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Sem acordo, Greve de ônibus continua em Curitiba

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), realizada nesta tarde de terça-feira (14), o desembargador Altino Pedrozo dos Santos propôs um reajuste de 8,5% e vale-alimentação de R$ 200 para motoristas e cobradores de ônibus. Como a proposta não atende por completo a reivindicação da categoria, que está em greve desde o início do dia, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) deve levá-la para a aprovação dos demais trabalhadores, que realizam assembleia às 18 horas.
Antes de o desembargador formalizar a proposta do TRT, as empresas de transporte apresentaram uma oferta de reajuste de 8% e R$ 180 de vale-alimentação. Segundo a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp), entretanto, as empresas aceitaram aumentar o vale para R$ 200, mas não abriram mão do aumento de 8%. Como não houve acordo a respeito dos valores com as empresas e os trabalhadores não se contentaram com a proposta do TRT, uma nova audiência foi marcada para às 11 horas desta quarta-feira (15). A categoria pede 40% de reajuste nos salários e R$ 300 de vale-alimentação.
 O dissídio coletivo de greve também estabeleceu um acordo entre a categoria e as empresas de ônibus a respeito da quantidade de veículos que devem circular a partir de amanhã caso a proposta apresentada pelo TRT não seja aceita pelos trabalhadores. A partir das 5 horas desta quarta-feira (15), os veículos devem voltar a circular pela cidade. De acordo com determinação do Tribunal, 70% da frota deve transitar em horários de pico - das 5h às 8h30 e das 17h às 19h3, passando para 50% nos demais horários. Caso a decisão não seja cumprida, o Sindimoc pode ser penalizado com multa diária de R$ 100 mil.
 Nesta terça-feira (14), primeiro dia de greve, nem mesmo os 30% estabelecidos por lei foram respeitados. Desde as primeiras horas da manhã, nenhum ônibus estava circulando pela cidade, apesar de a Justiça ter expedido uma liminar ainda de madrugada, determinando que pelo menos 80% dos ônibus deveriam trafegar nos horários de pico, reduzindo para 60% nos demais horários. Como a Justiça ainda não tinha estabelecido a punição em caso de descumprimento, nem o mínimo exigido pela legislação foi respeitado, causando transtorno a quem depende do transporte coletivo e confusão no trânsito.
 De acordo com o diretor do Sindimoc, Vanderlei Portela, a entidade está tentando "descaracterizar" a liminar expedida de madrugada por "ter sido emitida pela Justiça comum, não pela Justiça do Trabalho". A justificativa dada pelo Sindimoc para não cumprir os 30% estabelecidos em lei e os 80% determinados em liminar é de que a entidade não tem conhecimento sobre as linhas prioritárias e a quantidade total dos ônibus que circulam na cidade. Para não haver confusões desse tipo nesta quarta-feira, a Urbanização de Curitiba (Urbs) se comprometeu a enviar ao sindicato uma tabela com os horários e linhas que devem ser respeitados.
Informações: Paraná Online


   


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Greve de motoristas e cobradores deixa Curitiba sem ônibus nesta terça

A greve dos motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana deixou a cidade sem ônibus na manhã desta terça-feira (14). O mínimo de 30% da frota em circulação não está sendo cumprido. Também é difícil conseguir táxi nesta manhã e o trânsito é caótico no centro e outras regiões da capital.

Em locais por onde passam diversas linhas como na Praça Rui Barbosa, Terminal Guadalupe, Avenida Cândido de Abreu, Presidente Affonso Camargo e Marechal Deodoro, passageiros aguardavam os ônibus, mas nenhum coletivo realizava o transporte.

A greve afeta 2,3 milhões de usuários do transporte coletivo em Curitiba e região metropolitana, de acordo com a Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs).

Relatos de internautas contam que os principais terminais da cidade estão vazios, inclusive com as lojas fechadas. O comércio central também é afetado, há inclusive grandes lojas de departamentos (como Pernambucanas e Americanas) fechadas.

Segundo o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), há piquetes nas garagens impedindo os ônibus de saírem das ruas, o que faz com que o mínimo de 30% da frota circulando não seja cumprido.

As empresas de ônibus são responsáveis pela organização das tabelas de ônibus e devem gerir o número de veículos para que se possa cumprir a liminar que determina que 80% dos ônibus circulem nos horários de pico. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) afirmou que os piquetes impedem que os ônibus circulem. Funcionários eram impedidos de entrar para trabalhar e pneus de alguns veículos foram esvaziados.

O Setransp informou que pediu auxílio da Polícia Militar para conseguir colocar os ônibus nas ruas e enviou um ofício ao secretário de Estado da Segurança Pública, Reinaldo de Almeida César. Até as 12h30, não havia nenhum veículo do transporte coletivo trafegando em Curitiba e RMC, de acordo com o sindicato das empresas de ônibus.

O reforço policial foi autorizado na liminar pela juíza substituta Patrícia de Fúcio Lages de Lima, da 11ª Vara Cível.

A assessoria da Polícia Militar não confirmava, por volta das 11h10, que houve o pedido do Setransp. A Sesp informou, por meio da assessoria de imprensa, que não tinha conhecimento do ofício do Setransp, por volta das 11h40.

O presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, afirmou que a entidade tentará derrubar a liminar conseguida pela Urbs na Justiça. Segundo ele, a Urbs e o sindicato patronal não informaram qual é a frota de veículos e por isso haverá dificuldades em cumprir os números determinados pela liminar. O sindicato já foi comunicado da decisão judicial.

A entidade representativa dos trabalhadores disse ainda iria encaminhar um ofício à Urbs solicitando informações sobre a frota de ônibus.

A assessoria de imprensa da Urbs salientou que informações sobre o quantitativo da frota já estavam presentes no texto da liminar. A Urbs informou à imprensa que Rede Integrada de Transporte é composta por 1.915 ônibus.

De acordo com o Sindimoc, os moradores da região metropolitana também não têm transporte coletivo nesta terça-feira. Os ônibus não saíram das garagens nesta manhã. A paralisação afeta as linhas da Rede Integrada de Transporte – que ligam municípios da RMC a Curitiba – e também as linhas que trafegam somente dentro das cidades.

Funcionários em greve da empresa de ônibus Glória, no bairros Boa Vista, em Curitiba, disseram à reportagem da Gazeta do Povo que a paralisação continua e que não irão cumprir a determinação judicial.

TáxiO curitibano enfrenta dificuldade de conseguir pegar táxis. No início da manhã desta terça-feira, as principais empresas de rádio táxi da cidade estavam com as linhas telefônicas congestionadas. Os pontos estavam lotados no centro da cidade.

Nas canaletas dos biarticulados, o trânsito foi liberado para os taxistas, já que a situação do tráfego na capital é caótica.

TrânsitoA falta de ônibus e a dificuldade para conseguir um táxi causaram reflexos no trânsito de Curitiba. Muitos moradores da capital e da RMC tiveram de tirar os veículos da garagem para ir ao trabalho ou levar alguém da família. O mau tempo complicava ainda mais a situação.

A Rua Guilherme Pugsley (via rápida bairro-Centro) estava congestionada e os motoristas trafegam a 20 quilômetros por hora, por volta das 8h20. Havia lentidão na Avenida do Batel, Rua Doutor Pedrosa, Avenida Marechal Floriano Peixoto, Avenida das Torres, Salgado Filho, Brigadeiro Franco, Conselheiro Laurindo, entre outras vias. Outro ponto complicado era a Linha Verde.

É preciso ter atenção ao cruzar as caneletas dos ônibus biarticulado, pois havia registro de infrações de trânsito nesta manhã. Alguns motoristas foram vistos trafegando pela via exclusiva dos ônibus na Avenida Marechal Floriano.

A Secretaria Municipal de Trânsito informou, por volta das 10h10, que todos os agentes do turno da manhã estavam nas ruas para organizar o tráfego e fiscalizar as infrações de trânsito.

Quem trafegava no Rebouças encontrava semáforos desligados no cruzamento das ruas Brasílio Itiberê e Francisco Nunes. A prefeitura de Curitiba informou, por volta das 10h05, que os equipamentos tiveram problemas técnicos. Agentes da Setran orientavam o trânsito.

Transporte particularAlguns proprietários de veículos ofereciam o serviço de transporte particular nesta manhã. Um deles era Antônio Gonçalves, 61 anos, proprietário de uma gráfica. Com um megafone, ele anunciava que faria o trajeto da Praça Rui Barbosa até o Terminal da Fazendinha ao custo de R$ 5 por pessoa. “Não preciso do dinheiro. Faço para ajudar quem não tem transporte”, alegou Gonçalves.

A Urbs informou, às 9h30, que ninguém tinha autorização para oferecer transporte particular. Quem for flagrado, pode ser multado.

Alguns motoristas aguardavam a autorização para o transporte particular na sede da Urbs, na Rodoferroviária de Curitiba, nesta manhã. A assessoria de imprensa da Urbs reforçou, por volta das 10 horas, que ainda não estudava adotar essa medida.

Greve
Os motoristas e cobradores iniciaram a greve por tempo indeterminado às duas horas da manhã desta terça-feira (14). Após negociações com o sindicato patronal, os funcionários recusaram, em assembleia realizada na Praça Rui Barbosa na noite de segunda-feira (13), a proposta do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). A estimativa do sindicato é que mais de três mil pessoas tenham comparecido à assembleia desta segunda-feira.

De acordo com o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, o sindicato patronal que representa a categoria apresentou uma proposta de 7% de aumento total – aproximadamente 1,37% acima das perdas da inflação. Os trabalhadores exigem 40% de aumento. “Essa proposta de 7% é uma vergonha”, classifica Teixeira. Ele garante que a categoria não vai aceitar um reajuste abaixo de 10,3%, valor que, segundo o Sindimoc, foi negociado com os metalúrgicos no estado.

A expectativa é que apenas 30% dos cerca de 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) circulassem pela cidade, mas o o próprio sindicato já havia sinalizado com a possibilidade de o número não ser cumprido. “Infelizmente não sabemos se será possível respeitar os 30% [de veículos nas ruas] porque não sabemos quanto isso representa”, diz Teixeira. Segundo ele, foi solicitado à Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) o valor exato da frota da capital, mas os números não foram passados.

Segundo o Sindimoc, os trabalhadores foram para os portões das 30 empresas responsáveis pelos coletivos da capital para evitar que os ônibus deixem as garagens. O presidente ainda pediu que o movimento seja pacífico, sem vandalismo e garantiu que continua em negociação com o sindicato patronal.

Além do aumento salarial, os trabalhadores apresentaram uma pauta com mais de 50 reivindicações. Entre as principais estão o reajuste de 18% no vale-alimentação e a mudança da escala de sete dias de trabalho com um de folga para seis de trabalho e um de descanso. O Sindimoc alega que “a categoria é a única que tem uma semana de oito dias”. Eles ainda exigem melhorias nas condições de trabalho, aumento da verba para saúde e treinamentos para os funcionários.

Nesta segunda-feira, os funcionários se reuniram com representantes da Setransp, mas não chegaram a um acordo. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato patronal, não há possibilidade de apresentar uma proposta de aumento real. Os patrões ainda afirmaram que, a pedido do Sindimoc, não poderiam fornecer maiores detalhes sobre as negociações.

Fonte: Gazeta do Povo


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SPTrans vai substituir 25 milhões de bilhetes

Sem admitir a constatação da falha apontada pela empresa Pontosec, a SPTrans diz que está investigando o problema mas não dá prazo para apresentação de uma solução. "Não temos prazo. Pode ser 30 dias, pode ser mais. Uma investigação como essa tem de ser feita com tranquilidade", disse o superintendente de Comercialização, José Aécio de Souza. Mas ele confirma que "existe uma possibilidade" de haver a falha.

"Se não aconteceu até hoje, não significa que não pode acontecer", diz o superintendente. "Qualquer fraude investigada (no sistema) até agora era com o usuário ou algum equipamento (externo). Nunca com o bilhete", explica Souza.

Também sem fazer nenhuma ligação com a falha de segurança, a SPTrans informou que já iniciou um processo para substituição do sistema neste ano. Além de trocar os softwares que gerenciam a conta do sistema e monitoram o uso dos cartões, a Prefeitura fará a substituição de todos os 25 milhões de bilhetes ativos.

Os usuários terão de substituir os cartões por outros mais seguros. Os valores envolvidos na transação e o início das substituições também não foram divulgados. "Vai depender da nossa estratégia de troca", diz o superintendente Souza.

O argumento para a troca é que, quando o bilhete único foi implementado, em 2004, os sistemas de segurança dos cartões possuíam códigos criptografados extremamente seguros para a época. Mas o avanço da tecnologia foi fazendo surgir facilidades para driblar as ferramentas de segurança - daí a necessidade de substituir a tecnologia atual por outras mais modernas.

A empresa afirma ainda que o monitoramento feito atualmente na conta do sistema permite a identificação de fraudes como as apontadas pela Pontosec. Mas que, até hoje, nenhum indicativo de fraude havia sido apontado.

Perueiros. Essa é a primeira denúncia sobre a possibilidade de falhas no bilhete único desde 2008 - naquele ano, foi descoberto que grupos de perueiros aproveitavam a gratuidade do bilhete por três horas para liberar catracas sem que passageiros fizessem viagens, o que aumentava o repasse de verbas do sistema que eles tinham direito (veja ao lado). Mas a SPTrans diz conhecer os relatos de falhas no sistema ao redor do mundo. "Desde 2008 já há estudos que mostram pontos de vulnerabilidade", afirma Souza.

Técnicos da empresa estão analisando dados da conta do sistema e ainda estudam o relatório repassado pela Pontosec. Embora oficialmente a SPTrans não confirme nem negue a falha de segurança, o Estado apurou que técnicos do órgão procuraram os sócios da Pontosec e também testemunharam a recarga de um bilhete único pelo programa desenvolvido pela empresa.

Informações: Estadão



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Maceió recebe quarta composição do VLT

A quarta composição do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) chegou, na manhã deste domingo (12), à Estação Central de Maceió. Segundo informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o transporte ainda será submetido a alguns ajustes antes de agregar-se aos outros “compartimentos”, com a finalidade de transportar os inúmeros passageiros que dependem do veículo.

A composição corresponde à mesma quantidade das demais, capaz de transportar 562 usuários. A companhia informou, ainda, que a primeira viagem do novo módulo está prevista para o mês de março e que, até o final deste ano, oito VLTs devem estar atuando na capital alagoana.

Terceira composição

O terceiro compartimento do VLT chegou a Maceió, no dia 06 de novembro do ano passado, quando, também, passou por ajustes antes de iniciar o transporte de passageiros. Segundo o superintendente da CBTU, Marcelo Aguiar, cada composição é composta por três carros, sendo, agora, 12 “partes”. Os carros são unidos através de um caminhão rodoferroviário que se desloca pelos trilhos, podendo içar até 40 toneladas.

O gerente operacional da CBTU, Flávio Tenório, esclarece que, com essa nova composição, 30 viagens serão realizadas, cujos percursos correspondem a Maceió/Satuba e Satuba/Maceió. Quanto aos trens antigos, as atividades vão continuar. “O número de viagens desses trens será reduzido, mas eles não vão parar, até porque são um grande auxílio para quem precisa carregar cargas, como animais vivos”, ressalta Flávio ao comentar que o custo da viagem é de R$ 0,50.

Fonte: GazetaWeb



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Governo negocia adesão da Prefeitura de Belém ao projeto Ação Metrópole

Após o sucesso das negociações em Brasília, que garantiram ao Governo do Pará a assinatura do acordo de R$ 320 milhões com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), para implantação da segunda etapa do Ação Metrópole, o governo se prepara agora para um novo desafio. Conseguir a adesão da Prefeitura de Belém, fundamental para execução das obras. Otimista, o secretário especial de Infraestrutura, Sérgio Leão, acredita que o bom senso vai prevalecer, para o bem da população que hoje sofre com a péssima qualidade do transporte público na Região Metropolitana de Belém. Em entrevista, ele explica detalhes sobre o projeto.

- O que representa a assinatura desse pré-acordo com a Jica?
Representa um passo muito avançado na implantação da segunda fase do Ação Metrópole. Ele sinaliza a vontade e a decisão do governo brasileiro de apoiar o Estado no empreendimento que vai melhorar a qualidade e a eficiência do transporte público na Grande Belém. O que foi assinado é um pré-acordo onde o Governo Federal aparece como o grande avalista dessa operação. Tanto é que as negociações tiveram a participação direta da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, da Secretaria do Tesouro Nacional e da Procuradoria da Fazenda Nacional, que se manifestaram favoráveis a operação e aos termos do contrato.

- Quais os próximos passos para a efetivação desse empréstimo?
O próximo passo é esse contrato ser avaliado pelo Senado Federal para depois ser assinado entre o Governador do Estado, Simão Jatene, e o presidente da Jica. A solenidade de assinatura será em Tóquio, no Japão, até o final de março.

- E qual a previsão para o início das obras?
Após a assinatura o Governo começa a fase de contratação dos projetos executivos para que possam ser feitas as licitações. Isso deve ocupar esse ano de 2012. A meta é começar o processo de licitação em 2013 para que as obras na BR-316 e na avenida Almirante Barroso possam ser iniciadas em 2014.

- Por que só em 2014?
Porque precisamos criar alternativas de entrada e saída de Belém, antes de fazer as intervenções nos dois principais corredores - BR-316 e Almirante Barroso. Você imagina o caos que seria executar uma obra desse porte, sem o devido cuidado. Para isso, a equipe do Ação Metrópole já está trabalhando nos projetos de extensão da Avenida João Paulo II, até o elevado do Coqueiro, e também na continuidade da avenida Independência até a ligação com a Alça Viária. As licitações para essas obras serão feitas ainda este ano e a execução começa em 2013.

- Mas para que isso aconteça, não é necessário um acordo com a prefeitura de Belém, que também estaria desenvolvendo um projeto para a avenida Almirante Barroso? Como resolver essa polêmica?
O nosso projeto tem uma área de superposição de cerca de 6 km com o projeto da prefeitura, que é justamente o trecho da Almirante Barroso que vai de São Brás até o Entroncamento. Nós estamos conversando com a prefeitura. O ideal é que cheguemos a um bom termo e nós acreditamos nisso. Já fizemos uma longa reunião com o prefeito, temos outras marcadas pra semana que vem e nós achamos que vamos encontrar um mecanismo para assegurar que Prefeitura e Governo do Estado vão estar juntos numa solução pra RMB, naquilo que diz respeito ao transporte metropolitano.

- Mas se não houver o acordo, isso inviabiliza a projeto com a Jica?
Eu diria o seguinte: não há forma de o Estado implantar o corredor completo que envolve obras na BR-316, Almirante Barroso e centro de Belém, sem que a prefeitura participe dele, tenha adesão a ele. Não vamos conseguir fazer só um pedaço, isso é uma condição da Jica. O contrato prevê apenas um órgão executor, que no caso é o Governo do Estado. Isso não pode ser mudado de uma hora pra outra, até porque esse projeto é antigo, já tem mais de 20 anos. Já foram feitas revisões no projeto em 2003 e 2006 e agora ele está pronto pra realmente ser implantado. Não podemos perder essa oportunidade porque não sabemos quanto tempo mais vamos levar pra resolver o problema do transporte público na nossa região. Infelizmente, se não houver uma adesão da prefeitura provavelmente nós não vamos conseguir implantar esse projeto e podemos perder os recursos da Jica.

- Qual a principal diferença entre o Ação Metrópole e o projeto da Prefeitura de Belém?
A mais importante é que o nosso projeto tem esse apelo metropolitano, ele atinge os seis municípios da RMB e não apenas a capital. É preciso lembrar que hoje temos mais de 200 viagens na hora do pico feitas por ônibus que vêm de outros municípios até Belém.  Ou seja: se nós não considerarmos esse volume de tráfego nesse sistema nós não vamos conseguir responder a essa demanda da população que depende do transporte público. E isso a prefeitura de Belém não pode resolver sozinha, essa é uma atribuição do estado.

- Existe uma linha de negociação com a prefeitura?
Estamos negociando. Nesta segunda-feira está marcada mais uma reunião para tentarmos ajustar os projetos e encontrar um mecanismo onde a prefeitura possa desenvolver uma parte, provavelmente a Augusto Montenegro, e o estado possa assumir a Almirante Barroso. Não há como nessa negociação que estamos fazendo, a prefeitura ficar com o corredor da Almirante Barroso e o Estado ficar com o restante do corredor. Ou nós assumimos todo o corredor ou nós não vamos estar presentes no contrato. É um risco que nós corremos. Mas acreditamos que o mais difícil já conseguimos, que são os recursos. Além dos R$ 320 milhões da Jica, o governo do estado vai investir mais R$ 160 milhões no projeto, por isso eu acredito que o bom senso vai prevalecer para o bem da população que sonha com um transporte público de qualidade.

Agência Pará



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Em Fortaleza, Nova linha de ônibus expressa reduz tempo de viagem

Usuários de ônibus que costumam se deslocar do bairro Siqueira até o Centro vão ganhar mais rapidez em suas viagens. É que a partir de hoje, segunda-feira (13), a linha (300) Expresso/Siqueira/Centro iniciará a sua operação, circulando em parte do percurso sem paradas, nos dias úteis, de 6h às 10h.

Os coletivos, que partem do Terminal do Siqueira, devem seguir até a Av. José Bastos em trajeto totalmente expresso. A partir desta via, já nas proximidades da Estação Couto Fernandes, começam a parar somente para desembarque de passageiros. Na volta, não terá nenhuma parada. A nova opção permitirá a redução de 26 minutos no deslocamento e melhor distribuição dos usuários nos ônibus.

Maior agilidade
No intuito de aumentar a velocidade operacional dos coletivos, a Etufor vem investindo na circulação de linhas expressas. Hoje, além da (300) Expresso/Siqueira/Centro, as linhas (670) Sítio São João/Centro/Expresso, (089) Expresso/Parangaba/Papicu, (094) Expresso/Parangaba/Aldeota e (087) Expresso/Siqueira/Papicu otimizam as viagens daqueles passageiros que diariamente saem dos bairros Parangaba e Siqueira para a região da Aldeota, Centro e Papicu.

Fonte: ETUFOR



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Faixa exclusiva de ônibus da Avenida Pan Nordestina, em Olinda, deve ser liberada na próxima quinta-feira

A faixa exclusiva de ônibus da Avenida Pan Nordestina, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), deve ser liberada na próxima quinta-feira (16), segundo o secretário executivo de Mobilidade, Flávio Figueiredo. A implantação dos 850 metros na via promete melhorar a mobilidade urbana dos motoristas que viajam de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista e Olinda em direção à capital pernambucana.

“A nossa previsão é que até a próxima quinta já estaremos liberando o trânsito da faixa exclusiva das 15 linhas de ônibus que circulam pela via para melhorar a fluidez. Até o carnaval, tudo estará pronto”, afirmou o secretário executivo de Mobilidade, Flávio Figueiredo.

De acordo com a Secretaria das Cidades, para a liberação da via, faltam apenas ajustar o tempo dos semáforos para a circulação dos ônibus no corredor exclusivo e liberar alguns cruzamentos. Além disso, faltam duas alças no viaduto, que é de responsabilidade da Secretaria de Transportes.

“Haverá uma redução do tempo gasto pelos ônibus que ocupam o tráfego misto. Eles vão ganhar maior fluidez e diminuir o tempo gasto pelos passageiros, que é o maior foco desse projeto. Na área, circulam cerca de 25 mil passageiros diariamente”, acrescentou Figueiredo.

Corredor Norte-Sul
No mês passado, foram iniciadas as obras do Corredor Norte-Sul no município de Igarassu, no Grande Recife. Ao todo, serão 33 quilômetros de extensão, ligando Igarassu à capital pernambucana. Nessa obra, serão investidos R$ 151 milhões para a construção da via, que vai contar com 33 estações. Será a maior via exclusiva de Transporte Rápido de Ônibus (TRO) da RMR. Para a viabilização dos trabalhos, alguns trechos entre Igarassu e Abreu e Lima foram interditados.

“Daqui a dois ou três meses, a obra estará chegando na Avenida Pan Nordestina e precisaremos fechar novamente para implantar esse novo corredor e as obras executadas vão ser aproveitadas. O serviço na avenida atrasou por conta dos ajustes que tivemos que fazer para adequar ao calendário do novo corredor, que foi antecipado em virtude da Copa das Confederações em 2013”, concluiu Figueiredo.




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Em Curitiba, Greve de ônibus é confirmada por tempo indeterminado

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Os motoristas e cobradores que trabalham nas empresas do transporte público de Curitiba e região metropolitana decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir das duas horas da manhã desta terça-feira (14). Após negociações com o sindicato patronal, os funcionários recusaram, em assembleia realizada na Praça Rui Barbosa na noite desta segunda-feira (13), a proposta da do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp). A estimativa do sindicato é que mais de três mil pessoas tenham comparecido à assembleia desta segunda-feira.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), Anderson Teixeira, o sindicato patronal que representa a categoria apresentou uma proposta de 7% de aumento total – aproximadamente 1,37% acima das perdas da inflação. Os trabalhadores exigem 40% de aumento. “Essa proposta de 7% é uma vergonha”, classifica Teixeira. Ele garante que a categoria não vai aceitar um reajuste abaixo de 10,3%, valor que, segundo o Sindimoc, foi negociado com os metalúrgicos no estado.

Com a paralisação, a expectativa é que apenas 30% dos cerca de 1,2 mil ônibus de Curitiba e RMC (360 veículos) deverão circular na cidade. Segundo o Sindimoc, os trabalhadores seguirão para os portões das 30 empresas responsáveis pelos coletivos da capital para evitar que os ônibus deixem as garagens. “Infelizmente não sabemos se será possível respeitar os 30% [de veículos nas ruas] porque não sabemos quanto isso representa”, diz Teixeira. Segundo ele, foi solicitado à Urbanização de Curitiba S.A. (Urbs) o valor exato da frota da capital, mas os números não foram passados.

O presidente do Sindimoc ainda esclareceu que a decisão de iniciar a greve às duas horas ocorre em respeito às pessoas que estavam fora de casa no momento em que foi confirmada a greve e precisam retornar. “Queremos ser tratados com dignidade, infelizmente isso terá um reflexo para a população”, explica Teixeira. Ele ainda pediu que o movimento seja pacífico, sem vandalismo e garantiu que continua em negociação com o sindicato patronal.

Além do aumento salarial, os trabalhadores apresentaram uma pauta com mais de 50 reivindicações. Entre as principais estão o reajuste de 18% no vale-alimentação e a mudança da escala de sete dias de trabalho com um de folga para seis de trabalho e um de descanso. O Sindimoc alega que “a categoria é a única que tem uma semana de oito dias”. Eles ainda exigem melhorias nas condições de trabalho, aumento da verba para saúde e treinamentos para os funcionários.

Nesta segunda-feira, os funcionários se reuniram com representantes da Setransp, mas não chegaram a um acordo. Segundo a assessoria de imprensa do sindicato patronal, não há possibilidade de apresentar uma proposta de aumento real. Os patrões ainda afirmaram que, a pedido do Sindimoc, não poderiam fornecer maiores detalhes sobre as negociações.

Ainda pela manhã, a Urbs afirmou que se trata de uma negociação entre o sindicato patronal e o dos trabalhadores e que não vai se manifestar sobre o assunto.

Informações: Gazeta do Povo



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