Novo trem da Linha 15-Prata do Metrô de SP chega ao Brasil *** Goiânia é a cidade que mais construiu ciclovias em 2024 no Brasil *** Em Fortaleza, Cartão Bilhetinho garante gratuidade para mais de 51 mil crianças *** No DF, Mais 171 linhas de ônibus deixam de receber pagamento em dinheiro *** Novo modelo de ônibus elétrico, 2 toneladas mais leve, é testado em Porto Alegre *** Metrô do Recife dá um passo a frente para a privatização *** GDF pretende renovar a frota de metrô com investimento de R$ 900 milhões *** Conheça nossa página no Instagram

No Rio, Problemas com o metrô voltam a acontecer

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Uma composição do metrô ficou parada por cerca de 40 minutos entre as estações do Catete e do Largo do Machado, na manhã desta segunda-feira, informou o passageiro Rodrigo de Andrade Henriques, de 31 anos. Segundo ele, o trem - da Linha 2, que saíra da Pavuna - estava lotado e algumas pessoas passaram mal:
- Não houve qualquer informação por parte dos funcionários. Algumas pessoas batiam nos vidros, desesperadas. A gente não tinha a menor ideia do que estava acontecendo. Parecia um filme de terror.

Ainda de acordo com o comerciante, as saídas de emergência estavam trancadas e somente 40 minutos depois a composição andou alguns metros e chegou à Estação do Largo do Machado.
- Os funcionários continuaram calados. Ninguém explicou nada aos usuários, mostrando um total desrespeito com as pessoas - disse ele.

Mais cedo, uma composição teve problemas na Estação da Glória. As portas não fecharam e o trem foi tirado de circulação, provocando atrasos na Linha 1.
Em seu perfil no Twitter, a MetrôRio informou que as Estaçōes Ipanema/General Osório, Cantagalo, Siqueira Campos e Cardeal Arcoverde foram fechadas durante 30 minutos. Segundo a assessoria de imprensa, houve um problema na sinalização automática que provocou o fechamento.
 
Por Ana Carolina Torres
Informações: Extra.globo.com


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Propostas apresentadas por quatro estudiosos mostram como é possível baratear a passagem de ônibus

No dia 3 de janeiro, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Com a lei, o governo busca virar o jogo nas grandes cidades brasileiras, que assistem a um crescimento desenfreado de suas frotas de carro e, como consequência, ao aumento proporcional dos engarrafamentos. Reduzir a tarifa dos ônibus é um dos pontos centrais do bom desempenho dessa política. Com o modal mais acessível e eficiente, é possível fazer com que a demanda por veículos privados migre para o transporte coletivo.

A Gazeta do Povo conversou com quatro especialistas em transporte coletivo: o ativista André Caon, presidente da Socie­­dad Peatonal; o economista San­­dro Silva, do Departamento Intersindical de Estudos Estatís­­ticos e Socioeconômicos (Dieese); o coordenador adjunto do curso de En­­genharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ricardo Bertin; e o professor do setor de Transportes da Univer­­sidade Federal do Paraná (UFPR) e ex-diretor de operações da Urbs Garrone Reck. Eles apresentaram algumas possibilidades para baratear o ônibus na capital paranaense sem sacrificar o conforto dos usuários e a eficiência do sistema.

Carros ficariam com a conta
Uma mudança bastante radical na lógica do transporte coletivo pode ser a solução para os problemas dele. Para Caon, o usuário do transporte coletivo (assim como o ciclista e o pedestre) deve ser considerado um “prestador de serviços ambientais”, já que polui menos a atmosfera e utiliza o modal menos confortável e mais demorado de todos. Portanto, na sua concepção, o ônus do financiamento do transporte coletivo deveria ser integralmente do usuário do transporte individual. Uma das sugestões de Caon é aumentar a tributação sobre propriedade veicular (como o IPVA) e sobre os combustíveis utilizados em veículos individuais, revertendo esse valor diretamente para o transporte coletivo. Pedágios urbanos, como os que já existem em cidades como Londres, Oslo e Estocolmo, são outras formas de onerar grandes poluidores e estimular o uso do transporte coletivo.

Mais respeito
Atos de vandalismo ajudam a encarecer a tarifa. O impacto direto no sistema é pequeno: em 2010, cerca de R$ 300 mil foram gastos com recuperação de terminais, ônibus e estações-tubo – o que parece pouco se considerarmos que a arrecadação da Urbs com passagens beirou os R$ 65 milhões mensais em 2011. Entretanto, o custo indireto é alto. A sensação de insegurança e desconforto com tubos quebrados, janelas depredadas e quebra-quebras em terminais afugenta potenciais usuários do transporte coletivo, que acabam preferindo o transporte individual pela sensação de segurança. E, quanto menos gente pagando, mais cara a tarifa. “A porcentagem não chega a ser extremamente significativa, mas destruir o ônibus que está servindo a você mesmo é de uma burrice tamanha”, comenta o diretor de transportes da Urbs, Antônio Carlos Pereira de Araújo.

Menos tributos
Segundo dados da Urbs, 17% do valor da tarifa em Curitiba (R$ 0,42) refere-se ao custo dos combustíveis e lubrificantes usados pela frota. Já informações da Confederação Nacional do Transporte revelam que a carga tributária corresponde a 23% do preço do diesel usado nos ônibus. A cada passagem paga pelo usuário, portanto, cerca de R$ 0,10 destinam-se aos impostos dos combustíveis. Na campanha eleitoral de 2010, o então candidato a governador Beto Richa disse que iria zerar o ICMS do diesel usado no transporte coletivo, mas a promessa ainda não foi colocada em prática. Por meio de sua assessoria, o governo do estado disse que há um grupo de trabalho que estuda a melhor maneira de colocar a medida em prática. A redução em nível estadual, entretanto, atacaria apenas parte do problema. Além do ICMS, tributos federais, como a Cide, o PIS/Pasep e a Cofins, incidem sobre os combustíveis.

Alteração nas isenções
Em um sistema com 30 milhões de usuários mensais, 4 milhões têm direito à isenção ou à meia passagem. Ninguém questiona esse direito. Entretanto, o modo de compensação do custo desses passageiros pode, sim, ser modificado. Hoje, as isenções são pagas integralmente pelos usuários comuns. Para o professor Garrone Reck, é necessário que o poder público crie uma forma de subsidiar essas tarifas. O economista Sandro Silva também questiona o modelo atual, apesar de considerar que uma mudança só seria possível após uma revisão da metodologia de cálculo do custo do sistema. Ricardo Bertin, por sua vez, se mostra contrário à proposta, já que as pessoas que não utilizam o transporte ficariam responsáveis, em parte, por seu financiamento. “Alguém vai ter de pagar a conta. E nem sempre quem deve é quem paga.”

Corredores
Saem carros, entram ônibus
Segundo Reck, uma maneira de tornar o sistema de transporte de Curitiba mais eficiente é aumentar a velocidade da operação – que diminuiu radicalmente nas últimas décadas. Um exemplo dado por Reck refere-se à velocidade média de um ônibus ligeirinho: dos 30km/h do início das operações do veículo, em 1991, as linhas caíram para 22km/h ao longo do tempo. Isso significa que eles estão parados no trânsito lento da cidade, cada vez mais cheia de carros.

Para melhorar essa situação, uma alternativa seria criar mais corredores preferenciais para ônibus onde hoje há vagas de estacionamentos para carros. Em muitas áreas da cidade, a primeira etapa – a eliminação das vagas – aconteceu, como na Avenida Visconde de Guarapuava. Entretanto, a nova pista seguiu dividida entre carros e ônibus, assim como as demais.

A medida teria impacto nos custos por tornar os veículos mais eficientes na captação de passageiros. Além disso, um transporte mais rápido colaboraria para trazer novos usuários ao sistema.




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Tarifa de ônibus em Campo Grande deve chegar a R$ 2,90

A tarifa do transporte coletivo urbano pode sofrer novo aumento e saltar de R$ 2,70 para R$ 2,90 em Campo Grande.
O prefeito de Campo Grande afirmou ao Campo Grande News neste domingo que encomendou à Agentran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) estudo de planinha que compõe o valor da tarifa para analisar os custos.
Trad garantiu que “seja qual for” o valor que a concessionária do serviço apontar, o reajuste será de reposição da inflação “nos menores índices”, o que não configura aumento, explicou.
Foto: Simão Nogueira

Questionado se a nova tarifa atingiria a casa dos R$ 2,90, o chefe do Executivo Municipal não confirmou o valor e chamou atenção para as particularidades do assunto.
Entre elas está a escolha da nova concessão do transporte coletivo urbano da Capital. O edital, segundo ele, já está pronto. “Não podemos deixar a qualidade do serviço cair”, pontuou.
Caso o estudo considere o índice do IPCA-E, que nos últimos doze meses acumula 7,12%, o novo valor da tarifa de ônibus subiria para R$ 2,89, o que arredondaria o custo para R$ 2,90.
Na hipótese de ser levado em conta o IPCA, que nos últimos doze meses acumula 6,5%, o preço para o campo-grandense utilizar o transporte coletivo urbano saltaria para R$ 2,87, valor que poderia ser arredondado para R$ 2,85.
Em fevereiro do ano passado, o preço já havia sofrido reajuste de R$ 2,50 para R$ 2,70 na Capital, alta de 8%.
São Paulo (R$ 3) e Florianópolis (R$ 2,90) têm as tarifas mais caras do País.

Reclamação - A possibilidade de um novo reajuste já provoca queixas aos usuários. A dona de casa Fátima Santos, 57 anos, mostrou indignação. “Deus me livre, R$ 2,70 é de matar”, disse relatando que utiliza pelo menos dois passes por dia. “Com o valor que está já pesa no meu orçamento, imagina se aumentar”.
Para a secretaria Ariane Silva, 23 anos, o serviço melhorou de uns anos para cá, mas não justifica o que ela considera “aumento abusivo”. “Tudo aumenta hoje em dia. É muito caro andar de ônibus em Campo Grande”, afirmou.
O movimentador Paulo Cesar, 20 anos, mora no Jardim Noroeste e utiliza diariamente o transporte coletivo. Para ele, o aumento na tarifa teria que refletir na qualidade do serviço oferecido para os usuários no município.
“Eu espero cerca de 50 minutos para conseguir pegar um ônibus no meu bairro. Tenho que pagar essa tarifa e não vejo as coisas melhorarem”, reclamou.
O também movimentar Murilo Ferreira, 19 anos, engrossou as críticas. “Daqui um tempo vamos ter que trabalhar só para conseguir andar de ônibus na cidade. Está muito caro”.




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SPTrans reorganiza linhas na Zona Oeste - Butantã

domingo, 22 de janeiro de 2012

Com o objetivo de melhorar o atendimento e agilizar o transporte nas regiões de Butantã e Pinheiros, a SPTrans vai reorganizar o transporte público na Zona Oeste da Cidade, promovendo ajustes operacionais , incluindo reprogramações de linhas e implantação de novos serviços para atender a cerca de 160 mil usuários. A primeira fase será implantada neste sábado, 21 de janeiro e uma segunda fase será implantada em 28 de janeiro.

A proposta contempla o aumento de 15% na oferta de lugares, com viagens mais rápidas, mais opções de destinos e redução nos intervalos dos ônibus que ligam os bairros aos terminais, e concentração das linhas estruturais nos corredores, diminuindo o tempo de viagem, com segurança e conforto.

Os usuários continuarão sendo atendidos em todas as ligações atuais que serão mantidas, além de outros serviços que serão criados.

A reorganização do sistema melhora a distribuição dos serviços nos bairros, quando possuem a mesma origem e destino, eliminando sobreposições de itinerários, possibilitando uma prestação de serviço com melhor regularidade nos horários, compatibilizando a oferta à demanda existente e otimizando o controle do desempenho operacional das linhas, sem sobrecarregar o sistema viário da Cidade, gerando impacto positivo tanto aos usuários dos ônibus quanto ao tráfego em geral.

Alterações operacionais – Fase 1 – 21 de janeiro

Linhas criadas:

8071/10 Campo Limpo – Butantã
8078/10 Jd. Das Palmas – Metrô Campo Limpo
736I/21 Jd. Ingá – Metrô Vila das Belezas

Linhas canceladas por sobreposição de itinerários:
7566/21 Metrô Butantã – Rio Pequeno
6206/41 Jd. D’Abril – Hospital das Clínicas

Alterações operacionais – Fase 2 – 28 de janeiro
  • Linha cancelada por sobreposição de itinerários
715F/21 Metrô Butantã – Shopping Continental
Veja como ficam os atendimentos nos novos pontos:
PARADA ANTONIO FAIRBANKS – Av. Dr. Vital Brasil, 108
477P/10 Rio Pequeno
7002/10 Jd. Rosa Maria
7013/10 Pq. Arariba
778J/41 Cohab Raposo Tavares
778R/10 Cohab Raposo Tavares
809A/10 Jd. D’Abril

PARADA PIRAJUSSARA – Av. Dr. Vital Brasil, 334
577T/10 Vila Gomes
715M/10 Jd. Maria Luiza
719R/10 Rio Pequeno
7411/10 Cidade Universitária
775A/10 Jd. Adalgiza
775V/10 Rio Pequeno
778J/10 Jd. Arpoador
7904/10 Jd. Maria Luiza
809R/10 Rio Pequeno
8705/10 Shop. Continental

PARADA ALVARENGA – Av. Dr. Vital Brasil, 651
177H/10 Metrô Santana
177P/10 Metrô Santana
577T/10 Jd. Miriam
701U/10 Jaçanã
702U/10 Term. Pq. D. Pedro II
7411/10 Praça da Sé
775A/10 Metrô Vila Mariana
775V/10 Metrô Santa Cruz
778J/10 Metrô Barra Funda
Linhas intermunicipais

PARADA ESTAÇÃO BUTANTÃ – Av. Dr. Vital Brasil, 441
715M/10 Largo da Pólvora
719R/10 Metrô Barra Funda
8019/10 Parque Continental
8021/10 Jd. Maria Luiza
8023/10 CDHU Raposo Tavares
8024/10 Jd. Jaqueline (sábados e domingos)
8072/10 Parque Ipê
809R/10 Pinheiros
8705/10 Anhangabaú
8707/10 Term. Princesa Isabel
8707/21Rio Pequeno (aos domingos)

PARADA CAMARGO – Praça Waldemar Ortiz, 201 (oposto)
477P/10 Ipiranga
7002/10 Hosp. das Clínicas
7013/10 Pinheiros
771P/10 Hosp. das Clínicas
8018/10 Vila Sônia
8025/10 Jd. Rosa Maria
8026/10 Jd. Ingá
8071/10 Campo Limpo
8073/10 Jd. Guaraú
809G/10 Pinheiros (manhã e tarde)
809L/10 Lapa
Linhas intermunicipais

PARADA WALDEMAR ORTIZ – Praça Waldemar Ortiz, 105 (oposto)
477P/10 Rio Pequeno
7002/10 Jd. Rosa Maria
7013/10 Pq. Arariba
778J/41 Cohab Raposo Tavares
778R/10 Cohab Raposo Tavares
809A/10 Jd. D’Abril
809G/10 Parque Ipê (manhã e tarde)

Fonte: SPTrans


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Empresas de ônibus de Pernambuco compram mais uma empresa de ônibus em Natal

A Itamaracá Transportes, que negocia a compra da empresa de ônibus Nossa Senhora da Conceição há mais de dois meses, pode ter fechado negócio na última quinta-feira. Segundo informações do mercado, a empresa pernambucana controlaria agora 70% da Conceição. O assunto ainda é tratado com sigilo. O Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros do Município do Natal (Seturn) confirmou a negociação, mas não o fechamento do negócio. A equipe de reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da empresa pernambucana, mas não obteve êxito. Marcelo Passos, diretor da Conceição, não atendeu as ligações.

Foto: João Maria Alves
Esta seria a segunda empresa de ônibus potiguar vendida a um grupo pernambucano em menos de dois meses no Rio Grande do Norte. Em dezembro, a Empresa Metropolitana (EME) adquiriu 70% da participação da Guanabara Transportes, uma das maiores empresas de ônibus do estado. A negociação teve início em agosto de 2010. O valor da operação não foi divulgado. Segundo o Seturn, a Empresa Metropolitana, também estaria interessada em comprar outras empresas de ônibus em Natal.  Augusto Maranhão, diretor de comunicação do sindicato, já afirmava à época que a venda da Guanabara não se tratava de uma questão pontual. "O sistema de transporte coletivo vem capengando. Hoje foi a Guanabara. Amanhã será outra", sentenciou.

Outras empresas de ônibus municipais e intermunicipais já foram vendidas. Entre elas, a Trampolim da Vitória, que teve 70% de sua participação vendida em março de 2010, à Itamaracá, mesma empresa que teria comprado a Conceição. "Como as empresas não têm condição de renovar a frota, estão vendendo ou se associando a grupos mais fortes. A tendência no mercado natalense será essa", afirmou Augusto Maranhão, à época.


Fundada em 1958, a Itamaracá Transportes integra o Sistema de Transporte Público de Passageiros (STPP) da Região Metropolitana do Recife, atendendo a oito municípios da zona norte: Recife, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Araçoiaba, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá. Atualmente, conta com uma frota de 254 veículos e gera mais de 1,2 mil empregos diretos. Por dia, realiza  2,7 mil viagens e transporta 200 mil passageiros. É responsável por 41 linhas. A empresa, que segundo informações do site oficial tem investido na renovação da frota, conta com o maior número de veículos articulados e alongados do STPP - Sistema de Transporte Público de Passageiros.

Já a Conceição conta com 13 linhas de ônibus urbanos nas quatro zonas da cidade e atua desde 1990 em Natal. A empresa tem três terminais (Felipe Camarão, Guarapes e Cidade Nova). O terminal de Felipe Camarão, com mais de  70 ônibus, é o maior de Natal em frota. Segundo o Seturn, o RN conta com 21 empresas de ônibus, entre municipais, metropolitanas e intermunicipais. Só em Natal, circulam 750 ônibus. Eles transportam por dia meio milhão de pessoas.

Fonte: Tribuna do Norte



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Tarifas de ônibus municipais têm aumento em 7 capitais do país

Sete capitais brasileiras tiveram aumento de tarifas de ônibus municipais desde dezembro de 2011. O custo da passagem do transporte público ficou mais alto em Belo Horizonte (8%), Cuiabá (8%), Vitória (6,8%), João Pessoa (4,7%), Teresina (10,5%) e Rio de Janeiro (10%). Nesta sexta-feira (20), também foi aprovado o reajuste de 6,5% no preço da passagem de ônibus no Recife, que vai valer a partir do domingo (22).

O total de cidades que tiveram reajuste foi menor do que as que registraram aumento na virada de 2010 para 2011, quando 11 capitais passaram a ter tarifas mais caras. Mesmo assim, os reajustes mais recentes geraram ondas de protestos em diferentes cidades do país. Em Vitória e em Teresina, onde houve manifestações mais exaltadas, a polícia chegou a reprimir os protestos e a prender manifestantes.

No Recife, última cidade a oficializar o aumento, estudantes e representantes de movimentos populares realizaram, na manhã desta sexta, um protesto contra o aumento. O Batalhão de Choque tentou impedir a passagem dos manifestantes. Tiros de bala de borracha e spray de pimenta foram usados pela polícia para conter as pessoas.

Outras três capitais devem ter aumento de tarifa ainda no primeiro semestre deste ano. Em Palmas, a tarifa deve chegar a R$ 2,50 em março, um reajuste de 13,6%. A prefeitura de Macapá está aguardando decisão judicial da 4º Vara Cível e da Fazenda Pública para autorizar reajuste para R$ 2,57 (11,7%). E Florianópolis, onde a tarifa teve redução de 1,6% em 2011, deve haver aumento ainda no primeiro semestre.

Baixa qualidade

Além de reclamarem da alta nos preços, os protestos também têm como alvo o próprio funcionamento dos sistemas de transporte público, exigindo maior eficiência e integração entre as linhas de ônibus.

Um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira (19) revelou que para 41% da população dos municípios acima de 100 mil habitantes o transporte público é "ruim" ou "muito ruim". Para apenas 30% da população nas grandes cidades, o transporte público é "muito bom" ou "bom".

Nas capitais e outras cidades com mais de 100 mil habitantes, o resultado foi ainda pior para o transporte coletivo. Quase metade da população -- 48% -- avalia que o transporte público "não permite que as pessoas se desloquem com facilidade por toda a cidade".

Reajustes e protestos

A capital do Piauí registrou o maior aumento percentual das tarifas de ônibus no início deste ano. A passagem, que custava R$ 1,90, passou a custar R$ 2,10. A prefeitura de Teresina, entretanto, defende que foi inaugurado neste ano um sistema de integração entre os ônibus, que garantiria "uma economia de 25% nas despesas com o transporte para trabalhadores e estudantes", segundo um comunicado divulgado no início do ano.

O reajuste fez com que um movimento liderado por estudantes realizasse protestos diários por mais de duas semanas desde que o aumento passou a ser cobrado. Além de reclamarem do aumento, os estudantes alegavam que a integração entre os ônibus estava incompleta.

"Nosso protesto é pela reestruturação do sistema de transportes de Teresina. Houve aumento das passagens e implantação de um sistema de integração incompleto, que ainda contempla pouco a população de Teresina", disse Cássio Borges, do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Piauí.

Após os confrontos, pelo menos 17 estudantes foram presos. A prefeitura manteve o aumento, mas prometeu acelerar a integração do transporte coletivo e diminuir tarifas sobre o 2º trechos percorrido dentro desse sistema.

Ônibus queimado

Os protestos contra aumento das passagens em Vitória também acabaram em confronto, e um estudante de física chegou a ser detido temporariamente após confessar a participação no incêndio a um ônibus durante uma manifestação. As tarifas de ônibus da cidade foram elevadas a R$ 2,35 no dia 8 de janeiro.

Na noite de quinta-feira (19), manifestantes do Movimento Contra o Aumento (MCA) tomaram as ruas de Vitória em mais um protesto. Segundo a Polícia Militar, cerca de 50 jovens participavam do ato. O trânsito na Terceira Ponte chegou a ser interditado nos dois sentidos, o que gerou um grande engarrafamento nas vias de acesso.

Protestos sem confronto

No Rio de Janeiro, onde a passagem subiu de R$ 2,50 para R$ 2,75 no primeiro dia útil de 2012, uma manifestação interditou a pista lateral da Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de quarta-feira (18).

A tarifa de ônibus de João Pessoa foi reajustada em 4,76%, passando de R$ 2,10 para R$ 2,20 em 9 de janeiro. Após o reajuste, grupos de estudantes promoveram alguns protestos em frente à prefeitura, mas sem grande repercussão.

Em Belo Horizonte, as alterações nas tarifas do serviço público municipal de transporte coletivo passaram a valer no final de 2011. O índice médio de reajuste é de 7,61%. Apenas os preços das linhas de vilas e favelas não tiveram mudanças, mantendo o valor de R$ 0,60. Com o reajuste, as passagens com valor de R$ 2,45 passaram para R$ 2,65. Já os ônibus que cobram R$ 1,75, passaram a exigir a tarifa de R$ 1,85. As linhas do Sistema de Transporte Suplementar também mudaram. A tarifa de R$ 1,75 passou para R$ 1,85; a de R$ 2,00 para R$ 2,15 e a de R$ 2,45 para R$ 2,65.

O aumento da tarifa em Cuiabá ocorreu no início de dezembro de 2011, passando de R$ 2,50 para R$2,70. De acordo com a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT), o novo valor tentou seguir a inflação do ano e a previsão de gasto com a manutenção dos veículos. Para decidir o novo preço, conforme a Ager, foram levados em consideração os insumos como combustível, mão-de-obra e quantidade de passageiros.

Brasília

Em Brasília, as tarifas variam de R$ 1,50 a R$ 3. O menor valor diz respeito apenas ao coletivo que circula dentro do Plano Piloto e dentro das cidades satélites. Já o valor maior diz respeito à linha metropolitana que faz a ligação entre as satélites e o Plano Piloto.

Na capital, não há previsão de aumento. Em junho do ano passado, os rodoviários anunciaram greve pedindo reajuste de salário. As empresas alegaram que o aumento só seria possível com aumento da tarifa, mas o Governo do Distrito Federal (GDF) interveio e ofereceu uma série de subsídios aos empresários do setor de transportes.

Uma das vantagens combinadas foi o pagamento de dois terços do passe estudantil por parte do GDF. Segundo informações do governo, o valor do subsídio relativo ao passe livre pode chegar a R$ 12 milhões por mês.

Fonte: Gazeta.web



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Ipea analisa novos dados sobre mobilidade urbana

Nesta quinta-feira, 19, foi realizada a coletiva pública do Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) Mobilidade Urbana 2ª edição: Análise preliminar dos dados coletados em 2011, na sede do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em Brasília. O estudo foi apresentado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Ernesto Galindo, pelo coordenador de Estudos Ambientais, Bernardo Furtado, e pelo assessor Técnico da Presidência do Ipea André Calixtre.

Galindo destacou que 64% da frota de veículos nos municípios da Região Norte é composta por motocicletas, e 28% de carros. Os dados da Região Sul são inversamente proporcionais: 65% de carros e 25% de motos.
64% da frota de veículos nos municípios da Região Norte é composta por motocicletas
A taxa de motorização, por consequência, segue a mesma lógica. Enquanto no Norte constata-se a menor taxa, 45 habitantes para cada veículo, no Sul a taxa é de 2 habitantes por veículo. O Nordeste apresenta 11 habitantes por veículo, e Sudeste e Centro-Oeste, 4 cada.

“Com o crescimento econômico, a mobilidade social é grande. Estamos em aumento da população, da produção e da venda de veículos, da posse de carros e motos, e do peso do transporte na inflação, pois as famílias têm gastado mais com transporte”, explicou Galindo. O técnico esclareceu que as entrevistas foram feitas tanto com quem é usuário de transporte público quanto quem não é, o que influenciou o resultado. “ Geralmente, quem usa avalia melhor do que quem não usa”, completou.

Recortes populacionais
Em geral, municípios com população abaixo de 100 mil habitantes têm percepção mais positiva que de centros maiores. Nas cidades entre 20 mil e 100 mil habitantes, 36% avaliam o transporte coletivo urbano como muito bom/bom, e nas cidades menores esse índice é de 39%.

Quanto à quantidade de informações divulgadas nos meios de comunicação na própria cidade, apesar da pouca diferença entre os recortes populacionais, a tendência de avaliação, de acordo com Galindo, é negativa. Na escala crescente dos recortes, a avaliação dominante, ruim/muito ruim, é 33, 34 e 37 pontos percentuais.

A maioria da população de municípios abaixo de 20 mil habitantes (52%) não se sente a vontade para usar transporte público. A situação se inverte no recorte médio e volta a ser predominante negativa nos municípios com mais de 100 mil habitantes, onde 36% responderam negativamente, contra 29%. Nessas cidades, 61% da população considera que não consegue ser atendida pelo transporte público quando necessitam.

O acesso ao transporte público foi considerado próximo da casa das pessoas entrevistadas em 75% das vezes, em cidades com população acima de 100 mil habitantes, enquanto nas menores cidades, o índice é de 49. “Isso é explicado pelo fato de a rede ser mais capilarizada em cidades maiores”, disse Ernesto Galindo.

Metodologia
O SIPS realizou pesquisa com 3.781 pessoas em 212 municípios brasileiros - um acréscimo de mil entrevistas em relação à edição anterior, 45% a mais que os 146 incluídos no estudo de 2010. A pesquisa evidencia as diferentes concepções que a população brasileira tem sobre a mobilidade urbana em seus diversos aspectos por tamanho populacional, frota por região e faixa salarial.



Informações: IPEA



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Frota de ônibus de São Paulo ganha mais 10 veículos movidos a etanol

A Prefeitura de São Paulo entregou na manhã desta sexta-feira (20) mais dez ônibus movidos a etanol para a frota de transporte público da cidade.
Com eles, chega a 60 o número de veículos movidos pelo combustível, que emite menos poluição.
Os novos ônibus também são maiores, com 15 metros de comprimento, têm câmbio automático e possuem todos os equipamentos de segurança.

De acordo com a Prefeitura, os ônibus movidos a etanol emitem até 90% menos material particulado na atmosfera em relação aos movidos a diesel, além de reduzirem em 80% a emissão de gases que influenciam no aquecimento global e não liberarem enxofre, que causa a chuva ácida.

Os ônibus serão operados pela Viação Tupi, que faz o transporte de passageiros na Zona Sul de São Paulo.
Atualmente, a capital paulista também tem 1,2 mil veículos movidos com 20% de biodiesel e 160 abastecidos com de diesel de cana-de-açúcar.

“São mais ônibus que vêm ao encontro da nossa política pública de sustentabilidade na cidade de São Paulo, direcionada principalmente na renovação dos ônibus, que possam circular com energia alternativa, que não seja poluidora”, afirmou o prefeito Gilberto Kassab.

“Essa circulação é mais cara, mas a cidade ganha com isso. Portanto, é um acréscimo irrisório diante dos ganhos da cidade de São Paulo.”

Fonte: G1, Por Juliana Cardilli
Foto: Juliana Cardilli/G1


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Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960