos articulados e 14 convencionais.

No dia 4 de fevereiro, outros 27 veículos, todos acessíveis, entraram em operação na região do Ouro Verde. A apresentação dos 20 veículos para a população foi na manhã desta terça-feira, dia 2 de abril, no Terminal Barão Geraldo; e contou com a participação do prefeito Jonas Donizette, da deputada estadual Célia Leão, secretários, vereadores, empresários, representantes de conselhos municipais, motoristas, cobradores e usuários do espaço.

“Estamos trabalhando para destravar a cidade e o transporte público de qualidade e acessível é uma das prioridades da Administração”, destacou Jonas Donizette. “Também vamos receber R$ 260 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Pavimentação, que serão empregados para asfaltar itinerários de ônibus em regiões importantes do município, como na Vila Esperança, no Campo Grande e no Ouro Verde, sem esquecer de melhorar os pontos de ônibus da periferia”, revelou o prefeito.
Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, “os novos veículos trazem maior qualidade, eficiência e rapidez ao transporte coletivo, sem descuidar da acessibilidade”.

Já a deputada Célia Leão destacou o “compromisso do prefeito com a cidade e, principalmente, com o povo de Campinas”.

Representando os vereadores, Artur Orsi salientou a “capacidade que a atual Administração Municipal tem demonstrado no planejamento e realização de ações para resgatar o orgulho do povo campineiro”.

A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, lembrou que “o ônibus acessível não é somente para a pessoa com deficiência, mas também para o idoso, para as gestantes, para todos nós. Esses veículos garantem autonomia e o direito de ir e vir de todas as pessoas”.

Operação

Os 14 novos veículos convencionais atendem as regiões do Jardim Santa Mônica, Jardim Aliança, Cambuí, São Bernardo, Unicamp e Joaquim Egídio. Essas regiões fazem parte da Área 3 (Verde) do Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal), formada pelas regiões de Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição. A Área Verde é atendida pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas VB Transportes e Turismo Ltda. e Coletivos Pádova Ltda.

Já os seis veículos articulados operam na linha 1.21 – Terminal Ouro Verde. Essa linha está inserida na Área 1 (Azul Claro), que atende as regiões do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras e Campo Belo; e é de responsabilidade da VB Transportes e Turismo Ltda.

Os novos veículos beneficiam, diretamente, 25,7 mil passageiros diários do transporte público coletivo municipal. Os investimentos das empresas foram da ordem de R$ 6,3 milhões.

Acessibilidade

Todos os 20 veículos são acessíveis. Eles são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes; além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Os veículos convencionais têm capacidade para 64 passageiros. Já os articulados transportam, em média, 102 passageiros.

Linhas favorecidas

Confira as linhas com novos veículos:

1.21 – Terminal Ouro Verde (seis novos veículos articulados);

3.11 – Jardim Santa Mônica (três novos veículos);

3.30 – Unicamp (três novos veículos);

3.42 – Jardim Aliança (dois novos veículos);

3.82 – Cambuí / Campinas Shopping (quatro novos veículos);

3.90 – Joaquim Egídio (dois novos veículos).

InterCamp

Com esses novos veículos, o InterCamp possui 1.247 ônibus. São 999 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 582 são acessíveis, sendo 509 das empresas e 73 do complementar. Os veículos acessíveis representam 46,7% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

O Sistema InterCamp registra, na catraca, a média de 620 mil passageiros por dia, volume que representa aproximadamente 240 mil usuários.

Dados do Terminal Barão Geraldo

O Terminal Barão Geraldo foi inauguração em 1985; e recebe 21 linhas do Sistema InterCamp. São 45 mil pessoas que circulam, diariamente, pelo local.

O terminal fica na Rua Luiz Vicentin, em Barão Geraldo.

Linhas no Terminal Barão Geraldo: 1.34; 2.10; 2.69; 3.00; 3.14; 3.15; 3.19; 3.20; 3.21; 3.22; 3.23; 3.24; 3.25; 3.26; 3.27; 3.28; 3.29; 3.31; 3.32; 3.33; e 3.38.

Dados do Terminal Ouro Verde

O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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CPTM abre 28 vagas para jovens aprendizes

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) abriu inscrições para seu programa Aluno aprendiz, voltado a jovens interessados a atuar na administração do órgão. São 28 oportunidades, sendo duas exclusivamente para pessoas com deficiência.

Podem se candidatar jovens nascidos entre 18 de julho de 1994 a 18 de julho de 1995, com ensino médio completo e disponibilidade de horário para atividades das 8h às 12h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Além das atividades práticas supervisionadas pela CPTM, os selecionados receberão capacitação teórica com aulas de comunicação, informática básica, organização de escritório, fundamentos de contabilidade e custos, princípios de administração de recursos humanos, introdução ao sistema financeiro, fundamentos básicos de logística e práticas administrativas.

O contrato será em regime CLT e os participantes receberão um salário mínimo.
O processo seletivo consiste em prova sobre língua portuguesa, matemática e atualidades. Os aprovados serão convocados a próxima etapa com avaliação de perfil profissional.

Interessados devem efetuar inscrição entre os dias 14 e 28 de abril, no site www.makiyama.com.br. O valor da taxa de participação é de R$ 15.

Mais informações podem ser obtidas no edital de abertura anexado em três documentos ao lado, a partir do título: “Concurso Público N° 001/2013 – Aluno Aprendiz”, em negrito.

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Metrô de Fortaleza e Seinfra lançam cartilha explicativa sobre VLT Parangaba-Mucuripe

Com o objetivo de dirimir dúvidas frequentes a respeito do Ramal VLT (veículo leve sobre trilho) Parangaba-Mucuripe, já está disponível, no site do Metrô de Fortaleza (www.metrofor.ce.gov.br), uma cartilha explicativa a cerca do projeto. O material é fruto de uma parceria estabelecida entre a Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), o Metrô de Fortaleza e a Procuradoria Geral do Estado (PGE) para dar mais transparência as ações do poder público. Também participou do processo de edição de conteúdo a Defensoria Pública do Estado.

Além de fornecer informações sobre a implantação do transporte ferroviário de passageiros (já existente para carga), a publicação foca na orientação da comunidade lindeira sobre o processo de desapropriação resultante da obra. Para tanto, é exposto todo um planejamento desenvolvido pelo Governo do Estado, desde a identificação dos imóveis que deverão ser impactados parcial ou totalmente, até a escolha das novas moradias, a qual preza pela manutenção dos laços de vizinhança entre as famílias atingidas.

Ao todo, a cartilha é dividida em 10 tópicos: Apresentação; Mobilidade Urbana; O Projeto VLT; O processo de desapropriação; Surge o Projeto Cidade Jardim: sua nova moradia; Acompanhamento social das famílias – TTS; Entenda a lei; Contando a história em quadrinhos; Perguntas e respostas; e As leis na íntegra. O conteúdo demonstra a relevância do ramal para a mobilidade urbana da cidade, uma vez que atravessa 22 bairros e atenderá cerca de 90 mil passageiros/dia em quatorze veículos que ainda serão integrados a outros modais de transporte.

Integração

O projeto VLT Parangaba-Mucuripe prevê, dentre outras, a construção de três tipologias de estação, sendo uma elevada em Parangaba, que fará integração com a Estação Parangaba - Linha Sul do Metrô de Fortaleza e o terminal de ônibus do Sistema Integrado de Fortaleza, a Estação elevada do Papicu (que fará a integração com a Linha Leste do Metrô e o terminal de ônibus) e outro tipo de padronização para as outras oito estações: Montese, Vila União, Rodoviária, São João do Tauape, Pontes Vieira, Antônio Sales, Mucuripe e Iate Clube.

O novo modal vai operar em via dupla e fará conexão ferroviária de 12,7 km entre a Estação Parangaba e o Porto do Mucuripe, sendo 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado e se constitui em uma das grandes obras estruturantes no conceito de mobilidade urbana em Fortaleza para a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014.

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Em São Paulo, CPTM e Sesc emprestam livros a passageiros

A CPTM em parceria com o SESC Osasco, realizará às quartas-feiras deste mês de abril, das 10 às 16h, na estação Comandante Sampaio da Linha 8-Diamante [Júlio Prestes-Itapevi], o projeto BiblioSESC, voltado ao incentivo à educação e cultura. 

Trata-se de uma sala de leitura volante, que disponibilizará cinco mil novos livros de diversas categorias [aventura, romance, policial, suspense, entre outras] para todos os públicos. Os livros estarão expostos na carroceria de um caminhão, estacionado na lateral da escada de acesso à estação.

Para quem ficar na dúvida quanto à melhor opção diante da diversidade de temas da biblioteca móvel, pode contar com o auxílio de profissionais que orientarão na escolha dos títulos. Além da consulta e leitura no local, os livros estarão disponíveis para empréstimo por 15 dias, mediante apresentação da carteirinha do BiblioSESC, que poderá ser confeccionada no local. Para tanto, é necessário levar o RG e um comprovante de residência.

Serviço:
Evento: BiblioSESC
Data: 03, 10, 17 e 24/04
Hora: das 10 às 16h
Local: estação Comandante Sampaio da CPTM
End.: Av. dos Autonomistas, 5.100 - Osasco

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Zona livre de carros em SP pode chegar ao centro

A cidade de São Paulo pode ganhar mais uma zona livre de carros, nos moldes da que começou a funcionar na sexta-feira (29/03), no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, na zona sul da capital. A próxima deverá ficar na região central. Foi o que disse ontem o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, que não deu prazo para isso ocorrer.

"Eventualmente, um dia, em um tempo não tão distante, vamos fazer na região central", afirmou Tatto, acrescentando que, em seu primeiro dia útil, a experiência do Largo 13 melhorou em 30% a fluidez dos ônibus.

Nesta semana, os motoristas que circulam pela zona livre de carros estão sendo orientados sobre as restrições. A partir da próxima segunda-feira (08), quem trafegar pelas ruas em que há proibições de circulação nos horários de pico - das 5h às 10h e das 16h às 20h - receberá uma multa de R$ 85,13, além de ter cinco pontos descontados na carteira de habilitação.

A CET informou que antes de começar a aplicar as penalidades decidirá se as regras serão as mesmas para moradores e comerciantes locais. "Estamos dialogando com a comunidade para discutir possíveis excepcionalidades."

Por dia, 38.160 pessoas usam as 50 linhas municipais de ônibus que passam pelo Largo 13. São 380 veículos por hora no pico da manhã. De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), não serão criadas novas linhas, porque o objetivo da restrição é a "redução no tempo de viagem".

Segundo Paulo Roberto Vitorino, gerente de unidade da SPTrans, ontem houve uma redução de dois minutos no trajeto dos ônibus. "Isso implica adiantamento de 30 minutos em todo o percurso do passageiro."

Divergências
A medida, entretanto, divide opiniões. Para Américo Nunes, de 80 anos, dono de um estacionamento e de uma loja na Rua Barão do Rio Branco, o movimento das lojas vai cair. "Quem tiver estacionado antes do horário de restrição vai ser multado? Ninguém da CET nos informou. Dez mensalistas do estacionamento já disseram que vão sair."

A gerente de uma loja na Alameda Santo Amaro, Helena Moreira de Souza, de 31 anos, afirmou que teve uma redução de 30% nas vendas ontem. "A maioria dos meus clientes vem de carro." Indignado, o comerciante Antonio Gonçalves Pereira, de 64 anos, discutia com o agente de trânsito que orientava os motoristas na tarde de ontem, na Rua Barão do Rio Branco. "Moro em Diadema, tenho de chegar cedo ao trabalho e mesmo assim vou ter de ficar esperando até as 20h?" A orientação do agente da CET foi de que ele aguardasse o fim da restrição para não ser multado.

Parado
Para a estudante Daniela Silva, de 31 anos, que todo dia passa pelo Largo 13, a restrição vai diminuir o trânsito. "No horário de pico, fica tudo parado. A disputa é entre carro e ônibus." Ontem, a atendente Ester Carvalho, de 31 anos, deixou o carro em casa. "Não tive opção, vim de ônibus porque não sabia se ia conseguir sair." 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Florianópolis precisa investir em transporte sustentável para manter imagem de capital da qualidade de vida

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Se Florianópolis quiser manter a imagem de cidade com qualidade de vida para atrair cada vez mais turistas de outros estados e exterior, precisa investir em alternativas de transporte sustentável, com estrutura para o uso da bicicleta, locomoção a pé e transporte público de qualidade.

Especialistas renomados no mundo são taxativos ao dizer que manter a cultura do carro pode afetar o futuro turístico e inverter a fama para Capital da imobilidade.

O alerta foi dado no Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, que começou nesta quarta-feira, no Hotel Majestic, na Beira-Mar Norte, na Capital. O diretor executivo da ONG canadense 8-80 cities (em português Cidades Voltadas para Públicos de 8 aos 80 anos), Guillermo Peñalosa, aponta que Florianópolis vive os problemas do congestionamento por priorizar a ampliação dos espaços para o uso do automóvel.

Ele, que foi um dos responsáveis pela reurbanização de Bogotá, na Colômbia, reconhece que o discurso da mobilidade sustentável já é explorado em Florianópolis, mas é preciso transcender e partir para a prática. Peñalosa apontou exemplos para mostrar como é possível evoluir com agilidade na administração pública.

— A decisão de fechar o largo da Times Square para carros e deixar exclusivamente para pedestres levou apenas 30 dias. Também foi em um mês que Chicago construiu a primeira ciclovia. A mudança de postura a favor de uma mobilidade sustentável não é um problema financeiro, mas técnico e político. Quanto mais se constrói estradas, mais carros haverá nas ruas — observa Peñalosa.

O especialista acredita que Florianópolis poderia ser um exemplo internacional de qualidade de vida se houvesse investimento na humanização da mobilidade. Uma cidade com menos emissão de gás carbônico, recreação e saúde para todos ao invés da ansiedade e obesidade provocada pelo tempo perdido no trânsito.

— Deus foi muito generoso com Florianópolis, ofereceu uma natureza maravilhosa. Não é justo construir uma avenida (Beira-Mar Norte) de 12 faixas de frente para o mar. Deveria ter no máximo oito e o restante ser um calçadão de 30 metros de calçadas e parques para pedestres e bicicletas, além de uma canaleta para ônibus. Isso que vai atrair o turismo — salienta.

O diretor da ONG holandesa International Bicycle Consultancy (Consultoria Internacional de Bicicleta), Ton Daggers, afirma que investir mais em ciclovias e transporte coletivo traz, inclusive, economia para uma cidade que conta com 60% do território de áreas de proteção permanente (APP). Isso porque as construções não precisariam de tantas vagas de garagens.

— A natureza é bela, mas nas minhas visitas percebi que nos últimos 10 anos aumentou o número de carros, houve pouco aumento de ciclovias e nenhuma melhoria em transporte de massa. É preciso definir como vão querer manter a bela imagem de Floripa no mundo — questiona Daggers.

Por Roberta Kremer
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