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Em Salvador, Tarifa de ônibus pode chegar a R$ 3,15

segunda-feira, 28 de maio de 2012

O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) encaminhou para a Prefeitura de Salvador um pedido de reajuste das tarifas de ônibus em caráter emergencial nesta segunda-feira (28).

De acordo com nota enviada à imprensa, o pedido de "realinhamento tarifário" foi feito "após avaliação do impacto resultante do reajuste salarial e de benefícios concedidos pela Justiça do Trabalho, na sexta-feira (25), como resultado do julgamento do dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários".
No julgamento do dissídio, na sexta-feira, a desembargadora Maria das Graças Boness relatou que um conjunto formado por quatro desembargadores concedeu, após debate e votação, um aumento de 7,5% para a categoria, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do aumento do tíquete-refeição, de R$ 10,60 para R$ 11,22, e o retorno do quinquênio - benefício concedido a cada cinco anos de trabalho na empresa.

Segundo os empresários do setor, com a decisão de aumento salarial para os trabalhadores o custo da tarifa, por passageiro, subiu de R$ 2,96 para R$ 3,15, daí a necessidade de repassar o custo para os usuários do sistema de transporte coletivo. O Setps argumenta ainda que o pagamento do quinquênio para os trabalhadores, o aumento no custo mensal fica em torno de R$ 700 mil. Além disso, a soma do reajuste salarial (7,5%) e outros benefícios gera um impacto da ordem de R$ 5,9 milhões mensais para os empresários. Desta maneira, as despesas com pessoal subiria de 46,7% para 49,7% na planilha geral de custos.
Em dezembro de 2011, o Setps pediu à Prefeitura de Salvador a recomposição da tarifa de ônibus, mas o pedido foi indeferido pela gestão municipal. Multa para sindicatosO TRT considerou a greve abusiva e determinou que, se o Sindicato dos Rodoviários (Sintroba) não retomasse as atividades ontem, a categoria pagaria uma multa de R$ 150 mil, descontada diretamente da conta bancária da organização. Em seguida, a cada 24 horas seriam descontados mais R$ 50 mil, além de descontos dos dias parados.

O Sindicato das Empresas de Transporte  (Setps) também será penalizado. A desembargadora determinou que os patrões paguem uma multa de R$ 75 mil no primeiro dia e R$ 25 mil nos subsequentes da paralisação. A avaliação dos desembargadores é que não houve pró-atividade dos patrões para que os rodoviários que quisessem trabalhar conseguissem colocar os ônibus nas ruas.

Fonte: Correio 24 Horas


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Metroviários continuam em greve Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal

As paralisações dos metroviários continuam nas capitais brasileiras onde o transporte é administrado pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU): Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e Natal. A próxima assembleia da categoria será na terça-feira.

De acordo com informações da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), faz duas semanas que a greve teve início e nenhuma proposta do governo federal foi realizada até esta segunda-feira. O presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin, reafirmou que a categoria aguarda uma posição da CBTU.

"Na próxima assembleia os trabalhadores decidirão se o esquema de emergência vai continuar, a partir da falta de atenção que o governo e a CBTU estão dando a essa greve", disse Pasin.

O transporte público das capitais administrado pela CBTU com verbas do Governo Federal está em greve desde o dia 14. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial acima do 0% proposto pelo governo federal para o ano de 2012. As paralisações afetam 500 mil pessoas, impacto que é reduzido com a operação dos trens nos horários de pico.

Fonte: Último Segundo


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Greve de ônibus afeta 400 mil pessoas na Grande Florianópolis

A greve de motoristas e cobradores da região metropolitana de Florianópolis, que começou à 0h desta segunda-feira, está prejudicando a locomoção de aproximadamente 400 mil pessoas.

Os trabalhadores descumpriram a decisão judicial que determinava a circulação de 70% da frota nos horários de pico e de 30% no restante do tempo.

Por volta das 10h, nenhum ônibus havia saído da garagem da maior empresa de transportes da cidade, a Transol. Os seis terminais espalhados pela Ilha estavam praticamente desertos.

Como a paralisação foi anunciada há três dias, muita gente saiu de casa de carro, o que causou congestionamentos em todas as áreas da capital catarinense.

Na estrada que dá acesso à Ilha, foram cerca de 12 km de trânsito parado.
Na SC-401, que leva para as praias do Norte, como Jurerê Internacional, Ingleses e Santinho, uma batida envolvendo três carros contribuiu para a lentidão no tráfego, que se estendeu por 6 km.
Na SC-405, por onde se vai para bairros como Campeche, o engarrafamento cobriu a mesma extensão.

Para tentar reduzir os transtornos, a Prefeitura de Florianópolis contratou 430 vans e micro-ônibus para transportar passageiros por R$ 4 ou R$ 5, dependendo da distância. O que se viu nas ruas, no entanto, foi a cobrança abusiva de até R$ 10 por pessoa.
Em cada ponto de ônibus, dezenas de trabalhadores viviam seus dramas. A diarista Iolanda Costa, de 56 anos, ficou uma hora e meia esperando por transporte público. Contou que não viu nenhum ônibus e que apenas três vans passaram, estando todas lotadas.

De acordo com o secretário de comunicação do Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano), Antônio Carlos Martins, a adesão é de 100%.

Desde cedo, grevistas fazem vigília no Terminal de Integração do Centro para impedir a circulação de qualquer ônibus.

A principal reivindicação da categoria é a redução da jornada de trabalho de 6 horas e 40 minutos para 6 horas por dia, sem corte no salário, o que o Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Florianópolis) se nega a negociar.

Os profissionais do transporte público também querem reajuste salarial para cobrir a alta do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e aumento real de 5%. O Setuf ofereceu o valor do IPNC mais 1%, o que foi rejeitado pelos trabalhadores.

Segundo Martins, no fim do dia, será realizada uma nova assembleia para decidir se o movimento continua ou não.

Fonte: Folha.com

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Greve aumenta trânsito e esvazia pontos de ônibus em Ribeirão Preto

A greve no transporte coletivo em Ribeirão Preto (SP) , que parou 100% dos ônibus da cidade, provocou congestionamento no trânsito e o aumento de cerca de 60% na procura por táxis e mototaxis, na manhã desta segunda-feira (28). Os pontos de ônibus ficaram vazios e as pessoas que aguardavam os circulares não sabiam sobre a paralisação, que teve início às 4h desta segunda.

O aumento na procura pelos transportes alternativos fez com que passageiros aguardassem ao menos meia hora por um táxi. “Faltou carro para suprir a demanda. Muitas empresas nos chamaram para que seus funcionários não faltassem ao trabalho”, afirmou o diretor administrativo de uma cooperativa, Vandir Antônio Película.

As empresas de mototaxi também não tiveram veículos suficientes para atender a procura e o reajuste no preço da corrida foi liberado. “Cada piloto pode aumentar o valor em até R$ 2 se atender o passageiro fora da empresa”, disse a recepcionista de um dos estabelecimentos Alessandra dos Santos.

Surpreendida pela paralisação a dona de casa, Vanessa Aparecida Balles, esperava por um ônibus há uma hora em um dos pontos com maior fluxo na área central. “Eu estava viajando e não sabia de nada. Vim descendo desde a Catedral até aqui na Rua Cerqueira César e aí decidi esperar”.

Reivindicação
Os 640 motoristas pedem reajuste salarial de 15%, aumentos no vale refeição de R$ 400 para R$ 500, no prêmio pago aos motoristas que acumulam a função de cobrador de R$ 250 para R$ 350 e na participação nos lucros das empresas.

No entanto, o representante das empresas defende que os trabalhadores tiveram um reajuste salarial acima da inflação entre 2009 e 2012.

Fonte: G1 SP

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Grande Florianópolis amanhece com greve de ônibus

Quem precisa usar o transporte coletivo na manhã desta segunda-feira na Grande Florianópolis deve ficar atento. Com a greve de motoristas e cobradores, os ônibus não estão circulando. As empresas devem trabalhar com apenas 30% do efetivo hoje. A decisão pela paralisação ocorreu durante a semana passada. A confirmação da greve saiu na noite deste domingo em assembleia da categoria.

Por volta das 3h20min, grevistas já faziam vigília na garagem da Transporte Coletivo Estrela, no bairro Capoeiras, em Florianópolis. O objetivo é conscientizar os colegas sobre a paralisação. A empresa normalmente libera 16 linhas nas primeiras horas da manhã. Até as 5h30min, seis motoristas que pretendiam colocar os ônibus em circulação eram impedidos de deixar o local. A ação ocorre de forma pacífica.
Veja as linhas que não foram liberadas na garagem da Estrela:
- Forquilhinha / via Avenida Governador Ivo Silveira
- Forquilhas / Linha Capoeiras
- Linha Abraão
- Linha Monte Cristo
- Linha Serraria / Forquilhinha

Fique atento ao serviço para tentar driblar os trantornos:

:: Ônibus municipais em frota mínima
- Se a lei for cumprida, 70% da frota funcionará nos horários de pico
- Serão 331 ônibus circulando das 6h30min às 9h e das 16h30min às 20h30min.
- 30% da frota nos horários de entre pico
- 138 ônibus circulando entre 0h e 6h29min, 9h01min e 16h29min, e das 20h30min à 0h.
:: Fiscalização- Os fiscais de terminal da prefeitura vão verificar o cumprimento do quadro de horários.
- Em caso de descumprimento, a prefeitura vai acionar a procuradoria do Ministério Público Federal do Trabalho para tomar as medidas jurídicas cabíveis.
:: Serviço de Transporte Especial

Funcionamento:

-- Cinco bolsões de transporte alternativo serão criados na região central de Florianópolis.

-- A frota, de 430 veículos, será composta por ônibus, micro-ônibus e vans já cadastrados pela prefeitura para turismo e transporte escolar.

-- Nos bairros, os passageiros vão embarcar e desembarcar nos pontos de ônibus. Os terminais de integração estarão fechados.
:: Regiões atendidas- Área central, Continente, Norte da Ilha, Leste da Ilha e Sul da Ilha.:: Percurso- Os veículos vão percorrer o mesmo trajeto do transporte coletivo e estão orientados a parar em todos os pontos de ônibus que tenham passageiros.:: Preço da passagem- R$ 4 para a área central da cidade, que vai do Centro ao Norte, até o Floripa Shopping, ao Leste até o Itacorubi e ao Sul até o aeroporto.

- R$ 5 para as outras regiões.
:: Horário de circulação- Das 5h às 20h.

- Após esse horário, os veículos só vão circular se houver demanda.
Fonte: Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Termina

Sobre a greve:
Em assembleia feita na noite deste domingo os trabalhadores do transporte público da Grande Florianópolis mantiveram a decisão de paralisar as atividades a partir da 0h desta segunda-feira. A paralisação deve durar 24 horas. Uma nova reunião no fim da tarde desta segunda-feira discute os rumos do movimento. Na quinta-feira, em três assembleias, a categoria já havia decidido pela greve.

O encontro deste domingo — em que compareceram cerca de 2 mil trabalhadores — foi marcado depois que as empresas propuseram ganho real de 2% diante do pedido de 5%. Além disso, eles ofereceram reajuste no vale-refeição, de R$ 380 para R$ 410.

Como não propuseram nada sobre a redução da carga horária de 6h40min para 6h, a maioria dos trabalhadores decidiu manter a decisão.

O que querem os trabalhadores

:::
Aumento salarial com base no INPC e mais 5%.
::: Redução da jornada de trabalho de 6h40min para 6h, sem redução salarial.
O que diz o Setuf

:::
A diminuição da carga horária é inviável, pois exigiria a contratação de mais funcionários, e as empresas não podem arcar com o custo, que teria impacto no preço da passagem.

::: A prefeitura já sinalizou que não vai mais autorizar aumento de tarifa.



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Em São Paulo, Inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, confirmou que a inauguração da estação de metrô Adolfo Pinheiro deverá ocorrer no segundo semestre de 2013. A previsão foi feita durante visita do governador ao canteiro de obras da estação, que integra a linha 5-Lilás do metrô, na zona sul da capital paulista. Até então, o Metrô informava uma previsão de inauguração da estação Adolfo Pinheiro para o ano de 2013. Conforme as obras avançam, explica a assessoria, é possível prever o período mais provável de inauguração.

Foto: diariodacptm.blogspot.com

A linha 5-Lilás, com início no Capão Redondo até o Largo Treze, passa por processo de expansão e deve ganhar mais 11 estações até 2015. Adolfo Pinheiro é a primeira no processo até a Chácara Klabin. Neste sábado, operários que iniciaram os trabalhos de expansão no extremo sul chegaram à futura estação.

O governador admitiu atrasos no cronograma das obras da Linha-5 do metrô, mas avaliou que agora estão "em ritmo intenso". De acordo com ele, tanto os canteiros de obras já existentes quanto as desapropriações a serem feitas estão caminhando dentro do planejado. Além disso, o governador afirmou que já estão sendo comprados 26 novos trens para a linha Lilás, com seis vagões cada um, que começarão a ser entregues a partir do ano que vem.

O presidente do Metrô de São Paulo, Peter Walker, afirmou que o projeto da linha Lilás (Capão Redondo-Chácara Klabin), deve contribuir para desafogar a linha 4-Amarela (Butantã-Estação da Luz). Segundo ele, hoje a linha Lilás transporta 38 mil passageiros por dia, que têm de utilizar trens da CPTM até Pinheiros e a linha Amarela para acessar o centro da cidade. "Depois do projeto concluído, os passageiros da zona sul acessarão o centro da cidade sem precisar recorrer à linha Amarela", reduzindo o tempo de viagem.

A visita do governador a um canteiro de obra do metrô ocorre na mesma semana em que os metroviários realizaram uma greve, prejudicando cerca de quatro milhões de usuários diários do metrô e trens da CPTM. A greve ganhou contornos políticos porque, segundo Geraldo Alckmin, a paralisação teve caráter eleitoral. Na visita de hoje, estava prevista a participação do pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB e ex-governador do Estado, José Serra. Na última hora, a assessoria do governo de São Paulo informou que o tucano cancelou a participação no evento. Alckmin foi acompanhado pela vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antonio.
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No Rio, Ônibus BRT da Transoeste estará circulando a partir desta terça-feira

domingo, 27 de maio de 2012

Na manhã deste sábado, uma comissão formada por funcionários da Rio Ônibus e empresários do setor de transportes realizaram uma viagem de teste no BRT (Bus Rapid Transit) na Transoeste, entre a estação Magarça aqui em Guaratiba e o terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.

Segundo a Secretaria de Transportes o Ligeirão começa a operar em fase experimental a partir desta terça-feira no horário entre 10h e 15h, em intervalos de 15 minutos. O sistema entrará em funcionamento efetivo a partir do dia 4 de junho. Nesta semana e até dia 4 de junho os carros irão parar apenas em 12 estações entre a estação do Magarça e Alvorada. Quando estiver em pleno funcionamento existirão 91 ônibus articulados circulando ou prontos para circular entre Santa cruz e Alvorada.

Lelis Teixeira, presidente da Rio Ônibus, informou que na semana que vem uma equipe de técnicos de Curitiba, onde já funciona o sistema BRT há bastante tempo, virá para dar treinamento aos funcionários das empresas que participam do consórcio.

Com relação às linhas que atualmente servem a região, os usuários poderão ficar tranquilos, pois mesmo após a inauguração do sistema, haverá uma fase de transição, e essas linhas convencionais continuarão circulando por algum tempo ainda não definido, para que todos se habituem ao novo transporte.

-" Hoje, temos cerca de 250 ônibus convencionais circulando por esta região. Com a inauguração do BRT, estes ônibus passarão a ser apenas alimentadores, levando os passageiros dos bairros até as estações do BRT. Assim, haverá menos ônibus circulando nas ruas, melhorando o trânsito sensivelmente", afirma Teixeira.

"- Todos os ônibus do BRT usam combustível sustentável, têm ar-condicionado e aparelhos de TV, com programação especial, com conteúdo de serviços. Em cada estação, haverá monitores de TV, onde será informada a previsão para o tempo de chegada até a próxima estação. E uma informação importante é que a passagem vai continuar custando os mesmos R$ 2,75, e manteremos o Bilhete Único".

"- Há câmeras ao longo de todo o trajeto, e algumas estações ficam distantes cerca de 500 metros uma da outra. Serão duas linhas na Transoeste: uma expressa, que irá parar em apenas quatro estações, de maior movimento; e uma do tipo parador, que passará por todas as estações. Nos horários de pico, pretendemos ter ônibus partindo a cada dois minutos, para evitar a superlotação".

"- A segurança nas estações não foi esquecida. Haverá um policial de plantão em cada estação e diuturnamente no Centro de Controle Operacional (CCO) do BRT Transoste, no Terminal Alvorada, uma equipe cuidará do sistema monitorando todo o percurso. O engenheiro responsável pela equipe que cuidará do funcionamento do BRT Transoeste, Alexandre Castro, disse que do CCO será possível monitorar a demanda em todos os momentos do dia, aumentando ou diminuindo a frota em circulação de acordo com a necessidade. Segundo ele, a Rio Ônibus já está realizando treinamentos, simulando casos de quebras de veículos no corredor expresso".

"- Em caso de um veículo quebrar no corredor, estipulamos um prazo de seis minutos para que o primeiro atendimento seja feito por nossa equipe. E temos áreas de escape, para que outro ônibus possa chegar ao local, a cada um quilômetro.

A promessa da Secretaria municipal de Transportes é que, ainda em junho, 31 das 59 estações estejam funcionando. Entretanto várias estações ainda não estão prontas, algumas iniciando as obras entre Santa Cruz e Campo Grande, e os retornos em Guaratiba apenas começaram esta semana.

Informações: portalguaratiba.com.br

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Especialista esclarece dúvidas sobre o uso do ônibus na Grande Florianópolis

A apenas um dia para mais uma greve do transporte coletivo da Grande Florianópolis, que irá impactar a vida de mais de 800 mil moradores, o Diário Catarinense ouviu o professor Werner Kraus, um estudioso da área de mobilidade para refletir sobre a atual realidade do sistema na região.

Werner é coordenador da câmara de mobilidade do Fórum da Cidade. Um espaço de articulação formado por representantes de associações de moradores, professores da UFSC, sindicatos e de defensores das questões ligadas ao meio ambiente. O grupo surgiu no ano passado para mobilizar a elaboração participativa do Plano Diretor da Capital.
Florianópolis terá greve de ônibus a partir de segunda

Por que o transporte público é caro na Grande Florianópolis?
Werner Kraus —
Porque não temos uma política de transporte que priorize as necessidades do usuário. Para ter ônibus de boa qualidade e com um custo atrativo ele precisaria ser gerenciado por empresas públicas como já funciona há algum tempo em países desenvolvidos a exemplo da Europa e Estados Unidos. Na Grande Florianópolis as empresas tem forte influência sobre sistema, elas definem seus preços e formas de trabalho. Assim, o usuário não é ouvido, não tem nenhum poder de decisão sobre o serviço que precisa utilizar diariamente e se torna refém de um sistema gerenciado por interesses privados.
DC — Seria possível baixar o valor da tarifa e aumentar a qualidade?
Kraus —
Certamente. Hoje temos várias maneiras de se chegar a isso. Primeiro: criar um fundo para o transporte, aquele previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana, na qual os munícipios estão autorizados a criar um fundo para custear o serviço. Por exemplo: em Florianópolis os valores dos estacionamentos Zona Azul poderiam ser revertidos ao fundo para uso exclusivo da melhoria do transporte público. Segundo: o munícipio pode criar taxas que seriam pagas por quem prefere o carro com o mesmo propósito. Assim se atinge duas metas, melhora o transporte público e motiva as pessoas a deixarem seus veículos em casa.
DC — Como incentivar a população a trocar o uso do carro pelo do ônibus?
Kraus —
O primeiro passo seria promover uma pesquisa de preferência declarada. 100% dos moradores precisariam ser ouvidos. O pesquisador levaria ao entrevistado duas imagens dos ônibus. Um de como está hoje, com ônibus pouco confortáveis e dividindo o mesmo espaço nas ruas com os carros, e a outra de um ônibus confortável que trafega por vias exclusivas. A pergunta seria: por qual motivo você deixaria seu carro para usar o ônibus? Quanto você pagaria por estes dois serviços, pelo pouco confortável e não tão rápido e pelo ligeiro e confortável? Com o resultado da pesquisa em mãos as prefeituras de Florianópolis, Biguaçu e Palhoça _ juntas estas cidades somam quase 800 mil moradores _ poderiam fechar um consórcio metropolitano, apresentar um projeto ao governo federal e conseguir mais de um R$1 bilhão, por exemplo, em recursos. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a Mobilidade já prevê isso, tem dinheiro disponível para as cidades e por que nós ficamos fora? Porque o poder público não se organizou para consegui-los.
DC — Por que mesmo com tantos usuários, mais de 100 mil pessoas pagando uma das tarifas de ônibus mais caras do país, o transporte não consegue ser eficiente?
Kraus —
Pelos dois motivos ditos anteriormente. As empresas são privadas, defendem seus interesses. Sendo assim, para formar o preço, as linhas e o estado dos ônibus se leva em conta o que a empresa quer e não o que o usuário precisa. Além disso, os ônibus jamais deveriam dividir o mesmo espaço com os veículos. Somente pelo fato de trafegar em uma canaleta exclusiva _ pista somente para ônibus _ quem usa o transporte coletivo chegaria mais rápido, não ficaria parado no congestionamento, e isso por si só já motivaria muitas pessoas a deixar o carro em casa. Outro aspecto é a pontualidade. Ônibus precisa ser fiel ao usuário. Deve sair todos os dias do mesmo horário em todas as paradas. Mais uma motivação para mudar o pensamento das pessoas. Hoje, como as vontades privadas valem mais, se oferece tarifa alta, veículos desconfortáveis, que trafegam devagar, que se atrasam. Assim está longe de ser eficiente.
DC — Alternativas como táxi ou bicicleta não suprem a deficiência?
Kraus —
Somente a bicicleta. Mas aí vem mais um problema semelhante aos já mencionados. Não se pensa na vontade pública. Faltam ciclovias, faltam iniciativas para motivar as pessoas a saírem seguras de bicicleta seja qual for o trajeto.
DC — Quais as soluções possíveis para o transporte da Grande Florianópolis?
Kraus —
Ouvir o cidadão, enfraquecer a influência das empresas, deixar o serviço nas mãos de estatais, ser realmente público. Com subsídios voltados para a melhorar o transporte e não voltado para o lucro das empresas. Se fosse público não geraria lucro e os interesses estariam focados nas necessidades do usuário.
DC — E quais são os desafios?
Kraus —
Passar pela transferência dos usuários do carro para o ônibus. Se ocorrer, será um período de transtornos, de reclamações, de muita polêmica. Como acontece em todos os países onde há esta troca. Mas passada esta primeira fase de adaptação, vem as recompensas e a população se acostuma com a nova realidade. Quando aqueles que hoje enfrentar filas intermináveis na entrada e saída das pontes, por exemplo, passaram a se descolar rapidamente sem stress, de maneira confortável e pontual os ânimos se acalmam e daí em diante é só aproveitar a nova fase.
DC — A prefeitura acredita que a licitação do transporte público, prevista para ser lançada ainda este ano, será a salvação do sistema. Qual a sua opinião sobre isso? Kraus — Não mudará absolutamente nada. O serviço continuará sendo privado, levando em conta apenas os interesses das empresas. Acredito que pode piorar, pois a vencedora poderá ter ainda mais poder de decisão sobre o sistema.
DC — A população pode reverter este cenário. Teria força para se mobilizar e melhorar o transporte?
Kraus —
Pode, mas não é dever dos moradores trabalhar por isso, é dever do poder público. Eles são os responsáveis por encontrar as melhores soluções, eles devem trilhar caminhos para dar voz às vontades e necessidades do usuário. De qualquer maneira, os movimentos sociais precisam voltar a se motivar. Ir para as ruas e participar das decisões ligadas à mobilidade.
DC — O que você pensa sobre as obras já realizadas com intuito de melhorar a mobilidade de Florianópolis?
Kraus —
Nenhuma soluciona o problema. Obras que priorizam os carros não são eficientes, não consideram os ônibus, não levam em conta os pedestres e os ciclistas. Estamos presos no presente, não pensamos no futuro. Precisamos de ações como reativar o trânsito na Ponte Hercílio Luz, construir uma nova Hercílio e preservar a memória da velha ponte.

 
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